Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim
Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim
Queixo-me às rosas
Mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai
Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim
Cartola
"Essa música tem uma história bonita de inspiração.
Um dia Cartola levou à Dona Zica, sua esposa, umas mudas de rosas que plantou no jardim.
Dias depois, ao abrir a porta pela manhã, percebeu que muitos botões haviam desabrochados e ficou deslumbrada com a beleza e quantidade.
Chamou seu poeta amado e perguntou: – Cartola, venha aqui! Venha ver o jardim! Por que é que nasceu tanta rosa?
E o sábio respondeu: – Não sei, Zica. As rosas não falam!
Isso o inspirou e a inspiração foi tanta que compôs quase que imediatamente.
Estando nas vésperas de seu aniversário de 65 anos se deu de presente essa linda canção que encanta os amantes do samba até os dias atuais."
(histórias e estórias... a vida é um moinho)
Beth Carvalho
Emílio Santiago
(histórias e estórias... a vida é um moinho)
Beth Carvalho
Emílio Santiago
Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1908 — Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1980), cantor, compositor, poeta e violonista brasileiro. Tem como maiores sucessos as músicas As Rosas não Falam, O Mundo É um Moinho, Alvorada...
A vida é um moinho
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