domingo, 28 de julho de 2024

Comece o seu dia com café da manhã em Paris ~ ☕

Jazz relaxante para um melhor humor


Bom dia, amantes da música! Comece o seu dia com essa encantadora compilação de relaxantes melodias instrumentais de jazz. Mergulhe no ambiente romântico do Morning Paris enquanto saboreia sua xícara de café e lê seu livro favorito. Deixe as melodias suaves e as batidas rítmicas elevarem seu humor e definirem o tom perfeito para um dia produtivo e alegre pela frente. Pegue seu café, sente-se e deixe a música transportá-lo para as ruas hipnotizantes de Paris. Entregue-se a esta deliciosa experiência musical e torne cada manhã verdadeiramente mágica. E aproveite as Olimpíadas, transporte-se para Paris.






Tracklist do canal Sweet Jazz Music

00:00 Albert Behar - French Kiss
02:30 Albert Behar - Joie De Vivre
04:47 Theo Gerard - La Loire
06:56 Albert Behar - Old World Charm
08:48 Roo Walker - Crème Brûlée
10:27 Jonny Boyle - Carefree In France
13:01 Giulio Fazio - Don't Forget My Accordion
15:20 Albert Behar -Les Yeux Bleus
17:22 Albert Behar - Le Petit Café
19:09 Jonny Boyle - Swing Cuisine
21:40 Giulio Fazio - A Night In Paris
25:30 Albert Behar - Sunshine Waltz
27:27 Giulio Fazio - Hiccup Waltz
29:05 Albert Behar - La Vita Bella
31:32 Giulio Fazio - Cheeky Little Ones
33:42 Jonny Boyle - Tres French
36:41 Theo Gerard - My Baby And Me
39:05 Giulio Fazio - Would You Like A Drink
41:45 Giulio Fazio - Café Crémiux
44:14 Albert Behar - Joie De Vivre
46:35 Jonny Boyle - Carefree In France
49:12 Jonny Boyle - Guitars De France
51:43 Jonny Boyle - Funny In France
54:32 Albert Behar - Joie De Vivre
56:54 Albert Behar - French Kiss


sábado, 27 de julho de 2024

Ensaio - primeiro dia: 01

primeiro dia

baitasar


esse primeiro dia do resto das nossas vidas promete o recomeço do começo ou começo do recomeço, aqui ao sul de lugar nenhum, não será mais como em todos outros anos e seus incontáveis 200 dias, nossas vidas anônimas mudaram

desaparecemos, nossos mortos extraviados em imagens descoloridas e borradas

a repetição replica  imitações como uma melodia constante enquanto dançamos em círculos inundados por simulações, incompetências, más intenções e medos, ressurgimos esperando e torcendo que tudo dê certo, apesar das desinformações e disfarces crônicos das nossas escolhas, somos as gorjetas ao barman, não há como copiar, colar ou imitar, uma confusão sem fim com tantas e diferentes máscaras que nunca antes havia ecoado com tanta incredulidade em nossas vidas submersas  

quem ganha e quem perde, é apenas uma pergunta que a maioria finge ser incapaz de se fazer, mesmo repetindo as promessas do mesmo filme num clima de déjà-vu, a sensação de já ter vivido esse primeiro dia por tantos anos, nunca tão dolorido e fora do lugar

não é muito difícil prever os resultados quando pensamentos desafinados se deparam com as dificuldades do dia-a-dia, somos convencidos que é preciso aceitar a rotina da travessia, apesar da mundanalidade dos nossos defeitos e infâmias, apoiados, quem sabe, na coragem e virtudes da humanidade amorosa nos compelindo fazer de cada dia outro dia possível

