quarta-feira, 19 de junho de 2019

O Brasil Nação - v2: § 63 – O movimento nacional em favor dos escravizados - Manoel Bomfim

Manoel Bomfim


O Brasil Nação volume 2




SEGUNDA PARTE 
TRADIÇÕES



À glória de
CASTRO ALVES
Potente e comovida voz de revolução


capítulo 7
as revoluções brasileiras



§ 63 – O movimento nacional em favor dos escravizados




Depois do esforço de Antonio Carlos, passam-se doze anos, enquanto o Império sobe e se afirma, e em que não se ouve, no mundo da política brasileira, uma voz, sequer, em favor dos cativos. São, justamente, os anos em que essa política se ceva no negreirismo. Mas, é bem de ver que, por mais ignóbeis que fossem os que a desfrutavam, a nação brasileira não perdera a bondade em que se caracterizara. Apenas, por abafada, retraíra-se, no tom humano dos seus sentimentos ofendidos. Desde, porém, que, na contenda do tráfico, a questão se levantou, alguns políticos mais chegados à alma nacional propuseram medidas de parcial redenção dos cativos. Foi, talvez, o primeiro, Silva Guimarães, deputado, com um projeto de liberdade dos nascituros, proibição de separarem-se os cônjuges... Em suma, mais humano do que o de Pedro II, em 1871. Foi rejeitado, ou não julgado objeto de deliberação. Em 1857, anunciamos projetos de Silveira da Mota: taxa progressiva sobre os escravos das cidades, interdição de separarem-se, por venda, os membros de uma família de cativos, proibição da venda de escravos em hasta pública, libertação, a termo, dos escravos da nação e das ordens religiosas... Também, nem foram julgados objetos de deliberação... Condenados pela política dominante, tais projetos valem, como despertam a opinião. Contudo, acordam a nação nos seus sentimentos: em 1859, ao consolidar a legislação civil, o reputado jurisconsulto Teixeira de Freitas dá a escravidão como instituição vergonhosa, direito condenável e odioso, imprópria a ser incorporada na codificação civil de um país culto. E a questão veio para a discussão pública, já em forma de propaganda abolicionista, em 1861-1863, nas cartas de Tavares Bastos, a ferir, no mesmo discorrer, o raciocínio e o sentimento. Não tarda que se junte à sua voz a de Silva Neto, F. A. Brandão, Saldanha Marinho, Perdigão Malheiros... e, sobre todos, a musa apaixonada de Castro Alves. Então, acorda Montezuma, reminiscência da primeira política nacional, ministro de Feijó, e, a 17 de maio de 1865, apresenta ao Senado um projeto, o primeiro, de abolição integral, completa, sem indenização e a curto prazo: “Quinze anos depois desta data, fica abolida a escravidão civil no Brasil...” Sepultaram-no, ao projeto de Jequitinhonha. Não era para menos: nessa mesma data, 24 de maio de 1865, Nabuco de Araújo, ministro no gabinete de Olinda, insta com o presidente do Conselho, para que se chame a atenção do Parlamento para o caso; mas o tronco de sensatez maléfica lhe responde: “Uma só palavra, que deixe perceber a ideia da emancipação, por mais adornada que seja, abre a porta a milhares de desgraças...” Compreende-se bem que esse tenha sido o mais longo governo do Império brasileiro. 

