Aluísio Azevedo
IX
..
Passaram-se semanas. Jerônimo tomava agora, todas as manhãs, uma xícara de café bem grosso, à
moda da Ritinha, e tragava dois dedos de parati “pr´a cortar a friagem”.
Uma transformação, lenta e profunda, operava-se nele, dia a dia, hora a hora, reviscerando-lhe o
corpo e alando-lhe os sentidos, num trabalho misterioso e surdo de crisálida. A sua energia afrouxava
lentamente: fazia-se contemplativo e amoroso. A vida americana e a natureza do Brasil patenteavam-lhe agora aspectos imprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-se dos seus primitivos sonhos
de ambição; para idealizar felicidades novas, picantes e violentas; tornava-se liberal, imprevidente e
franco, mais amigo de gastar que de guardar; adquiria desejos, tomava gosto aos prazeres, e volvia-se preguiçoso resignando-se, vencido, às imposições do sol e do calor, muralha de fogo com que o
espírito eternamente revoltado do último tamoio entrincheirou a pátria contra os conquistadores
aventureiros.E assim, pouco a pouco, se foram reformando todos os seus hábitos singelos de aldeão português: e Jerônimo abrasileirou-se. A sua casa perdeu aquele ar sombrio e concentrado que a entristecia; já apareciam por lá alguns companheiros de estalagem, para dar dois dedos de palestra nas horas de descanso, e aos domingos reunia-se gente para o jantar. A revolução afinal foi completa: a aguardente de cana substituiu o vinho; a farinha de mandioca sucedeu à broa; a carne-seca e o feijão-preto ao bacalhau com batatas e cebolas cozidas; a pimenta-malagueta e a pimenta-de-cheiro invadiram vitoriosamente a sua mesa; o caldo verde, a açorda e o caldo de unto foram repelidos pelos ruivos e gostosos quitutes baianos, pela muqueca, pelo vatapá e pelo caruru; a couve à mineira destronou a couve à portuguesa; o pirão de fubá ao pão de rala, e, desde que o café encheu a casa com o seu aroma quente, Jerônimo principiou a achar graça no cheiro do fumo e não tardou a fumar também com os amigos.
E o curioso é que, quanto mais ia ele caindo nos usos e costumes brasileiros, tanto mais os seus
sentidos se apuravam, posto que em detrimento das suas forças físicas. Tinha agora o ouvido menos
grosseiro para a música, compreendia até as intenções poéticas dos sertanejos, quando cantam à viola
os seus amores infelizes; seus olhos, dantes só voltados para a esperança de tornar à terra, agora,
como os olhos de um marujo, que se habituaram aos largos horizontes de céu e mar, já se não
revoltavam com a turbulenta luz, selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamente defronte dos
maravilhosos despenhadeiros ilimitados e das cordilheiras sem fim, donde, de espaço a espaço, surge
um monarca gigante, que o sol veste de ouro e ricas pedrarias refulgentes e as nuvens tocam de alvos
turbantes de cambraia, num luxo oriental de arábicos príncipes voluptuosos.
Ao passo que com a mulher, a S’ora Piedade de Jesus, o caso mudava muito de figura. Essa, feita de
um só bloco, compacta, inteiriça e tapada, recebia a influência do meio só por fora, na maneira de
viver, conservando-se inalterável quanto ao moral, sem conseguir, à semelhança do esposo, afinar a
sua alma pela alma da nova pátria que adotaram. Cedia passivamente nos hábitos de existência, mas
no íntimo continuava a ser a mesma colona saudosa e desconsolada, tão fiel às suas tradições como a
seu marido. Agora estava até mais triste; triste porque Jerônimo fazia-se outro; triste porque não se
passava um dia que lhe não notasse uma nova transformação; triste, porque chegava a estranhá-lo, a
desconhecê-lo, afigurando-se-lhe até que cometia um adultério, quando à noite acordava assustada
ao lado daquele homem que não parecia o dela, aquele homem que se lavava todos os dias, aquele
homem que aos domingos punha perfumes na barba e nos cabelos e tinha a boca cheirando a fumo.
Que pesado desgosto não lhe apertou o coração a primeira vez em que o cavouqueiro, repelindo o
caldo que ela lhe apresentava ao jantar, disse-lhe:
- Ó filha! por que não experimentas tu fazer uns pitéus à moda de cá?...
- Mas é que não sei... balbuciou a pobre mulher.
- Pede então à Rita que to ensine... Aquilo não terá muito que aprender! Vê se me fazes por arranjar
uns camarões, como ela preparou aqueles doutro dia. Souberam-me tão bem!
Este resvalamento do Jerônimo para as coisas do Brasil penalizava profundamente a infeliz criatura.
Era ainda o instinto feminil que lhe fazia prever que o marido, quando estivesse de todo brasileiro,
não a queria para mais nada e havia de reformar a cama, assim como reformou a mesa.