é preciso entender que cada repetição carrega consigo uma promessa de familiaridade, a ilusão do controle, no entanto, esse véu de semelhanças não consegue esconder as nuances sutis que revelam a natureza de cada momento repetido se repetindo

fico ansioso com essas datas especiais, acho que por isso cheguei tão cedo, não quero perder nada, quase não consegui sentar à mesa, engolir o café, saborear delícias do pão e misturas das geleias do mercadinho colonial do Pedro, nos arredores do nosso Rondon

saí alguns passos e voltei, esqueci meu alicate de unhas antes de sair para outro dia de quadro e giz, hábito de anos, não lembrava se havia fechado a porta, estava trancada, eu desatento querendo abreviar tempo e distância deixei o alicate de unhas para trás, já havia deixado tantas coisas para trás, boletos vencidos, livros alagados, memórias submersas

neste novo mundo de conexões instantâneas, apertar um botão leva ou trás perguntas e respostas em questão de segundos, vivemos a tapeação que tempo e distância foram dobrados à nossa vontade, acreditamos ingenuamente que barreiras foram derrubadas de uma vez por todas enquanto a sopa de cabeça de porco e repolho da idade média religiosa nos persegue pendurada na janela

mas à noite, com olhos cansados pela luz da tela que me consome em mais um vídeo, mais uma mensagem, mais uma notificação no aparelho mágico que seguro com minhas mãos e resplandece como um totem prometendo me conectar a todos, tudo em um piscar de olhos

vai longe o tempo das histórias contadas olhos nos olhos, longas cartas esperadas com ansiedade, encontros marcados com antecedência e a emoção única de cada reencontro, abraçamos comodidade moderna com toda intensidade, certos de que vivemos na era da comunicação verdadeira sem cortinas e luzes apagadas, pelo menos, é a sensação que toda essa correria me causa

assim como um espelho reflete infinitas cópias de si mesmo, repetição nos confronta com reflexos das nossas escolhas, desdobrando-se em padrões entrelaçados que nos moldam melodramaticamente, ficou difícil dormir à noite, saudade dos gemidos da casa

a cada repetição somos desafiados a aprender com o que veio antes, encontrar novos significados nas velhas narrativas e abraçar a mudança que inevitavelmente acompanha a constância meia bêbada do vento soprando, aluguel vencido, fedor nauseabundo dos entulhos, a decomposição ao vivo e em cores, não há mais posição de largada ou chegada entre tantos destroços

na dança cíclica da repetição encontramos a oportunidade de transcender a imitação do passado e abraçar a autenticidade do aqui e agora, antes da mensagem: transmissão encerrada. é preciso reconhecer as diferentes nuances que compõe cada repetição, podemos sair da sujeira, arranjar algum emprego, mas continuamos esticados procurando por uma porta para desvendar camadas profundas da nossa própria jornada em busca da conscientização, nos permitir descobrir a beleza cínica que reside na imitação da cópia de si mesmo pode nos levar às corridas do dia seguinte

cheguei junto com a abertura do portão, esvoaçava como uma borboleta, outros me seguiam como gaviões, havia urubus, claro, pairando sobre caturritas, pombas e pardais tagarelando

o tempo me invadiu da saudade de ensinar ler histórias da rua e dos livros, tirando tampas da inocência, atento as coberturas da imprensa e televisão

a marca das águas não desapareceu, resiste nos fragmentos escondidos, memórias, frases, lodo fedorento encrustado por trás das cadeiras duras de fórmica, ainda dá tempo de olhar as paredes, as árvores adormecidas, os bancos de cimento feridos, caminhos de pedra revirados, jardins destruídos, botecos fechados, entulhos de volta para o nada

o burburinho se forma ligeiro e o chão se preenche de maneira desordenada, as vidas dispersas se aglomerando no pátio, caminhando, correndo, esperando um sinal, gostava de escutar a chuva, mas agora a chuva não ajuda, acende nossos medos

as conversas e as histórias parecidas, inevitavelmente repetiam a mesma frase, Perdemos tudo.

antigas amizades sobreviveram, novas amizades se encontraram no abrigo dos ginásios, escolas, o socorro das doações chegaram em meio a escuridão das vidas perdidas, animais deixados para trás, gente e bichos desaparecidos, muitas histórias e resgates, barcos, voluntários

filas silenciosas e longas, atordoadas e tristes se formavam

caminhões gigantes de solidariedade chegando com muita água, arroz, feijão, farinhas, açúcar, cobertas, mantas, colchões, travesseiros, abrigos esportivos, calçados, calças jeans, blusões, algumas bermudas, piercings, tatuagens

é o primeiro dia do resto das nossas vidas

________________

Leia também:

Ensaio - primeiro dia: 01
Ensaio - cartão magnético: 02



sexta-feira, 26 de julho de 2024

Cinema: Terra e Liberdade

Não passarão! Não passarão!



