quarta-feira, 14 de novembro de 2018

O Segundo Sexo - 36. Fatos e Mitos: "Está cheio de teia de aranha lá dentro..."

Simone de Beauvoir



36. Fatos e Mitos


Terceira Parte
Os Mitos

CAPITULO I


V




"Está cheio de teia de aranha lá dentro..."




Por uma inversão clássica no domínio das coisas sagradas, o sangue virginal torna-se, nas sociedades menos primitivas, um símbolo propício. Há ainda, na França, aldeias em que na manhã seguinte ao casamento se exibe o lençol ensanguentado aos pais e amigos. É que no regime patriarcal o homem tornou-se o senhor da mulher e as mesmas qualidades que atemorizam nos animais ou nos elementos indomados tornam-se qualidades preciosas para o proprietário que as soube domesticar. Da fogosidade do cavalo selvagem, da violência do raio e da catarata o homem fez os instrumentos de sua prosperidade. Do mesmo modo, procura anexar a mulher com toda sua riqueza intata. Motivos racionais desempenham certamente um papel no dever de virtude imposto à jovem; tal como a castidade da esposa, a inocência da noiva é necessária para que o pai não corra o risco de legar seus bens a um filho estranho. É, porém, de uma maneira mais imediata que a virgindade da mulher é exigida quando o homem encara a esposa como sua propriedade pessoal. Primeiramente, a ideia de posse é sempre impossível de se realizar positivamente; em verdade, nunca se tem nada nem ninguém; tenta-se por isso realizá-la de modo negativo; a maneira mais segura de afirmar a posse de um bem é impedir que os outros o usem. E, depois, nada se afigura mais desejável ao homem do que o que nunca pertenceu a nenhum ser humano; a conquista se apresenta, então, como um acontecimento único e absoluto. As terras virgens sempre fascinaram os exploradores; alpinistas morrem todos os anos por terem tentado violar um pico ainda virgem ou simplesmente por terem querido abrir novo caminho em seus flancos; e curiosos arriscam a vida para descer ao fundo de grutas nunca dantes exploradas. Um objeto domesticado pelo homem torna-se um instrumento; isolado de suas raízes naturais, perde suas mais profundas virtudes: há mais promessas na água livre das torrentes do que na das fontes públicas. Um corpo virgem tem o frescor das nascentes secretas, o aveludado matinal de uma corola fechada, o tom da pérola que o sol não acariciou ainda. Gruta, templo, santuário, jardim secreto, como a criança, é o homem fascinado pelos recantos umbrosos e fechados que nenhuma consciência nunca animou, que esperam se lhes empreste uma alma: o que só ele tocou e penetrou parece-lhe, em verdade, ser criação sua. Demais, um dos fins que visa todo desejo é a consumação do objeto desejado, o que implica sua destruição. Destruindo o hímen, o homem possui o corpo feminino mais intimamente do que mediante uma penetração que o deixa intato; com essa operação irreversível o homem faz dele um objeto inequivocamente passivo, afirma seu domínio sobre o mesmo. Esse sentido exprime-se muito exatamente na lenda do cavaleiro que abre um caminho difícil entre arbustos espinhosos para colher uma rosa nunca ainda respirada. Não somente ele a descobre, como ainda lhe quebra o caule; é então que a conquista. A imagem é tão clara que, na linguagem popular, "colher a flor" de uma mulher significa destruir-lhe a virgindade, e essa expressão originou a palavra "defloramento".  

