sexta-feira, 8 de julho de 2022

Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 5 (b) ... Enquanto isso, debruçada à janela

Capítulo 5



Enquanto isso, debruçada à janela, tomou consciência de um extraordinário zunido e de uma vibração por todo o corpo, como que produzidos por milhares de cordas sobre as quais uma brisa — ou dedos errantes — executasse escalas. Ora eram os seus dedos dos pés que zuniam; ora sua medula. Experimentava as mais curiosas sensações nos fêmures. Seus cabelos pareciam eriçar-se sozinhos. Seus braços vibravam e ressoavam como os fios telegráficos vibrariam e soariam dali a mais ou menos vinte anos. Mas toda essa agitação parecia afinal se concentrar em suas mãos; depois, numa das mãos e depois em um dedo daquela mão; e depois, finalmente, contrair-se de modo a formar um anel de trêmula sensibilidade em torno do segundo dedo da mão esquerda. E, quando o ergueu para ver o que causava essa agitação, não viu nada — nada senão a enorme esmeralda solitária que lhe fora dada pela rainha Elizabeth. E isso não era bastante?, perguntou. Era da mais fina água. Valia pelo menos dez mil libras. A vibração parecia, da maneira mais estranha (mas lembrem-se de que estamos tratando com algumas das mais obscuras manifestações da alma humana), dizer: “Não, não é bastante”; e em seguida assumia um tom de interrogação, como se perguntasse: o que significa este hiato, este estranho descuido? — até que a pobre Orlando se sentiu positivamente envergonhada do segundo dedo de sua mão esquerda, sem ao menos saber por quê. Nesse momento, Bartholomew entrou para lhe perguntar que vestido desejava para o jantar, e Orlando, cujos sentidos estavam muito aguçados, instantaneamente olhou para a mão esquerda de Bartholomew e instantaneamente percebeu o que não havia notado antes um anel grosso, de um amarelo carregado, circundando o terceiro dedo, que, na sua mão, não tinha nada.

— Deixe-me ver o seu anel, Bartholomew — disse ela, estendendo a mão para pegá-lo.

Com isso, Bartholomew fez como se tivesse sido atacada no peito por um bandido. Recuou um ou dois passos, cerrou a mão e desviou-a com um gesto de extrema nobreza. “Não”, disse, com resoluta dignidade, sua senhora podia contemplá-lo se quisesse, mas tirar seu anel de casamento nem o arcebispo, nem o papa, nem a rainha Vitória, do seu trono, poderiam forçá-la a fazer isso. O seu Thomas tinha-o colocado em seu dedo havia 25 anos, seis meses e três semanas; ela dormira com ele; trabalhara com ele; lavara com ele; rezara com ele; e pretendia ser enterrada com ele. De fato Orlando compreendeu o que ela dizia, embora sua voz estivesse partida pela emoção; que pelo brilho do seu anel de casamento ela asseguraria um lugar entre os anjos, e esse lustro seria ofuscado para sempre se ela deixasse-o fora de sua guarda por um segundo.

