Machado de Assis
CAPÍTULO XCV / Flores de antanho
Onde estão elas, as flores de antanho? Uma tarde, após algumas semanas de gestação, esboroou-se todo o edifício das minhas quimeras paternais. Foi-se o embrião, naquele ponto em que se não distingue Laplace de uma tartaruga. Tive a notícia por boca do Lobo Neves, que me deixou na sala, e acompanhou o médico à alcova da frustrada mãe. Eu encostei-me à janela, a olhar para a chácara, onde verdejavam as laranjeiras sem flores. Onde iam elas as flores de antanho?
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Leia também:
Capítulo LXII / O travesseiro
Capítulo LXIII / Fujamos!
Capítulo: LXIV / A transação
Capítulo LXV / Olheiros e Escutas
Capítulo LXVI / As pernas
Capítulo LXVII / A casinha
Capítulo LXVIII / O vergalho
Capítulo LXIX / Um grão de sandice
Capítulo LXX / Dona Plácida
Capítulo LXXI / O senão do livro
Capítulo LXXII / O bibliômano
Capítulo LXXIII / O luncheon
Capítulo LXXIV / História de Dona Plácida
Capítulo LXXV / Comigo
Capítulo LXXVI / O estrume
Capítulo LXXVII / Entrevista
Capítulo LXXVIII / A presidência
Capítulo LXXIX / Compromisso
Capítulo LXXX / De secretário
Capítulo LXXXI / A reconciliação
Capítulo LXXXII / Questão de botânica
Capítulo LXXXIII / 13
Capítulo LXXXIV / O conflito
Capítulo LXXXV / O cimo da montanha
Capítulo LXXXVI / O mistério
Capítulo LXXXVII / Geologia
Capítulo LXXXVIII / O enfermo
Capítulo LXXXIX / In extremis
Capítulo XC / O velho colóquio de Adão e Caim
Capítulo XCI / Uma carta extraordinária
Capítulo XCII / Um homem extraordinário
Capítulo XCV / Flores de antanho
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