domingo, 24 de novembro de 2019

Victor Hugo - Os Miseráveis: Fantine, Livro Segundo - A Queda, XIII — O pequeno Gervásio

Victor Hugo - Os Miseráveis


Primeira Parte - Fantine

Livro Segundo - A Queda



XIII — O pequeno Gervásio


Jean Valjean saiu da cidade como se se soubesse perseguido. Principiou a caminhar apressadamente pelo meio dos campos, seguindo todos os caminhos e atalhos que se lhe ofereciam, sem reparar que a cada instante voltava aos mesmos lugares por onde já tinha passado. Assim andou vagueando toda a manhã, sem comer nem ter fome. Um sem número de sensações desconhecidas o agitavam. Sentia uma espécie de ira, mas nem sabia contra quem. Impossível lhe seria dizer se as sensações que o agitavam eram de arrependimento ou humilhação. Às vezes sentia-se acometido por um singular enternecimento, que repelia, opondo-lhe o endurecimento dos seus últimos vinte anos. Semelhante estado afligia-o. Assustava-se ao ver como dentro dele se abalava essa espécie de pavorosa serenidade que a injustiça do seu infortúnio lhe havia dado. A si mesmo perguntava o que é que viria substituir isso. Preferia ter ido entre os gendarmes para a cadeia ao desfecho que as coisas haviam tido, porque não se veria tão agitado.

Posto que a estação fosse bastante adiantada, viam-se, todavia, aqui e além, por entre as sebes, algumas flores extemporâneas, cujo cheiro, ao passar, lhe suscitava recordações da infância, que se lhe tornavam insuportáveis, porque havia muito que elas o não tinham acometido. Inexprimíveis pensamentos se amontoaram assim nele durante o dia todo.

Ao declinar do sol no ocidente, a essa hora em que a sombra do mais pequeno seixo se estende desmesuradamente no chão, encontrava-se Jean Valjean sentado atrás de uma moita, numa extensa e escalvada planície, absolutamente deserta. No horizonte apenas se avistavam os Alpes. Nem o vulto de um só campanário de alguma aldeia longínqua. Jean Valjean achava-se a três léguas de Digne, pouco mais ou menos. A poucos passos distante da moita, passava um carreiro que cortava a planície.

No meio da sua meditação, que não pouco contribuiria para tornar os seus andrajos mais medonhos a qualquer pessoa que o encontrasse, ouviu um rumor alegre. Voltou a cabeça e viu, caminhando pelo carreiro, um rapazinho saboiano, de dez anos, pouco mais ou menos, cantando com a sua sanfona ao lado. Era um desses rapazinhos simplórios e alegres, que andam de terra em terra, com as calcinhas rotas e os joelhos à mostra.

O saboiano interrompia de vez em quando a cantiga e parava para atirar ao ar algumas moedas que trazia na mão e que constituíam talvez toda a sua fortuna. Entre elas havia uma moeda de quarenta soldos.

Chegando ao pé da moita, o pequeno parou sem ver Jean Valjean e atirou ao ar o punhado de soldos que, até então, tinha aparado nas costas da mão com toda a destreza.

Desta feita, porém, escapou-lhe a moeda de quarenta soldos, que rolou por entre o mato até onde estava Jean Valjean. Este viu-a e pôs-lhe o pé em cima.

O pequeno, que seguira a moeda com os olhos e vira perfeitamente onde ela tinha ido parar, não deu o menor indício de admiração e caminhou direito ao homem.

Era um lugar absolutamente solitário. Desde ali até onde a vista podia alcançar, não se avistava vivalma, nem na planície nem no carreiro. Apenas se ouvia o chilrear de um ou outro bando de passarinhos que atravessavam o espaço.

O rapazinho estava de costas voltadas para o sol, que parecia pôr-lhe fios de oiro na cabeça e purpureava o rosto selvagem de Jean Valjean de um reflexo cor de sangue.

