quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Stendhal - O Vermelho e o Negro: Uma Viagem (XII)

Livro I

A verdade, a áspera verdade. 
Danton 


Capítulo XII

UMA VIAGEM


Em Paris há pessoas elegantes; na província pode haver pessoas de caráter. 

SIÉYÈS






NO DIA SEGUINTE, às cinco horas, antes que a sra. de Rênal aparecesse, Julien obtivera do marido uma dispensa de três dias. Contra sua expectativa, Julien desejou revê-la, pensava em sua mão encantadora. Desceu até o jardim; a sra. de Rênal fez-se esperar um longo tempo. Mas, se Julien a amasse, tê-la-ia percebido por trás das persianas semicerradas do primeiro andar, com a testa apoiada contra a vidraça. Ela o observava. Finalmente, não obs​tante suas resoluções, decidiu aparecer no jardim. Sua palidez habitual cedera o lugar às cores mais vivas. Essa mulher ingênua estava evidentemente agitada: um sentimento de coerção e mesmo de cólera alterava aquela serenidade profunda e como que acima de todos os interesses vulgares da vida, que dava tanto encanto à sua figura celeste. 

Julien aproximou-se dela com ardor; ele admirava aqueles braços tão bonitos que um xale posto às pressas deixava entrever. O frescor do ar matinal parecia aumentar ainda mais a luz de uma pele que a agitação da noite apenas tornara mais sensível a todas as impressões. Essa beleza modesta e tocante, e contudo repleta de pensamentos que não se encontram nas classes inferiores, parecia revelar a Julien uma faculdade de sua alma que ele jamais sentira. Entregue à admiração dos encantos que seu ávido olhar surpreendia, Julien nem sequer pensava na acolhida amistosa que esperava receber. Por isso ficou muito espantado com a frieza glacial que encontrou, e através da qual julgou mesmo distinguir a intenção de fazê-lo voltar a seu lugar. 

O sorriso de prazer expirou em seus lábios: lembrou-se da posição que ocupava na sociedade, sobretudo aos olhos de uma nobre e rica herdeira. Um momento depois, não havia mais em sua fisionomia senão altivez e cólera contra si mesmo. Sentia um forte despeito de ter retardado sua partida em mais de uma hora para receber aquela acolhida tão humilhante. 

Só um tolo, pensou, encoleriza-se contra os outros: uma pedra cai porque é pesada. Serei sempre criança? Até quando terei o hábito de dar minha alma a essa gente, e justamente por seu dinheiro? Se quero ser estimado por eles e por mim mesmo, preciso mostrar-lhes que minha pobreza está em comércio com a riqueza deles, mas que meu coração está a mil léguas de sua insolência, situado numa esfera muito elevada para ser atingido por seus pequenos gestos de desdém ou de favor. 

Enquanto esses sentimentos atropelavam-se na alma do jovem preceptor, sua fisionomia volúvel adquiria a expressão do orgulho ferido e da ferocidade. A sra. de Rênal sentiu-se muito perturbada com isso. A frieza virtuosa que quisera dar à sua acolhida transformou-se em expressão de interesse, e interesse animado pela surpresa diante da mudança súbita que acabava de ver. As palavras inócuas que as pessoas trocam, de manhã, sobre a saúde, sobre a beleza do dia, calaram-se ao mesmo tempo nos dois. Julien, cujo julgamento não era turvado por nenhuma paixão, logo achou um meio de mostrar à sra. de Rênal quão pequenas eram suas relações de amizade com ela; nada lhe disse da pequena viagem que faria, cumprimentou-a e partiu. 

Enquanto ela o via afastar-se, consternada com a altivez sombria que lia nesse olhar tão amável na véspera, seu filho mais velho, que vinha correndo do fundo do jardim, disse-lhe, abraçando-a: 

– Estamos de folga, o sr. Julien partiu para uma via​gem. 

A essas palavras, a sra. de Rênal foi tomada de um frio mortal; sentia-se infeliz por sua virtude e mais infeliz ainda por sua fraqueza. 

