malandro não para malandro... dá um tempo
Adaptação para o cinema- 1983
Nos anos 40, malandro elegante e popular figura do boêmio bairro carioca da Lapa, explora cantora de cabaré e vive de pequenos trambiques. Quando surge Ludmila, a filha do dono do cabaré, que pretende tirar proveito da guerra fazendo contrabando a história...
Resenha - A ópera do malandro
Ópera do Malandro - Musical (2003)
muitas das músicas destes espetáculos musicais do Chico quando escutadas fora do contexto da peça teatral podem e nos embrulham o estômago, confesso que algumas não consigo escutar...
‘Roda Viva’ (1967), ‘Ópera do Malandro’ (1978), ‘Calabar’ (1973), ‘O Corsário do Rei’ (1985), ‘Gota d’Água’ (1975); o ballet ‘Grande Circo Místico’ (1982) e também filmes como ‘Quando o Carnaval Chegar’ (1972), ‘Para Viver um Grande Amor’ (1983) e ‘Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976).
Músicas da Ópera do Malandro (1978):
O malandro/Na dureza
Senta à mesa/Do café
Bebe um gole/De cachaça
Acha graça/E dá no pé
O garçom/No prejuízo
Sem sorriso/Sem freguês
De passagem/Pela caixa
Dá uma baixa/No português
O galego/Acha estranho
Que o seu ganho/Tá um horror
Pega o lápis/Soma os canos
Passa os danos/Pro distribuidor
Mas o frete/Vê que ao todo
Há engodo/Nos papéis
E pra cima/Do alambique
Dá um trambique/De cem mil réis
O usineiro/Nessa luta
Grita(ponte que partiu)
Não é idiota/Trunca a nota
Lesa o Brasil/Do Brasil
Nosso banco/Tá cotado
No mercado/Exterior
Então taxa/A cachaça
A um preço/Assustador
Mas os ianques/Com seus tanques
Têm bem mais o/Que fazer
E proíbem/Os soldados
Aliados/De beber
A cachaça/Tá parada
Rejeitada/No barril
O alambique/Tem chilique
Contra o Brasil/Do Brasil
O usineiro/Faz barulho
Com orgulho/De produtor
Mas a sua/Raiva cega
Descarrega/No carregador
Este chega/Pro galego
Nega arreglo/Cobra mais
A cachaça/Tá de graça
Mas o frete/Como é que faz?
O galego/Tá apertado
Pro seu lado/Não tá bom
Então deixa/Congelada
A mesada/Do garçom
O garçom vê/Um malandro
Sai gritando/Pega ladrão
E o malandro/Autuado
É julgado e condenado culpado
Pela situação
04 - Uma Canção Desnaturada
05 - Tango Do Covil
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar
Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais
Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu
Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi
Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Lava os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus
17 - O Malandro nº2
16 - Ópera
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