Tavares Bastos ao condenar o tráfico pôde afirmar: “... os seus partidários não constituíam a maioria dos brasileiros; no dia em que o governo o quis seriamente, o tráfico desapareceu; mas, muitos dos interessados nele eram poderosos...” Mais exato, ele teria dito:... infelizmente a política oficial era por ele. Tanto que ele mesmo, pois tinha um pé na política, se faz propaganda abolicionista, é, quase, a pedir desculpas: “... não apelo para a força, nem excito paixões, nem quero escrever romances incendiários, nem fazer propaganda perigosa... sei que seria acusado de falta de patriotismo, palavra que... se ouve mais vezes, justamente, nos países em que realmente existe menos”. (1)  Afrânio Peixoto, no intuito muito louvável de patentear o grande efeito da comovente propaganda de Castro Alves, percorreu as páginas brasileiras da época, e vem daí atestando que: “... a causa (dos escravos) tinha defensores contados e o seu proselitismo era escasso ou nulo nas classes dirigentes do Brasil: éramos então inteiramente insensíveis à infâmia da escravidão e à agonia dos escravos...” Não: a verdadeira nação brasileira estava na alma em que tão intensamente ressoaram os cantos de Castro Alves; os infamemente indiferentes eram somente os dirigentes, inclusive o monarca, de quem a generosidade de Afrânio quis fazer um abolicionista. Se há os quatro ou seis abolicionistas, apontados para fazer uma propaganda finalmente vitoriosa é que o coração brasileiro estava com eles; estava, sobretudo, com esses líricos que nele infundiram o romantismo, com toda a sua messe de sentimentos generosamente revolucionários. E só assim se compreende a formidável vitória desses poucos: eles impunham a vontade da nação à miserável política dos dirigentes, conselheiros e senadores que, em 1866, ficaram aterrados quando o imperador lhes comunicou – admitir procurar forma e oportunidade para tratar da questão da emancipação: “Foi o efeito de um raio, caindo de um céu sem nuvens. Ninguém esperava tal pronunciamento. Tocar assim na escravidão pareceu a muitos... uma espécie de sacrilégio histórico, de loucura dinástica, de suicídio nacional. Estava-se tão imbuído da perpetuidade da escravidão...” Sacrilégio histórico!... Depois de José Bonifácio e de Feijó!... Pensemos, no entanto que o Brasil de então pertencia aos Olinda, perpetuados, em vida, nos Cotegipes, Silveira Martins, Sinimbu... Eram esses que ligavam os destinos do Brasil à miséria da escravidão, e só podiam pensar assim, que nunca lhes passou pela consciência uma perspectiva humana mais digna. Por isso, político, mesmo convencido e sincero, Tavares Bastos esquiva-se da revolução, ao fazer a sua campanha... Não se esgueirou Castro Alves, que foi, assim, o verdadeiro vate. No Brasil, com a degradação crescente dos seus dirigentes, a Abolição tinha que se fazer em ondas de paixão, revolucionariamente. O discutidor de nada valia. Só o poeta, que arrebata corações e exalta sentimentos, poderia desencadear a necessária revolução; só o poeta, mente de inspiradas perspectivas e aspirações, poderia entrever o futuro do Brasil, no trabalho livre e inteligente. O movimento da Abolição foi, na nossa história, mais fértil em consequências econômicas: toda a prosperidade material dos dias pósteros vem daí. Num raciocinar de discernimento, qualquer político teria antevisto tais consequências. Os nossos dirigentes, porém, não podiam ir até lá: não tinham a verdadeira vida de pensamento; repetiam-se e amofinavam-se a refazer a mentalidade gasta de onde vinham. Depois da peremptória eliminação do abolicionismo, de Olinda Uma só palavra que deixe perceber..., em 1870, quando já não há mais escravos em parte nenhuma do Ocidente, Cotegipe, proa do partido mais responsável pela política governamental, alteia-se na sua insuficiência para afirmar que: tocar no problema da escravidão era jogar com a sorte do Brasil... Cotegipe seria dos tocados pelo raio, de que fala Nabuco. E o ânimo dele se continua num Silveira Martins, que ejacula todo o seu patriotismo na triste frase: Amo mais ao seu país do que ao negro... um Martinho de Campos, que, em 1881, ainda prevê hecatombes, se sobrevier qualquer medida a favor dos escravos, e promete mantê-los com todas as suas forças... 


(1) Op. cit., págs. 107.


A campanha da Abolição, correlata do refazer do pensamento brasileiro (no lirismo) resultou do renovar de sentimentos, e da riqueza de inspirações, derivadas do nosso romantismo. Não há, dentre os que ainda alcançaram os ecos da propaganda abolicionista, quem não reconheça que, para impor a questão ao pensamento da nação, as simples Estrofes do Solitário tiveram mais eficácia do que todas as tímidas razões argumentadas pelos poucos políticos sinceramente antiescravocratas. Os corações que se comoveram com as estâncias de Ao Romper d’Alva e as quadrinhas d’A Cruz da Estrada, tornaram-se incompatíveis com a crueza da escravidão:



Caminheiro que passas pela estrada...
Quando vires a cruz abandonada,
Deixa-a dormir em paz na solidão.
................................
Caminheiro! do escravo desgraçado
O sono agora mesmo começou!
Não lhe toques no leito de noivado,
Há pouco a liberdade o desposou...