— O senhor faz favor de me dar o meu dinheiro? — disse o pequeno, com essa infantil resolução que se compõe de ignorância e inocência.

— Como te chamas? — perguntou-lhe Jean Valjean.

— Gervásio.

— Então põe-te a andar! — tornou Jean Valjean.

— Mas dê-me o meu dinheiro! — replicou o rapazinho.

Jean Valjean curvou a cabeça e não respondeu.

O pequeno repetiu:

— O meu dinheiro! Dê-me o meu dinheiro!

Jean Valjean parecia não ouvir. O pequeno agarrou-o pela gola da blusa e abanou-o, diligenciando ao mesmo tempo tirar-lhe o pesado sapato ferrado de cima da moeda de quarenta soldos.

— Dê-me o meu dinheiro! — exclamava a pobre criança, debulhada em lágrimas.

Jean Valjean, que se encontrava ainda sentado, levantou a cabeça, fitou na criança os olhos embaciados com uma espécie de pasmo, e, por fim, exclamou em voz terrível, lançando a mão ao cajado:

— Quem está aí?

— Sou eu, senhor, sou o Gervásio! Faça favor de tirar o pé, dê-me o meu dinheiro! — Em seguida exclamou irritado e com um gesto ameaçador, apesar da sua estatura: — Tira o pé ou não tira? Vá, deixe-se de brincadeiras, dê-me o dinheiro!

— Pois tu ainda aí estás, tratante? — disse-lhe Jean Valjean. E, erguendo-se repentinamente, sem tirar o pé de cima da moeda, acrescentou: — Vais-te já embora, ou eu...

O rapazinho olhou para ele muito assustado, pondo-se a tremer como um vime e, ao cabo de alguns instantes de medrosa irresolução, deitou a fugir, correndo quanto podia, sem se atrever a olhar para trás nem a soltar um grito.

Todavia, a certa distância, cansado pela correria parou; e, apesar da sua abstração, Jean Valjean ouviu-o soluçar.

Passados alguns instantes, o rapazinho tinha desaparecido. Era sol posto. A noite ia descendo gradualmente. Jean Valjean principiou a ver-se rodeado pelas sombras; não tinha comido nada em todo o dia, e era provável que tivesse fome.

Desde que o pequeno saboiano se afastara que se conservava de pé e sem mudar de atitude. A respiração elevava-lhe o peito com intervalos prolongados e incertos. O seu olhar, fito a dez ou doze passos de distância, parecia estudar com profunda atenção a forma de um caco de louça azul que jazia entre a erva. De repente, estremeceu, ao sentir a primeira impressão da aragem da noite.


Enterrou mais o boné na cabeça, sobrepôs e apertou maquinalmente a blusa, deu um passo e curvou-se para levantar do chão o cajado.

Nessa ocasião, avistou a moeda de quarenta soldos, que com o peso do pé quase enterrara no chão e que brilhava por entre as pedras.

— Que diabo é isto? — murmurou ele por entre dentes. Em seguida recuou três passos e parou, sem poder despregar os olhos daquele ponto que calcava com o pé havia um instante, como se aquele objecto que ali luzia no meio da obscuridade fosse um olho aberto fito nele.

Ao cabo de alguns minutos, caminhou convulsivamente em direção à moeda de prata, apanhou-a, endireitou-se e pôs-se a olhar pela planície, espacejando a vista por todos os pontos do horizonte ao mesmo tempo, imóvel e trémulo como um animal feroz em busca de guarida.

Nada avistou, porém. A noite avizinhava-se, a planície jazia solitária, a aragem começava a tornar-se penetrante, grandes nuvens cor de cobre pairavam no meio da luz crepuscular.

Jean Valjean fez então um gesto como de quem repentinamente se lembra de uma coisa e principiou a caminhar rapidamente na direção em que o rapazinho tinha desaparecido. Depois de ter dado uns trinta passos parou, olhou em volta de si e, não descobrindo nada, gritou com quanta força tinha:

— Gervásio! Gervásio!

