sexta-feira, 24 de junho de 2022

Dostoiévski - O Idiota: Primeira Parte (8b.) - Compreendi tudo.

O Idiota



Fiódor Dostoiévski


Tradução portuguesa por José Geraldo Vieira


Primeira Parte


8b.


Compreendi tudo. Ele puxou duas pistolas do bolso. “Através de um lenço, sem testemunhas”. Testemunhas para que, se, dentro de cinco minutos, teríamos mandado um ao outro para a eternidade? Carregamos as pistolas, estendemos o lenço, apontamos as pistolas para o coração um do outro, e nos encaramos. Subitamente, lágrimas golfaram dos olhos de ambos. As mãos tremeram. De ambos os lados, ao mesmo tempo. Depois, é lógico, ora essa, seguiram-se abraços e um conflito de generosidade mútua. O príncipe exclamava: “Ela é tua!”; e eu dizia “Não! Tua!” Com que então veio morar conosco?!

- Sim, por algum tempo, decerto - gaguejou o príncipe.

Nisto Kólia apareceu à porta e disse:

- Mamãe mandou pedir para o senhor ir lá dentro, príncipe. O príncipe levantou-se logo para atender ao chamado, mas o general afetuosamente lhe pôs a mão no ombro, obrigando-o a sentar de novo.

- Como um verdadeiro amigo que fui de seu pai, desejo preveni-lo. O senhor facilmente pode verificar que sou um homem que sofreu muitos reveses, vítima de uma trágica catástrofe que quase me levou à barra dos tribunais. Nina Aleksándrovna é uma rara mulher. Varvára Ardalíónovna, minha filha, uma filha rara. Fomos impelidos, malgrado nosso, a tomar pensionistas - uma incrível queda, não há dúvida! E eu que estive na iminência de chegar a governador-geral. Mas ao senhor teremos sempre prazer em receber. E no entanto há uma tragédia no meu lar!

O príncipe olhava-o com uma curiosidade interrogativa.

- Está sendo arranjado um casamento. Um estranho casamento. Um casamento entre uma mulher de caráter duvidoso e um jovem que poderia vir a ser gentil-homem da corte. Essa mulher está na iminência de ser trazida para esta casa onde estão minha mulher e minha filha! Mas enquanto em mim houver hausto, ela não transporá a nossa porta. Atravessar-me-ei, deitado, no patamar e quero ver se tem a coragem de passar por cima de mim. Deixei de falar com Gánia. Evito, em verdade, encontrar-me com ele. E como o senhor vai viver aqui conosco, terá ocasião de ver. De qualquer modo, terá ocasião de ver. Mas, como filho que o senhor é de um amigo, tenho direito de esperar que...

Mas Nina Aleksándrovna apareceu em pessoa, na entrada do quarto, e chamou o príncipe:

- Príncipe, queira ter a bondade de vir até à sala de estar!

- Imagina tu, querida - exclamou o general - que acabei por me lembrar que muitas vezes trouxe o príncipe, em criança, nos meus braços!

Nina Aleksándrovna olhou-o de esguelha, como a censurá-lo, depois procurou ver a impressão do príncipe; mas não disse palavra. O príncipe seguiu-a. Mal tinham entrado na sala e se sentavam, e ia ela, às pressas, em voz baixa, dizer qualquer coisa, quando o general apareceu. Nina Aleksándrovna parou logo de falar, curvando-se sobre a sua costura, com ar aborrecido, o que não passou despercebido ao general que ainda assim não perdeu o bom humor.

- Que coisa tão inesperada! O filho de um amigo meu! -dirigia-se à mulher. - Nunca me passaria pela ideia... Tu, com toda a certeza, querida, te lembras do finado Nikolái Lvóvitch! Ainda estava em ver quando estivemos lá.

- Nikolái Lvóvitch? Não me lembro. Era seu pai? - perguntou ela ao príncipe.

- Sim, em Tver - teimava o general. - Foi transferido de Tver pouco antes de sua morte. E antes da doença lhe aparecer. Foi, sim. O senhor era muito pequeno, para se lembrar tanto da remoção como da viagem. Pavlíchtchev deve se ter esquecido! E que excelente homem!

- O senhor também conheceu Pavlíchtchev?

- Era um desses homens que não se encontram mais hoje. Mas eu estava lá. Abençoei seu pai no leito de morte.

- Meu pai faleceu enquanto estava aguardando um julgamento. Mas nunca conseguiu saber de que era ele acusado. Morreu em um hospital.

- Oh! Foi por causa do soldado raso Kolpakóv. E não há dúvida de que o príncipe seria absolvido.

- Foi, então, assim? Tem a certeza? - perguntou o príncipe cada vez ficando mais interessado.

