segunda-feira, 17 de junho de 2019

Stendhal - O Vermelho e o Negro: Maneiras de Agir em 1830 (XXII - 1)

Livro I 

A verdade, a áspera verdade. 
Danton 


Capítulo XXII -1

MANEIRAS DE AGIR EM 1830




A palavra foi dada ao homem para esconder seu pensamento. 

R. P . MALAGRIDA





ASSIM QUE CHEGOU A VERRIÈRES, Julien reprovou sua injustiça para com a sra. de Rênal. Eu a teria desprezado como uma mulherzinha se, por fraqueza, tivesse falhado em sua cena com o sr. de Rênal! Ela age como um diplomata, e simpatizo com o vencido, que é meu inimigo. Há em minha atitude mesquinhez burguesa; minha vaidade está chocada porque o sr. de Rênal é um homem! Ilustre e vasta corporação à qual tenho a honra de pertencer; não passo de um tolo. 
O sr. Chélan recusara os alojamentos que os liberais mais considerados da região lhe haviam oferecido, quando sua destituição o expulsou do presbitério. Os dois quartos que ele havia alugado estavam atulhados de livros. Julien, querendo mostrar a Verrières o que era um padre, foi buscar na casa de seu pai uma dúzia de tábuas de madeira, que ele mesmo carregou nas costas ao longo da avenida principal. Pediu emprestadas ferramentas a um ex-companheiro, e logo construiu uma espécie de biblioteca, na qual arrumou os livros do sr. Chélan. 

– Eu te julgava corrompido pela vaidade do mundo, dizia-lhe o velho, chorando de alegria; eis um gesto que redime a infantilidade daquele brilhante uniforme de guarda de honra que te fez tantos inimigos. O sr. de Rênal ordenara a Julien que se hospedasse na casa dele. Ninguém suspeitou o que se passara. No terceiro dia após sua chegada, Julien viu subir até seu quarto ninguém menos que o subprefeito de Maugiron. Foi só depois de duas horas de tagarelice insípida e de grandes jeremiadas sobre a maldade dos homens, sobre a pouca probidade das pessoas encarregadas da administração do dinheiro público, sobre os perigo da pobre França etc. etc., que Julien viu despontar enfim o motivo da visita. Já estavam no patamar da escada, o pobre preceptor semi-desvalido reconduzindo com o devido respeito o futuro prefeito de alguma feliz localidade, quando este pôs-se a falar da fortuna de Julien, a louvar sua moderação em assuntos financeiros etc. Enfim, o sr. de Maugiron, abraçando-o com o ar mais paterno, propôs-lhe deixar o sr. de Rênal e passar a trabalhar na casa de um funcionário que tinha filhos a educar e que, como o rei Felipe, agradeceria ao céu não tanto por ter-lhe dado esses filhos, mas por tê-los feitos nascer na vizinhança do sr. Julien. O preceptor deles receberia oitocentos francos de honorários pagáveis não mês a mês, o que não é nobre, disse o sr. de Maugiron, mas por trimestre, e sempre antecipadamente. 