Jerônimo, com efeito, pertencia-lhe muito menos agora do que dantes. Mal se chegava para ela; os
seus carinhos eram frios e distraídos, dados como por condescendência; já lhe não afagava os rins,
quando os dois ficavam a sós, malucando na sua vida comum; agora nunca era ele que a procurava
para o matrimônio, nunca; se ela sentia necessidade do marido, tinha de provocá-lo. E, uma noite,
Piedade ficou com o coração ainda mais apertado, porque ele, a pretexto de que no quarto fazia
muito calor, abandonou a cama e foi deitar-se no sofá da salinha. Desde esse dia não dormiram mais
ao lado um do outro. O cavouqueiro arranjou uma rede e armou-a defronte da porta de entrada, tal
qual como havia em casa da Rita.
Uma outra noite a coisa ainda foi pior. Piedade, certa de que o marido não se chegava, foi ter com
ele; Jerônimo fingiu-se indisposto, negou-se, e terminou por dizer-lhe, repelindo-a brandamente:
- Não te queria falar, mas... sabes? deves tomar banho todos os dias e... mudar de roupa... Isto aqui
não é como lá! Isto aqui sua-se muito! É preciso trazer o corpo sempre lavado, que senão, cheira-se
mel!... Tem paciência!
Ela desatou a soluçar. Foi uma explosão de ressentimentos e desgostos que se tinham acumulado no
seu coração. Todas as suas mágoas rebentaram naquele momento.
- Agora estás tu a chorar! Ora, filha, deixa-te disso!
Ela continuou a soluçar, sem fôlego, dando arfadas com todo o corpo.
O cavouqueiro acrescentou no fim de um intervalo:
- Então, que é isto, mulher? Pões-te agora a fazer tamanho escarcéu, nem que se cuidasse de coisa
séria!
Piedade desabafou:
- É que já não me queres! Já não és o mesmo homem para mim! Dantes não me achavas que pôr, e
agora até já te cheiro mal!
E os soluços recrudesciam.
- Não digas asnices, filha!
- Ah! eu bem sei o que isto é!...
- E bobagem tua, é o que é!
- Maldita hora em que viemos dar ao raio desta estalagem! Antes me tivera caldo um calhau na
cabeça!
- Estás a queixar-te da sorte sem razão! Que Deus te não castigue.
Esta rezinga chamou outras que, com o correr do tempo, se foram amiudando. Ah! já não havia
dúvida que mestre Jerônimo andava meio caldo para o lado da Rita Baiana; não passava pelo número
9, sempre que vinha à estalagem durante o dia, que não parasse à porta um instante, para perguntar-lhe pela “saudinha”. O fato de haver a mulata lhe oferecido o remédio, quando ele esteve
incomodado, foi pretexto para lhe fazer presentes amáveis; pôr os seus préstimos à disposição dela e
obsequiá-la em extremo todas as vezes que a visitava. Tinha sempre qualquer coisa para saber da sua
boca, a respeito da Leocádia, por exemplo; pois, desde que a Rita se arvorara em protetora da mulher
do ferreiro, Jerônimo afetava grande interesse pela “pobrezinha de Cristo”.
- Fez bem, Nhá Rita, fez bem!... A se’ora mostrou com isso que tem bom coração...
- Ah, meu amigo, neste mundo hoje por mim, amanha por ti!...
Rita havia aboletado a amiga, a principio em casa de umas engomadeiras do Catete, muito suas
camaradas, depois passou-a para uma família, a quem Leocádia se alagou como ama-seca; e agora
sabia que ela acabava de descobrir um bom arranjo num colégio de meninas.
- Muito bem! muito bem! aplaudia Jerônimo.
- Ora, o quê! O mundo é largo! sentenciou a baiana. Há lugar pro gordo e há lugar pro magro! Bem
tolo é quem se mata!
Em uma das vezes em que o cavouqueiro perguntou-lhe, como de costume, pela pobrezinha de
Cristo, a mulata disse que Leocádia estava grávida.
- Grávida? mas então não é do marido!...
- Pode bem ser que sim. Barriga de quatro meses...
- Ah! mas ela não foi há mais tempo do que isso?...
- Não. Vai fazer agora pelo São João quatro meses justamente.
Jerônimo já nunca pegava na guitarra senão para procurar acertar com as modinhas que a Rita
cantava. Em noites de samba era o primeiro a chegar-se e o último a ir embora; e durante o pagode
ficava de queixo bambo, a ver dançar a mulata, abstrato, pateta, esquecido de tudo; babão. E ela,
consciente do feitiço, que lhe punha, ainda mais se requebrava e remexia, dando-lhe embigadas ou
fingindo que lhe limpava a baba no queixo com a barra da saia.
