já temos nossa Curitiba? ou vai ficar pior?
baitasar
olhando para as imagens do jovem professor de educação física sendo agredido violentamente junto com professores e professoras, na cidade de Cachoeirinha, no RS, pela violência política do PSD/PMDB, vejo que o capitão-do-mato não é uma figura que ficou no nosso passado da selvageria escravocrata e relegado ao presente como um ente literário do passado. ele - o passado - se derrama sobre uma sociedade gaúcha conservadora que se finge de ingênua e que se submete às tradições perversas e burras da Casa Grande.
já tínhamos a Casa Grande, agora temos nossa Curitiba!
e teremos para sempre nossos capitães-do-mato? eles existem somente com as armas e fardas de pulícia? e aqueles e aquelas fardadas de verdeamareluto? quando aprenderemos?
e a violência costumeira - e usual - da nossa pulícia nas periferias? e a usual - e costumeira - abordagem aos jovens pobres e negros e miseráveis em todas as nossas cidades?
eu sou professor, como esse jovem agredido com balas de borracha, gás de pimenta e cadeiradas nas costas! eu sou a professora torturada com choque nos mamilos! e nem fui abordado, não estava em Cachoeirinha, agora estou.
não uso armas!
não levo à escola gás de pimenta, balas de borracha - levo chicletes ou uma pequena garrafa de água para umedecer as cordas vocais (falamos muito) e café (para manter nossa atenção nos três turnos de trabalho), às vezes, levo chimarrão. não tenho armas e não queremos ter: somos professores e professoras!
mas o que temos que liberta no outro esse armamento de tiros, cassetes, gás, choques e cadeiradas, professora torturada com choque nos mamilos, professores presos inconscientes, balas de borracha, pontapés...? quem soltou a besta? o golpe? o voto sem memória? a impunidade? a Casa Grande?
a palavra!
isso! temos a palavra!... mas não é qualquer palavra, temos a palavra que liberta - ou deveria libertar - o pulícia de cumprir ordens desumanas. ou seriam os pulícias feito desumanos para cumprirem ordens desumanas? ou seriam escolhidos entre os menos humanos dos desumanos?
e quem seriam os mais desumanos?
seriam mais desumanos aqueles que autorizam isso tudo? e os que autorizam são os que mandam?
quem são esses que mandam?
você acha que merece ser prefeito da sua Cidade quem humilha professor e professora?
você acha que merece governar o seu Estado quem não paga o professor e a professora pelo trabalho de educar crianças, jovens e adultos?
você acha que merece ser presidente do seu País - por golpe ou não - quem congela os investimentos em educação e saúde por 20 anos?
quando aprenderemos que só fica decepcionado ou decepcionada quem deposita sua cumplicidade nas mãos dos capitães-do-mato fardados ou eleitos?
precisaremos de quantas Curitibas e Cachoeirinhas mais?
as marcas do tempo não doem, mas as marcas da intolerância... jogam professores desacordados ao chão, quebram cadeiras em suas costas, lançam gás de pimenta.
desconfio que os capitães-do-mato estavam apenas treinando
as imagens abaixo são de professores e professoras apanhando.
a solidariedade precisa nos fortalecer...
baitasar
olhando para as imagens do jovem professor de educação física sendo agredido violentamente junto com professores e professoras, na cidade de Cachoeirinha, no RS, pela violência política do PSD/PMDB, vejo que o capitão-do-mato não é uma figura que ficou no nosso passado da selvageria escravocrata e relegado ao presente como um ente literário do passado. ele - o passado - se derrama sobre uma sociedade gaúcha conservadora que se finge de ingênua e que se submete às tradições perversas e burras da Casa Grande.
já tínhamos a Casa Grande, agora temos nossa Curitiba!
e teremos para sempre nossos capitães-do-mato? eles existem somente com as armas e fardas de pulícia? e aqueles e aquelas fardadas de verdeamareluto? quando aprenderemos?
e a violência costumeira - e usual - da nossa pulícia nas periferias? e a usual - e costumeira - abordagem aos jovens pobres e negros e miseráveis em todas as nossas cidades?
eu sou professor, como esse jovem agredido com balas de borracha, gás de pimenta e cadeiradas nas costas! eu sou a professora torturada com choque nos mamilos! e nem fui abordado, não estava em Cachoeirinha, agora estou.
não uso armas!
não levo à escola gás de pimenta, balas de borracha - levo chicletes ou uma pequena garrafa de água para umedecer as cordas vocais (falamos muito) e café (para manter nossa atenção nos três turnos de trabalho), às vezes, levo chimarrão. não tenho armas e não queremos ter: somos professores e professoras!
mas o que temos que liberta no outro esse armamento de tiros, cassetes, gás, choques e cadeiradas, professora torturada com choque nos mamilos, professores presos inconscientes, balas de borracha, pontapés...? quem soltou a besta? o golpe? o voto sem memória? a impunidade? a Casa Grande?
a palavra!
isso! temos a palavra!... mas não é qualquer palavra, temos a palavra que liberta - ou deveria libertar - o pulícia de cumprir ordens desumanas. ou seriam os pulícias feito desumanos para cumprirem ordens desumanas? ou seriam escolhidos entre os menos humanos dos desumanos?
e quem seriam os mais desumanos?
seriam mais desumanos aqueles que autorizam isso tudo? e os que autorizam são os que mandam?
quem são esses que mandam?
você acha que merece ser prefeito da sua Cidade quem humilha professor e professora?
você acha que merece governar o seu Estado quem não paga o professor e a professora pelo trabalho de educar crianças, jovens e adultos?
você acha que merece ser presidente do seu País - por golpe ou não - quem congela os investimentos em educação e saúde por 20 anos?
quando aprenderemos que só fica decepcionado ou decepcionada quem deposita sua cumplicidade nas mãos dos capitães-do-mato fardados ou eleitos?
precisaremos de quantas Curitibas e Cachoeirinhas mais?
as marcas do tempo não doem, mas as marcas da intolerância... jogam professores desacordados ao chão, quebram cadeiras em suas costas, lançam gás de pimenta.
desconfio que os capitães-do-mato estavam apenas treinando
as imagens abaixo são de professores e professoras apanhando.
essa imagem reforça o sentimento de segurança que não sinto mais |
alergia nas mãos e barriga pelo gás de pimenta |
cadeiradas |
balas de borracha que se espalham |
a solidariedade precisa nos fortalecer...
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