Mas a virgindade só tem essa atração erótica quando ligada à mocidade, sem o quê, seu mistério torna-se inquietante. Atualmente muitos homens sentem repulsa sexual diante de virgens algo amadurecidas, e não somente por motivos psicológicos que as solteironas são comparadas às matronas azedas e maldosas. A maldição está em sua própria carne, nessa carne que não é objeto para nenhum sujeito, que nenhum fez desejável, que desabrochou e murchou sem encontrar um lugar no mundo dos homens; afastada de seu destino, ela torna-se um objeto barroco e que inquieta como inquieta o pensamento incomunicável de um louco. De uma mulher de quarenta anos, ainda bela, mas presumivelmente virgem, ouvi um homem dizer grosseiramente: "Está cheio de teia de aranha lá dentro..." Realmente, os porões e os sótãos em que ninguém mais entra, que não servem para nada, impregnam-se de um mistério sujo; aí vivem de bom grado os fantasmas. Abandonadas pelos homens, as casas tornam-se residências de espirites. A menos que a virgindade feminina tenha sido consagrada a um deus, admite-se sem relutância que implica casamento com o demônio. As virgens que o homem não dominou, as mulheres velhas que escaparam a seu poder são mais facilmente do que as outras encaradas como feiticeiras; porque, sendo a sorte da mulher destinar-se a um outro, não sofrendo o jugo do homem está preparada para aceitar o do diabo. 

Exorcizada pelos ritos do defloramento ou purificada, ao contrário, pela sua virgindade, pode a esposa apresentar-se, então, como presa desejável. Unindo-se a ela, possui o amante todas as riquezas da vida que deseja possuir. Ela é toda a fauna e toda a flora terrestre: gazela, corça, lírios e rosas, pêssego sedoso, framboesa perfumada, pedras preciosas, madrepérolas, ágata, pérola, seda, azul do céu, frescor das nascentes, ar, chama, terra e água. Todos os poetas do Oriente e do Ocidente metamorfosearam o corpo da mulher em flores, em frutos, em pássaros. Aqui também, através da Antiguidade, da Idade Média e da época moderna, fora preciso citar toda uma espessa antologia. Conhece-se o Cântico dos Cânticos em que o bem-amado diz à bem-amada:



Teus olhos são pombas, . .
Teus cabelos são como um rebanho de cabras.. .
Teus dentes são como um rebanho de ovelhas tosquiadas. .
Tua face é a metade de uma romã. . .
Teus dois seios são dois enhos. . .
Há sob tua língua mel e leite. . .



Em Arcane 17 retoma André Breton esse cântico eterno: "Mélusine no momento do segundo grito: ela jorrou de suas ancas sem globo, seu ventre é toda uma seara de agosto, seu torso projeta-se em fogo de artifício da cintura arqueada, moldada sobre duas asas de andorinha; seus seios são arminhos presos em seu próprio grito, ofuscantes à força de se clarearem com o carvão abrasado de suas bocas ardentes. E seus braços são a alma dos regatos que cantam e perfumam..." 

O homem reencontra na mulher as estrelas brilhantes e a lua sonhadora, a luz do sol, a sombra das grutas; por outro lado, as flores selvagens das moitas, a rosa orgulhosa dos jardins são mulheres. Ninfas, dríades, sereias, ondinas, fadas habitam os campos, os bosques, os lagos, as charnecas. Não há nada mais arraigado no coração dos homens do que esse animismo. Para o marinheiro o mar é uma mulher perigosa, pérfida, difícil de conquistar mas que ele ama através de seu esforço para domá-la. Orgulhosa, rebelde, virginal e má, a montanha é uma mulher para o alpinista que a quer violar ainda que correndo perigo de morte. Afirma-se, muitas vezes, que essas comparações são manifestações de uma sublimação sexual; elas exprimem antes uma afinidade tão original quanto a própria sexualidade entre a mulher e os elementos. O homem espera da posse da mulher mais do que a simples satisfação de um instinto; ela é o objeto privilegiado através do qual ele domina a Natureza. Pode acontecer que outros objetos desempenhem esse papel. É, por vezes, no corpo dos rapazes que o homem procura a areia das praias, o odor das madressilvas. Mas a penetração sexual não é o único modo pelo qual se pode realizar uma apropriação carnal da terra. Em seu romance To an unknow God, Steinbeck mostra um homem que escolheu como mediadora entre a Natureza e ele uma rocha musgosa; em La Chatte, Colette descreve um jovem marido que fixou seu amor na sua gata predileta, porque através desse animal selvagem e doce tem uma participação no universo sensual que sua companheira demasiado humana não lhe consegue dar. No mar, na montanha, o Outro pode encarnar-se quase tão perfeitamente quanto na mulher: é que opõem ao homem a mesma resistência passiva e imprevista que lhe permite realizar-se; são uma recusa a ser vencida, uma presa e ser possuída. Se o mar e a montanha são mulheres, é porque a mulher é também para o amante o mar e a montanha (1)