Esse novo acontecimento veio ocupar toda a sua imaginação; foi levada para muito além das sensatas resoluções que devia à noite terrível que passara. Não se tratava mais de resistir a esse amante tão sedutor, mas de perdê-lo para sempre. 

Precisou comparecer ao almoço. Para o cúmulo do sofrimento, o sr. de Rênal e a sra. Derville só falaram da partida de Julien. O prefeito de Verrières havia observado algo de insólito no tom firme com que ele pedira uma dispensa. 

– Esse camponesinho certamente tem no bolso propostas de alguém. Mas esse alguém, mesmo que seja o sr. Valenod, deve estar um pouco desencorajado pela soma de 600 francos anuais que agora é preciso desembolsar. Ontem, em Verrières, devem ter-lhe pedido um prazo de três dias para refletir; e esta manhã, a fim de não ser obrigado a dar-me uma resposta, o safado parte para as montanhas. Ser obrigado a contar com um miserável trabalhador que banca o insolente, eis onde chegamos! 

Se meu marido, que ignora quão profundamente feriu Julien, pensa que ele nos deixará, que devo acreditar eu mesma?, pensou a sra. de Rênal. Ah! tudo está decidido. 

A fim de poder ao menos chorar em liberdade e não responder às perguntas da sra. Derville, alegou uma forte dor de cabeça e foi para a cama. 

– Assim são as mulheres, repetiu o sr. de Rênal, há sempre uma peça defeituosa nessas máquinas complicadas. E saiu, com um ar zombeteiro. 

Enquanto a sra. de Rênal sofria com o que há de mais cruel na terrível paixão a que o acaso a lançara, Julien prosseguia seu caminho alegremente em meio aos belos panoramas que oferecem as cenas das montanhas. Precisava atravessar a grande cadeia ao norte de Vergy. O caminho que seguia, elevando-se aos poucos entre grandes bosques de faias, forma ziguezagues infinitos na encosta da alta montanha que desenha ao norte o vale do Doubs. Os olhares do viajante, ao passarem sobre as elevações menores que contêm o curso do Doubs em direção ao sul, logo se estenderam até as planícies da Borgonha e do Beaujolais. Por mais insensível que fosse a alma desse jovem ambicioso a tal tipo de beleza, ele não podia deixar de parar, de tempo em tempo, para contemplar um espetáculo tão vasto e imponente. 

Enfim, atingiu o topo da grande montanha, junto ao qual era preciso passar para chegar, por esse atalho, ao vale solitário onde morava Fouqué, o jovem madeireiro, seu amigo. Julien não tinha pressa de vê-lo, nem a ele nem a qualquer outro ser humano. Oculto como uma ave de rapina, no meio das rochas nuas que coroam a grande montanha, podia avistar de muito longe qualquer homem que se aproximasse. No meio da encosta quase vertical de um dos rochedos, divisou uma pequena gruta. Caminhou até lá e logo instalou-se nesse refúgio. Aqui, disse com olhos brilhantes de alegria, os homens não poderiam fazer-me mal. Teve a ideia de entregar-se ao prazer de escrever seus pensamentos, em qualquer outro lugar tão perigosos para ele. Uma pedra quadrada servia-lhe de púlpito. Sua pena voava, ele não prestava atenção em mais nada. Observou enfim que o sol se punha por trás das montanhas distantes do Beaujolais. 

Por que não passar a noite aqui? disse a si mesmo. Tenho pão e sou livre! A essa frase grandiosa, sua alma exaltou-se; sua hipocrisia o impedia de ser livre mesmo na casa de Fouqué. Com a cabeça apoiada nas duas mãos, Julien permaneceu nessa gruta mais feliz do que estivera em toda a sua vida, agitado por seus devaneios e pelo gosto da liberdade. Sem dar-se conta, viu extinguirem-se, um após outro, todos os raios do crepúsculo. Nessa escuridão imensa, sua alma extraviava-se na contemplação do que imaginava encontrar um dia em Paris. Era, em primeiro lugar, uma mulher bem mais bela e com um gênio superior a tudo que pudera ver na província. Ele amava com paixão e era amado. Se afastava-se dela por instantes, era para ir cobrir-se de glória e merecer ser ainda mais amado. 