E riam-se.
Não! definitivamente estava caído!
Piedade agarrou-se com a Bruxa para lhe arranjar um remédio que lhe restituísse o seu homem. A
cabocla velha fechou-se com ela no quarto, acendeu velas de cera, queimou ervas aromáticas e tirou
sorte nas cartas.
E depois de um jogo complicado de reis, valetes e damas, que ela dispunha sobre a mesa
caprichosamente, a resmungar a cada figura que saia do baralho uma frase cabalística, declarou
convicta, muito calma, sem tirar os olhos das suas cartas:
- Ele tem a cabeça virada por uma mulher trigueira.
- É o diacho da Rita Baiana! exclamou a outra. Bem cá me palpitava por dentro! Ai, o meu rico
homem!
E a chorar, limpando, aflita, as lágrimas no avental de cânhamo, suplicou à Bruxa, pelas alminhas do
purgatório, que lhe remediasse tamanha desgraça.
- Ai, se perco aquela criatura, S’ora Paula, lamuriou a infeliz entre soluços; nem sei que virá a ser de
mim neste mundo de Cristo!... Ensine-me alguma coisa que me puxe o Jeromo!
A cabocla disse-lhe que se banhasse todos os dias e desse a beber ao seu homem, no café pela
manhã, algumas gotas das águas da lavagem; e, se no fim de algum tempo, este regime não
produzisse o desejado efeito, então cortasse um pouco dos cabelos do corpo, torrasse-os até os
reduzir a pó e lhos ministrasse depois na comida.
Piedade ouviu a receita com um silêncio respeitoso e atento, o ar compungido de quem recebe do
médico uma sentença dolorosa para um doente que estimamos. Em seguida, meteu na mão da
feiticeira uma moeda de prata, prometendo dar-lhe coisa melhor se o remédio tivesse bons
resultados.
Mas não era só a portuguesa quem se mordia com o descaimento do Jerônimo para a mulata, era
também o Firmo. Havia muito já que este andava com a pulga atrás da orelha e, quando passava
perto do cavouqueiro, olhava-o atravessado.
Continua página 50...
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Leia também:
O Cortiço - IX: Passaram-se semanas
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Aluísio Azevedo (Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo), caricaturista, jornalista, romancista e diplomata, nasceu em São Luís, MA, em 14 de abril de 1857, e faleceu em Buenos Aires, Argentina, em 21 de janeiro de 1913.
Era filho do vice-cônsul português David Gonçalves de Azevedo e de D. Emília Amália Pinto de Magalhães e irmão mais moço do comediógrafo Artur Azevedo. Sua mãe havia casado, aos 17 anos, com um comerciante português. O temperamento brutal do marido determinou o fim do casamento. Emília refugiou-se em casa de amigos, até conhecer o vice-cônsul de Portugal, o jovem viúvo David. Os dois passaram a viver juntos, sem contraírem segundas núpcias, o que à época foi considerado um escândalo na sociedade maranhense.
Da infância à adolescência, Aluísio estudou em São Luís e trabalhou como caixeiro e guarda-livros. Desde cedo revelou grande interesse pelo desenho e pela pintura, o que certamente o auxiliou na aquisição da técnica que empregará mais tarde ao caracterizar os personagens de seus romances. Em 1876, embarcou para o Rio de Janeiro, onde já se encontrava o irmão mais velho, Artur. Matriculou-se na Imperial Academia de Belas Artes, hoje Escola Nacional de Belas Artes. Para manter-se fazia caricaturas para os jornais da época, como O Fígaro, O Mequetrefe, Zig-Zag e A Semana Ilustrada. A partir desses “bonecos”, que conservava sobre a mesa de trabalho, escrevia cenas de romances.
A morte do pai, em 1878, obrigou-o a voltar a São Luís, para tomar conta da família. Ali começou a carreira de escritor, com a publicação, em 1879, do romance Uma lágrima de mulher, típico dramalhão romântico. Ajuda a lançar e colabora com o jornal anticlerical O Pensador, que defendia a abolição da escravatura, enquanto os padres mostravam-se contrários a ela. Em 1881, Aluísio lança O mulato, romance que causou escândalo entre a sociedade maranhense pela crua linguagem naturalista e pelo assunto tratado: o preconceito racial. O romance teve grande sucesso, foi bem recebido na Corte como exemplo de Naturalismo, e Aluísio pôde retornar para o Rio de Janeiro, embarcando em 7 de setembro de 1881, decidido a ganhar a vida como escritor.
