Gonzaguinha
A professora me repreendia:
"Quem não estuda não come merenda"
Mas lá em casa meu pai me acudia:
"Não há aquele que com que fome aprenda"
Então você se cala e calado chora
e chorando busca no que acreditar
Assim Seja, Amém
Gonzaguinha
'Inda me lembro quando mãe dizia:
"A paciência sempre é bom guardar"
Meu pai, então, do canto respondia:
"O nosso exemplo deve te bastar"
Minha mãe calava
E calada chorava
E chorando vinha me pegar
Me pegava e abraçava
E abraçando falava
Esta vida eu sei que um dia vai mudar
A professora me repreendia:
"Quem não estuda não come merenda"
Mas lá em casa meu pai me acudia:
"Não há aquele que com que fome aprenda"
Minha mãe calava
E calada chorava
E chorando vinha me pegar
Me pegava e abraçava
E abraçando falava
Esta vida eu sei que um dia vai mudar
E de ditado em ditado ouvindo
De dia em dia a vida encheu seu taco
Até parece que foi mesmo ontem
E ainda repito o dito dos retratos
Minha mãe calava
E calada chorava
E chorando vinha me pegar
Me pegava e abraçava
E abraçando falava
Esta vida eu sei que um dia vai mudar
O meu maior pede uma bicicleta
A mãe diz pra ter fé que Deus dará
Eu do meu canto digo: eu só fiz isso
Então, sentei aqui pra não cansar
Minha mulher se cala
E calada chora
E baixinho, pede para eu me acalmar
"A nós só resta a morte
Aos filhos toda a sorte
Esta vida eu sei que um dia vai mudar"
E quem quiser que invente outra história
Pois essa história eu já conheço bem
Acaba sempre de volta ao começo
É viciada nesse vai e vem
Então você se cala e calado chora
e chorando busca no que acreditar
e bem baixinho fala mas também só fala
essa vida sei que um dia vai mudar
Composição: Miltinho
A professora me repreendia:
"Quem não estuda não come merenda"
Mas lá em casa meu pai me acudia:
"Não há aquele que com que fome aprenda"
Então você se cala e calado chora
e chorando busca no que acreditar
Gonzaguinha
'Inda me lembro quando mãe dizia:
"A paciência sempre é bom guardar"
Meu pai, então, do canto respondia:
"O nosso exemplo deve te bastar"
Minha mãe calava
E calada chorava
E chorando vinha me pegar
Me pegava e abraçava
E abraçando falava
Esta vida eu sei que um dia vai mudar
A professora me repreendia:
"Quem não estuda não come merenda"
Mas lá em casa meu pai me acudia:
"Não há aquele que com que fome aprenda"
Minha mãe calava
E calada chorava
E chorando vinha me pegar
Me pegava e abraçava
E abraçando falava
Esta vida eu sei que um dia vai mudar
E de ditado em ditado ouvindo
De dia em dia a vida encheu seu taco
Até parece que foi mesmo ontem
E ainda repito o dito dos retratos
Minha mãe calava
E calada chorava
E chorando vinha me pegar
Me pegava e abraçava
E abraçando falava
Esta vida eu sei que um dia vai mudar
O meu maior pede uma bicicleta
A mãe diz pra ter fé que Deus dará
Eu do meu canto digo: eu só fiz isso
Então, sentei aqui pra não cansar
Minha mulher se cala
E calada chora
E baixinho, pede para eu me acalmar
"A nós só resta a morte
Aos filhos toda a sorte
Esta vida eu sei que um dia vai mudar"
E quem quiser que invente outra história
Pois essa história eu já conheço bem
Acaba sempre de volta ao começo
É viciada nesse vai e vem
Então você se cala e calado chora
e chorando busca no que acreditar
e bem baixinho fala mas também só fala
essa vida sei que um dia vai mudar
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