Capítulo 5
Na manhã seguinte, quando sentaram para o café da manhã, ele lhe disse seu nome. Era Marmaduke Bonthrop Shelmerdine, Esquire. [1]
— Eu sabia! — disse, pois havia nele algo romântico e cavalheiresco, apaixonado, melancólico, embora determinado, que combinava com o nome bárbaro, sombriamente emplumado — um nome que tinha, em sua mente, o brilho azul-aço das asas das gralhas, o riso áspero de seus grasnidos, a serpenteante queda de suas penas numa poça prateada, e mil outras coisas que serão descritas dentro em breve.
— O meu é Orlando — disse ela. Ele tinha adivinhado. Pois quando se vê um navio a todo pano, coberto de sol, atravessando orgulhosamente o Mediterrâneo vindo dos Mares do Sul, diz-se imediatamente “Orlando”, explicou.
Na verdade, embora o seu conhecimento datasse de tão pouco tempo, ambos tinham adivinhado, como sempre ocorre entre os amantes, todas as coisas de alguma importância a respeito um do outro, em dois segundos no máximo, e agora faltavam preencher alguns detalhes insignificantes, tais como se chamavam; onde moravam; e se eram mendigos ou pessoas de posses. Ele tinha um castelo nas Hébridas, mas estava em ruínas, disse-lhe. Os gansos comiam no salão de banquetes. Tinha sido soldado e marinheiro, e explorara o Oriente. Agora estava a caminho para embarcar em seu brigue em Falmouth, mas o vento diminuíra e só quando soprasse o sudoeste poderia pôr-se ao mar. Orlando olhou apressadamente pela janela da sala de almoço para o leopardo dourado do cata-vento. Felizmente a cauda apontava para leste e estava firme como uma rocha.
— Oh! Shel, não me abandones! — gritou. — Estou perdidamente apaixonada por ti! — disse. Tão logo deixou escapar estas palavras, uma terrível suspeita invadiu simultaneamente suas mentes.
— És uma mulher, Shel! — gritou ela.
— És um homem, Orlando! — gritou ele.
Nunca houve cena de protestos e demonstrações como a que ocorreu, desde que o mundo começou. Quando acabaram, e estando outra vez sentados, ela perguntou-lhe que conversa era essa de uma ventania sudoeste? Para onde ele zarpava?
— Para o cabo Horn — disse ele rapidamente, e corou. (Porque os homens coram como as mulheres, só que por coisas bastante diferentes.) Foi apenas à força de muita pressão da parte dela, e pelo uso de muita intuição, que conseguiu saber que a vida dele era esbanjada na mais desesperada e esplêndida das aventuras — que é dar a volta ao cabo Horn a despeito da ventania. Os mastros ficavam despedaçados; as velas rasgadas em tiras (ela teve que arrancar-lhe a confissão). Às vezes o navio naufragava e ele era o único sobrevivente, numa balsa, com um biscoito.
— É tudo o que um homem pode fazer hoje em dia — disse envergonhado e servindo-se de grandes colheradas de geleia de morango. A visão que ela teve daí em diante desse menino (pois ele era pouco mais que isso), chupando pastilhas de hortelã — que adorava — enquanto os mastros se despedaçavam e as estrelas cambaleavam e ele rugia breves ordens de cortar esta amarra, lançar aquela ao mar, trouxe-lhe lágrimas aos olhos, lágrimas que notou terem um sabor mais leve do que as que chorara antes. “Sou uma mulher”, pensou, “uma verdadeira mulher, afinal.” Agradeceu a Bonthrop, do fundo do coração, por ter lhe dado esse raro e inesperado prazer. Se não estivesse mancando do pé esquerdo, teria sentado nos seus joelhos.
— Shel, meu querido — recomeçou —, dize-me... — e assim conversaram duas horas ou mais, talvez sobre o cabo Horn, talvez não, e na verdade pouco interessaria anotar o que disseram, pois se conheciam tão bem que podiam dizer qualquer coisa, o que equivale não dizer nada ou a dizer coisas tão idiotas, tão prosaicas tais como a maneira de preparar uma omelete ou onde comprar as melhores botas de Londres, coisas que não têm encanto fora do seu lugar, mas que no seu próprio são positivamente de uma beleza surpreendente. Pois, por uma sábia economia da natureza, nosso espírito moderno quase pode dispersar a linguagem; as expressões mais comuns não são suficientes, uma vez que nenhuma expressão é suficiente; por isso, a conversa mais banal é frequentemente a mais poética, e a mais poética é precisamente a que não se pode anotar. Razão pela qual deixamos aqui um grande espaço em branco, o que servirá para indicar que o espaço está inteiramente preenchido.