- Posso afirmar - garantiu o general. - A corte dissolveu-se sem ter chegado a um veredicto. Foi um caso inacreditável. Misterioso, pode-se dizer. O Capitão Lariónov, comandante da companhia, veio a morrer. O indicado para substituí-lo no cargo foi o príncipe. Ora bem. Nisto o soldado Kolpakóv cometeu um furto. Roubou as botas de couro de um camarada e as vendeu, gastando o dinheiro em bebida. Ora bem. Então o príncipe, observe bem, na presença do caporal e do sargento, lhe deu um empurrão e ameaçou açoitá-lo. Ora bem. Kolpakóv retirou-se para a barraca, deitou-se, e um quarto de hora depois estava morto. Excelente. Quem havia de esperar? Era incrível. Fosse como fosse, o enterraram. O príncipe instaurou um inquérito, fez um relatório do caso e o nome de Kolpakóv foi retirado da lista. Parecia que tudo estava muito em ordem. Seis meses mais tarde, nem mais nem menos, durante uma revista da brigada, reaparece o nosso Kolpakóv, como se nada se tivesse passado com eles antes. E aparece onde? Na terceira companhia do segundo batalhão do regimento de infantaria de Novozemliánskii, na mesma brigada e na mesmíssima divisão!

- Como? - perguntou o príncipe completamente espantado.

- Não foi assim; meu marido se enganou - corrigiu Nina Aleksándrovna, dirigindo-se imediatamente a ele com olhos de angústia. Monmari se trompe.

- Mas querida, se trompe é fácil de dizer. Como explicas então um caso destes? Todo o mundo ficou boquiaberto! Eu teria sido o primeiro a dizer qu’e on se trompe. Mas, infelizmente, eu era uma das testemunhas e fazia parte da comissão. Todos que o viram testemunharam que se tratava do mesmo soldado raso Kolpakóv que tinha sido enterrado seis meses antes com a usual parada e rufar de tambores. Admito que foi um caso fora do comum, incrível mesmo, mas?

- Pai, o seu jantar está pronto - anunciou Varvára Ardalionovna, entrando na sala.

- Ah! Isso é o essencial. Excelente! E não resta dúvida que me sinto esfomeado... Mas foi, pode-se dizer, um caso psicológico...

- A sopa está esfriando - disse Vária, com impaciência.

- Já vou indo, já vou indo - murmurou o general. deixando a sala. - E a despeito de todos os inquéritos... - ouvia-se o general falando lá do corredor enquanto se ia.

- Caso o senhor permaneça aqui, terá de desculpar muita coisa em Ardalión Aleksándrovitch – disse Nina Aleksándrovna. Mas não o importunará sempre. No mais das vezes janta sozinho. Todos têm os seus defeitos, o senhor sabe, as suas manias, e de certo algumas até que uma pessoa nem espera. E um especial favor lhe vou pedir: se meu marido, por acaso, lhe perguntar pelo pagamento, será favor responder-lhe que já me pagou. Naturalmente que lhe deduziremos da sua conta qualquer coisa que o senhor tenha dado a Ardalión Aleksándrovitch, mas só lhe peço isso para evitar uma complicação nas contas... Que é, Vária?

Voltando à sala, ela estendeu à mãe o retrato de Nastássia Filíppovna, sem dizer uma palavra. Nina Aleksándrovna, muito sobressaltada, ficou a contemplá-lo por algum tempo, sendo que no começo pareceu atemorizada, tomando-se depois de amarga emoção, que não soube dominar. Acabou olhando, inquieta, para a filha que explicou:

- Um presente dela para ele, hoje. E esta noite tudo vai ser decidido.

- Esta noite? - disse Nina Aleksándrovna, em voz baixa onde havia decepção. - Bem, então não pode haver mais dúvida; não nos resta mais nenhuma dúvida. Com a oferta deste retrato a decisão já está mais do que clara! Mas foi ele próprio que te mostrou isto? - acrescentou, com surpresa.

- A senhora sabe que desde o mês passado nós mal nos falamos. Foi Ptítsin quem me contou tudo. E, quanto ao retrato, dei com ele no assoalho, perto da mesa. Apanhei-o.

- Príncipe - dirigiu-se Nina Aleksándrovna ao príncipe, de repente -, o senhor conhece meu filho há muito tempo? Se não me engano, quando me falou a seu respeito disse que o senhor acabara de chegar, não sei de onde, hoje.

Teve o príncipe de dar uma breve informação a propósito de sua vida, pondo de parte, entretanto, muita coisa, Nina Aleksándrovna e Vária escutavam.

- Com esta pergunta não estou experimentando descobrir seja o que for a respeito de meu filho – asseverou ela. Pode ficar certo disso. Se alguma coisa houvesse que eu não pudesse vir a saber através dele próprio, não a quereria saber por outro meio. Se estou lhe fazendo esta pergunta é porque ainda agora. Quando o senhor foi ver o seu quarto, Gánia, ao me responder quem era o senhor, me disse: “Ele está a par de tudo; não é preciso ter cerimônias com ele”. Que significa isso? Ou melhor, eu gostaria de saber até que ponto...

