sábado, 28 de setembro de 2019

Sentado a beira do caminho

Roberto e Erasmo Carlos




Vem a chuva molha o meu rosto
E então eu choro tanto
Minhas lagrimas
E os pingos dessa chuva
Se confundem com o meu pranto












Eu não posso mais ficar aqui
A esperar
Que um dia de repente
Você volte para mim


Vejo caminhões
E carros apressados
A passar por mim
Estou sentado a beira
De um caminho
Que não tem mais fim


Meu olhar se perde na poeira
Dessa estrada triste
Onde a tristeza
E a saudade de você
Ainda existe


Esse sol que queima
No meu rosto
Um resto de esperança
De ao menos ver de perto
O seu olhar
Que eu trago na lembrança


Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo que eu existo


Vem a chuva molha o meu rosto
E então eu choro tanto
Minhas lagrimas
E os pingos dessa chuva
Se confundem com o meu pranto


Olho pra mim mesmo e procuro
E não encontro nada
Sou um pobre resto de esperança
A beira de uma estrada


Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que…











Sentado a beira do caminho -1971






Nenhum comentário:

Postar um comentário