quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

O Apanhador no Campo de Centeio - 2: Cada um deles

O Apanhador no Campo de Centeio

J.D. Salinger

2

Cada um deles tinha seu próprio quarto e tudo. Deviam andar beirando os setenta anos, ou até mais. No entanto, apesar da idade, sentiam prazer em qualquer coisinha, ainda que, naturalmente, fosse um prazer meio besta. Sei que parece maldade falar assim deles, mas não é por maldade que eu falo. O negócio é que costumava pensar um bocado no velho Spencer, e, se a gente pensasse muito nele, começava a imaginar por que cargas d'água ele ainda continuava a viver. Já estava todo torto, empenado, e, na sala de aula, sempre que deixava cair um pedaço de giz, um sujeito qualquer da primeira fila tinha que se levantar para apanhar o giz do chão. Na minha opinião, um troço desses é realmente doloroso. Mas se a gente pensasse nele apenas o suficiente, em vez de ficar pensando demais, acabava vendo que, afinal de contas, ele não estava se arranjando tão mal. Por exemplo, um domingo em que eu e outros sujeitos tínhamos ido à casa dele tomar chocolate, ele nos mostrou uma manta, toda velha e usada, que tinha comprado de um índio navajo no Parque de Yellowstone. Via-se que o velho Spencer tinha vibrado com aquela compra. É isso que eu queria dizer: tem gente velha pra chuchu, como o velho Spencer, que fica na maior felicidade só porque comprou um cobertor. A porta do quarto estava aberta, mas bati assim mesmo só para bancar o educado e tudo. Do corredor, podia ver onde ele estava, sentado numa baita poltrona de couro, todo enrolado naquele cobertor que eu acabei de falar. Olhou na minha direção quando bati.

- Quem é? - gritou de lá - Caulfield? Entre, rapaz -. Fora da sala de aula ele estava sempre gritando. Isso às vezes me enchia um pouco.

Foi só entrar e fui ficando logo meio arrependido de ter ido. Ele estava lendo a revista Atlantic Monthly, havia pílulas e remédios espalhados por todo canto e o quarto inteiro cheirava a vick-vaporub. Era um bocado deprimente. Já não morro de amores por gente doente, mas o negócio era ainda mais deprimente porque o velho Spencer estava usando um roupão tão velho e surrado que parecia já ter nascido dentro dele. De qualquer maneira, não me agrada muito ver um sujeito velho de pijama ou roupão. Fica sempre aparecendo o peito, todo ossudo e encalombado. E as pernas. Perna de gente velha na praia é sempre branca e sem cabelo.

- Como vai o senhor? - eu disse. - Recebi seu bilhete e quero lhe agradecer. (Ele tinha me mandado um bilhete pedindo que eu aparecesse para dizer adeus antes das férias de Natal, mas era tudo porque eu não ia voltar mesmo.) – O senhor nem precisava escrever, vinha mesmo aqui me despedir.

- Senta aí, meu filho - disse o velho Spencer, mostrando a cama.

Sentei e fui tratando de perguntar: - O senhor melhorou da gripe?

- Meu filho, se me sentisse um pouquinho melhor ia ter que chamar um médico - Pronto, foi o que bastou. Teve o maior acesso de riso. Afinal, se endireitou e disse:

- Por que é que você não foi ao jogo? Pensei que hoje fosse o dia da grande partida.

- É hoje, sim. Estive lá, mas acontece que estou voltando agorinha mesmo de Nova York com a equipe de esgrima. (Puxa, a cama dele era dura como uma pedra.)

Ele aí começou a ficar sério pra diabo. Eu sabia que ia ser assim.

- Quer dizer que você vai nos deixar, não é?

- É, sim senhor, acho que sim.

Nesse instante, ele começou com aquele negócio de balançar a cabeça. Duvido que haja alguém que sacuda mais a cabeça que o velho Spencer. A gente ficava sem saber se ele balançava a cabeça porque estava pensando muito, ou se era apenas porque já estava ficando gagá.