— Que o céu nos ajude — disse Orlando, de pé junto à janela, observando os pombos que brincavam —, em que mundo vivemos! Que mundo, este! — Suas complexidades divertiam-na. Parecia-lhe agora que o mundo inteiro estava circundado por um anel de ouro. Foi jantar. Anéis de casamento abundavam. Foi para a igreja. Anéis de casamento estavam por toda parte. Foi passear. De ouro ou de imitação, finos, grossos, lisos, polidos, brilhavam fortemente em todas as mãos. Os anéis enchiam as joalherias, não os de pedras preciosas de imitação, nem os de diamantes de que Orlando tinha lembrança, mas simples aros sem pedra alguma. Ao mesmo tempo, ela começou a observar um novo hábito nas pessoas da cidade. Nos velhos tempos, frequentemente se encontrava um rapaz brincando com uma moça sob uma cerca de espinheiros. Orlando tocara muitos pares com a ponta do seu chicote, rira e seguira em frente. Agora, tudo mudara. Os pares caminhavam e se arrastavam no meio das estradas, indissoluvelmente unidos. A mão direita da mulher estava invariavelmente entrelaçada na mão esquerda do homem, com os dedos firmemente presos pelos dele. Em geral, só se afastavam quando os focinhos dos cavalos já os atingiam, e então, embora se movessem pesadamente para a margem da estrada, era como se fossem um só bloco. Orlando só podia supor que tivesse sido feita alguma nova descoberta a respeito da raça; que eles eram soldados aos pares mas quem e quando teria feito isso, não podia adivinhar. Não parecia ter sido a natureza. Olhou os pombos, os coelhos e os galgos, e não parecia que a natureza tivesse mudado os seus métodos ou os tivesse corrigido pelo menos desde a época de Elizabeth. Não havia alianças indissolúveis que ela pudesse ver entre os animais. Poderia ser, então, a rainha Vitória, ou Lorde Melbourne? Seria deles, então, a grande descoberta do casamento? Contudo dizia-se que a rainha gostava muito de cães — ponderava — e que Lorde Melbourne, segundo ouvira, gostava muito de mulheres. Era estranho — era de mau gosto; na verdade, havia algo nessa indissolubilidade de corpos que repugnava ao seu censo de decência e de higiene. Suas ruminações, porém, eram acompanhadas por um tal zunir e vibrar do dedo aflito que mal podia pôr suas ideias em ordem. Elas iam ficando lânguidas e ternas como as fantasias de uma empregada doméstica. Faziam-na corar. Não havia nada a fazer senão comprar um desses feios aros e usá-lo como os demais. Assim o fez, escorregando-o pelo dedo à sombra de uma cortina, coberta de vergonha; mas sem proveito. A vibração persistia, mais violenta e furiosamente do que nunca. Não pregou olhos aquela noite. Na manhã seguinte, quando pegou a pena para escrever, ou não podia pensar em nada e a pena fazia, um após outro, enormes borrões lacrimejantes, ou ainda, de forma mais alarmante, embaralhava-se em divagações melífluas sobre a morte precoce e sobre corrupção, o que era pior do que não pensar em nada. Pois, segundo parece — seu caso prova isso , escrevemos não com os dedos, mas com a pessoa inteira. O nervo que controla a pena enrola-se em cada fibra do nosso ser, amarra o coração e trespassa o fígado. Assim, embora a sede do seu problema parecesse ser a mão esquerda, ela sentia-se envenenada de alto a baixo, e foi forçada, afinal, a pensar no mais desesperado dos remédios, que era render-se completa e submissamente ao espírito da época e arranjar um marido.

Que isso era contra o seu temperamento natural já ficou suficientemente claro. Quando o som da carruagem do arquiduque se desvaneceu, o grito que saiu de seus lábios foi “Vida! um amor!” e não “Vida! um marido!”, e foi com esse objetivo que partira para a cidade e percorrera o mundo, como foi demonstrado no capítulo anterior. No entanto, tal é a indômita natureza do espírito da época, que derruba mais efetivamente aqueles que tentam enfrentá-lo do que os que se inclinam a segui-lo. Orlando se inclinara naturalmente para o espírito elisabetano, para o espírito da Restauração, para o espírito do século XVIII, e tinha por conseguinte percebido com dificuldade a mudança de uma época para outra. Mas o espírito do século XIX era-lhe antipático ao extremo, e assim ele tomou-a e quebrou-a, e, em sua mãos, ela sentiu, como nunca, a consciência de sua derrota. Pois é provável que o espírito humano tenha o seu lugar assinalado no tempo; uns nascem para esta época, outros para aquela; e agora que Orlando se tornara mulher, com um ou dois anos além dos trinta, as linhas do seu caráter estavam fixadas, e era intolerável mudar-lhes o rumo.