Afrânio Peixoto, que, certamente, não encontrou mais aqueles dias de desonra para o Brasil, não exagera quando exalta a ação de Castro Alves sobre as almas brasileiras, elevando a sua influência sobre os serviços abolicionistas de Nabuco. Aliás, este mesmo, nas linhas que, em 1873, dedicou ao poeta dos escravos, dá a razão da sua irresistível influência: “... inspiração elevada... seu maior título de glória é o de ter posto seu talento ao serviço da causa da emancipação e da pátria... não sei que se possa apontar um melhor exemplo aos moços do que a glória de Castro Alves...” Depois, ao fazer a história da Abolição em torno de si próprio, deixou sem menção aquele melhor exemplo. Que importa? O surto para a Abolição é Navio Negreiro, versos que reboam quando Nabuco ainda não pensava em fazer discursos, hoje deslembrados, em prol da simples emancipação... No entanto, convenhamos que, isolado, o grande poeta baiano seria sem significação. Os seus grandes efeitos vêm de que ele cantava o que o Brasil queria ouvir, e desenvolvia um pensamento que já se encontra numa das mais inspiradas Visões de Gonçalves Dias. Antes dele, Castro Alves, um Pires Ferrão, comovido, a querer comover, toma do motivo d’A Escrava, planta-o bem na realidade, para a sua Canção do Escravo:


Os frutos da terra,
Que cavo a suar,
Não são p’ra os meus filhos,
Que eu vejo penar!...


E vem o humilde Calazans, em quem o poeta dos escravos confessadamente se inspira; e vem Fagundes Varela, contemporâneo de Castro Alves, mas que não esperou pela grandeza de Vozes d’África, para dar os seus versos de protesto contra a nefanda instituição: Mauro, o Escravo, é o primeiro poema do seu livro de versos. As suas estrofes não têm o calor comunicativo das de Castro Alves, mas, mesmo para este (que conviveu com Varela) seriam um conforto, um motivo para mais estímulo. Justificado pelos que o precederam, o poeta de Cachoeira de Paulo Afonso e se faz prontamente triunfante, senhor da propaganda afetiva, com seus poemas abolicionistas de 1865: Tragédia no Lar, Mater Dolorosa, A Cruz da Estrada... As grandes composições virão depois, como desenvolvimentos completos, mas, pelo tom de sentimento, as rápidas poesias primeiras são de uma compaixão por tal modo sincera e vibrante, que dão a medida das convicções que lhe animavam o estro, já revoltado, já compassivo:


................................
Revoluções, vós deles sois os raios,
                Escravos, esperai!...
................................
Que tens criança?............
Dou-te um ninho, uma flor; dou-te uma palma,
               para em teus olhos ver
O riso – a estrela no horizonte d’alma.
Não. Perdeste tua mãe ao fero açoite
              Dos seus algozes vis,
E vagas tonto, a tatear à noite.
Choras, antes de rir...


Não só aos extremos de mãe e ao coração de filho ele falou, mas a todos os sentimentos em que a alma humana se exalta, para mais virtude e mais heroísmo: patriotismo, honra, simples comiseração, mística piedade, crença religiosa, fidelidade a si mesmo, ternura fraternal, pundonor de valentia... tudo despertado e movido, no fim bem explícito de combater e eliminar a escravidão. A vida amorosa o distraiu, talvez, de 1866 a 67; mas, agitado pelos aspectos novos da viagem ao Sul, ele volta aos grandes motivos da sua inspiração e dá os dois poemas decisivos na propaganda libertadora – os formidavelmente decisivos no arrebatar dos corações. Ao mesmo tempo, a vibração íntima vai, já o assinalamos, à profecia:


Devo dizer-te que os meus Escravos estão quase prontos. Sabes como acaba o poema? (Devo a São Paulo esta inspiração). Acaba no alto da Serra do Cubatão, ao romper da alvorada sobre a América, enquanto a estrela da manhã se apaga pouco a pouco no ocidente. É um canto do futuro, o canto da esperança. E nós não devemos esperar? Sim, e muito, e sempre. Mais tarde dar-te-ei a explicação deste enigma das minhas crenças.


Agora, dilatam-se os horizontes das suas estrofes – todo o Brasil, o mundo histórico, a vastidão do oceano... sublimes recursos na sua voz, que se avoluma na proporção das grandezas evocadas. Afrânio está com a verdade quando nos diz: “Castro Alves representou, num momento da nossa história política e social, todas as aspirações generosas da mocidade do Brasil, que previu e ajudou a cumprir a Abolição e a República...” Para a completa documentação, a mesma página nos mostra o poeta dos escravos irradiando influxo para as mentalidades mais potentes nas campanhas radicais que lhe seguiram – Rui Barbosa, Brasilio Machado, Joaquim Nabuco... Chega o momento em que é recitado, de público Navio Negreiro: A 7 de setembro de 68 anunciou-se para a sessão magna do Ginásio Literário, a tragédia no Mar – O Navio Negreiro. A festa literária tomou logo o aspecto da reivindicação política, contra os conservadores e escravocratas, gabinete Itaboraí que se recusava a sequer aludir à questão do elemento servil... e foi numa assembleia trepidante de entusiasmo e exaltação liberal, que as estrofes de Castro Alves ecoaram, com a sonoridade da epopeia e os estremecimentos da comoção:


