Guinga, mais um músico incompreendido?
essa conversa sobre o músico brasileiro Guinga se originou do bate-papo que escutei no Chão de Taco #4... valeu galera do taco no chão... do chão no taco... tacotitacotitacotitaco!
A sorte está lançada
A valsa está cansada
Logo vai cessar.
No próximo compasso
Vai sumir no espaço
Vai se dissipar!
Guinga | Baião de Lacan (Guinga) | Instrumental SESC Brasil
A terra em transe franze
Racha pela beira
Feito cabaço de freira
Solta e lá vem um!
Mas o Brasil ainda batuca na ladeira:
Bafo, Congo, Exu, Taieira
Mais Cacique e Olodum...
Deus salve o budum!
Viva o murundum!
E é tuntum, e é tumtum!
Eu ouço muito elogio à barricada
Procuro as nossa por aqui
Não vejo nada
Só tomo arroto
E perdigoto no meu molho
Se tento ver mais longe
Tacam o dedo no meu olho
Quem fica na barreira
Pode até ficar roncolho
Um empresário quis
Que eu fosse a Massachutis
Oquêi, my boy! -
Cheguei pra rebentar e putz!
Voltei sem calça e um quis me seqüestrar...
Ao conferir o saldo
No vermelho fui parar
To com João Ubaldo:
Chega dessa Calcutá
- Eu to Amil por aí
Atleta do Juqueri
Um sócio a mais da Golden Cross
De carteirinha...
Tanto sofri nesse afã
Que um seguidor de Lacan
Diagnosticou stress
E me mandou pra roça descansar...
Eu fui pro Limoeiro
E encontrei o Paul Simon lá
Tentando se proclamá gerente do maufá...
Se os peão não chiá
O Boi Bumba vai virar vaca
Canção Necessária - Mônica Salmaso e Guinga
Luísa Lacerda - Canção Desnecessária
( Guinga e Mauro Aguiar )
"Guinga se emociona com Luísa Lacerda.
Enlace o meu silêncio
E valse a valsa avessa
Que te fiz em pranto.
É valsa em si contrária.
Só pisando em falso
Se pressente o chão.
A música ilusória
Quase te atravessa
Sem você dar conta.
E tanta antimatéria
Sem querer se apossa
Do seu coração.
Esqueça o tempo então
E valse um sentimento
Por dentro a valsa esquece o som
Extemporânea
Imaginária
Etérea como o amor
Até quem sabe o Grande Amor!
Amor que vem na valsa
Mas que só se confessa
Quando a valsa cessa
Amor.
Abrace o precipício
E valse a valsa imersa
Num silêncio insano.
É valsa involuntária
mansa em seu ofício
de soar em vão.
Canção desnecessária
Quase sempre acessa
Seu fundo oceano.
Se você perde o senso
Nasce na memória
Súbito salão.
Esqueça o tempo então
E valse um sentimento
Por dentro a valsa esquece o som
Extemporânea
Imaginária
Etérea como o amor
Até quem sabe o Grande Amor!
Amor que vem na valsa
Mas que só se confessa
Quando a valsa cessa
Amor.
A sorte está lançada
A valsa está cansada
Logo vai cessar.
No próximo compasso
Vai sumir no espaço
Vai se dissipar!
Enlace o universo
E valse a valsa imensa
Que te fiz sonhando.
Por mais que não pareça
nessa valsa avessa
Pulsa um coração.
Olá, Povo!
Mais um episódio do Chão de Taco. E não só isso, mais uma série nova que estamos estreando, a série: Incompreendidos. Nessa série a gente vai trazer à luz alguns nomes que as vezes não estão presente na vida do grande público.
E pra começar nós escolhemos o (todo mundo já leu o título; não é surpresa pra ninguém) Grande Guinga! Vem que o papo tá legal! Host: Nathália Boeira; Edição: Tiago Marques; Bancada: Madalena Rasslan, Nathália Boeira, Tiago Marques e Victória Cristina.
Entrevista com Guinga
- Vida e Obra Guinga | FMCB 6
Nenhum comentário:
Postar um comentário