Mesmo supondo-lhe a imaginação de Julien, um jovem educado em meio às tristes verdades da sociedade parisiense teria sido despertado, nesse ponto de seu romance, pela fria ironia; as grandes ações teriam desaparecido com a esperança de alcançá-las, para dar lugar à máxima tão conhecida: deixar a amante é arriscar-se a ser enganado duas ou três vezes por dia. O jovem aldeão não via, entre ele e as ações mais heroicas, senão a falta de oportunidade. 

Mas uma noite profunda substituíra o dia, e ele tinha ainda duas léguas de caminho para descer até a cabana habitada por Fouqué. Antes de deixar a pequena gruta, Julien acendeu um fogo e queimou com cuidado tudo o que escrevera. 

Seu amigo ficou muito surpreso quando ele bateu à porta à uma hora da madrugada. Encontrou Fouqué ocupado em registrar suas contas. Era um jovem de porte alto, bastante feio, com traços grosseiros, um nariz enorme e muita bonomia escondida sob essa aparência repulsiva. 

– Então te desentendeste com teu sr. de Rênal e apareces assim, de improviso? 

Julien contou-lhe, mas como lhe convinha, os acontecimentos da véspera. 

– Fica comigo, disse-lhe Fouqué; vejo que conheces o sr. de Rênal, o sr. Valenod, o subprefeito Maugiron, o cura Chélan; compreendeste as artimanhas do caráter dessa gente; estás em condições de julgar o que valem. Sabes aritmética melhor do que eu, cuidarás de minhas contas. A impossibilidade de fazer tudo por mim mesmo e o temor de tomar um tratante por sócio me impedem diariamente de fechar excelentes negócios. Há menos de um mês deixei que Michaud de Saint-Amand, que eu não via há seis anos e que encontrei por acaso na feira de Pontarlier, ganhasse seis mil francos. Por que não terias ganho, tu, esses 6 mil francos, ou pelo menos 3 mil? Pois, se naquele dia estivesses comigo, eu teria me oferecido àquele corte de madeira, e todos logo te​riam me escolhido. Associa-te a mim. 

Essa oferta perturbou Julien, ela desarranjava sua loucura. Durante toda a ceia, que os dois amigos prepararam eles mesmos, como os heróis de Homero, pois Fouqué vivia sozinho, este mostrou suas contas a Julien e provou-lhe o quanto seu comércio de madeira apresentava vantagens. Fouqué tinha em alta consideração a inteligência e o caráter de Julien. 

Quando enfim ficou a sós em seu quarto de madeira de pinho, ele pensou: é verdade, posso ganhar aqui alguns milhares de francos, depois retomar com vantagem o ofício de soldado ou de padre, conforme a moda que então reinar na França. O pecúlio que tiver juntado resolverá todas as dificuldades menores. Sozinho nesta montanha, reduziria um pouco minha terrível ignorância de tantas coisas que ocupam os homens de salão. Mas Fouqué não quer se casar, e repete que a solidão o deixa infeliz. É evidente que, se toma por sócio alguém que não possui fundos a investir em seu comércio, é com a esperança de obter um companheiro que não o abandone jamais. 

Enganarei meu amigo?, exclamou Julien com irrita​ção. Essa criatura, cujos meios habituais de comportar-se eram a hipocrisia e a ausência de toda simpatia, não pode desta vez suportar a ideia da menor falta de delicadeza para com um homem que ela amava. 

Mas de repente Julien alegrou-se, ele tinha uma razão para recusar. Ora! Eu perderia negligentemente sete ou oito anos! chegaria assim aos vinte e oito anos; mas, a essa idade, Bonaparte já havia realizado seus maiores feitos. Quando eu tiver ganho obscuramente algum dinheiro ocupando-me dessas vendas de madeira e merecendo o favor de alguns tratantes subalternos, quem me diz que terei ainda o fogo sagrado para fazer-me um nome? 

No dia seguinte de manhã, Julien respondeu com frieza ao bom Fouqué que considerava a questão da sociedade como certa, que sua vocação para o santo ministério dos altares não lhe permitia aceitar. Fouqué não conseguia acreditar. 