Terra e Liberdade é uma coprodução da Inglaterra, Espanha, Alemanha e Itália, lançada em 1995.
É baseado no romance "Homenagem à Catalunha", de George Orwell
O enredo acontece na Guerra Civil Espanhola e conta a história de uma jovem que encontra os pertences de seu falecido avô, que lutou durante a revolução. 
Foi vencedor do Prêmio Juris Ecumênico no Festival de Cannes.








O livro "Homage to Catalonia", é um relato pessoal de George Orwell sobre a sua experiência e as suas observações na Guerra Civil Espanhola, escrito na primeira pessoa. A primeira edição foi publicada em 1938, na Inglaterra. A única tradução publicada em vida de Orwell foi em italiano, em dezembro de 1948.






quinta-feira, 25 de julho de 2024

Dom Quixote - Final do Ato I (The Royal Ballet)

Dom Quixote 

- Final do Ato I 
(Marianela Nuñez e Carlos Acosta, The Royal Ballet)







Carlos Acosta como Basilio, Marianela Nuñez como Kitri, Yuhui Choe e Beatriz Stix-Brunell como os amigos de Kitri, Luca Acri, Paul Kay, Kenta Kura e Michael Stojko como os Rascals, Philip Mosley como Sancho Panza, Gary Avis como Lorenzo e Bennet Gartside como Gamache na produção de Carlos Acosta de Dom Quixote de Marius Petipa, com música de Ludwig Minkus.

Dom Quixote está disponível para assistir agora – junto com mais de 60 outras produções extraordinárias – no Royal Opera House Stream. Assista à apresentação completa agora em https://www.roh.org.uk

Carlos Acosta, artista convidado principal do Royal Ballet, criou sua primeira obra para a Companhia em 2013. Ele escolheu um de seus balés favoritos – Dom Quixote de Marius Petipa, uma adaptação alegre do romance clássico de Miguel de Cervantes. A produção de Acosta provou ser uma firme favorita do público, aclamada por sua dança virtuosa de tirar o fôlego, designs de arregalar os olhos de Tim Hatley e a pura energia e exuberância da produção como um todo.

As aventuras do cavaleiro atrapalhado Dom Quixote e seu sempre fiel escudeiro Sancho Pança foram a inspiração para inúmeros balés, dos quais o de Petipa é um dos mais amados. Acosta dançou o papel virtuoso de Basílio muitas vezes e traz essa experiência para sua visão única e vibrante da história. A trilha sonora de Ludwig Minkus, criada para Petipa, é cheia de estilo e atmosfera espanhóis. Dom Quixote, com seu famoso pas de deux do Ato III e ebulição contagiante, é maravilhosamente divertido.


CRIADORES DA DANÇA: MARIUS PETIPA!






A Filha do Faraó

A Filha do Faraó é um balé coreografado por Marius Petipa com música de Cesare Pugni.






Um lorde inglês e John Bull, seu servo, e um guia se abrigam de uma tempestade de areia em uma pirâmide durante um safári africano. Eles começam a ficar barulhentos, mas o guia pede que eles se acalmem em respeito à filha do faraó que está deitada em um caixão em algum lugar da pirâmide. Então, para passar o tempo, o guia distribui ópio. Assim que o nobre fuma o ópio, coisas estranhas começam a acontecer. As muitas outras múmias na pirâmide começam a ganhar vida. De repente, a filha do faraó, Aspicia, ganha vida e coloca a mão sobre o coração do nobre, e o nobre é transportado para o passado. Ele se torna Ta-Hor, um antigo homem egípcio que salva Aspicia de um leão. Ta-Hor e Aspicia se apaixonam, mas ela está prometida ao rei núbio. Eles fogem juntos e o rei os persegue. Ta-Hor e Aspicia param em uma pousada de pescadores para se esconderem, e os pescadores locais perguntam se eles querem ir em uma viagem de pesca. Aspicia decide ficar para trás. Então o rei núbio para na pousada para descansar e encontra Aspicia que pula no Rio Nilo para escapar de seus guardas.

