Nunca ficou de saco cheio?
"E nunca me senti tão profundo e ao mesmo tempo tão alheio de mim e tão presente no mundo."
Albert Camus
Publicado em 3 de abr de 2013
"Como definir esse filme? É uma pintura da natureza humana ou, se preferirem, um livro expresso em película retratando os dramas, os temores e as diversas circunstâncias que orientam e determinam o agir humano. Traz como protagonista um PROFESSOR e sua didática alternativa para seus alunos momentâneos e problemáticos. Mas não se resume apenas a isso - o que já seria um grande tema - vai além: aborda cruamente os fatos diretores de cada ser nas transações do dia a dia, em seus inte-relacionamentos, dos mais frugais aos mais intrincados.
Na visão do existencialismo, no qual a obra é exposta, o ponto de partida do indivíduo é caracterizado pelo que se tem designado por "atitude existencial", ou uma sensação de desorientação e confusão face a um mundo aparentemente sem sentido e absurdo, o que pode denotar, a toda vista e num olhar superficial, um filme deprimente e de desesperança, o que não é verdade: a obra buscou o facho de luz no meio do caos. Caos que a maioria não vê, seja porque não quer, seja pelo "emburrecimento" a que foi e é levada todos os dias.
É, em síntese, uma verdadeira visão de nosso cotidiano, em que muitos sequer sabem de sua não-existência e preferem continuar simulando passageiras e entorpecidas felicidades, enquanto outros alcançam uma auto-consciência, que não obstante e às vezes desesperadora, abrem as portas para um verdadeiro sentido para vida. Essa observação remete ao clássico conto de Luís fernando Veríssimo, FINITUDE, que, engraçado, trata do mesmo tema de uma forma cômica. Enfim, trata-se, na verdade, da verdadeira condição humana e de seu verdadeiro fim último.
Outra obra de arte!"
"E nunca me senti tão profundo e ao mesmo tempo tão alheio de mim e tão presente no mundo."
Albert Camus
Publicado em 3 de abr de 2013
"Como definir esse filme? É uma pintura da natureza humana ou, se preferirem, um livro expresso em película retratando os dramas, os temores e as diversas circunstâncias que orientam e determinam o agir humano. Traz como protagonista um PROFESSOR e sua didática alternativa para seus alunos momentâneos e problemáticos. Mas não se resume apenas a isso - o que já seria um grande tema - vai além: aborda cruamente os fatos diretores de cada ser nas transações do dia a dia, em seus inte-relacionamentos, dos mais frugais aos mais intrincados.
Na visão do existencialismo, no qual a obra é exposta, o ponto de partida do indivíduo é caracterizado pelo que se tem designado por "atitude existencial", ou uma sensação de desorientação e confusão face a um mundo aparentemente sem sentido e absurdo, o que pode denotar, a toda vista e num olhar superficial, um filme deprimente e de desesperança, o que não é verdade: a obra buscou o facho de luz no meio do caos. Caos que a maioria não vê, seja porque não quer, seja pelo "emburrecimento" a que foi e é levada todos os dias.
É, em síntese, uma verdadeira visão de nosso cotidiano, em que muitos sequer sabem de sua não-existência e preferem continuar simulando passageiras e entorpecidas felicidades, enquanto outros alcançam uma auto-consciência, que não obstante e às vezes desesperadora, abrem as portas para um verdadeiro sentido para vida. Essa observação remete ao clássico conto de Luís fernando Veríssimo, FINITUDE, que, engraçado, trata do mesmo tema de uma forma cômica. Enfim, trata-se, na verdade, da verdadeira condição humana e de seu verdadeiro fim último.
Outra obra de arte!"
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