A Onda
para meus filhos e filhas, uma história que não lhes contaram (é triste que a história da fome seja real, doloroso que não seja contada: não é uma história que outras pessoas fizeram)...
Disciplina. Liderança pouco afetiva. Pessoas sem casa, famintas e sem emprego. É só fazer de conta que as mentiras são as verdades. Como podemos dar as costas à verdade? A força, a disciplina, o poder, o sucesso, controle, força de vontade, postura correta, silenciosos, regras, pontual, precisos, códigos de conduta, ação, sentir-se parte de algo maior que a si mesmo. Símbolos. Um onda.
As mentiras se repetem até que se tornem verdades da mentira do movimento, do time, da comunidade. E você recebe o convite para experimentar e participar... é bom ser convidado! Não ser um pária! Um idiota com quem ninguém se importa. Um convite para ser especial. A luxúria e o egoísmo de querer ser melhor que os outros: negros indígenas pobres velhos homossexuais crianças deficientes físicos mentais
Não importam as mortes! Precisamos de movimento, direção e impacto. Fazer as coisas funcionarem. A energia positiva de fazer parte de alguma coisa, qualquer coisa. Uau!
Quem morreu? Judeus, ciganos e homossexuais. Quem mais? Negros. Quem mais? Deficientes físicos e mentais. Quem mais? Velhos e velhas. Quem mais? As feias, os feios. Quem mais? Os calados, os cansados da luta. Quem mais? Os que não quiseram fazer parte dessa onda irresistível.
E você? Até onde iria? Repetiria as mentiras? Qual o seu futuro? Seríamos bons nazistas? Melhores fascistas?
Quando alguns se acham melhores que outros é um problema, quando muitos se enganam que são melhores é um perigo, mas quando milhões se calam ante o racismo de qualquer pensamento de cor ou preconceito de religião sexo idade deficiência física mental, a vida passa a ser apenas um jogo de poder sem perguntas ou respostas. É do jeito dessunjado, mundificado. Não querem que as coisas funcionem, preferem o caos. Todos cheios de amor para dar: um amor que mata os diferentes! higieniza! as desigualdades as divergências as variedades as transformações
"O fascismo e o nazismo não é uma coisa que outras pessoas fizeram."
A Destruição da Terra sem Males:
o conflito religioso do Caldeirão de Santa Cruz do Deserto,
Crato/Ceará
Isso foi no Brasil!
(Fonte/ Facebook: Grupo de discussão sobre patrimônio arqueológico brasileiro)
Cova coletiva para deposição dos mil mortos no massacre do Caldeirão da Santa Cruz do Deserto, em 1937, Crato-CE.
O primeiro registro de bombardeio militar a civis pela FAB no Brasil. Entre ataques aéreos e terrestres pela FAB, Exército e PM do CE a uma comunidade acusada de comunista por apenas produzir e dividir coletivamente algodão, frutas diversas, ferramentas, etc.
Os registros oficiais apontam apenas 400 mortos. Muitos foram decapitados ainda vivos. Como os viventes da comunidade usavam preto em luto pela morte de Pe. Cícero Romão Batista (O Padim Ciço) vários outros moradores da Chapada do Araripe também foram confundidos e mortos, pois até hoje a região conserva a prática do luto em memória do Padre. O beato Zé Lourenço, fundador da comunidade, conseguiu escapar junto a um mísero grupo.
— com Kuana Kamayurá.
______________________
Mais Auto-ajuda:
Auto-ajuda: Meu telefone irá tocar
Auto-ajuda: Tolerantia
para meus filhos e filhas, uma história que não lhes contaram (é triste que a história da fome seja real, doloroso que não seja contada: não é uma história que outras pessoas fizeram)...
Disciplina. Liderança pouco afetiva. Pessoas sem casa, famintas e sem emprego. É só fazer de conta que as mentiras são as verdades. Como podemos dar as costas à verdade? A força, a disciplina, o poder, o sucesso, controle, força de vontade, postura correta, silenciosos, regras, pontual, precisos, códigos de conduta, ação, sentir-se parte de algo maior que a si mesmo. Símbolos. Um onda.
As mentiras se repetem até que se tornem verdades da mentira do movimento, do time, da comunidade. E você recebe o convite para experimentar e participar... é bom ser convidado! Não ser um pária! Um idiota com quem ninguém se importa. Um convite para ser especial. A luxúria e o egoísmo de querer ser melhor que os outros: negros indígenas pobres velhos homossexuais crianças deficientes físicos mentais
Não importam as mortes! Precisamos de movimento, direção e impacto. Fazer as coisas funcionarem. A energia positiva de fazer parte de alguma coisa, qualquer coisa. Uau!
Quem morreu? Judeus, ciganos e homossexuais. Quem mais? Negros. Quem mais? Deficientes físicos e mentais. Quem mais? Velhos e velhas. Quem mais? As feias, os feios. Quem mais? Os calados, os cansados da luta. Quem mais? Os que não quiseram fazer parte dessa onda irresistível.
E você? Até onde iria? Repetiria as mentiras? Qual o seu futuro? Seríamos bons nazistas? Melhores fascistas?
Quando alguns se acham melhores que outros é um problema, quando muitos se enganam que são melhores é um perigo, mas quando milhões se calam ante o racismo de qualquer pensamento de cor ou preconceito de religião sexo idade deficiência física mental, a vida passa a ser apenas um jogo de poder sem perguntas ou respostas. É do jeito dessunjado, mundificado. Não querem que as coisas funcionem, preferem o caos. Todos cheios de amor para dar: um amor que mata os diferentes! higieniza! as desigualdades as divergências as variedades as transformações
"O fascismo e o nazismo não é uma coisa que outras pessoas fizeram."
A Destruição da Terra sem Males:
o conflito religioso do Caldeirão de Santa Cruz do Deserto,
Crato/Ceará
Isso foi no Brasil!
(Fonte/ Facebook: Grupo de discussão sobre patrimônio arqueológico brasileiro)
Cova coletiva para deposição dos mil mortos no massacre do Caldeirão da Santa Cruz do Deserto, em 1937, Crato-CE.
O primeiro registro de bombardeio militar a civis pela FAB no Brasil. Entre ataques aéreos e terrestres pela FAB, Exército e PM do CE a uma comunidade acusada de comunista por apenas produzir e dividir coletivamente algodão, frutas diversas, ferramentas, etc.
Os registros oficiais apontam apenas 400 mortos. Muitos foram decapitados ainda vivos. Como os viventes da comunidade usavam preto em luto pela morte de Pe. Cícero Romão Batista (O Padim Ciço) vários outros moradores da Chapada do Araripe também foram confundidos e mortos, pois até hoje a região conserva a prática do luto em memória do Padre. O beato Zé Lourenço, fundador da comunidade, conseguiu escapar junto a um mísero grupo.
— com Kuana Kamayurá.
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