– Mas já pensaste, ele repetia, que estou te oferecendo a sociedade ou, se preferes, 4 mil francos por ano? E queres retornar para a casa do teu sr. de Rênal, que te despreza como a lama de seus sapatos?! Quando tiveres 200 luíses à tua disposição, o que te impedirá de entrar para o seminário? Direi mais: encarrego-me de arranjar-te a melhor paróquia da região, pois – e Fouqué acrescentou, baixando a voz – forneço madeira de lenha ao sr. ..., ao sr. ..., ao sr. ... Forneço-lhes carvalho de primeira qualidade que eles me pagam como lenha branca, mas jamais dinheiro algum foi mais bem aplicado. 

Nada foi capaz de demover a vocação de Julien. Fouqué acabou por julgá-lo um pouco insano. No terceiro dia, ao amanhecer, Julien deixou o amigo para passar a jornada entre os rochedos da grande montanha. Reencontrou a pequena gruta, mas não tinha mais a paz de alma, que as ofertas do amigo lhe retiraram. Como Hércules, achava-se não entre o vício e a virtude, mas entre a medio​cridade seguida de um bem-estar garantido e todos os sonhos heroicos de sua juventude. Não tenho, pois, uma verdadeira firmeza, pensou; e era essa dúvida que mais o torturava. Não possuo a têmpera que faz os grandes homens, pois temo que oito anos passados a ganhar meu sustento retirem-me aquela energia sublime que leva a realizar coisas extraordinárias.




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ADVERTÊNCIA DO EDITOR
Esta obra estava prestes a ser publicada quando os grandes acontecimentos de julho [de 1830] vieram dar a todos os espíritos uma direção pouco favorável aos jogos da imaginação. Temos motivos para acreditar que as páginas seguintes foram escritas em 1827.


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Henri-Marie Beyle, mais conhecido como Stendhal (Grenoble, 23 de janeiro de 1783 — Paris, 23 de março de 1842) foi um escritor francês reputado pela fineza na análise dos sentimentos de seus personagens e por seu estilo deliberadamente seco.

Órfão de mãe desde 1789, criou-se entre seu pai e sua tia. Rejeitou as virtudes monárquicas e religiosas que lhe inculcaram e expressou cedo a vontade de fugir de sua cidade natal. Abertamente republicano, acolheu com entusiasmo a execução do rei e celebrou inclusive a breve detenção de seu pai. A partir de 1796 foi aluno da Escola central de Grenoble e em 1799 conseguiu o primeiro prêmio de matemática. Viajou a Paris para ingressar na Escola Politécnica, mas adoeceu e não pôde se apresentar à prova de acesso. Graças a Pierre Daru, um parente longínquo que se converteria em seu protetor, começou a trabalhar no ministério de Guerra.

Enviado pelo exército como ajudante do general Michaud, em 1800 descobriu a Itália, país que tomou como sua pátria de escolha. Desenganado da vida militar, abandonou o exército em 1801. Entre os salões e teatros parisienses, sempre apaixonado de uma mulher diferente, começou (sem sucesso) a cultivar ambições literárias. Em precária situação econômica, Daru lhe conseguiu um novo posto como intendente militar em Brunswick, destino em que permaneceu entre 1806 e 1808. Admirador incondicional de Napoleão, exerceu diversos cargos oficiais e participou nas campanhas imperiais. Em 1814, após queda do corso, se exilou na Itália, fixou sua residência em Milão e efetuou várias viagens pela península italiana. Publicou seus primeiros livros de crítica de arte sob o pseudônimo de L. A. C. Bombet, e em 1817 apareceu Roma, Nápoles e Florença, um ensaio mais original, onde mistura a crítica com recordações pessoais, no que utilizou por primeira vez o pseudônimo de Stendhal. O governo austríaco lhe acusou de apoiar o movimento independentista italiano, pelo que abandonou Milão em 1821, passou por Londres e se instalou de novo em Paris, quando terminou a perseguição aos aliados de Napoleão.

