histórias davóinha: Josino (I06j - vai chegá das muié preta)

 Josino: I - a aparição da vida

vai chegá das muié preta
Ensaio 06j – 2ª edição 1ª reimpressão


baitasar



as mata respondia e assoprava nas ferida, era quando a luz da lua se mostrava dum feitio qui parecia sê ela mesma qui descia nas fôia lá bem das altura inté as raiz mais enraizada das profundeza da tristeza, então, o alarido e a gritaria das mata assumbiava tudo dinovo, os passarinho escoaçava e a escuridão estrelada se enrolava nusdois, Meu pretu, sente usóio do meu amô e a vida qui vem das minha terra. A natureza é a cura das ferida.

a muié encantada estalava os dedo na volta do josino, rodava com delicadeza consoladora, cantava e dançava a alegria, limpava as carne ferida no limite quiadô se entregava nas suas mão, dançava e cantava useu amô, Nesta mata todo mundo é d’Oxum, hôme, muié, tudo irradia magia e brilha na água doce qui vai pra salgada, toda mata é d’Oxum quié amô.

a muié preta da mata dançava, cantava, sorria e chorava useu amô, as vontade da vida tem magia qui se junta nos juramento e nos lamento, tudo ficava enlaçado inté milagres gritá, Chega das corrente qui amarra uspé e agarra as mão! Chega! As mudança no mundo vai chegá das muié preta e vai tê um nome qui ainda num tem nome. É a luta qui vale lutá!

e continuava limpando as marca do ódio, uma a uma, beijando e passando unguento nuseu amô ferido inté qui ficô maduro o fruto do banho, perfumô as água do rio doce, essas mistura só aprende as muié-lua, Ocê é um hôme qui vê a lua, venha inté as água...

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é bão lê tumbém...

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