- O que é que o Doutor Thurmer lhe disse, meu filho? Soube que vocês tiveram uma boa conversinha.

- É, tivemos sim. Uma conversa e tanto. Acho que fiquei mais de duas horas no escritório dele.

- E o que foi que ele disse a você?

- Ah... esse negócio de que a Vida é um jogo e tudo mais. E que a gente precisa jogar de acordo com as regras. Ele até que foi simpático, quer dizer, não subiu pelas paredes nem nada. Só ficou falando que a Vida é um jogo e tudo. O senhor sabe.

- E a vida é um jogo, meu filho. A vida é um jogo que se tem de disputar de acordo com as regras.

- Sim, senhor, sei que é. Eu sei.

Jogo uma ova. Bom jogo esse. Se a gente está do lado dos bacanas, aí sim, é um jogo - concordo plenamente. Mas se a gente está do outro lado, onde não tem nenhum cobrão, então que jogo é esse? Qual jogo, qual nada.

- O Doutor Thurmer já escreveu para seus pais?

- Disse que ia escrever segunda-feira.

- E você, por acaso, já se comunicou com eles?

- Não senhor, não me comuniquei porque acho que vou vê-los na quarta-feira de noite, quando chegar em casa.

- E como é que você acha que eles vão receber a notícia?

- Bem... vão ficar um bocado aborrecidos, lá isso vão. Acho que esse já é o quarto colégio em que estive. (Sacudi a cabeça. Eu costumo sacudir a cabeça um bocado.) - Puxa! - disse. Eu também vivo dizendo "Puxa!", em parte porque tenho um vocabulário horroroso, e em parte porque às vezes me comporto como se fosse um garoto. Naquele tempo eu tinha dezesseis anos - estou com dezessete agora - mas de vez em quando me comporto como se tivesse uns treze. E a coisa é ainda mais ridícula porque tenho um metro e oitenta e cinco e já estou cheio de cabelos brancos. Estou mesmo. Um lado da minha cabeça - o direito - tem milhões de cabelos brancos desde que eu era um garotinho. Apesar disso, às vezes me comporto como se tivesse doze anos. É o que todo mundo diz, principalmente meu pai. Até certo ponto é verdade, mas não é totalmente verdade. As pessoas estão sempre pensando que alguma coisa é totalmente verdadeira. Eu nem ligo, mas tem horas que fico chateado quando alguém vem dizer para me comportar como um rapaz da minha idade. Outras vezes, me comporto como se fosse bem mais velho - no duro - mas aí ninguém repara. Ninguém nunca repara em coisa nenhuma.

O velho Spencer começou a sacudir a cabeça de novo. Começou também a limpar o nariz. Fingiu que estava só coçando, mas enfiou mesmo o dedão lá dentro. Acho que ele pensou que não fazia mal, porque só eu estava no quarto. Não que eu me importasse, só que é um bocado desagradável ficar olhando alguém limpar o nariz. Aí ele disse:

- Tive o privilégio de conhecer seu pai e sua mãe quando eles tiveram aquela conversinha com o Doutor Thurmer algumas semanas atrás. São excelentes pessoas.

- É sim, eles são muito bons.

Excelente. Se há uma palavra que eu odeio é essa. Falsa como quê. Só de ouvir me dá vontade de vomitar.
Então, de repente, o velho Spencer ficou com cara de quem tinha uma coisa especial, algo de verdadeiramente fabuloso, para me dizer. Endireitou-se todo na poltrona e virou mais para o meu lado. Mas não passou de um rebate falso. Só fez mesmo apanhar o Atlantic Monthly do colo e tentar jogá-lo em cima da cama, ao meu lado. Só tem que errou. Por uns cinco centímetros, mas errou. Levantei, apanhei a revista do chão e pus sobre a cama. De uma hora para outra me deu uma vontade danada de dar o fora. Estava para chegar um sermão daqueles. Isso eu ainda aguentava, mas ter de ouvir o sermão sentindo cheiro de vick-vaporub e vendo o velho Spencer de pijama e roupão, tudo ao mesmo tempo, isso também já era demais. Mas o negócio começou mesmo.