Assim ficou pesarosamente à janela da sala de visitas (Bartholomew batizara assim a biblioteca), arrastando o peso da crinolina que submissamente adotara. Era o mais pesado e banal de todos os trajes que já usara. Nenhum lhe impedira tanto os movimentos. Não poderia mais passear pelos jardins com os seus cachorros nem galgar apressadamente a alta colina e lançar-se sob o carvalho. Suas saias prendiam folhas úmidas e palha. O chapéu de plumas sacudia com a brisa. Os sapatos finos rapidamente ficavam molhados e enlameados. Seus músculos tinham perdido a flexibilidade. Ficou com medo de que houvesse ladrões atrás dos lambris, ou, pela primeira vez na vida, fantasmas nos corredores. Todas essas coisas levavam-na passo a passo a submeter-se à nova descoberta — seja da rainha Vitória ou de quem quer que fosse — que a cada homem correspondia uma mulher, por toda a vida, a quem ampara e por quem é amparado até que a morte os separe. Devia ser um conforto — sentia — apoiar-se; sentar-se; sim, deitar-se; nunca, nunca, nunca mais se levantar. Então o espírito agiu sobre ela, apesar do seu antigo orgulho, e, enquanto descia pela escala da emoção para esse alojamento humilde e inabitual, aqueles zunidos e aquela vibrações, que tinham sido tão capciosos e tão interrogativos, se modulavam na mais doce das melodias, como se anjos tangessem cordas de harpa com dedos brancos — e todo o seu ser foi impregnado por uma seráfica harmonia.

Mas em quem podia se apoiar? Fez essa pergunta aos ventos selvagens do outono. Pois era outubro e úmido como de costume. Não no arquiduque: ele se casara com uma grande dama e havia muitos anos que caçava lebres na Romênia; nem no sr. M.: tornara-se católico; nem no marquês de C.: produzia sacos em Botany Bay; nem em Lorde O.: havia muito tempo que servira de comida para os peixes. De uma maneira ou de outra, todos os seus antigos admiradores tinham desaparecido, e as Nells e as Kits, de Drury Lane, muito embora ela as favorecesse, dificilmente serviriam de apoio.

“Em quem”, perguntou lançando os olhos às nuvens revoltas, entrelaçando os dedos enquanto se ajoelhava no peitoril da janela como a verdadeira imagem da suplicante feminilidade, “em quem posso me apoiar?” Suas palavras formavam-se por si mesmas, suas mãos se entrelaçavam involuntariamente, como a pena escrevera por seu próprio arbítrio. Não era Orlando que falava, mas o espírito da época. Mas quem quer que fosse, ninguém respondia. As gralhas atropelavam-se desordenadamente por entre as nuvens violeta do outono. A chuva cessara, finalmente, e havia no céu uma iridescência que tentou-a a colocar o seu chapéu de plumas e os seus sapatos de cordões e dar uma volta antes do jantar.

“Todos têm seu par, menos eu”, refletiu enquanto atravessava desconsoladamente o pátio. Havia as gralhas; até Canute e Pippin — por mais transitórias que fossem suas alianças, esta tarde cada um parecia ter um companheiro. “Enquanto eu, que sou a dona de tudo isto”, pensava Orlando, mirando ao passar as inúmeras janelas brasonadas do vestíbulo, “sou solteira, sem parceiro, sozinha.”

Tais pensamentos nunca lhe haviam antes ocupado a mente. Agora, esmagavam-na irremediavelmente. Em vez de abrir o portão, bateu com a mão enluvada para que o porteiro lhe abrisse. É preciso apoiar-se em alguém, pensou, nem que seja somente num porteiro; e quase desejou ficar para trás, ajudá-lo a grelhar sua costeleta num fogareiro de carvão em brasa, mas era muito tímida para pedir isso. Assim, aventurou-se sozinha pelo parque, vacilante a princípio, e apreensiva que caçadores furtivos, guarda-caças ou moços de recados estranhassem ver uma grande dama passeando sozinha.