Era a vez de Julien que, há uma hora e meia, esperava, entediado, a palavra. Sua resposta foi perfeita, e sobretudo longa como uma pastoral de bispo; ela dava a entender tudo, sem dizer nada claramente. Continha ao mesmo tempo respeito pelo sr. de Rênal, veneração pelo público de Verrières e reconhecimento pelo ilustre subprefeito. Este, surpreso de encontrar alguém mais jesuíta que ele, tentou em vão obter algo mais preciso. Encantado, Julien aproveitou a ocasião para exercitar-se, e recomeçou sua resposta em outros termos. Ministro eloquente nenhum, usando o final de uma sessão em que a Câmara parece querer despertar, jamais disse menos em mais palavras. Assim que o sr. de Maugiron saiu, Julien pôs-se a rir como um doido. Para aproveitar sua verve jesuítica, escreveu uma carta de nove páginas ao sr. de Rênal, na qual o informava de tudo que lhe disseram e lhe pedia humildemente conselho. Mas esse tratante não me disse o nome da pessoa que faz a oferta, pensou Julien. Será o sr. Valenod, que vê no meu exílio em Verrières o efeito de sua carta anônima? 
Despachada a carta, Julien, contente como um caçador que às seis da manhã, num belo dia de outono, chega numa planície abundante em caça, saiu para pedir conselho ao sr. Chélan. Mas, antes de chegar à casa do bom cura, o céu que lhe prometia delícias lançou no seu caminho o sr. Valenod, ao qual ele não ocultou que seu coração estava dilacerado; um pobre rapaz como ele dedicava-se inteiramente à vocação que o céu pusera em seu coração, mas a vocação não era tudo neste mundo. Para trabalhar dignamente na vinha do Senhor, e não ser indigno de tantos sábios colaboradores, era preciso instrução; era preciso frequentar o seminário de Besançon durante dois anos bem dispendiosos; tornava-se portanto indispensável fazer economias, o que era bem mais fácil com um ordenado de oitocentos francos pagos por trimestre do que com seiscentos francos consumidos mês a mês. Por outro lado, o céu, ao colocá-lo junto dos meninos de Rênal, e sobretudo fazendo-o ter por eles uma afeição espe​cial, não parecia indicar-lhe a inconveniência de abandonar essa educação por uma outra?... 
Julien atingiu tamanho grau de perfeição nesse tipo de eloquência, a qual substituiu a rapidez de ação do império, que acabou por aborrecer-se ele próprio com o som de suas palavras. 
Ao voltar para casa, encontrou um criado do sr. Valenod, em libré, que o procurava por toda a cidade, com um convite para almoçar nesse mesmo dia. 
Julien jamais fora até a casa desse homem; apenas alguns dias antes, só pensava na maneira de dar-lhe uma saraivada de pau sem envolver-se com a polícia corre​cio​nal. Embora o almoço estivesse marcado para a uma da tarde, Julien achou mais respeitoso apresentar-se já ao meio-dia e trinta no gabinete de trabalho do diretor do asilo. Encontrou-o ostentando sua importância em meio a uma quantidade de papéis. Suas grossas suíças negras, a quantidade enorme de cabelos, o barrete grego colocado obliquamente no alto da cabeça, o cachimbo imenso, as pantufas bordadas, as grossas correntes de ouro cruzadas em todos os sentidos sobre o peito, toda essa pompa de um financista de província que se julga um homem afortunado, nada disso impressionou Julien; ele só pensava na saraivada de pau que lhe devia. 
Ele pediu a honra de ser apresentado à sra. Valenod; ela estava em sua toalete e não podia receber. Em compensação, ele pôde assistir à do diretor do asilo. Foram em seguida até os aposentos da sra. Valenod que, com lágrimas nos olhos, lhe apresentou os filhos. Essa dama, uma das mais consideradas de Verrières, tinha uma cara grande de homem, na qual pusera ruge para essa importan​te cerimônia. Ela manifestou todo o sentimento materno. 
Julien pensava na sra. de Rênal. Sua desconfiança só era suscetível a esse tipo de lembranças suscitadas pelos contrastes, mas então era possuído por elas até o enternecimento. Tal disposição foi aumentada pelo aspecto da casa do diretor do asilo, que o fizeram visitar. Tudo ali era magnífico e novo, e diziam-lhe o preço de cada móvel. Mas Julien via nisso algo de ignóbil, que exalava a dinheiro roubado. Todos, inclusive os criados, davam a impressão de assegurar sua posição contra o desprezo. 
O coletor de impostos, o homem dos tributos indiretos, o oficial da gendarmeria e mais dois ou três funcio​nários públicos chegaram com suas mulheres. Foram seguidos de alguns liberais ricos. Anunciaram o almoço. Julien, já bastante indisposto, pôs-se a pensar que, do outro lado da parede da sala de jantar, achavam-se pobres detentos cuja porção de carne talvez tivesse sido economizada para comprar todo aquele luxo de mau gosto com que queriam impressioná-lo. 
Talvez estejam com fome neste momento, disse a si mesmo; sua garganta contraiu-se, foi-lhe impossível comer e quase falar. O pior aconteceu um quarto de hora mais tarde; de quando em quando ouviam-se trechos de uma canção popular e um tanto ignóbil, deve-se admitir, que um dos reclusos cantava. O sr. Valenod olhou para um dos homens de libré, que desapareceu e logo não se ouviu mais cantar. Nesse momento, um criado oferecia a Julien vinho do Reno, num copo verde, e a sra. Valenod apressava-se a dizer-lhe que esse vinho custava nove francos a garrafa. Segurando seu copo verde, Julien disse ao sr. Valenod: 