- O que é que há com você, rapaz? - disse o velho Spencer, com uma voz um bocado severa, o que não era muito do estilo dele. - Quantas matérias você tinha neste semestre?

- Cinco.

- Cinco. E está sendo reprovado em quantas?

- Quatro. (Mexi a bunda na cama, um pouquinho para o lado. Era a cama mais dura em que eu já havia sentado em toda a minha vida.) - Passei em Inglês - disse - já tinha estudado esse troço todo de literatura quando estava no Colégio Whooton. Quer dizer, não tinha quase nada para fazer em Inglês, a não ser escrever umas redações de vez em quando.

Ele nem estava me escutando. Quase nunca prestava atenção quando a gente dizia alguma coisa.

- Reprovei-o em História porque você não sabia absolutamente nada.

- Eu sei disso, Professor. O senhor não podia fazer nada.

- Absolutamente nada - repetiu. Isto é um troço que me deixa maluco, quando uma pessoa repete a mesma coisa, desse jeito, depois que a gente já concordou na primeira vez. Ele aí disse pela terceira vez: - Mas absolutamente nada. Duvido mesmo que você tenha aberto o livro uma única vez durante todo o ano. Então, abriu ou não abriu? Vamos, rapaz, diga a verdade.

- Bem, dei umas lidas de vez em quando - respondi-lhe. Não queria magoar o velho, ele era biruta por História.

- Deu umas lidas, não foi? - disse ele com uma voz sarcástica pra chuchu. - Sua prova está ali, em cima da cômoda. Bem no alto da pilha. Traga ela aqui, por favor.

Era mesmo um golpe sujo, mas fui até lá e entreguei a folha a ele - não tinha mesmo outra saída. Sentei outra vez na cama de cimento. Puxa, ninguém pode imaginar como eu estava arrependido de ter ido até lá me despedir do velho. Pegou na prova como se fosse titica ou coisa que o valha.

- Estudamos os Egípcios de 4 de novembro a 2 de dezembro. Você mesmo escolheu os egípcios como tema de dissertação. Você se importa de ouvir o que escreveu?

- Não precisa, não senhor.

Mas ele começou a ler assim mesmo. Ninguém consegue parar um professor quando eles resolvem fazer alguma coisa. Vão fazendo de qualquer maneira.

Os egípcios eram uma raça antiga de caucasianos que habitava uma das regiões do norte da África. A África, como todos sabem, é o maior continente do hemisfério oriental.

Eu tinha que ficar lá sentado, ouvindo aquela baboseira toda. Era mesmo sujeira dele.

Os egípcios são extremamente interessantes para nós, nos dias de hoje, por várias razões. A ciência moderna ainda gostaria de saber quais os ingredientes secretos que os egípcios empregavam quando embrulhavam os mortos, para que seus rostos não apodrecessem ao longo dos séculos sem fim. Esse interessante enigma permanece ainda, no século XX, como um desafio à ciência moderna.

Parou de ler e pôs a prova no colo. Eu estava começando a ficar com uma raiva danada dele. - Sua dissertação, se é que devemos chamá-la assim, acaba aqui - disse ele naquela voz sarcástica. Ninguém imaginaria que um cara tão velho pudesse ser tão sarcástico e tudo. - Entretanto, você escreveu-me um bilhetinho no pé da página.

- Eu sei, Professor - fui dizendo bem depressa para ver se ele não começava a ler também aquilo. Mas ninguém podia fazer ele parar. O homem estava mais aceso que um buscapé.

Caro Professor Spencer (começou a ler em voz alta): Isto é tudo o que sei sobre os egípcios.
Não consigo me interessar muito por eles, embora suas aulas tivessem sido muito interessantes. Mas o senhor não precisa se incomodar se eu for reprovado; fui mesmo ao pau em todas as matérias, menos Inglês. Respeitosamente, Holden Caulfield.

