Honoré de Balzac - A Comédia Humana / Vol 1
1
Estudos de Costumes
- Cenas da Vida Privada
Memórias de duas jovens esposas
PRIMEIRA PARTE
XV – LUÍSA DE CHAULIEU À SRA. DE L’ESTORADE
Março
XV – LUÍSA DE CHAULIEU À SRA. DE L’ESTORADE
Março
Ah! Meu anjo, o casamento nos torna filósofos?... Teu querido rosto devia estar amarelo no momento em que me escrevias aqueles pensamentos terríveis sobre a vida humana e sobre os nossos deveres. Acreditas, então, que me converterás ao matrimônio com aquele programa de trabalhos subterrâneos? Pobre de ti! Eis, pois, para onde te arrastaram os nossos sapientíssimos devaneios! Partimos de Blois paramentadas com toda a nossa inocência e armadas com os estiletes agudos da reflexão: os dardos dessa experiência puramente moral das coisas viram-se contra ti! Se não te conhecesse como a mais pura e a mais angélica criatura do mundo, eu te diria que teus cálculos tresandam a depravação! Como, querida, no interesse de tua vida de campo, submetes teus prazeres a um corte sistemático, tratas o amor como tratarias teus bosques? Ó! Prefiro mil vezes perecer na violência dos turbilhões do meu coração a viver na secura de tua sábia aritmética! Eras, como eu, a mais instruída das moças, porque muito havíamos refletido sobre poucas coisas: mas, minha filha, a filosofia sem o amor, ou sob um falso amor, é a mais horrível das hipocrisias conjugais. Não sei se, de quando em quando, o maior imbecil da terra não entreveria o mocho da sabedoria acoitado no teu montão de rosas, descoberta pouco recreativa que pode apagar a mais acesa das paixões. Fazes o teu destino em vez de seres seu joguete. Portamo-nos as duas de modo bem singular: muita filosofia e pouco amor, é o teu lema; muito amor, pouca filosofia, o meu. A Júlia, de Jean-Jacques, que eu julgava um professor, não é mais do que uma estudante comparada contigo. Virtudes de mulher! Encaraste a vida? Ai de mim, zombo de ti e talvez tu é que tenhas razão. Imolaste num dia tua mocidade e te tornaste avara antes do tempo. O teu Luís, sem dúvida, será feliz. Se ele te ama, e não o duvido, jamais perceberá que procedes no interesse de tua família, da mesma forma que as cortesãs procedem no interesse de sua fortuna; evidentemente elas tornam os homens felizes, a julgar pelas loucas dissipações de que são causa. Um marido clarividente ficaria por certo apaixonado por ti; mas não acabaria ele por se dispensar de ter gratidão por uma mulher que faz da falsidade uma espécie de espartilho moral, tão necessário à sua vida como o outro o é para o seu corpo? Mas, querida, o amor a meu ver é o princípio de todas as virtudes, referidas a uma imagem, da Divindade! O amor, como todos os princípios, não se calcula. É o infinito na nossa alma. Não quiseste justificar perante ti mesma a horrível posição de uma moça casada com um homem a quem ela pode somente estimar? O dever, eis a tua regra e a tua medida; mas agir por necessidade, não é isso a moral de uma sociedade de ateus? Agir por amor e por sentimento, não é essa a lei secreta das mulheres? Tu te fizeste homem, e o teu Luís vai sentir-se mulher! Ó querida, tua carta mergulhou-me em meditações infinitas. Verifiquei que o convento jamais pode substituir uma mãe para os filhos. Suplico-te, meu nobre anjo de olhos negros, tão pura e tão altiva, tão grave e tão elegante, pensa nesses primeiros clamores que a tua carta me arranca! Consolei-me pensando que, no momento em que me lamentava, o amor derrubara com certeza os arcabouços da razão. Eu farei talvez pior sem raciocinar, sem calcular; a paixão é um elemento que deve ter uma lógica tão cruel como a tua.
