quinta-feira, 21 de julho de 2022

Massa e Poder - Sumário

Elias Canetti



SUMÁRIO



A MASSA

A inversão do temor do contato
Massa aberta e massa fechada
A descarga
A ânsia de destruição
A erupção
O sentimento de perseguição
A domesticação das massas nas religiões
universais
O pânico
A massa como anel
AS propriedades da massa
O ritmo
O estancamento
A lentidão ou a lonjura da meta
As massas invisíveis
Classificação das massas segundo o afeto dominante
Massas de acossamento
Massas de fuga
Massas de proibição
Massas de inversão
Massas festivas
A massa dupla: homens e mulheres. os vivos e os mortos
A massa dupla: a guerra
Cristais de massa
Símbolos de massa


A MALTA

A malta e as maltasA malta de caça
A malta de guerra
A malta de lamentação
A malta de multiplicação
A comunhão
A malta interna e a malta silenciosa
A determinação das maltas e sua constância histórica
As maltas nas lendas dos antepassados dos arandas
As formações humanas dos arandas


MALTA E RELIGIÃO

A transformação das maltas
A floresta e a caça entre os leles de kassai
Os despojos de guerra dos jivaros
As danças da chuva dos índios pueblos
Sobre a dinâmica da guerra: o primeiro morto — o triunfo
O islamismo como religião de guerra
As religiões de lamentação
A festa xiita do muharram
Catolicismo e massa
O fogo sagrado em jerusalém


MASSA E HISTÓRIA

Os símbolos de massa das nações
A alemanha de versalhes
A inflação e a massa
A essência do sistema parlamentar
Partilha e multiplicação.
O socialismo e a produção
A autodestruição dos xosas


AS ENTRANHAS DO PODER

Captura e incorporação
A mão
Sobre a psicologia do comer


O SOBREVIVENTE

O sobrevivente
Sobrevivência e invulnerabilidade 
A sobrevivência como paixão 
O detentor do poder como sobrevivente 
A salvação de flávio josefo 
A aversão dos poderosos pelos sobreviventes. 
Os soberanos e seus sucessores 
As formas da sobrevivência 
O sobrevivente na crença dos povos primitivos 
Os mortos como aqueles aos quais se sobreviveu 
As epidemias 
Sobre os cemitérios e o sentimento que provocam 
Da imortalidade


ELEMENTOS DO PODER

Força e poder
Poder e velocidade
Pergunta e resposta
O segredo
Veredictos e condenações
O poder do perdão.
A misericórdia


A ORDEM

A ordem: fuga e aguilhão
A domesticação da ordem
O contragolpe e o medo da ordem
A ordem dada a muitos
A expectativa da ordem
A expectativa da ordem nos peregrinos de arafat
O aguilhão da ordem e a disciplina
A ordem, o cavalo e a flecha
As emasculações religiosas: os skoptsys
Negativismo e esquizofrenia
A inversão
A dissolução do aguilhão
Ordem e execução. O carrasco satisfeito
Ordem e responsabilidade


A METAMORFOSE

Pressentimento e metamorfose entre os bosquímanos
As metamorfoses de fuga.
A histeria, a mania e a melancolia
Automultiplicação e autoingestão.
A figura dupla do totem
Massa e metamorfose no delirium tremens
Imitação e simulação
A figura e a máscara
A contrametamorfose
As proibições da metamorfose
A escravidão


ASPECTOS DO PODER

Das posições do homem e do poder que
contêm
O regente
A fama
A ordem do tempo 
A corte 
O trono crescente do imperador de bizâncio 
As ideias de grandeza dos paralíticos


DOMINAÇÃO E PARANOIA 

Reis africanos 
O sultão de Delhi: Muhammad Tughlak 
O caso Schreber. Primeira parte 
O caso Schreber. Segunda parte 


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Massa e Poder - Sumário

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ELIAS CANETTI nasceu em 1905 em Ruschuk, na Bulgária, filho de judeus sefardins. Sua família estabeleceu-se na Inglaterra em 1911 e em Viena em 1913. Aí ele obteve, em 1929, um doutorado em química. Em 1938, fugindo do nazismo, trocou Viena por Londres e Zurique. Recebeu em 1972 o prêmio Büchner, em 1975 o prêmio Nelly-Sachs, em 1977 o prêmio Gottfried-Keller e, em 1981, o prêmio Nobel de literatura. Morreu em Zurique, em 1994. 
Além da trilogia autobiográfica composta por A língua absolvida (em A língua absolvida Elias Canetti, Prêmio Nobel de Literatura de 1981, narra sua infância e adolescência na Bulgária, seu país de origem, e em outros países da Europa para onde foi obrigado a se deslocar, seja por razões familiares, seja pelas vicissitudes da Primeira Guerra Mundial. No entanto, mais do que um simples livro de memórias, A língua absolvida é a descrição do descobrimento do mundo, através da linguagem e da literatura, por um dos maiores escritores contemporâneos), Uma luz em meu ouvido (mas talvez seja na autobiografia que seu gênio se evidencie com maior clareza. Com este segundo volume, Uma luz em meu ouvido, Canetti nos oferece um retrato espantosamente rico de Viena e Berlim nos anos 20, do qual fazem parte não só familiares do escritor, como sua mãe ou sua primeira mulher, Veza, mas também personagens famosos como Karl Kraus, Bertolt Brecht, Geoge Grosz e Isaak Babel, além da multidão de desconhecidos que povoam toda metrópole) e O jogo dos olhos (em O jogo dos olhos, Elias Canetti aborda o período de sua vida em que assistiu à ascensão de Hitler e à Guerra Civil espanhola, à fama literária de Musil e Joyce e à gestação de suas próprias obras-primas, Auto de fé e Massa e poder. Terceiro volume de uma autobiografia escrita com vigor literário e rigor intelectual, O jogo dos olhos é também o jogo das vaidades literárias exposto com impiedade, o jogo das descobertas intelectuais narrado com paixão e o confronto decisivo entre mãe e filho traçado com amargo distanciamento), já foram publicados no Brasil, entre outros, seu romance Auto de fé e os relatos As vozes de Marrakech, Festa sob as bombas e Sobre a morte.

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Copyright @ 1960 by Claassen Verlag GmbH, Hamburg

Copyright @ 1992 by Claassen Verlag GmbH, Hildescheim

Título original Masse und Macht


"Não há nada que o homem mais tema do que o contato com o desconhecido."

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