A cada passo olhava nervosamente, temendo que algum vulto masculino estivesse escondido por trás de uma moita de tojos ou que alguma vaca bravia abaixasse os chifres para atacá-la. Mas havia apenas as gralhas fazendo algazarra no céu. Uma pena azul como aço caiu de uma delas entre as urzes. Ela amava penas de pássaros agrestes. Costumava colecioná-las, quando menino. Apanhou-a e prendeu-a no chapéu. O ar soprou algo em seu espírito e reanimou-o. Como as gralhas continuavam a circular e a dar voltas sobre sua cabeça e as penas caiam uma após outra, cintilando no ar purpúreo, seguiu-as, com a longa capa flutuando atrás de si, pelo pântano, colina acima. Havia muitos anos que não andava tanto. Apanhara da grama seis penas, fizera-as deslizar por entre os dedos, apertara-as contra os lábios para sentir-lhes a maciez e o brilho, quando viu, brilhando na encosta da colina, uma poça prateada, misteriosa como o lago em que Sir Bedivere atirou a espada de Arthur. Uma pena tremeu no ar e caiu dentro da poça. Então um estranho êxtase arrebatou-a. Um impulso selvagem de seguir os pássaros até o fim do mundo e atirar-se na turfa esponjosa e ali beber o esquecimento, enquanto o áspero riso das gralhas ressoava sobre ela. Apressou o passo; correu; tropeçou; as duras raízes das urzes atiraram-na ao chão. Seu tornozelo estava quebrado. Não podia se levantar. Mas ali ficou, contente. O cheiro da murta do pântano e da olmeira estava em suas narinas. A risada áspera das gralhas em seus ouvidos. “Encontrei meu companheiro”, murmurou. “É o pântano. Sou a noiva da natureza”, sussurrou, entregando-se num arrebatamento ao abraço frio da grama, enquanto dobrava sua capa numa cova ao lado da poça. “Aqui ficarei” (uma pena caiu-lhe sobre a testa). “Encontrei um loureiro mais verde do que os outros. Minha testa ficará sempre fresca. Estas penas são de pássaros agrestes — de corujas e de curiangos. Sonharei sonhos selvagens. Minhas mãos não usarão anel de casamento”, continuou, retirando o que tinha no dedo. “As raízes se entrelaçarão nelas. Ah!”, suspirou, afundando a cabeça voluptuosamente no travesseiro fofo, “procurei a felicidade durante muitas eras e não a encontrei; procurei a fama e a perdi; procurei o amor e não o conheci; a vida — e eis que a morte é melhor. Conheci muitos homens e muitas mulheres”, continuou; “não entendi nenhum deles. É melhor que eu fique em paz aqui, só com o céu sobre mim — como o cigano me disse anos atrás. Foi na Turquia.” E olhou para o alto a maravilhosa espuma dourada em que as nuvens tinham se desmanchado, e em seguida viu nelas uma trilha, e camelos passando em fila indiana pelo deserto rochoso entre nuvens de poeira vermelha; e então, depois que os camelos passaram, só havia montanhas muito altas, cheias de fendas e com pontas de rochas, e ela imaginou ouvir sinos de cabras ressoando pelos desfiladeiros, e, nas suas dobras, havia campos de íris e gencianas. Então o céu mudava e seus olhos se abaixaram lentamente mais e mais, até alcançarem a terra escurecida pela chuva e verem a grande corcova do South Down fluindo em uma única onda ao longo da costa; e onde a terra acabava havia o mar, o mar com navios passando; e imaginou ouvir um canhão lá longe no mar e pensou como a princípio: “é a Invencível Armada”, e depois pensou: “Não, é Nelson”, e lembrou que essas guerras já tinham acabado e que os navios eram atarefados navios mercantes; e as velas no sinuoso rio eram de barcos de recreio. Viu também gado disperso pelos campos escuros, ovelhas e vacas, e viu as luzes aparecendo aqui e ali nas janelas das casas de fazendas e lanternas movendo-se pelo meio do gado quando o pastor fazia sua ronda, e o vaqueiro; e depois as luzes se apagaram, as estrelas subiram e se misturaram pelo céu. De fato, ela estava adormecendo com penas úmidas no rosto e o ouvido colado ao chão quando ouviu bem no fundo um martelo batendo numa bigorna, ou seria um coração batendo? Tic-toc, tic-toc, assim martelava, assim batia, a bigorna ou o coração, no centro da terra; até que, enquanto ouvia, pensou que se transformara no trote de um cavalo, contou um, dois, três, quatro; então ouviu um tropeção; então, à medida que se aproximava mais, podia ouvir o estalar de um graveto e o chapinar dos cascos no pântano encharcado. O cavalo estava quase em cima dela. Sentou-se empertigada. Destacando-se contra o céu raiado de amarelo da aurora, com lavadeiras que subiam e desciam sobre ele, ela viu um homem a cavalo. Ele sobressaltou-se. O cavalo parou.