– Pararam de cantar aquela canção popular. 

– De fato, estou percebendo, respondeu o diretor triunfante, mandei impor silêncio aos indigentes. 

Essa frase foi muito forte para Julien; ele tinha as maneiras, mas não ainda o coração de sua posição social. Apesar de toda a sua hipocrisia tão frequentemente praticada, sentiu uma grossa lágrima escorrer-lhe pela face. 
Tentou ocultá-la com o copo verde, mas foi-lhe absolutamente impossível elogiar o vinho do Reno. Impedi-lo de cantar!, ele pensava, ó meu Deus! e tu suportas isso! 
Por sorte, ninguém notou seu enternecimento inadequado. O coletor de impostos havia entoado uma canção rea​lista. Durante o refrão, cantado em coro, a consciência de Julien dizia-se: Eis aí a fortuna imunda a que chegarás, e somente a terás nessa condição e em tal companhia! Terás talvez um cargo de 20 mil francos, mas será preciso que, enquanto te empanturras de carne, impeças de cantar o pobre prisioneiro; oferecerás almoços com o dinheiro que tiveres roubado de sua miserável ração, e durante teu almoço ele será ainda mais infeliz! – Ó Napo​leão! Como era doce em teu tempo chegar à fortuna pelos perigos de uma batalha, em vez de aumentar covardemente o sofrimento do miserável! 
Confesso que a fraqueza que Julien demonstra nesse monólogo me sugere uma pobre opinião a seu respeito. Ele seria digno de figurar entre os conspiradores de luvas amarelas, que pretendem mudar toda a maneira de ser de um grande país e não querem sofrer o menor arranhão. 
Julien foi violentamente chamado a seu papel. Não era para sonhar e não dizer nada que o haviam convidado a almoçar em tão boa companhia. 
Um fabricante de tecidos aposentado, membro correspondente da academia de Besançon e da de Uzès, dirigiu-lhe a palavra, de uma extremidade à outra da mesa, para perguntar-lhe se era verdade o que diziam de seus progressos espantosos no estudo do Novo Testamento.
Um silêncio profundo fez-se de repente; um Novo Testamento em latim apareceu como por encanto nas mãos do instruído membro de duas academias. Ante a resposta de Julien, foi lida meia frase latina ao acaso. Ele recitou: sua memória permaneceu fiel, e o prodígio foi admirado com toda a ruidosa energia de um fim de almoço. Julien olhava as faces iluminadas das damas; algumas não eram feias. Ele distinguira a mulher do coletor de impostos cantador. 

– Na verdade envergonho-me de falar tanto tempo em latim diante dessas damas, disse ele, fitando-a. Se o sr. Rubigneau – era o membro das duas academias – tiver a bondade de ler ao acaso uma frase latina, em vez de responder seguindo o texto latino, tentarei traduzi-la de improviso. 