No fundo do rio, o Espírito do Nilo convoca os grandes rios do mundo para dançar para Aspicia, então ele diz a ela que ela deve ficar. Quando ela ouve isso, ela pede um desejo: trazê-la de volta à terra. Quando os pescadores e Ta-Hor chegam de volta à terra, o rei núbio detém Ta-Hor e o leva de volta ao palácio do faraó para ser punido por "sequestrar" a princesa.

Quando Aspicia retorna à terra, os pescadores a trazem de volta ao palácio. Ela chega lá a tempo de ver Ta-Hor condenado à morte por uma picada de cobra. Ela explica que se ele morrer, ela morre, e estende a mão para a cobra mordê-la. O faraó a puxa de volta e lhe concede permissão para se casar com Ta-Hor, e o rei núbio sai em um acesso de raiva, jurando vingança. Todos começam a comemorar, mas quando a festa atinge seu auge, o sonho do ópio termina e Ta-Hor é transformado novamente no senhor inglês. Quando eles saem da pirâmide, o nobre olha para o caixão de Aspicia e se lembra do amor que eles compartilharam e ainda compartilham.


Los Poetas del Amor... Pablo Neruda (Chile)

Los Poetas del Amor (104)


Mundo dos Poemas






A Noite na Ilha

Dormi contigo toda a noite
junto ao mar, na ilha.
Eras doce e selvagem entre o prazer e o sono,
entre o fogo e a água.

Os nossos sonos uniram-se
talvez muito tarde
no alto ou no fundo,
em cima como ramos que um mesmo vento agita,
em baixo como vermelhas raízes que se tocam.

0 teu sono separou-se
talvez do meu
e andava à minha procura
pelo mar escuro
como dantes,
quando ainda não existias,
quando sem te avistar
naveguei a teu lado
e os teus olhos buscavam
o que agora
— pão, vinho, amor e cólera —
te dou às mãos cheias,
porque tu és a taça
que esperava os dons da minha vida.

Dormi contigo
toda a noite enquanto
a terra escura gira
com os vivos e os mortos,
e ao acordar de repente
no meio da sombra
o meu braço cingia a tua cintura.
Nem a noite nem o sono
puderam separar-nos.

Dormi contigo
e, ao acordar, tua boca,
saída do teu sono,
trouxe-me o sabor da terra,
da água do mar, das algas,
do âmago da tua vida,
e recebi teu beijo,
molhado pela aurora,
como se me viesse
do mar que nos cerca.

- Em "Os Versos do Capitão"
Pablo Neruda


Os Versos do Capitão

Quando estes versos foram publicados há mais de um quarto de século, Pablo Neruda preferiu silenciar seu nome, mas foram muitos os leitores que reconheceram neles a inconfundível voz do grande poeta latino-americano: homem de luta e paixões, em quem o poético e o vital se somam harmoniosamente. Esta obra situa-se entre os mais importantes livros de amor dos nossos tempos.

Número de páginas
192 páginas

Idioma
Português

Editora
Bertrand

Data da publicação
24 junho 1993


Eliseth Cardoso - A Divina

Eliseth Cardoso


Elizeth Moreira Cardoso (Rio de Janeiro, 16 de julho de 1920 — 7 de maio de 1990) foi uma cantora brasileira. Conhecida como A Divina, Elizeth é considerada uma das maiores intérpretes da música brasileira e um das mais talentosas cantoras de todos os tempos, reverenciada pelo público e pela crítica.





Elizeth Moreira Cardoso nasceu na rua Ceará, no subúrbio de São Francisco Xavier, e cantava desde pequena pelos bairros da Zona Norte carioca, cobrando ingresso (10 tostões) das outras crianças para ouvi-la cantar os sucessos de Vicente Celestino. O pai, seresteiro, tocava violão e a mãe gostava de cantar.

Ela tinha 16 anos quando Jacob do bandolim, amigo de seu pai, a viu cantar em seu próprio aniversário.