Segunda-feira
Ontem à noite, ao deitar-me, fui à janela para contemplar o céu, que era de uma sublime pureza. As estrelas assemelhavam-se a tachas de prata que sustivessem um véu azul. Pelo silêncio da noite, pude ouvir uma respiração e pelo claro-escuro que espargiam as estrelas, vi o meu espanhol, trepado, como um esquilo, nos galhos de uma árvore da aleia lateral dos bulevares, admirando, sem dúvida, as minhas janelas. Essa descoberta, como primeiro efeito, fez-me voltar para o quarto, com os pés, e as mãos, como que quebrados: mas no fundo dessa sensação de medo eu sentia uma alegria deliciosa. Estava abatida e feliz. Nenhum desses espirituosos franceses que me querem desposar teve o espírito de vir passar as noites sob um olmo, arriscando-se a ser preso pela guarda. Meu espanhol deve estar ali com certeza há muito tempo. Ah! Ele não me dá mais lições; quer recebê-las, pois as terá. Se ele soubesse tudo que a mim mesma eu disse sobre sua fealdade aparente! Eu também, Renata, filosofei. Pensei que havia algo de horrível em amar um homem belo. Não é isso confessar que os sentidos são as três quartas partes do amor, quando ele deve ser divino? Refeita do medo inicial, espichei o pescoço por trás da vidraça para tornar a vê-lo e nisso fiz bem. Por meio de um caniço oco, ele, com um sopro, fez-me chegar às mãos, pela janela, uma carta artisticamente enrolada em torno de um pesado grão de chumbo.
“Meu Deus! Não vá ele pensar que eu deixei a janela aberta de propósito!”, pensei comigo mesma, “se a fecho bruscamente será tornar-me cúmplice.” Fiz melhor do que isso, voltei à janela como se não tivesse ouvido o ruído do bilhete, como se nada tivesse visto, e disse em voz alta:
— Griffith, venha ver as estrelas.
Griffith dormia como uma solteirona. Ao ouvir-me, o mouro deixou-se cair com a rapidez de uma sombra. Deve ter morrido de medo, como eu, pois não o ouvi retirar-se; ficou com certeza ao pé do olmo. Depois de um bom quarto de hora, durante o qual eu me afogava no azul do céu e nadava no oceano da curiosidade, fechei a janela e deitei-me na cama para desenrolar o fino papel com a solicitude dos que, em Nápoles, trabalham com os livros antigos. Meus dedos tocavam fogo. “Que horrível poder esse homem exerce sobre mim!”, pensei. Em seguida aproximei o papel da luz para queimá-lo sem o ler... Um pensamento me reteve a mão. “Que me escreve ele, para fazê-lo em segredo?” Pois bem, querida, queimei a carta, lembrando-me de que, se num caso desses, todas as raparigas da Terra a tivessem devorado, eu, Armanda Luísa Maria de Chaulieu, não a devia ler.
No dia seguinte, nos Italiens, ele estava no seu posto; mas, por mais primeiro ministro constitucional que tenha sido, não creio que minha atitude lhe tenha revelado a menor agitação de minha alma: fiquei absolutamente como se nada tivesse visto nem recebido na véspera. Estava satisfeita comigo mesma; ele, porém, estava muito triste. Pobre homem: é tão natural na Espanha entrar o amor pela janela! Durante o intervalo, ele veio passear pelos corredores. O primeiro secretário da embaixada da Espanha disse-mo, relatando-me um ato dele que é sublime. Sendo duque de Sória, ele devia desposar uma das mais ricas herdeiras da Espanha, a jovem princesa Maria Heredia, cuja fortuna lhe amenizaria os rigores do exílio; mas parece que, frustrando os desejos dos pais, que os tinham comprometido desde a infância, Maria amava o mais moço dos Sória, e o meu Felipe renunciou à princesa Maria, deixando-se despojar pelo rei da Espanha.