Depois de alguns dias mais deste tipo de conversa — Orlando, minha adorada — Shel ia começando a dizer quando uma discussão começou lá fora, e Basket, o mordomo, entrou com a informação de que havia um par de guardas lá embaixo, com uma sentença da rainha.
— Mande-os subir — disse sumariamente Shelmerdine, como se em sua própria ponte de comando, colocando-se instintivamente com as mãos para trás, em frente à lareira. Dois oficiais de uniforme verde-garrafa, com cassetetes à cintura, entraram na sala e ficaram perfilados. Cumpridas as formalidades, entregaram nas próprias mãos de Orlando, como era sua obrigação, um documento judicial de aspecto impressionante, a julgar pelos selos de lacre, as fitas, os juramentos e as assinaturas, tudo da mais alta importância.
Orlando percorreu-o com os olhos e então, usando o primeiro dedo da mão direita como indicador, leu em voz alta os seguintes fatos, que eram os mais pertinentes ao assunto.
— Os processos estão resolvidos... — leu em voz alta —, alguns a meu favor, como por exemplo... outros não. Casamento turco, anulado (eu era embaixador em Constantinopla, Shel, explicou) — os filhos, declarados ilegítimos (diziam que tive três filhos de Pepita, uma dançarina espanhola). Assim, eles não herdam, o que é uma vantagem... Sexo? Ah! mas o que dizem a respeito do meu sexo? Meu sexo — leu em voz alta com alguma solenidade — é declarado. Indiscutivelmente e sem sombra de dúvida (o que eu estava dizendo há um minuto, Shel?), feminino. As propriedades, que agora deixam de ser confiscadas para sempre, passam para os herdeiros do sexo masculino, ou, à falta de casamento... — mas aqui ficou um pouco impaciente com essa verborreia jurídica e disse: — Mas não haverá falta de casamento nem de herdeiros, e assim o resto pode ser considerado lido. — E com isso após sua assinatura sob a de Lorde Palmerston, e daquele momento em diante tomou posse indiscutível de seus títulos, de sua casa e de seus bens — que agora diminuíram, pois o custo do processo tinha sido prodigioso, de forma que, embora infinitamente nobre outra vez, estava também excessivamente pobre.
Quando o resultado do processo foi conhecido (e os rumores voaram mais rápido do que o telégrafo que os suplantou), toda a cidade se encheu de regozijo.
[Atrelaram-se cavalos às carruagens com o único propósito de fazê-los passear. Caleches e landós vazios rodavam incessantemente para cima e para baixo pela High Street. Foram lidas mensagens da Taverna do Touro. Foram respondidas pela Taverna do Cervo. A cidade foi iluminada. Porta-joias de ouro foram selados de forma segura, em caixas de vidro. Moedas foram devidamente colocadas sob pedras. Fundaram-se hospitais. Clubes de diversão foram inaugurados. Mulheres turcas às dúzias foram queimadas em efígie, na praça do mercado, juntamente com dezenas de camponeses, com um letreiro pendurado na boca: “Sou um vil embusteiro.” Os pôneis branco-amarelados da rainha foram logo vistos trotando avenida acima, com uma ordem para Orlando jantar e dormir no castelo, naquela mesma noite. Sua mesa, como numa ocasião anterior, estava coberta de convites da condessa de R., de Lady Q., de Lady Palmerston, da marquesa de P, da sra. W.E. Gladstone e de outras, solicitando o prazer de sua companhia, lembrando-a de antigas alianças entre suas famílias e a dela etc.] — tudo isso foi incluído adequadamente entre colchetes, como acima, pela simples razão de que um parêntese não tinha importância na vida de Orlando. Ela passou por cima dele, para continuar o texto. Pois, enquanto as fogueiras ardiam na praça do mercado, ela estava nos bosques escuros, sozinha com Shelmerdine. O tempo era tão bom que as árvores estendiam os galhos sem movimento sobre eles, e, se uma folha manchada de vermelho e dourado caía, ia caindo tão lentamente que se podia observar durante meia hora tremendo e caindo até parar por fim nos pés de Orlando.