(1) A frase de Samivel citada por Bachelard (La Terre et les rêveries de la Volonté) é significativa: "Essas montanhas deitadas em circulo ao redor de mim. eu as deixara pouco a pouco de considerar como inimigos a combater, mulheres a espezinhar ou troféus a conquistar, a fim de fornecer a mim mesmo e aos outros um testemunho de meu próprio valor". A ambivalência montanha-mulher estabelece-se através da idéia comum de "inimigo a combater", de "troféu", de "testemunho" de potência. 
Vemos essa reciprocidade manifestar-se, por exemplo, nos dois poemas de Senghor:

Mulher nua, mulher escura!  
Fruto maduro de carne dura, sombrios êxtases do vinho negro,   
        boca que torna lírica a minha boca.  
Savana de puros horizontes, savana que freme sob as carícias ardentes  
       do Vento leste.  
       E:  
Oh! Congo deitado em teu leito de florestas, rainha sobre a África  
      domada  
Que os falos dos montes ergam bem alto teu pavilhão  
Porque és mulher pela minha cabeça, pela minha língua, porque  
      és mulher pelo meu ventre. 

(N. do T. — Rivière — rio — feminino em francês, dá a imagem do rio-mulher.)



Mas não é dado indiferentemente a qualquer mulher servir assim de mediadora entre o homem e o mundo; o homem não se contenta com encontrar em sua parceira órgãos sexuais complementares dos seus. É preciso que ela encarne o maravilhoso desabrochar da vida, e ao mesmo tempo que dissimule os perturbadores mistérios dessa vida. Pedir-lhe-ão, portanto, antes de tudo mocidade e saúde, pois apertando nos braços uma coisa viva só pode encantar-se com ela esquecendo que toda vida é habitada pela morte. Êle deseja mais ainda: que a bem-amada seja bela. O ideal da beleza feminina é variável; mas certas exigências permanecem constantes. Entre outras, exige-se que seu corpo ofereça as qualidades inertes e passivas de um objeto, porquanto a mulher se destina a ser possuída. A beleza viril é a adaptação do corpo a funções ativas, é a força, a agilidade, a flexibilidade, a manifestação de uma transcendência a animar uma carne que não deve nunca recair sobre si própria. O ideal feminino só é simétrico em sociedades como as de Esparta, da Itália fascista, da Alemanha nazista que destinavam a mulher ao Estado e não ao indivíduo, que a consideravam exclusivamente como mãe e não atentavam em absoluto para o erotismo. Mas, quando a mulher é entregue ao homem como um bem, o que êle reclama é que nela a carne esteja presente em sua pura facticidade. Seu corpo não é tomado como a irradiação de uma subjetividade, mas sim como uma coisa empastelada em sua imanência; esse corpo não deve lembrar o resto do mundo, não deve ser promessa de outra coisa senão de si mesmo: precisa deter o desejo. A forma mais ingênua dessa exigência é o ideal hotentote da Vênus esteatopígia, pois as nádegas são a parte do corpo menos inervada, a parte em que a carne se apresenta como um dado sem função. O gosto dos orientais pelas mulheres gordas é da mesma espécie; eles apreciam o luxo absurdo dessa proliferação adiposa que nenhum projeto anima, que não tem outro sentido senão o de estar presente (2). Mesmo nas civilizações de uma sensualidade mais sutil, em que intervém noções de forma e harmonia, os seios e as nádegas constituem objetos privilegiados por causa da gratuidade, da contingência de seu desenvolvimento. Os costumes, as modas são muitas vezes utilizados para separar o corpo feminino da transcendência: a chinesa de pés enfaixados mal pode andar; as garras vermelhas da estrela de Hollywood privam-na de suas mãos; os saltos altos, os coletes, as anquinhas, as crinolinas destinavam-se menos a acentuar a linha arqueada do corpo feminino do que a aumentar-lhe a impotência. Amolecido pela gordura, ou ao contrário tão diáfano que qualquer esforço lhe é proibido, paralisado por vestidos incômodos e pelos ritos da boa educação, é então que esse corpo se apresenta ao homem como sua coisa. A maquilagem, as joias também servem para a petrificação do