— Deve ter feito essa grande coisa com toda a simplicidade — disse eu ao jovem.
— Conhece-o, então? — respondeu-me com toda a ingenuidade.
Minha mãe sorriu.
— Que vai ser dele, pois está condenado à morte, não? — perguntei.
— Se ele está morto na Espanha, tem direito de viver na Sardenha.
— Ah! Também há túmulos na Espanha? — disse eu para aparentar que tomava a coisa em gracejo.
— Há de tudo na Espanha, até espanhóis dos velhos tempos — respondeu-me minha mãe.
— O rei da Sardenha concedeu, não sem dificuldades, um passaporte ao barão de Macumer — continuou o jovem diplomata —, mas por fim ele se tornou um súdito sardo; possui magníficos feudos na Sardenha, com direito de alta e baixa justiça. Tem um palácio em Sassari. Se Fernando VII morresse, Macumer provavelmente entraria na diplomacia, e a corte de Turim faria dele um embaixador. Embora moço, ele...
— Ah! Ele é moço?
— Sim, senhorita... embora moço, é um dos homens mais distintos da Espanha.
Eu percorria a sala com o binóculo, enquanto ouvia o secretário, e parecia prestar-lhe pouca atenção; mas, entre nós, estava desesperada por ter queimado a carta. Como se expressará um homem desses quando ama? E ele me ama. Ser amada, adorada em segredo, ter nessa sala onde se reúnem todas as sumidades de Paris um homem seu, sem que ninguém o saiba! Ó! Renata, compreendi então a vida parisiense, e seus bailes, e suas festas! Tudo se apresentou a meus olhos com uma cor verdadeira. Quando se ama, precisa-se dos outros, quando mais não seja para sacrificá-los ao ente amado. Senti no meu ser um outro ser feliz. Todas as minhas vaidades, meu amor-próprio, meu orgulho estavam lisonjeados. Só Deus sabe o olhar que passeei pela assistência!
— Ah! Sonsinha! — disse-me a duquesa ao ouvido.
Ah! Minha muito ardilosa mãe adivinhou, por minha atitude, alguma alegria secreta, e tive de arrear pavilhão ante aquela mulher sapiente.
Aquelas duas palavras mais me ensinaram do mundo do que eu surpreendera em um ano, pois que estamos em março. Infelizmente dentro de um mês não teremos mais os Italiens. Que fazer sem essa adorável música, quando se tem o coração transbordando de amor?
Na volta, querida, com uma resolução digna de uma Chaulieu, abri minha janela para admirar um aguaceiro. Oh! Se os homens soubessem o poder de sedução que exercem sobre nós as ações heroicas, eles se fariam bem grandes; os mais pusilânimes tornar-se-iam heróis. O que soubera a respeito do meu espanhol deixara-me febril. Tinha certeza de que ele estava ali, pronto para me atirar uma nova carta. Por isso não queimei: li. Eis pois a primeira carta de amor que recebi, senhora argumentadora, cada uma a sua:
“Luísa, não é por sua sublime beleza que a amo; não a amo por seu espírito tão vasto, pela nobreza dos seus sentimentos, pela graça infinita que comunica a tudo, nem pela sua altivez, por seu desdém real a tudo o que não é da sua esfera e que em si não exclui a bondade, pois tem a caridade dos anjos; amo-a, Luísa, porque fez curvarem-se para um pobre exilado todas essas altivas grandezas; porque, por um gesto, por um olhar, consolou um homem de estar tão abaixo da sua pessoa, que não tinha direito senão à sua generosa piedade. É a única mulher no mundo que, para mim, abrandou o rigor de seus olhos, e, como deixou cair sobre mim esse olhar benfazejo, quando eu era apenas um grão na poeira, coisa que jamais obtive quando tinha todo o poder de que um súdito pode dispor, faço empenho de dizer-lhe, Luísa, que se me tornou querida, que a amo por si mesma e sem nenhum pensamento preconcebido, ultrapassando de muito as condições que impôs a um amor perfeito. Saiba, pois, ídolo por mim colocado no mais alto dos céus, que existe no mundo um rebento da raça sarracena, cuja vida lhe pertence, a quem tudo pode pedir como a um escravo, e que se honrará de executar as suas ordens. Dei-me a si para sempre e pelo único prazer de me dar, por um único olhar seu, por essa mão estendida, certa manhã, para o seu professor de espanhol. Tem um servo, Luísa, e não outra coisa. Não, não me