Após isto, calou-se e esperou. Ninguém lhe respondeu. A planície jazia deserta e melancolicamente silenciosa. Via-se rodeado pela imagem da extensão indeterminada. Em volta dele apenas havia sombra e silêncio, onde se lhe perdia a voz e o olhar. Açoitava-lhe o rosto a brisa glacial, que dava aos objetos que o rodeavam uma espécie de vida lúgubre. Ao ver a incrível fúria com que alguns arbustos agitavam as pequeninas frondes, dir-se-ia que eles ameaçavam e perseguiam alguém.

Jean Valjean, após alguns instantes de muda expectativa, continuou a caminhar e em seguida a correr. De vez em quando, porém, parava e punha-se a gritar com voz de acento tão consternado como se não poderia ouvir outra:

— Gervásio! Gervásio!

Por certo que se o pequeno o tivesse ouvido, se esconderia cuidadosamente.

Nesse momento, avistando um padre que ia a cavalo, encaminhou-se para ele e perguntou-lhe:

— O senhor cura viu por aí um rapazinho?

Não respondeu o sacerdote.

— Um pequeno saboiano chamado Gervásio?

— Não vi ninguém.

Jean Valjean tirou de dentro da mochila duas moedas de cinco francos e entregou-as ao padre, dizendo-lhe:

— Aqui tem para os seus pobres, senhor cura. O rapazinho terá por aí uns dez anos e leva uma sanfona. É um desses saboianos que andam de terra em terra... o senhor cura bem sabe.

— Pois não o vi.

— Gervásio? O senhor cura sabe se ele é destas aldeias por aqui?

— Sendo como vossemecê diz, é algum rapazito estrangeiro. Passam numa terra, mas ninguém os conhece.

Jean Valjean tirou violentamente do saco outros dez francos e deu-os ao padre, dizendo-lhe:

— Aí tem mais para os pobres. — Depois acrescentou com aspecto alucinado: — Senhor cura, prenda-me, porque eu sou um ladrão!

O padre cravou as esporas no animal e deitou a fugir amedrontado.

Jean Valjean deitou igualmente a correr na direção que primeiro levava.

Percorreu assim uma grande distância, chamando sempre, mas não encontrou ninguém. Por duas ou três vezes deitou a correr para uma ou outra coisa que se lhe afigurava uma pessoa deitada ou de cócoras, mas não encontrava mais do que alguma moita ou grande pedra. Finalmente, parou num ponto em que três caminhos se cruzavam, circunvagou a vista por longe à claridade da Lua, que acabava de aparecer no horizonte e bradou pela derradeira vez:

— Gervásio! Gervásio! Gervásio!

Os seus gritos perderam-se sem acordar sequer um eco. Murmurou ainda, em voz fraca e quase inarticulada:

— Gervásio!

Foi esse o seu último esforço; os joelhos dobraram-se-lhe de súbito, como se alguma potência invisível o oprimisse repentinamente debaixo do peso da consciência da sua má ação, e caiu desfalecido para cima de uma pedra com as mãos metidas por entre os cabelos e a cara escondida entre os joelhos, exclamando:

— Sou um miserável!

Naquele momento, o coração não pôde ser superior à comoção que o alanceava e desatou a chorar. Era a primeira vez que chorava havia dezanove anos! Jean Valjean saíra de casa do bispo alheado de tudo aquilo em que pensara até então. Nem ele próprio podia explicar o que se passava dentro dele. Diligenciava reagir contra as suaves palavras do velho.

«Lembre-se que me prometeu tornar-se homem de bem. Resgatei a sua alma, arranquei-a ao espírito da perversidade e entrego-a a Deus».