Essa segunda prova elevou ao auge sua glória. 
Havia ali vários liberais ricos, mas felizes pais de crianças que podiam obter bolsas, e, nessa qualidade, subitamente convertidos desde a última missão. Apesar desse aspecto de fina política, o sr. de Rênal jamais quisera recebê-los em casa. Esses bons senhores, que só conhe​ciam Julien de reputação e por tê-lo visto a cavalo no dia da chegada do rei de ***, eram seus mais ruidosos admiradores. Quando esses tolos se cansarão de escutar esse estilo bíblico, do qual nada compreendem?, ele pensava. Ao contrário, esse estilo os divertia por sua estranheza, os fazia rir. Mas Julien cansou-se. 
Levantou-se gravemente quando soaram seis horas e falou de um capítulo da nova teologia de Ligório, que tinha de estudar para recitá-lo no dia seguinte ao sr. Chélan. Pois meu ofício, acrescentou de maneira agradável, é fazer recitar lições e recitá-las eu mesmo. 
Riram muito, mostraram admiração; tal é o espírito habitual de Verrières. Julien já estava de pé, todos se levantaram, apesar do costume; tal é a força do gênio. A sra. Valenod o reteve ainda por um quarto de hora; insistiu que ele ouvisse as crianças recitarem seu catecismo; elas fizeram confusões as mais engraçadas, que só ele per​cebeu. Absteve-se de apontá-las. Que ignorância dos primeiros princípios da religião!, pensava. Despediu-se enfim e acreditava poder escapar, mas teve de aguentar ainda uma fábula de La Fontaine. 

– Esse autor é muito imoral, disse Julien à sra. Valenod; certa fábula sobre o monsenhor Jean Chouart ousa lançar no ridículo o que há de mais venerável. Ele é vivamente criticado pelos melhores comentadores. 

Antes de sair, Julien recebeu quatro ou cinco convites para almoçar. Esse jovem engrandece a região, exclamavam muito alegres todos os convivas ao mesmo tempo. Chegaram a falar de uma pensão votada sobre os fundos da comuna, para dar-lhe condições de continuar seus estudos em Paris.
Enquanto essa ideia imprudente ecoava na sala de jantar, Julien alcançara com presteza o portão. Ah! Canalha! Canalha!, disse em voz baixa três ou quatro vezes seguidas, dando-se o prazer de respirar o ar puro.



continua...


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ADVERTÊNCIA DO EDITOR

Esta obra estava prestes a ser publicada quando os grandes acontecimentos de julho [de 1830] vieram dar a todos os espíritos uma direção pouco favorável aos jogos da imaginação. Temos motivos para acreditar que as páginas seguintes foram escritas em 1827.


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Henri-Marie Beyle, mais conhecido como Stendhal (Grenoble, 23 de janeiro de 1783 — Paris, 23 de março de 1842) foi um escritor francês reputado pela fineza na análise dos sentimentos de seus personagens e por seu estilo deliberadamente seco.


Órfão de mãe desde 1789, criou-se entre seu pai e sua tia. Rejeitou as virtudes monárquicas e religiosas que lhe inculcaram e expressou cedo a vontade de fugir de sua cidade natal. Abertamente republicano, acolheu com entusiasmo a execução do rei e celebrou inclusive a breve detenção de seu pai. A partir de 1796 foi aluno da Escola central de Grenoble e em 1799 conseguiu o primeiro prêmio de matemática. Viajou a Paris para ingressar na Escola Politécnica, mas adoeceu e não pôde se apresentar à prova de acesso. Graças a Pierre Daru, um parente longínquo que se converteria em seu protetor, começou a trabalhar no ministério de Guerra.

Enviado pelo exército como ajudante do general Michaud, em 1800 descobriu a Itália, país que tomou como sua pátria de escolha. Desenganado da vida militar, abandonou o exército em 1801. Entre os salões e teatros parisienses, sempre apaixonado de uma mulher diferente, começou (sem sucesso) a cultivar ambições literárias. Em precária situação econômica, Daru lhe conseguiu um novo posto como intendente militar em Brunswick, destino em que permaneceu entre 1806 e 1808. Admirador incondicional de Napoleão, exerceu diversos cargos oficiais e participou nas campanhas imperiais. Em 1814, após queda do corso, se exilou na Itália, fixou sua residência em Milão e efetuou várias viagens pela península italiana. Publicou seus primeiros livros de crítica de arte sob o pseudônimo de L. A. C. Bombet, e em 1817 apareceu Roma, Nápoles e Florença, um ensaio mais original, onde mistura a crítica com recordações pessoais, no que utilizou por primeira vez o pseudônimo de Stendhal. O governo austríaco lhe acusou de apoiar o movimento independentista italiano, pelo que abandonou Milão em 1821, passou por Londres e se instalou de novo em Paris, quando terminou a perseguição aos aliados de Napoleão.