Inesperadamente Gánia e Ptítsin entraram. Nina Aleksándrovna calou-se instantaneamente. O príncipe não se mexeu, sentado ao lado dela, ao passo que Vária se retirou. Lá estava, sobre a mesinha de trabalho de Nina Aleksándrovna, bem perto dela e no lugar mais visível, o retrato de Nastássia Filíppovna. Gánia deu com ele e fechou o cenho. Atravessou a peça e foi apanhá-lo; depois, com ar de aborrecimento, o atirou, quase o deixando cair, sobre a sua escrivaninha, na extremidade oposta da sala. De súbito, a mãe lhe perguntou:

- Então é hoje, Gánia?

- É hoje o quê?

Gánia ficou zonzo. Imediatamente, porém. se voltou para o príncipe e disse insolentemente:

- Ah! Compreendo. Obra do senhor, outra vez. Parece que se trata de uma doença incurável, essa sua! O senhor não sabe ficar calado? Mas deixe que lhe diga, Alteza...

Foi então que Ptítsin interveio, dizendo:

- Gánia, a culpa foi minha, e de mais ninguém.

Gánia esteve uns segundos a olhá-lo, como para se certificar. Mas Ptítsin continuou:

- É melhor assim, Gánia, principalmente tendo em vista que o caso já está deliberado.

E foi sentar diante da mesa; tirou do bolso um pedaço de papel todo escrito a lápis, que ficou estudando. A Gánia nem ocorreu pedir desculpas ao príncipe. Continuou de pé, carrancudo, à espera de uma cena de família.

- Se tudo está resolvido, então Iván Petróvitch tem razão - atalhou Nina Aleksándrovna. - E é favor, Gánia,não amuar. Desmanche essa carranca. Fique tranquilo que não lhe vou perguntar nada que você queira me esconder. Asseguro-lhe que já estou completamente resignada. Por favor, não se preocupe.

Dito isto, continuou com o seu trabalho. E, realmente, parecia se ter acalmado. Gánia surpreendeu-se com isso, mas teve a prudência de ficar calado, diante da mãe, como que à espera de que lhe dissesse alguma coisa mais definitiva. As disputas domésticas já o tinham feito sofrer demasiado. Notando a sua prudência. Nina Aleksándrovna acrescentou, com um sorriso amargo:

- Você ainda está duvidando. Já não acredita em sua mãe. Não se inquiete mais com isso. Nunca mais verá lágrimas nem cenas. Pelo menos de minha parte. Tudo quanto desejo é que você seja feliz. E você bem que sabe disso. Submeto-me ao inevitável e o meu coração sempre estará com você, tanto se ficarmos juntos como se nos separarmos. Naturalmente que só respondo por mim. Mas não espere o mesmo de sua irmã!...

- Ah! Ainda e sempre Vária! - exclamou ele, olhando para a irmã com ódio e desdém. - Mãe, torno a jurar o que já repeti mais de uma vez. Enquanto eu estiver aqui, enquanto eu viver, ninguém ousará faltar com o respeito à senhora. E insisto, perante quem quer, a quem estas palavras interessem, que exijo o mais alto respeito para com a senhora por parte de quem quer que entre nossas portas adentro.

Agora estava aliviado, tinha uma expressão conciliatória e ao mesmo tempo procurava demonstrar afeto.

- Você bem sabe, Gánia, que por mim não tenho medo. Não foi por minha causa que estive todo este tempo aborrecida e aflita. Disseram-me que hoje vai ficar tudo decidido. E eu pergunto, decidido o quê?

- Ela prometeu participar hoje se concorda, ou não - respondeu Gánia.

- Levamos quase três semanas sem tocar neste assunto. E foi melhor assim. Agora que tudo vai ser decidido, permito-me a mim mesma fazer-lhe apenas uma pergunta: como pode ela dar-lhe o seu consentimento e oferecer-lhe um retrato, se você não a ama? Como é que uma mulher assim tão...

- Experimentada... não é o que a senhora quis dizer?

- Não quero chegar a tanto. Como pôde você tapar-lhe os olhos assim, completamente?