A lembrança de tais palavras ocorria-lhe de contínuo ao espírito. A esta celeste indulgência, porém, opunha ele a soberba, que é em nós como que a fortaleza do mal. Conhecia confusamente que o perdão daquele padre era o maior assalto e o mais temível ataque que em dias da sua vida o tinha abalado; que o seu endurecimento seria definitivo, se resistisse a tamanha clemência; que, se cedesse, ser-lhe-ia necessário renunciar ao ódio de que as ações dos outros homens, ao cabo de muitos anos, lhe tinham, por fim, saturado a alma, e em que ele achava certo gosto; que, desta feita, era necessário vencer ou ser vencido e que uma luta colossal e definitiva estava travada entre a sua perversidade e a bondade daquele homem.

Na presença de todas estas considerações, Jean Valjean sentia-se como que embriagado. Caminhando assim, com aspecto desvairado, teria porventura percepção distinta do que poderia resultar da sua aventura de Digne? Ouviria de todos esses misteriosos zumbidos que advertem ou importunam o espírito em certos momentos da vida? Dir-lhe-ia acaso alguma voz ao ouvido que acabava de atravessar a hora solene do seu destino; que já não havia meio termo para ele; que se, desde então, não se tornasse o melhor dos homens, seria o pior; que necessitava, para assim dizer, elevar-se mais alto do que o bispo ou cair mais fundo do que o forçado; que, se quisesse tornar-se bom, havia de tornar-se anjo; que, se quisesse continuar perverso, havia de tornar-se monstro?

Cumpre fazer ainda aqui a pergunta que noutra parte a nós próprios fizemos: Produziria tudo isto porventura no pensamento daquele homem uma tal ou qual sombra? É certo, como nós mesmo já dissemos, que o infortúnio faz a educação da inteligência; porém, no caso presente, é duvidoso que Jean Valjean se achasse em estado de discriminar quanto aqui apontamos. Se acaso ele tinha percepção de tais ideias, mais as entrevia do que via, e apenas serviam para lhe causar uma perturbação inexprimível e quase dolorosa. Ao sair dessa coisa disforme e negra chamada as galés, o bispo causara-lhe na alma a impressão molesta que lhe produziria nos olhos uma claridade muito intensa ao sair das trevas. A vida futura, a vida possível que atualmente se lhe oferecia, fulgurante e pura, enchia-o de temor e ansiedade Nem sabia bem que transformação era aquela. À semelhança de uma coruja que visse surgir de repente o sol, o forçado sentia-se ofuscado e quase que cego com o aspecto da virtude.

O que era certo e do que nem ele próprio duvidava, é que Jean Valjean já não era o mesmo homem, é que tudo nele se achava alterado, é que já não estava na mão dele fazer com que o bispo lhe não tivesse falado nem com que o não tivesse comovido. Nesta disposição de espírito, encontrara Gervásio e roubara-lhe os quarenta soldos. Porquê? Decerto nem ele o soubera explicar. Seria um derradeiro efeito e como que um supremo esforço dos maus pensamentos com que saíra das galés, um resto de impulsão, um resultado do que em estática se denomina força adquirida! Era isso e talvez ainda menos do que isso.

Digamo-lo francamente: não fora ele quem roubara, não fora o homem, fora a besta, que por hábito e instinto, pusera estupidamente o pé em cima daquela moeda de prata, na mesma ocasião em que a inteligência se debatia no meio de tantas obsessões inauditas e desconhecidas. Quando a inteligência acordou e viu a ação do bruto, Jean Valjean recuou com angústia e soltou um grito de aflição.

É que, estranho fenômeno apenas possível na situação em que ele se achava, roubando o dinheiro àquela criança, praticara uma coisa de que já não era capaz. Fosse como fosse, o certo é que esta sua última má ação produziu nele um efeito decisivo; atravessou rapidamente o caos que tinha na inteligência e dissipou-o, separou-lhe a luz das trevas e operou sobre a alma, no estado em que se achava, como certos reagentes químicos operam sobre uma mistura turva, precipitando um elemento e clarificando o outro.