Baixou a droga do papel e olhou para mim como se tivesse acabado de me dar uma surra danada num jogo de pingue-pongue ou coisa parecida. Acho que nunca poderei perdoar o velho por ter lido aquela porcaria toda em voz alta. Eu não teria lido para ele, se fosse ele quem tivesse escrito aquele bilhete nojento para que ele não se sentisse mal por ter de me reprovar.

- Você me culpa por tê-lo reprovado, rapaz?

- Não senhor, claro que não! -. Bem que ele podia parar de me chamar de rapaz o tempo todo.

Quando tinha acabado, tentou jogar a prova em cima da cama. Só que errou outra vez, naturalmente. Tive que me levantar de novo, catar o papel do chão e pôr em cima do Atlantic Monthly. É chato ter que fazer isso de dois em dois minutos.

- Que faria você em meu lugar? Diga a Verdade, rapaz.

A gente podia ver que ele estava realmente sentido por ter de me reprovar. Por isso, resolvi entrar com uma conversinha mole. Disse a ele que eu era mesmo um preguiçoso e tudo. Que eu, no lugar dele, teria feito a mesma coisa e que a maioria das pessoas não imagina como é difícil ser professor - em resumo, a maior embromação. Toda a velha conversinha fiada.
Mas o gozado é que, enquanto ia metendo a conversa mole, eu estava pensando no laguinho do Central Park, aquele que fica lá pro lado sul. Imaginava se ele estaria gelado quando eu voltasse para casa e, se estivesse, para onde teriam ido os patos. Estava pensando para onde iam os patos quando o lago ficava todo gelado, se alguém ia lá com um caminhão e os levava para um jardim zoológico ou coisa que o valha, ou se eles simplesmente iam embora voando.
Até que tenho sorte, poder ficar dizendo aquilo tudo ao velho Spencer e, ao mesmo tempo, pensar naqueles patos. Não é preciso pensar muito quando se fala com um professor. De repente, entretanto, ele interrompeu minha conversa fiada. Ele estava sempre interrompendo a gente.

- Como é que você está se sentindo em relação a isso tudo, rapaz? Gostaria muito de saber, muito mesmo.

- O senhor quer dizer, esse negócio de ser expulso do Pencey e tudo? -. Bem que ele podia cobrir o peito encalombado. Não era uma vista das mais agradáveis.

- Se não me engano, você também teve umas dificuldades no Colégio Whooton e no Elkton Hills, não é? -. Além da vozinha sarcástica, ele falava agora com uma pontinha de maldade.

- Em Elkton Hills, não. Lá não tive dificuldade nenhuma, não fui reprovado nem nada. Só que resolvi ir embora...

- Pode-se saber por quê?

- Por quê? Bem, é uma estória muito comprida, Professor. Quer dizer, é um bocado complicada.

Eu não estava era com vontade de discutir o assunto com ele. De qualquer jeito, não ia mesmo me compreender, estava fora do alcance dele. Uma das razões mais importantes para minha saída do Elkton Hills foi que o colégio estava entupido de hipócritas. Só isso, tinha um cretino em cada canto. Por exemplo, tinha o diretor, um tal Sr. Haas, que era o filho da mãe mais fingido que já vi. Dez vezes pior que o velho Thurmer. Nos domingos, por exemplo, o Haas saía apertando a mão dos pais dos alunos que tinham ido ao colégio visitar os filhos. Aí era simpático pra burro e tudo mais. Exceto se os pais de algum garoto fossem meio esquisitos. Era preciso ver o que ele fazia com os pais de meu colega de quarto. Se a mãe de um menino fosse meio gordona ou suburbana, ou se o pai fosse um desses sujeitos que usam ternos com ombreira ou sapatos de duas cores, aí então o velho Haas dava-lhes um simples aperto de mão, um sorriso hipócrita e passava adiante para conversar, às vezes durante quase meia hora, com os pais de outro aluno qualquer. Não tolero um troço desses, fico maluco de raiva. Uma coisa dessas me deprime tremendamente. Eu odiava aquela droga daquele colégio.
O velho Spencer perguntou alguma coisa, mas não ouvi. Estava pensando no velho Haas.