(2) "Os hotentotes, entre os quais a esteatopígia não esta tão desenvolvida nem é tão comum como entre as mulheres boximanes, consideram estética essa deformação, malaxam as nádegas de suas filhas desde a infância para desenvolvê-las. A engorda artificial das mulheres, verdadeira "ceva" cujos processos essenciais são a imobilidade e a ingestão abundante de alimentos apropriados, do leite em particular, também se pratica em diversas regiões da África. É igualmente praticada pelos citadinos abastados árabes e israelitas da Argélia, da Tunísia e do Marrocos". (Luquet, Journal de Psychologie, 1934. "Les Vênus des cavernes"). 



corpo e do rosto. A função do adorno é muito complexa: possui entre certos primitivos um caráter sagrado; mas seu papel mais habitual é cornpletar a metamorfose da mulher em ídolo. ídolo equívoco: o homem a quer carnal, sua beleza participará da das flores e dos frutos, mas ela deve também ser lisa, dura, eterna como uma pedra, O papel do adorno é fazê-la participar mais intimamente da natureza e ao mesmo tempo arrancá-la dessa natureza; é dar à vida palpitante a necessidade imota do artifício. A mulher faz-se planta, pantera, diamante, madrepérola, misturando a seu corpo flores, peles, búzios, penas; perfuma-se a fim de exalar um aroma como a rosa e o lírio: mas penas, seda, pérolas, perfumes servem também para esconder a crueza animal de sua carne, de seu odor. Ela pinta a boca e o rosto para dar-lhes a solidez imóvel de uma máscara; o olhar, ela o prende dentro da espessura do khol e outros ingredientes, é apenas um ornamento luminoso de seus olhos; trançados, encaracolados, esculpidos, seus cabelos perdem seu inquietante mistério vegetal. Na mulher enfeitada, a Natureza está presente mas cativa, moldada por uma vontade humana segundo o desejo do homem. Uma mulher é tanto mais desejável quanto mais se acha nela desabrochada e escravizada a Natureza; a mulher "sofisticada" é que sempre foi o objeto erótico ideal. E a predileção por uma beleza mais natural não passa, muitas vezes, de uma forma especiosa de sofisticação. Remy de Gourmont quer que a mulher use cabelos soltos, livres como os regatos e as ervas do prado; mas é na cabeleira de uma Verônica Lake que se podem acariciar as ondulações da água e das espigas e não numa cabeleira hirsuta abandonada à natureza. Quanto mais uma mulher é jovem e sadia, quanto mais seu corpo novo e límpido parece votado a um frescor eterno, menos útil lhe é o artifício; mas é preciso dissimular sempre ao homem a fraqueza carnal dessa^ presa que êle abraça e a degradação que a ameaça. É também porque êle lhe teme o destino contingente, porque a sonha imutável, necessária, que o homem procura no rosto da mulher, em seu busto e suas pernas a exatidão de uma idéia. Entre os povos primitivos a idéia é tão-sòmente a da perfeição do tipo popular; uma raça de lábios grossos e nariz achatado rorja urna Vênus de lábios grossos e nariz achatado; posteriormente, aplicam-se às mulheres os cânones de uma estética mais complexa. Em todo caso, quanto mais os traços e as proporções de uma mulher parecem harmonizados, mais ela alegra o coração dos homens, porque parece escapar aos avatares das coisas naturais. Chega-se, pois, a esse estranho paradoxo: desejando apreender a mulher na Natureza, mas transfigurada, o homem obriga a mulher ao artifício. Ela não é phisis somente mas também anti-phisis; e isso não apenas nas civilizações das permanentes elétricas, da depilação com cera, como ainda no país das negras de botoque, na China, em toda parte. Swift denunciou essa mistificação em sua famosa ode a Célia. Descreve com asco os apetrechos da coquete e com asco lembra-lhe as servidões animais do corpo; era duplamente em se indignando, porque o homem deseja que a mulher seja, ao mesmo tempo, animal e planta, e que se esconda por trás de uma armadura fabricada. Ama-a saindo das águas e de uma costureira, nua e vestida, nua sob a roupa, tal qual precisamente êle a encontra no universo humano. O citadino procura a animalidade na mulher, mas, para o jovem camponês que faz seu serviço militar, o bordel encarna toda a magia da cidade. A mulher é campo e pastagem, mas é também Babilônia. 