— Senhora — disse o homem pulando para o chão —, está ferida!

— Estou morta, senhor! — respondeu ela.

Alguns minutos mais tarde, ficaram noivos.




continua pag 99...


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Virginia Woolf, escritora inglesa, nasceu em 1882, no seio de uma família da alta sociedade londrina. Após a morte de seus pais, ela e os irmãos se mudaram para uma casa no bairro de Bloomsbury, onde realizavam encontros com personalidades e poetas da época, como como T. S. Elliot e Clive Bell. Virginia começou a escrever em 1905, inicialmente para jornais. Dez anos depois, ela lançou seu primeiro livro “A Viagem”.
No período entre a 1ª e 2ª Guerra Mundial, Virginia Woolf se tornou uma figura conhecida na sociedade inglesa. Em 1941, ela cometeu suicídio se jogando no rio Ouse, perto da residência onde morava com seu marido, o crítico literário Leonardo Woolf, em Sussex. Mas, a obra de Virginia se imortalizou. Usando com excelência a técnica do fluxo de consciência, a escritora criou livros inovadores, que lhe fizeram ser conhecida como a maior romancista lírica do idioma inglês.
A Universidade de Adelaide, uma das instituições de ensino mais antigas da Austrália, disponibilizou online toda a obra de Virginia Woolf para download gratuito. Ao todo, são dez romances e dois livros de contos que podem ser baixados em três formatos: Zip, ePub e Kindle (para dispositivos Amazon). Entre os arquivos, estão algumas das obras mais famosas da escritora inglesa, como “Mrs. Dalloway” (1925), “Rumo ao Farol” (1927), “Os Anos” (1937) e “A Marca na Parede” (1944).
As obras estão em inglês. Para fazer o download, basta clicar sobre o título e escolher a opção “download. Também estão disponíveis ensaios de Virginia Woolf, como “O Leitor Comum” (1925), no qual ela reflete sobre a arte literária com base em obras-primas de outros autores renomados.


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Leia também:

Virgínia Woolf - Orlando : Apresentação e Prefácio
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 1
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 1(b) - Talvez fosse culpa de Orlando...
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Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 4 (d) ... Orlando atirou a segunda meia
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 5 (b) ... Enquanto isso, debruçada à janela

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[1] Variedades de bolos secos, que se servem com chá. (N.E.)

[2] Dialeto popular londrino. (N.E.)

[3] I am myself but a vile link Amid life’s weary chain, But I have spoken hallow’d words,
Oh, do not say in vain! Will the young maiden, when her tears, Alone in moonlight
shine, Tears for the absent and the loved, Murmur


[4] She was so changed, the soft carnation cloud Once mantling o’er her cheek like that
which eve Hangs o’er the sky, glowing with roseat hue, Had faded into paleness,
broken by Bright burning blushes, torches of the tomb,


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