atrevo a pensar que possa um dia ser amado, mas talvez serei suportado e somente por causa de minha dedicação. Desde aquela manhã em que me sorriu como uma jovem nobre que adivinhava a miséria de meu coração solitário e traído, eu a entronizei: é a soberana absoluta de minha vida, a rainha dos meus pensamentos, a divindade de meu coração, a luz que brilha onde estou, a flor de minhas flores, o bálsamo do ar que respiro, a riqueza de meu sangue, a luz que vela meu sono. Um único pensamento perturbava essa felicidade: a senhora ignorava ter de seu um devotamento sem limites, um braço fiel, um escravo cego, um agente mudo, um tesouro, pois que sou apenas o depositário de quanto possuo; enfim, ignorava que dispunha de um coração ao qual tudo podia confiar, o coração de uma velha avó a quem tudo podia pedir, um pai do qual pode reclamar toda a proteção, um amigo, um irmão; todos esses sentimentos lhe fazem falta, sei-o. Surpreendi o segredo de seu isolamento! Minha ousadia proveio do meu desejo de lhe revelar a extensão de suas posses. Aceite tudo, Luísa, pois me dará a única vida possível para mim no mundo, a de me devotar. Ao colocar-me o colar da servidão, a nada se expõe: jamais pedirei outra coisa senão o prazer de me saber seu. Nem mesmo me diga que jamais me amará: terá de ser assim, eu o sei; devo amar de longe, sem esperança, e para mim mesmo. Quanto quisera saber se me aceita como servo, e por isso dei tratos à imaginação a fim de achar uma prova que lhe ateste que não haverá de sua parte nenhuma quebra de dignidade se mo fizer saber, porquanto faz já muitos dias que lhe pertenço, sem que o saiba. Poderá, pois, dizer-mo se, uma noite, nos Italiens, tiver na mão um ramo composto de uma camélia branca e de uma camélia vermelha, imagem de todo o sangue de um homem às ordens de uma candura adorada. Tudo então ficará dito: a qualquer hora, amanhã como daqui a dez anos, tudo o que quiser e que seja possível a um homem fazer será feito, apenas o peça ao seu feliz servidor.
Felipe Henares
p. s. — Minha querida, confessa que os grão-senhores sabem amar! Que ímpeto de leão africano! Que ardor refreado! Que fé! Que sinceridade! Que grandeza de alma na humilhação! Senti-me pequenina e a mim mesma perguntei completamente aturdida: “Que fazer?...” É próprio de um grande homem desorientar os cálculos ordinários. Ele é sublime e enternecedor, ingênuo e gigantesco. Com uma única carta foi além das cem cartas de Lovelace e de Saint-Preux. Oh! Eis aí o amor verdadeiro sem chicanas: é ou não é; mas, quando é, mostra-se na sua imensidade. Eis-me destituída de todos os coquetismos. Recusar ou aceitar! Estou entre esses dois termos, sem um pretexto para abrigar minha irresolução. Toda e qualquer discussão suprimida. Não é mais Paris, e a Espanha ou o Oriente; é enfim o abencerragem que fala, que se ajoelha ante a Eva católica trazendo-lhe sua cimitarra, seu cavalo e sua cabeça. Aceitarei esse resto de mouro? Releia muitas vezes essa carta hispano-sarracena, minha Renata, e nela verá que o amor leva de roldão todas as estipulações judaicas de sua filosofia. Sim, Renata, tua carta pesa-me sobre o coração, tu me emburguesaste a vida. Preciso eu acaso de manhãs? Não sou eternamente senhora desse leão que substitui seus rugidos por suspiros humildes e religiosos? Oh! Quanto não deve ele ter rugido no seu covil da rue Hillerin-Bertin! Sei onde ele mora, tenho seu cartão de visita: F. , Barão de Macumer. Tornou-me qualquer resposta impossível, nada me resta senão atirar-lhe ao rosto duas camélias. Que ciência infernal possui o amor puro, verdadeiro, ingênuo! Eis, pois, o que há de mais elevado para o coração de uma mulher, reduzido a uma ação simples e fácil. Oh! A Ásia! Li as Mil e uma noites, é esse o seu espírito: duas flores, e tudo está dito. Atravessamos os catorze volumes de Clarissa Harlowe com um ramo. Retorço-me ante essa carta como uma corda no fogo. Leva ou não leva tuas duas camélias. Sim ou não, mata ou dá vida! Enfim, grita-me uma voz: “Experimenta-o!”. Vou experimentá-lo.