— Conta-me, Mar — costumava dizer (e aqui deve ser explicado que quando ela o chamava pela primeira sílaba do primeiro nome ficava sonhadora, amorosa, submissa, doméstica e um pouco lânguida, como se madeiras aromáticas estivessem queimando e fosse ao entardecer, antes da hora de se vestir, talvez estivesse úmido lá fora, o bastante para fazer as folhas brilharem, mas podia se ouvir um rouxinol cantando entre as azáleas, dois ou três cachorros latindo em fazendas distantes, um galo cantando — tudo isso que o leitor deve imaginar em sua voz). — Conta-me, Mar — costumava dizer — sobre o cabo Horn. — Então Shelmerdine faria no chão um pequeno desenho do Cabo, com ramos e folhas secas, e um ou dois caracóis vazios.
— Aqui é o norte — dizia. — Ali o sul. O vento vem mais ou menos daqui. Agora o brigue está navegando para oeste; acabamos de arriar a vela da mezena: e estás vendo — aqui onde está este pedaço de grama entra a corrente que encontrarás marcada — onde estão o meu mapa e os compassos, contramestre? Ah! obrigado — ali onde está o caracol. A corrente apanha-o a estibordo, de modo que devemos armar o pau da bujarrona ou seremos arrastados para bombordo, que é ali, onde está aquela folha de faia, pois deves compreender, minha querida —, e assim continuava, e ela ouvia cada palavra; interpretando-as corretamente, até chegar a ver, sem que ele precisasse descrever, a fosforescência das ondas, o gelo tinindo nas enxárcias; como ele ia para o topo do mastro durante uma ventania; lá refletia sobre o destino do homem; descia de novo; tomava um uísque com soda; ia à terra; era agarrado por uma mulher negra; arrependia-se; debatia; lia Pascal; decidia escrever filosofia; comprava um macaco; discutia a verdadeira finalidade da vida; decidia-se pelo cabo Horn, e assim por diante. Tudo isso e mil outras coisas ela ouvia-o dizer e, se respondia sim, as negras são muito atraentes, não são?, quando ele tinha dito que o suprimento de biscoitos estava acabando, ficava surpreso e encantado em descobrir como ela interpretara bem o seu pensamento.
— Tens certeza de que não és homem? — perguntava-lhe ansiosamente, e ela respondia como num eco.
— Será possível que não sejas mulher? — e então imediatamente tiravam a prova. Pois cada um estava mais surpreso com a rapidez da simpatia do outro, e era para ambos uma tal revelação que a mulher pudesse ser tão tolerante e falasse com tal liberdade como um homem e que o homem fosse tão estranho e sutil como uma mulher que eles tinham que tirar a prova de imediato.
E assim continuavam conversando, ou antes, compreendendo, o que se tornou a principal arte da fala numa época em que as palavras estão se tornando escassas diariamente, em comparação com as ideias que “os biscoitos acabaram” podem significar beijar uma negra no escuro depois de acabar de ler pela décima vez a filosofia do bispo Berkeley. (E disso se depreende que apenas os mais profundos mestres do estilo podem dizer a verdade e que quando se encontra um escrito simples, monossilábico, pode-se concluir sem qualquer dúvida que o pobre homem está mentindo.)
Assim conversavam; então, quando seus pés estavam razoavelmente cobertos com folhas manchadas de outono, Orlando se levantava e penetrava solitária no coração do bosque, deixando Bonthrop sentado entre as conchas dos caracóis, fazendo desenhos do cabo Horn. “Bonthrop”, dizia, “vou embora”, e quando ela o chamava, pelo segundo nome, “Bonthrop”, deve significar para o leitor que estava predisposta à solidão, e sentia a ambos como manchas no deserto, desejava somente encontrar-se com a morte, pois as pessoas morrem diariamente, morrem à mesa de jantar ou assim fora de casa, nos bosques de outono; e com fogueiras ardendo e Lady Palmerston ou Lady Derby convidando-a para jantar todas as noites, o desejo da morte dominava-a, e dizendo “Bonthrop” dizia, de fato, “Estou morta”, e abria caminho como um fantasma por entre as faias de uma palidez de espectro, e assim embrenhava-se profundamente na solidão como se o leve estremecer de ruído e movimento tivesse terminado e ela estivesse livre agora para seguir o seu caminho — tudo o que o leitor deve ouvir em sua voz, quando ela disser “Bonthrop”; e deve acrescentar, para melhor iluminar a palavra, que também para ele essa palavra significava, misticamente, separação e isolamento, e os fantasmas percorrendo o convés de seu brigue em mares impenetráveis.