Quase todos os jornais da época tinham folhetins, e foi num deles que Aluísio passou a publicar seus romances. A princípio, eram obras menores, escritas apenas para garantir a sua sobrevivência. Depois, surgiu nova preocupação no universo de Aluísio: a observação e análise dos agrupamentos humanos, a degradação das casas de pensão e sua exploração pelo imigrante, principalmente o português. Dessa preocupação resultariam duas de suas melhores obras: Casa de pensão (1884) e O cortiço (1890). De 1882 a 1895 escreveu sem interrupção romances, contos e crônicas, além de peças de teatro em colaboração com Artur de Azevedo e Emílio Rouède.
Em 1895 ingressou na diplomacia, momento em que praticamente cessa sua atividade literária. O primeiro posto foi em Vigo, na Espanha. Depois serviu no Japão, na Argentina, na Inglaterra e na Itália. Passara a viver em companhia de D. Pastora Luquez, de nacionalidade argentina, junto com os dois filhos, Pastor e Zulema, por ele adotados. Em 1910, foi nomeado cônsul de 1ª. classe, sendo removido para Assunção. Buenos Aires foi seu último posto. Ali faleceu, aos 56 anos. Foi enterrado naquela cidade. Seis anos depois, por uma iniciativa de Coelho Neto, a urna funerária de Aluísio Azevedo chegou a São Luís, onde o escritor foi sepultado.
Aluísio Azevedo (Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo), caricaturista, jornalista, romancista e diplomata, nasceu em São Luís, MA, em 14 de abril de 1857, e faleceu em Buenos Aires, Argentina, em 21 de janeiro de 1913.
Era filho do vice-cônsul português David Gonçalves de Azevedo e de D. Emília Amália Pinto de Magalhães e irmão mais moço do comediógrafo Artur Azevedo. Sua mãe havia casado, aos 17 anos, com um comerciante português. O temperamento brutal do marido determinou o fim do casamento. Emília refugiou-se em casa de amigos, até conhecer o vice-cônsul de Portugal, o jovem viúvo David. Os dois passaram a viver juntos, sem contraírem segundas núpcias, o que à época foi considerado um escândalo na sociedade maranhense.
Da infância à adolescência, Aluísio estudou em São Luís e trabalhou como caixeiro e guarda-livros. Desde cedo revelou grande interesse pelo desenho e pela pintura, o que certamente o auxiliou na aquisição da técnica que empregará mais tarde ao caracterizar os personagens de seus romances. Em 1876, embarcou para o Rio de Janeiro, onde já se encontrava o irmão mais velho, Artur. Matriculou-se na Imperial Academia de Belas Artes, hoje Escola Nacional de Belas Artes. Para manter-se fazia caricaturas para os jornais da época, como O Fígaro, O Mequetrefe, Zig-Zag e A Semana Ilustrada. A partir desses “bonecos”, que conservava sobre a mesa de trabalho, escrevia cenas de romances.
A morte do pai, em 1878, obrigou-o a voltar a São Luís, para tomar conta da família. Ali começou a carreira de escritor, com a publicação, em 1879, do romance Uma lágrima de mulher, típico dramalhão romântico. Ajuda a lançar e colabora com o jornal anticlerical O Pensador, que defendia a abolição da escravatura, enquanto os padres mostravam-se contrários a ela. Em 1881, Aluísio lança O mulato, romance que causou escândalo entre a sociedade maranhense pela crua linguagem naturalista e pelo assunto tratado: o preconceito racial. O romance teve grande sucesso, foi bem recebido na Corte como exemplo de Naturalismo, e Aluísio pôde retornar para o Rio de Janeiro, embarcando em 7 de setembro de 1881, decidido a ganhar a vida como escritor.
Quase todos os jornais da época tinham folhetins, e foi num deles que Aluísio passou a publicar seus romances. A princípio, eram obras menores, escritas apenas para garantir a sua sobrevivência. Depois, surgiu nova preocupação no universo de Aluísio: a observação e análise dos agrupamentos humanos, a degradação das casas de pensão e sua exploração pelo imigrante, principalmente o português. Dessa preocupação resultariam duas de suas melhores obras: Casa de pensão (1884) e O cortiço (1890). De 1882 a 1895 escreveu sem interrupção romances, contos e crônicas, além de peças de teatro em colaboração com Artur de Azevedo e Emílio Rouède.
Em 1895 ingressou na diplomacia, momento em que praticamente cessa sua atividade literária. O primeiro posto foi em Vigo, na Espanha. Depois serviu no Japão, na Argentina, na Inglaterra e na Itália. Passara a viver em companhia de D. Pastora Luquez, de nacionalidade argentina, junto com os dois filhos, Pastor e Zulema, por ele adotados. Em 1910, foi nomeado cônsul de 1ª. classe, sendo removido para Assunção. Buenos Aires foi seu último posto. Ali faleceu, aos 56 anos. Foi enterrado naquela cidade. Seis anos depois, por uma iniciativa de Coelho Neto, a urna funerária de Aluísio Azevedo chegou a São Luís, onde o escritor foi sepultado.
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