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Honoré de Balzac (Tours, 20 de maio de 1799 — Paris, 18 de agosto de 1850) foi um produtivo escritor francês, notável por suas agudas observações psicológicas. É considerado o fundador do Realismo na literatura moderna.[1][2] Sua magnum opus, A Comédia Humana, consiste de 95 romances, novelas e contos que procuram retratar todos os níveis da sociedade francesa da época, em particular a florescente burguesia após a queda de Napoleão Bonaparte em 1815.
Entre seus romances mais famosos destacam-se A Mulher de Trinta Anos (1831-32), Eugènie Grandet (1833), O Pai Goriot (1834), O Lírio do Vale (1835), As Ilusões Perdidas (1839), A Prima Bette (1846) e O Primo Pons (1847). Desde Le Dernier Chouan (1829), que depois se transformaria em Les Chouans (1829, na tradução brasileira A Bretanha), Balzac denunciou ou abordou os problemas do dinheiro, da usura, da hipocrisia familiar, da constituição dos verdadeiros poderes na França liberal burguesa e, ainda que o meio operário não apareça diretamente em suas obras, discorreu sobre fenômenos sociais a partir da pintura dos ambientes rurais, como em Os Camponeses, de 1844.[1] Além de romances, escreveu também "estudos filosóficos" (como A Procura do Absoluto, 1834) e estudos analíticos (como a Fisiologia do Casamento, que causou escândalo ao ser publicado em 1829).
Balzac tinha uma enorme capacidade de trabalho, usada sobretudo para cobrir as dívidas que acumulava.[1] De certo modo, suas despesas foram a razão pela qual, desde 1832 até sua morte, se dedicou incansavelmente à literatura. Sua extensa obra influenciou nomes como Proust, Zola, Dickens, Dostoyevsky, Flaubert, Henry James, Machado de Assis, Castelo Branco e Ítalo Calvino, e é constantemente adaptada para o cinema. Participante da vida mundana parisiense, teve vários relacionamentos, entre eles um célebre caso amoroso, desde 1832, com a polonesa Ewelina Hańska, com quem veio a se casar pouco antes de morrer.
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (cip)
(Câmara Brasileira do Livro, sp, Brasil)
Balzac, Honoré de, 1799-1850.
A comédia humana: estudos de costumes: cenas da vida privada / Honoré de Balzac; orientação, introduções e notas de Paulo Rónai; tradução de Vidal de Oliveira; 3. ed. – São Paulo: Globo, 2012.
(A comédia humana; v. 1) Título original: La comédie humaine ISBN 978-85-250-5333-1 0.000 kb; ePUB
1. Romance francês i. Rónai, Paulo. ii. Título. iii. Série.
12-13086 cdd-843
Índices para catálogo sistemático:
1. Romances: Literatura francesa 843
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