No primeiro momento, antes de se examinar e de refletir, alucinado e como quem tenta fugir, fez toda a diligência para encontrar o pequeno, a fim de lhe restituir o dinheiro; porém, depois que viu a inutilidade e impotência dos seus esforços, parou, desesperado.

Na ocasião em que exclamou: «Sou um miserável!», aquele homem acabava de se ver tal qual era, e já se achava a tal ponto separado de si próprio, que se lhe afigurava já não ser mais do que um fantasma que tinha ali diante de si em carne e osso, de cajado na mão, com a blusa vestida e a mochila às costas, cheia de objetos roubados, de semblante resoluto e sombrio, com o pensamento cheio de abomináveis projetos, o medonho forçado Jean Valjean.

O excesso de infortúnio tornara-o até certo ponto visionário Tudo isto foi pois uma visão. Viu realmente diante de si Jean Valjean e o seu rosto sinistro. Esteve a ponto de perguntar a si mesmo quem era semelhante homem e teve horror.

O seu cérebro encontrava-se num desses momentos violentos e, ao mesmo tempo, temerosamente serenos, em que a abstração é tão profunda que absorve a realidade. Não vemos então os objetos que temos diante de nós e deparamos como que fora de nós com as figuras que temos no espírito.

Jean Valjean contemplou-se, por assim dizer, face a face, e ao mesmo tempo, no meio da sua alucinação, via a uma misteriosa profundidade, uma espécie de luz que, ao princípio, se lhe afigurou um archote. Olhando com mais atenção para essa luz que se mostrava à sua consciência, viu que ela tinha forma humana, que o archote era o bispo. A sua consciência comparou simultaneamente aqueles dois homens assim colocados na sua presença, o bispo e Jean Valjean. Só o primeiro fora capaz de fazer desaparecer o segundo. Por um desses singulares efeitos, particulares a esta espécie de êxtases, à medida que se prolongava a sua abstração e que crescia e resplandecia a seus olhos o vulto do bispo, o de Jean Valjean diminuía e desfazia-se. Em certa ocasião, ficou apenas reduzido a uma sombra. De súbito desapareceu e ficou só o bispo, enchendo a alma daquele miserável de uma irradiação magnífica.

Jean Valjean, durante muito tempo, não fez senão chorar. Chorou copiosamente, chorou e soluçou com mais fraqueza do que uma mulher, com mais pavor do que uma criança.

Enquanto assim chorava, o cérebro parecia iluminar-se-lhe com extraordinária luz, ao mesmo tempo encantadora e terrível. A sua vida passada, a sua primeira falta e a longa expiação que se lhe seguira, o embrutecimento exterior, o endurecimento interior, a recondução à liberdade acompanhada por tantos planos de vingança, o que lhe tinha acontecido em casa do bispo, a última coisa que fizera, esse roubo de quarenta soldos a uma criança, crime tanto mais cobarde e monstruoso, por isso que o cometera depois do perdão do bispo, tudo isto lhe ocorreu claramente, porém no meio de uma claridade que ele ainda até então não tinha visto. Olhou para a sua vida e pareceu-lhe horrível; olhou para a alma e pareceu-lhe medonha; porém uma luz suave se lhe refletia na vida e na alma. Parecia-lhe que via Satanás à luz do paraíso. Quantas horas chorou assim? O que fez depois de ter chorado? Para onde foi? Nunca ninguém o soube.

Apenas parece averiguado que, nessa mesma noite, o estafeta que conduzia a mala do correio de Grenoble para Digne e que chegava a este último ponto pelas três horas da manhã, ao atravessar a rua da catedral, viu um homem prostrado de joelhos, na atitude de quem orava, em frente da porta de Monsenhor Bemvindo.





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Victor-Marie Hugo (1802—1885) foi um novelista, poeta, dramaturgo, ensaísta, artista, estadista e ativista pelos direitos humanos francês de grande atuação política em seu país. É autor de Les Misérables e de Notre-Dame de Paris, entre diversas outras obras clássicas de fama e renome mundial.


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