"Dandy" afamado, frequentava os salões de maneira assídua, enquanto sobrevivia com os rendimentos obtidos com as suas colaborações em algumas revistas literárias inglesas. Em 1822 publicou Sobre o amor, ensaio baseado em boa parte nas suas próprias experiências e no qual exprimia ideias bastante avançadas; destaca a sua teoria da cristalização, processo pelo que o espírito, adaptando a realidade aos seus desejos, cobre de perfeições o objeto do desejo.

Estabeleceu o seu renome de escritor graças à Vida de Rossini e às duas partes de seu Racine e Shakespeare, autêntico manifesto do romantismo. Depois de uma relação sentimental com a atriz Clémentine Curial, que durou até 1826, empreendeu novas viagens ao Reino Unido e Itália e redigiu a sua primeira novela, Armance. Em 1828, sem dinheiro nem sucesso literário, solicitou um posto na Biblioteca Real, que não lhe foi concedido; afundado numa péssima situação económica, a morte do conde de Daru, no ano seguinte, afetou-o particularmente. Superou este período difícil graças aos cargos de cônsul que obteve primeiro em Trieste e mais tarde em Civitavecchia, enquanto se entregava sem reservas à literatura.

Em 1830 aparece sua primeira obra-prima: O Vermelho e o Negro, uma crónica analítica da sociedade francesa na época da Restauração, na qual Stendhal representou as ambições da sua época e as contradições da emergente sociedade de classes, destacando sobretudo a análise psicológica das personagens e o estilo direto e objetivo da narração. Em 1839 publicou A Cartuxa de Parma, muito mais novelesca do que a sua obra anterior, que escreveu em apenas dois meses e que por sua espontaneidade constitui uma confissão poética extraordinariamente sincera, ainda que só tivesse recebido o elogio de Honoré de Balzac.

Ambas são novelas de aprendizagem e partilham rasgos românticos e realistas; nelas aparece um novo tipo de herói, tipicamente moderno, caracterizado pelo seu isolamento da sociedade e o seu confronto com as suas convenções e ideais, no que muito possivelmente se reflete em parte a personalidade do próprio Stendhal.

Outra importante obra de Stendhal é Napoleão, na qual o escritor narra momentos importantes da vida do grande general Bonaparte. Como o próprio Stendhal descreve no início deste livro, havia na época (1837) uma carência de registos referentes ao período da carreira militar de Napoleão, sobretudo a sua atuação nas várias batalhas na Itália. Dessa forma, e também porque Stendhal era um admirador incondicional do corso, a obra prioriza a emergência de Bonaparte no cenário militar, entre os anos de 1796 e 1797 nas batalhas italianas. Declarou, certa vez, que não considerava morrer na rua algo indigno e, curiosamente, faleceu de um ataque de apoplexia, na rua, sem concluir a sua última obra, Lamiel, que foi publicada muito depois da sua morte.

O reconhecimento da obra de Stendhal, como ele mesmo previu, só se iniciou cerca de cinquenta anos após sua morte, ocorrida em 1842, na cidade de Paris.

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Leia também: 


Stendhal - O Vermelho e o Negro: Uma pequena cidade (I)
Stendhal - O Vermelho e o Negro: Um Prefeito (II)
Stendhal - O Vermelho e o Negro: O Bem dos Pobres (III)
Stendhal - O Vermelho e o Negro: Um Pai e um Filho (IV)
Stendhal - O Vermelho e o Negro: Uma Negociação (V)
Stendhal - O Vermelho e o Negro: O Constrangimento (VI)
Stendhal - O Vermelho e o Negro: As Afinidadades Eletivas (VII)
Stendhal - O Vermelho e o Negro: Pequenos Acontecimentos (VIII)
Stendhal - O Vermelho e o Negro: Uma Noite no Campo (IX)
Stendhal - O Vermelho e o Negro: Um Grande Coração e Uma Pequena Fortuna (X)
Stendhal - O Vermelho e o Negro: Uma Noite (XI) 
Stendhal - O Vermelho e o Negro: Uma Viagem (XII)
Stendhal - O Vermelho e o Negro: As meias rendadas (XIII)

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