- O que, Professor?

- Você não sente nenhum remorso por deixar o Pencey?

- Ah, sinto sim, de verdade... Mas não muito. Pelo menos até agora não. Acho que a coisa ainda não me tocou de fato. É preciso algum tempo para que um troço me atinja realmente. Só estou pensando agora em voltar para casa quarta-feira. Sei que não tenho jeito mesmo.

- Você não se preocupa nem um pouco com o seu futuro, rapaz?

- Me preocupo, sim, evidentemente. Pensei um bocado no assunto. Mas não muito, eu acho. Não muito.

- Pois você ainda vai se preocupar. Vai mesmo, rapaz. Você vai se preocupar quando já for tarde demais.

Não gostei de ouvi-lo dizer isso. Era como se eu estivesse morto ou coisa que o valha. Deprimente pra burro.

- É, acho que sim - respondi.

- Eu gostaria de pôr um pouco de juízo nesta sua cabeça, rapaz. Estou tentando ajudá-lo. Estou tentando ajudá-lo, tanto quanto posso.

E estava mesmo, isso a gente podia ver. Mas o caso é que vivíamos em mundos diferentes.

- Sei que o senhor está tentando me ajudar, Professor. Muito obrigado. No duro, estou muito agradecido ao senhor -. Aí tratei de me levantar da cama. Puxa, não aguentava ficar sentado ali mais dez minutos, nem que fosse para salvar minha vida. - Acontece que eu preciso ir andando, agora. Tenho uma porção de troços no ginásio e preciso apanhar tudo para levar pra casa.

Ele olhou para mim e começou a sacudir a cabeça outra vez, com aquele olhar muito sério no rosto. De repente senti uma pena danada do velho. Mas não podia continuar ali, do jeito que nós estávamos em mundos diferentes, do jeito que ele continuava a errar a cama toda vez que jogava alguma coisa em cima dela, com aquele roupão velho e triste, o peito de fora, o cheiro penetrante de vick-vaporub enchendo o quarto todo...

- Olha, Professor. Não se preocupe por minha causa. No duro. Tudo vai acabar bem. Só que agora estou atravessando uma crise. Todo mundo tem suas crises e tudo, não é?

- Não sei, rapaz. Não sei

Fico danado quando alguém me responde assim.

- Não, é assim mesmo. Todo mundo tem suas fases. No duro, Professor. Não se preocupe por minha causa.

Pus a mão no ombro dele, assim meio sem jeito.

- Não quer tomar uma xícara de chocolate quente antes de ir embora? A patroa teria...

- Não quer tomar uma xícara de chocolate quente antes de ir embora? A patroa teria...

- Bem que gostaria, no duro, mas o negócio é que tenho de ir andando. Tenho que ir direto ao ginásio. Mas, obrigado, Professor. Muito obrigado.

Aí trocamos um aperto de mão e essa coisa toda. O troço me deixou triste pra diabo.

- Vou escrever para o senhor. Agora vê se o senhor fica logo bom dessa gripe.

- Adeus, rapaz.

Depois que fechei a porta e fui andando para a sala ele ainda gritou alguma coisa para mim, mas não pude entender direito. Tenho certeza quase absoluta que ele gritou "boa sorte!". Espero que não. Tomara que não tenha sido isso. Eu nunca gritaria "boa sorte" para ninguém. Se a gente pensa um pouquinho na coisa, vê que um troço desses soa um bocado mal.


continua na página 08...
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 O Apanhador no Campo de Centeio - 1: Se querem mesmo ouvir
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