Entretanto, aí está a primeira mentira, a primeira traição da mulher: a da própria vida que, embora assumindo as formas mais atraentes, é sempre habitada pelos fermentos da velhice e da morte. O próprio uso que o homem faz dela destrói suas virtudes mais preciosas: gasta pelas maternidades, ela perde sua atração erótica; mesmo estéril, bastam os anos para alterar-lhe os encantos. Enferma, feia, velha, a mulher causa horror. Dela, como de uma planta, diz-se que seca, murcha. Sem dúvida, a decrepitude também atemoriza no homem; mas o homem normal não sente os outros homens como carne, só tem com esses corpos autônomos e alheios uma solidariedade abstrata. É no corpo da mulher, esse corpo que lhe é destinado, que o homem experimenta sensivelmente a decadência da carne. Ê com os olhos hostis do macho que a belle heaulmière de Villon contempla a degradação de seu corpo. A mulher velha, a mulher feia não são somente objetos sem encantos: suscitam um ódio impregnado de medo. Elas encontram em si a figura inquietante da mãe quando os encantos da esposa se esvaem.


continua...
202



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O SEGUNDO SEXO
SIMONE DE BEAUVOIR

Entendendo o eterno feminino como um homólogo da alma negra, epítetos que representam o desejo da casta dominadora de manter em "seu lugar", isto é, no lugar de vassalagem que escolheu para eles, mulher e negro, Simone de Beauvoir, despojada de qualquer preconceito, elaborou um dos mais lúcidos e interessantes estudos sobre a condição feminina. Para ela a opressão se expressa nos elogios às virtudes do bom negro, de alma inconsciente, infantil e alegre, do negro resignado, como na louvação da mulher realmente mulher, isto é, frívola, pueril, irresponsável, submetida ao homem.

Todavia, não esquece Simone de Beauvoir que a mulher é escrava de sua própria situação: não tem passado, não tem história, nem religião própria. Um negro fanático pode desejar uma humanidade inteiramente negra, destruindo o resto com uma explosão atômica. Mas a mulher mesmo em sonho não pode exterminar os homens. O laço que a une a seus opressores não é comparável a nenhum outro. A divisão dos sexos é, com efeito, um dado biológico e não um momento da história humana.

Assim, à luz da moral existencialista, da luta pela liberdade individual, Simone de Beauvoir, em O Segundo Sexo, agora em 4.a edição no Brasil, considera os meios de um ser humano se realizar dentro da condição feminina. Revela os caminhos que lhe são abertos, a independência, a superação das circunstâncias que restringem a sua liberdade.


4.a EDIÇÃO - 1970
Tradução
SÉRGIO MILLIET
Capa
FERNANDO LEMOS
DIFUSÃO EUROPÉIA DO LIVRO
Título do original:
LE DEUXIÊME SEXE
LES FAITS ET LES MYTHES



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Segundo Sexo é um livro escrito por Simone de Beauvoir, publicado em 1949 e uma das obras mais celebradas e importantes para o movimento feminista. O pensamento de Beauvoir analisa a situação da mulher na sociedade.

No Brasil, foi publicado em dois volumes. “Fatos e mitos” é o volume 1, e faz uma reflexão sobre mitos e fatos que condicionam a situação da mulher na sociedade. “A experiência vivida” é o volume 2, e analisa a condição feminina nas esferas sexual, psicológica, social e política.



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