Josino: I - a aparição da vida
a lua se rindo
Ensaio 12j – 2ª edição 1ª reimpressão
baitasar
e é assim, desaparecido na sua milagres qui josino mais vê quié sofredô da sudade, tem mais no sonho quinas mão, tem mais nas lembrança do gosto quia doçura das água da terra na boca, Oxum se aproxima e lhe sussurra pra num se apressá como principiante, chegô o tempo pra namorá a muié sem afobação e sem medo, fazê o tempo se enroscá sem pressa pra acordá nas perna enraizada do baobá, saboreá o amô na pedra do banho
com as costa na pedra, o homê esfomeado vê sua preta sentá e lhe recebê todo dinovo e dinovo e dinovo, ergue as mão e se enfia nos cabelo enroscado, ela para o balanço de saí e voltá, lhe óia desajuizada, Reclamo da vida o tanto do banzo qui sinto carregá sem vê ocê. Quero de volta o tempo perdido pra sempre sem esse seu amô, meu homê encantado, sem se saí nem deixá josino escapá, ela se chega mais perto pra murmurá, Quero mais...
as vista do homê ficô alagada cuos reclamo da sua milagres, a rede de pedra se estremeceu e parô de balançá, as pedra tava toda moiada daquela suação de juntá e desjuntá, saí e voltá, enfiá e desenfiá, agarrá e soltá, acariciá e chuchá
atráis da milagres ucéu estrelado e alua se rindo
a fúria da ventania foi se passando, mais deixô pra tráis o bafo fresco da vida aquecendo o tontiço da muié e os gemido do homê, ela num parecia tá toda pronta pra durumí, continuava um perigo pras força do josino já preparado pra fechá usóio, ela reclamô, Sê ocê durumí, meu pretu, Num tô durumindo, Pois então, pôe em uso esses pensamento acordado, se ocê num percebeu inda, tô querendo assanhá inté a indecência, Num sei querê otra muié, usdois riu, Ocê tá aprendendo, ela gostava das palavra, mais tinha mais gosto daquelas mão calejada lhe abrindo as porta e janela da sua casa enquanto anunciava pras estrela e pra lua qui adorava sê a montaria daquele gosto tão bão de doce perfumado, o feitiço ditê amô na distância das mão, Sô feita uma árvore qui precisa das ventania do amô derrubando as fôia véia, pra depois vê nascê as nova brotação, a muié sabe quiu sopro do feitiço é um dia de sol, é uma noite de lua, mais tumbém pode virá secura cuá falta da chuva, Num gosto do tempo de sentí sudade sem sabê uqui pode sê, onde pode tá. Num gosto do tempo de esperá a chuva das água do rio descê sem tê onde ficá pra esperá, sem tê onde saí pra buscá. Dói demais...
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é bão lê tumbém se quisé...
histórias davóinha: Josino (I01j - o beijo da terra)
histórias davóinha: Josino (I02j - a belezura na escuridão estrelada)
histórias davóinha: Josino (I03j - fada ruim)
histórias davóinha: Josino (I04j - quando vai mudá?)
histórias davóinha: Josino (I05j - o fogo nas gota do choro)
histórias davóinha: Josino (I06j - vai chegá das muié preta)
histórias davóinha: Josino (I07j - assopra a lua)
histórias davóinha: Josino (I08j - assopre as estrela, tumbém)
histórias davóinha: Josino (I09j - juro qui lhe mordo)
histórias davóinha: Josino (I10j - mel de Oxum)
histórias davóinha: Josino (I11j - o balanço da rede)
histórias davóinha: Josino (I12j - a lua se rindo)
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