"Dandy" afamado, frequentava os salões de maneira assídua, enquanto sobrevivia com os rendimentos obtidos com as suas colaborações em algumas revistas literárias inglesas. Em 1822 publicou Sobre o amor, ensaio baseado em boa parte nas suas próprias experiências e no qual exprimia ideias bastante avançadas; destaca a sua teoria da cristalização, processo pelo que o espírito, adaptando a realidade aos seus desejos, cobre de perfeições o objeto do desejo.

Estabeleceu o seu renome de escritor graças à Vida de Rossini e às duas partes de seu Racine e Shakespeare, autêntico manifesto do romantismo. Depois de uma relação sentimental com a atriz Clémentine Curial, que durou até 1826, empreendeu novas viagens ao Reino Unido e Itália e redigiu a sua primeira novela, Armance. Em 1828, sem dinheiro nem sucesso literário, solicitou um posto na Biblioteca Real, que não lhe foi concedido; afundado numa péssima situação económica, a morte do conde de Daru, no ano seguinte, afetou-o particularmente. Superou este período difícil graças aos cargos de cônsul que obteve primeiro em Trieste e mais tarde em Civitavecchia, enquanto se entregava sem reservas à literatura.

Em 1830 aparece sua primeira obra-prima: O Vermelho e o Negro, uma crónica analítica da sociedade francesa na época da Restauração, na qual Stendhal representou as ambições da sua época e as contradições da emergente sociedade de classes, destacando sobretudo a análise psicológica das personagens e o estilo direto e objetivo da narração. Em 1839 publicou A Cartuxa de Parma, muito mais novelesca do que a sua obra anterior, que escreveu em apenas dois meses e que por sua espontaneidade constitui uma confissão poética extraordinariamente sincera, ainda que só tivesse recebido o elogio de Honoré de Balzac.

Ambas são novelas de aprendizagem e partilham rasgos românticos e realistas; nelas aparece um novo tipo de herói, tipicamente moderno, caracterizado pelo seu isolamento da sociedade e o seu confronto com as suas convenções e ideais, no que muito possivelmente se reflete em parte a personalidade do próprio Stendhal.

Outra importante obra de Stendhal é Napoleão, na qual o escritor narra momentos importantes da vida do grande general Bonaparte. Como o próprio Stendhal descreve no início deste livro, havia na época (1837) uma carência de registos referentes ao período da carreira militar de Napoleão, sobretudo a sua atuação nas várias batalhas na Itália. Dessa forma, e também porque Stendhal era um admirador incondicional do corso, a obra prioriza a emergência de Bonaparte no cenário militar, entre os anos de 1796 e 1797 nas batalhas italianas. Declarou, certa vez, que não considerava morrer na rua algo indigno e, curiosamente, faleceu de um ataque de apoplexia, na rua, sem concluir a sua última obra, Lamiel, que foi publicada muito depois da sua morte.

O reconhecimento da obra de Stendhal, como ele mesmo previu, só se iniciou cerca de cinquenta anos após sua morte, ocorrida em 1842, na cidade de Paris.



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Leia também:

Stendhal - O Vermelho e o Negro: O Primeiro Adjunto (XVII)
Stendhal - O Vermelho e o Negro: Um Rei em Verrières (XVIII)
Stendhal - O Vermelho e o Negro: Pensar faz sofrer (XIX)
Stendhal - O Vermelho e o Negro: As Cartas Anônimas (XX)
Stendhal - O Vermelho e o Negro: Diálogo com um Mestre (XXI - 1)
Stendhal - O Vermelho e o Negro: Maneiras de Agir em 1830 (XXII - 1)
Stendhal - O Vermelho e o Negro: Maneiras de Agir em 1830 (XXII - 2)


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