................................
Em baixo – o mar... em cima – o firmamento
E no mar e no céu a imensidade!
Esperai!... esperai!... deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia...
Orquestra – é o mar, que ruge pela proa
E o vento, que nas cordas assobia...
........ num sonho dantesco as sombras voam!
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
              E ri-se Satanás!...
................................
Existe um povo que a bandeira empresta
Pra cobrir tanta infâmia e covardia!...
................................
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança
Tu que da liberdade...
... Servires a um povo de mortalha!...


“Imaginai, continua Afrânio, o efeito de poesia tão inspirada e persuasiva na alma da mocidade que o escutava, com embevecimento de êxtases, com frêmitos de paixão...” Sem dúvida: passam-nos pelo coração esses versos, e compreendemos que logo se manifestasse, e já intensa, essa portentosa campanha abolicionista, que renasce em 1881 para ir a resultados completos. A 5 de junho do ano seguinte, no mesmo São Paulo, Rui Barbosa publicava um artigo (Radical Paulista) em que, abandonados argumentos, afirmava desassombradamente “... A abolição da escravidão, quer o governo queira, quer não, há-de efetuar-se num futuro próximo...” Não podia ser outra a convicção de quem, feito nos mesmos sentimentos, tinha ouvido do poeta a vociferação:


Sinto não ter um raio em cada verso
Para escrever na fronte do perverso
                 Maldição sobre vós!...


Sentimentalismo! Poesia!... repete a sensatez, para quem versos e entusiasmos serão sempre coisa sem significação... Sensatez é isto mesmo: ter os olhos embaixo, na base, medi-la, calculá-la cautelosamente... e não há que levantar a visão para seguir os destinos que se elevam. A sensatez só pode apreciar o progresso em realizações, quando as inspirações extintas não ameaçam mais inflamarem-se... Referido a esse período glorioso, não será metáfora falar de movimento íntimo das almas. Na voz dos que, então, pensavam pensamento próprio, votados à grandeza desta pátria, nós encontramos, sublimados em idealismos, os mesmos acentos dos que, em 1824-31, esforçavam-se por dar ao Brasil justiça, liberdade, verdade, democracia, sinceridade, inteligência, virtude... Se tivéramos, nos governantes de ontem, quem fosse capaz de fazê-las frutificar, as revoluções de 1888-89 teriam trazido à nação brasileira a parte de redenção que no momento se pedia. Não podia, porém, ser assim: a miséria da tradição governante já consagrada na política tinha que reduzir os resultados da Abolição à simples e magra libertação jurídica dos cativos, para convertê-los, de antigos escravos por lei, em escravos por ignorância, como tinha que aviltar a República em regime de oligarquia para usufruto do poder, em proveito dos dirigentes mais ignaros e torpes que já sujaram o governo de uma nação digna. E basta a mesma realização da Abolição, na parte política, para dar-nos razão: foi um movimento abertamente revolucionário, a que eles fizeram toda a oposição insensata e vil de que eram capazes, sem a coragem de enfrentá-lo quando ele se precipita, e, tangidos, deslocados, como a montureira que a enxurrada leva diante de si, ainda se voltaram, esses políticos, para fazerem-se abolicionistas. Os poucos que se mantiveram onde estavam, vasaram-se em despeito, e julgaram do caso nos termos em que Paulino e Cotegipe se referiram a João Alfredo, Prado, Ferreira Viana.





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"Morreu no Rio aos 64 anos, em 1932, deixando-nos como legado frases, que infelizmente, ainda ecoam como válidas: 'Somos uma nação ineducada, conduzida por um Estado pervertido. Ineducada, a nação se anula; representada por um Estado pervertido, a nação se degrada'. As lições que nos são ministradas em O Brasil nação ainda se fazem eternas. Torcemos para que um dia caduquem. E que o novo Brasil sonhado por Bomfim se torne realidade."


Cecília Costa Junqueira



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Bomfim, Manoel, 1868-1932  
                O Brasil nação: vol. II / Manoel Bomfim. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro, 2013. 392 p.; 21 cm. – (Coleção biblioteca básica brasileira; 31).


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