sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Auto-ajuda: porrada tortura desaparecido

13 de dezembro de 1968

AI-5


A História na mão aprendendo e caminhando... você ainda espera acontecer? Tem medo do que? Somos todos cidadãos, amados ou não... iguais nem tanto, mas essa é uma nova lição que podemos ensinar: o poder não é só das armas.

Política: João Ubaldo Ribeiro: "Os conflitos geram tensão, é inevitável. O interesse de cada um não é necessariamente o interesse de todos. A verdade é que os conflitos de interesse se resolvem no confronto, com a vitória do mais forte, ou seja do que dispôs de instrumentos mais eficazes - quaisquer que fossem eles, combinados de qualquer forma - para impor sua vontade." 

A Política interessa a todos e a cada um: João Ubaldo Ribeiro: "... quer queiramos ou não, estamos submetidos a um processo político que penetra em todas as nossas atitudes, em toda nossa maneira de ser ou agir. Cada ato nosso, ou cada maneira de pensar, pode ser pensado à luz da concepção de Política, às vezes com resultados chocantes, se temos a sorte de ser suficientemente honestos e objetivos. Quando estamos pensando em cuidar de nossa própria vida apenas, sendo 'apolíticos', na verdade estamos sendo míopes, temos a vista curta."

"A Política é a formulação e tomada de decisões que afetam, de alguma maneira, a coletividade. Não é uma coisa distante de nós - é a condução de nossa própria existência coletiva, com reflexos imediatos sobre nossa existência individual, nossa prosperidade ou pobreza, nossa educação ou falta de educação, nossa felicidade ou infelicidade." João Ubaldo Ribeiro





Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Pelos campos há fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não

Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.






"Se achamos que os políticos são, em sua maioria, pouco dignos de confiança, incompetentes e assim por diante, devemos verificar se essa nossa opinião também não se estende a todos os outros setores ou categorias da sociedade como banqueiros, técnicos de televisão, motoristas de táxi, médicos, advogados e assim por diante." João Ubaldo Ribeiro

_________________________________

Mais Auto-ajuda:

Auto-ajuda: Testamento
Auto-ajuda: Abaixo a ditadura cultural!

Nenhum comentário:

Postar um comentário