Depois de algumas horas de morte, de repente um gaio gritou “Shelmerdine”, e, inclinando-se, ela apanhou um desses açafrões de outono que para algumas pessoas significa aquela mesma palavra e colocou-o no peito, junto com a pena do gaio que vinha caindo, azul, pelo bosque de faia. Então chamou “Shelmerdine” — e a palavra foi vibrando por este e por aquele caminho, pelos bosques, e alcançou-o onde estava sentado fazendo desenhos com as conchas de caracóis na grama. Ele a viu e escutou-a vir em sua direção com o açafrão e a pena de gaio no peito, e gritou “Orlando”, o que significava (e deve ser lembrado que quando cores brilhantes como o azul e o amarelo se mesclam em nossos olhos algumas apagam um pouco nossos pensamentos), primeiro a inclinação e a ondulação das samambaias, como se atravessadas por alguma coisa; que vinha a ser um barco a todo pano, inclinando-se e balançando-se meio sonhadoramente, como se tivesse um ano inteiro de dias de verão para fazer a sua viagem; e assim o barco se aproxima oscilando para lá e para cá, nobremente, indolentemente, e sobe na crista desta onda e afunda na cova daquela outra, e assim repentinamente fica em cima de nós (que o contemplamos de um pequeno bote), com as velas tremulando, e então eis que caem todas no convés — como Orlando caía agora na grama, ao seu lado.
Oito ou nove dias haviam passado dessa forma, mas no décimo, que era dia 26 de outubro, Orlando estava deitada na grama enquanto Shelmerdine recitava Shelley (cuja obra completa sabia de cor) quando uma folha que começara a cair vagarosamente do alto de uma árvore bateu com violência no pé de Orlando. Seguiu-se uma segunda folha e depois uma terceira. Orlando tremeu e empalideceu. Era o vento. Shelmerdine — seria porém, mais adequado chamá-lo agora Bonthrop — ergueu-se de um salto.
— O vento! — gritou.
Juntos correram pelos bosques, o vento colando folhas neles enquanto corriam para o grande pátio, e através dele para os pequenos pátios, de onde empregados assustados deixavam suas vassouras e panelas para segui-los, até alcançarem a capela, e lá acenderem um turbilhão de luzes, tão rápido quanto possível, um tropeçando neste banco, outro espevitando aquele candelabro. Sinos tocaram. O povo foi chamado. Finalmente o sr. Dupper, arrumando as pontas de sua gravata branca, perguntou onde estava o livro de orações. E eles colocaram o livro de orações da rainha Maria em suas mãos e ele procurou apressadamente entre as páginas e disse: — Marmaduke Bonthrop Shelmerdine e Lady Orlando, ajoelhai-vos —, e eles se ajoelharam e ora ficavam brilhantes ora escuros, conforme a luz ou a sombra que vinham através dos vitrais; e, por entre o bater de inúmeras portas e um som como o de vasos de bronze se chocando, o órgão soou, com um rugido que crescia e diminuía alternadamente, e o sr. Dupper, que já era muito velho, tentava agora erguer sua voz acima do tumulto e não podia ser ouvido e então tudo se calou por um momento e uma palavra — podia ser “as faces da morte” — se ouviu claramente, enquanto toda a criadagem se comprimia para ouvir, ainda com ancinhos e chicotes nas mãos, e alguns cantavam em voz alta e outros rezavam, e ora um pássaro batia contra a vidraça, ora se ouvia um trovão, de forma que ninguém ouviu a palavra “Obedecei” falada ou dita, nem viu, salvo como um relâmpago dourado, o anel passar de uma mão para outra. Tudo era movimento e confusão. Levantaram-se com o órgão soando, o trovão rugindo e a chuva caindo, e Lady Orlando, com o seu anel no dedo, saiu para o pátio com o seu vestido fino, e segurou o estribo balouçante, pois o cavalo estava freado e selado, e a espuma ainda estava em seu flanco, para seu marido montar, o que ele fez de um salto, e o cavalo pulou para a frente e Orlando, parada, gritou: — Marmaduke Bonthrop Shelmerdine! —, e ele lhe respondeu: — Orlando! —, e as palavras foram subindo e girando como falcões selvagens por entre campanários, mais e mais alto, mais e mais longe, girando mais e mais depressa, até se despedaçarem e caírem no chão, numa chuva de fragmentos; e então ela entrou.
continua pag 104...