E dentro dessa inesperada pergunta soava uma nota de intensa exasperação. Gánia ficou quieto, pensou um minuto e depois disse com indisfarçada ironia:

- A senhora está outra vez se exaltando, mãe, e de novo não se sabe dominar. E é sempre assim que isso começa entre nós, sempre cada vez se esquentando mais. Disse a senhora que não faria mais admoestações e todavia está recomeçando! Seria preferível acabarmos com isso de uma vez, não acha? Mas reconheço que suas intenções sempre foram boas... E nunca, em circunstância alguma abandonarei a senhora. Um outro homem se teria afastado léguas de uma tal irmã. Repare o modo dela me olhar! Terminemos com isto! Já estava ficando tão aliviado... E que ideia é essa da senhora imaginar que estou enganando Nastássia Filíppovna? Quanto a Vária, ela que se arranje, ora aí está. Bem, e acho que por agora basta.

A cada palavra se inflamava mais e dava passos sem direção pela sala. Estas discussões sempre tocavam o ponto sensível de cada membro da família. Tanto que Vária reafirmou:

- Eu já disse que, se esta mulher vier aqui para casa, eu saio. Disse e cumprirei a minha promessa.

Gánia vociferou:

- Teima, teima, assim, sempre! E é por causa dessa tua obstinação que nunca te casarás. E não bufes comigo, que eu não tenho medo, estás ouvindo? Faze o que muito bem quiseres, que eu pouco me importo, Varvára Ardaliónovna! E podes transferir-te com teus planos, imediatamente até, se quiseres. Já não te suporto. Mas que é isso? O senhor resolveu deixar-nos afinal, príncipe? - disse, voltando-se para Míchkin que se levantara do seu lugar.

A voz de Gánia traía o máximo de irritação de um homem que se entrega de tal maneira à própria irritação que em vez de se conter transforma isso em paradoxal prazer, sem olhar as consequências. Míchkin respondeu ao insulto lançando um olhar como que simbólico para a porta; mas vendo pela cara de Gánia que qualquer resposta agravaria a situação, virou-se e saiu em silêncio. Poucos minutos depois percebeu que as vozes na sala de estar indicavam que a conversa tinha adquirido, na sua ausência, um tom mais barulhento e mais categórico.
Atravessou a sala de jantar rumo ao vestíbulo, em direção ao seu quarto. Ao passar pela porta da frente do andar ouviu e percebeu que alguém, do lado de fora, estava fazendo desesperados esforços para tocar a campainha que parecia estar estragada, apenas balançando sem fazer nenhum som. O príncipe virou o trinco da porta, abriu-a e deu um passo atrás, sobressaltado. Diante dele estava Nastássia Filíppovna.
Fácil foi reconhecê-la imediatamente, por causa do retrato. Os olhos dela fulguravam de nervosismo, quando o viu. Entrou logo para o vestíbulo, fazendo-o recuar e, arrojando o casaco de peles, lhe gritou:

- Já que a preguiça te impede de consertar a campainha, fica ao menos na entrada para ver quem bate. E o molenga ainda por cima deixa cair o meu casaco!

De fato o casaco estava no chão. Nastássia Filíppovna não esperara que ele a ajudasse a despi-lo e lhe tinha jogado nos braços, já de costas, sem olhar para ele que, trapalhão como era, não tivera tempo de o segurar.

- Por que não te despedem? Vai anunciar-me.

O príncipe achou que era preciso naturalmente dizer qualquer coisa, mas a confusão o inibiu. A única coisa que soube fazer foi rumar para a sala de estar, com o casaco, que apanhara do chão, no braço.

- Ora essa, e agora ainda leva lá para dentro o meu casaco? Que é que vais fazer lá dentro com ele? Ah! Ah! Ah! É gira?

O príncipe voltou e a fixou, como se estivesse petrificado. Vendo-a rir, sorriu também, mas não pôde falar, mesmo assim. Ao abrir a porta, e dar com ela, tinha ficado lívido, mas agora estava rubro, como se o sangue lhe tivesse subido ao rosto em jacto.

- Que idiota! - gritou Nastássia Filíppovna, batendo com o pé, indignada. - Onde é que vais agora? E que nome vais anunciar lá dentro?

- Nastássia Filíppovna! - balbuciou ele.

- Tu me conheces? - perguntou ela, imediatamente. - Nunca te vi. Bem, vai anunciar-me. E que gritaria é essa, lá dentro?

- Estão brigando - respondeu.

E enveredou para a sala de estar.
Entrou justamente no momento crítico. Nina Aleksándrovna estava a ponto de se esquecer que já “se tinha resignado a tudo”. Defendia Vária, a cujo lado se pusera também Ptítsin que até deixara de lado as suas contas a lápis. Vária não estava de maneira alguma intimidada; não era rapariga para se intimidar; mas a brutalidade do irmão se tornava mais grosseira e insuportável, à medida que ia falando o que bem queria. Em momentos tais ela adotava um hábito: ficar calada, olhando com um silêncio desdenhoso para o irmão, pois sabia que com isso o levava ao auge do desespero mais ilimitado. E foi nesse momento que o príncipe, entrando, anunciou:

- Nastássia Filíppovna!


continua página 092...

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