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Virginia Woolf, escritora inglesa, nasceu em 1882, no seio de uma família da alta sociedade londrina. Após a morte de seus pais, ela e os irmãos se mudaram para uma casa no bairro de Bloomsbury, onde realizavam encontros com personalidades e poetas da época, como como T. S. Elliot e Clive Bell. Virginia começou a escrever em 1905, inicialmente para jornais. Dez anos depois, ela lançou seu primeiro livro “A Viagem”.
No período entre a 1ª e 2ª Guerra Mundial, Virginia Woolf se tornou uma figura conhecida na sociedade inglesa. Em 1941, ela cometeu suicídio se jogando no rio Ouse, perto da residência onde morava com seu marido, o crítico literário Leonardo Woolf, em Sussex. Mas, a obra de Virginia se imortalizou. Usando com excelência a técnica do fluxo de consciência, a escritora criou livros inovadores, que lhe fizeram ser conhecida como a maior romancista lírica do idioma inglês.
A Universidade de Adelaide, uma das instituições de ensino mais antigas da Austrália, disponibilizou online toda a obra de Virginia Woolf para download gratuito. Ao todo, são dez romances e dois livros de contos que podem ser baixados em três formatos: Zip, ePub e Kindle (para dispositivos Amazon). Entre os arquivos, estão algumas das obras mais famosas da escritora inglesa, como “Mrs. Dalloway” (1925), “Rumo ao Farol” (1927), “Os Anos” (1937) e “A Marca na Parede” (1944).
As obras estão em inglês. Para fazer o download, basta clicar sobre o título e escolher a opção “download. Também estão disponíveis ensaios de Virginia Woolf, como “O Leitor Comum” (1925), no qual ela reflete sobre a arte literária com base em obras-primas de outros autores renomados.
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Leia também:
Virgínia Woolf - Orlando : Apresentação e Prefácio
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 1
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 1(b) - Talvez fosse culpa de Orlando...
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 1(c) ... A princesa prosseguiu
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 1(d) ... Toda a cor, salvo o vermelho
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 2 (a) ... O biógrafo agora se depara
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 2 (b) ... Como esta pausa era...
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 2 (c) ... No mesmo momento
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 2 (d) ... Nunca a casa
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 3 (a) ... É realmente uma grande infelicidade
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 3 (b) ... Felizmente, a srta. Penelope Hartopp, filha do general
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 3 (c) ... O som das trombetas diminuiu
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 4 (a) ... Com alguns guinéus
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 4 (b) ... Ninguém manifestou a menor suspeita
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 4 (c) ... Para fazer justiça a ela
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 4 (d) ... Orlando atirou a segunda meia
Virginia Woolf, escritora inglesa, nasceu em 1882, no seio de uma família da alta sociedade londrina. Após a morte de seus pais, ela e os irmãos se mudaram para uma casa no bairro de Bloomsbury, onde realizavam encontros com personalidades e poetas da época, como como T. S. Elliot e Clive Bell. Virginia começou a escrever em 1905, inicialmente para jornais. Dez anos depois, ela lançou seu primeiro livro “A Viagem”.
No período entre a 1ª e 2ª Guerra Mundial, Virginia Woolf se tornou uma figura conhecida na sociedade inglesa. Em 1941, ela cometeu suicídio se jogando no rio Ouse, perto da residência onde morava com seu marido, o crítico literário Leonardo Woolf, em Sussex. Mas, a obra de Virginia se imortalizou. Usando com excelência a técnica do fluxo de consciência, a escritora criou livros inovadores, que lhe fizeram ser conhecida como a maior romancista lírica do idioma inglês.
A Universidade de Adelaide, uma das instituições de ensino mais antigas da Austrália, disponibilizou online toda a obra de Virginia Woolf para download gratuito. Ao todo, são dez romances e dois livros de contos que podem ser baixados em três formatos: Zip, ePub e Kindle (para dispositivos Amazon). Entre os arquivos, estão algumas das obras mais famosas da escritora inglesa, como “Mrs. Dalloway” (1925), “Rumo ao Farol” (1927), “Os Anos” (1937) e “A Marca na Parede” (1944).
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[1] Título de cortesia que se emprega após o nome, correspondente a ilustríssimo senhor.
(N.T.)
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