Muito nova começou a namorar o jogador Leônidas da Silva, o craque que imortalizou a "bicicleta" no futebol. O pai não aprovava. Obrigou a filha acabar com aquele namoro sem futuro. com medo de uma surra obedeceu. No dia seguinte vingou-se do pai. Entrou em campo e reatou com o jogador. Foram vistos abraçados em plena rua da Lapa.

Relação assumida foram morar juntos.

Numa manhã ensolarada encontrou uma recém-nascida abandonada na rua e levou para criar a menina. Leônidas não gostou e mandou Elisete escolher: "ou Eu ou a criança!"

"Fico com a Teresa!"

O jogador foi expulso de campo e surpreso que a bebê até nome ganhara. No dia seguinte Teresa foi registrada como filha de mãe solteira.






Julgas que nunca te amei
E hoje escarneço de ti
Relembrando que quando sofri e chorei
E Deus que ouviu sem cansar
Promessas e juras de amor
Só Ele sabe que eu te adorei
Com fervor, com ardor

Mas finalmente passou
A febre com que eu te quis...
A estrela que me faz feliz
Voltou
E não me recordo da dor
Que senti ao perder este amor
Este amor que tal qual uma flor
Já murchou

És inocente em pensar
Que por ti hoje vivo a chorar
E não te lembras, porém
Que este alguém
Agora já é capaz
De suportar esta dor
E clamar que não quer teu amor
Jamais...

Composição: Jacob Do Bandolim


Eliseth Cardoso e Zimbo Trio



       

Ah! Meu amor, não vás embora
Vê a vida como chora
Vê que triste esta canção
Não, eu te peço, não te ausentes
Pois a dor que agora sentes
Só se esquece no perdão

Ah! Meu amado, me perdoa
Pois, embora ainda te doa
A tristeza que causei
Eu te suplico, não destruas
Tantas coisas que são tuas
Por um mal que já paguei

Ah! Meu amado, se soubesses
Da tristeza que há nas preces
Que a chorar te faço eu
Se tu soubesses num momento
Todo arrependimento
Como tudo entristeceu

Se tu soubesses como é triste
Eu saber que tu partistes
Sem sequer dizer adeus

Ah! Meu amor, tu voltarias
E de novo cairias
A chorar nos braços meus

Ah! Meu amor, tu voltarias
E de novo cairias
A chorar nos braços meus

Composição: Baden Powell / Vinícius de Moraes


Meses depois de terminar o romance com Leônidas conheceu o músico Ari Valdez, rolou um clima e foram morar juntos. O rapaz galanteador não poupava nenhuma garota que lhe oferecesse olhares lânguidos em seus shows. Mas tinha crises incontroláveis de ciúmes da esposa, principalmente quando ela precisava viajar para cantar. Grávida de Valdez, decidiu acabar com a relação. Saiu com barrigão e a pequena Tetê e foi morar com a mãe, também já separada. Definitivamente, não queria nada com um ciumento sem moral e extensão do pai dominador. Teve o filho sozinha, e para conseguir mais dinheiro, pediu para a mãe cuidar das crianças, aprendeu a dirigir e foi ser motorista de táxi em pleno Rio de Janeiro da década de 40. apenas os caches das apresentações nas casas noturnas não cobriam as despesas do mês.

Ganhou o apelido "A Divina" do jornalista Haroldo Costa, em um artigo publicado no jornal A Última Hora.


Barracão de zinco - 1975





Em 1987, quando estava em uma excursão no Japão, os médicos japoneses diagnosticaram um carcinoma gástrico, o que obrigou a cantora a uma cirurgia. Apesar disso, a doença ainda a acompanharia durante os três últimos anos de vida. A cantora faleceu às 12h28 do dia 7 de maio de 1990, na Clínica Bambina, no bairro carioca de Botafogo. Foi velada no Teatro João Caetano, onde compareceram milhares de fãs. Foi sepultada, ao som de um surdo portelense, no Cemitério do Caju.



As rosas não falam (Programa Hebe Band) 1986




Bate outra vez,
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão, enfim

Volto ao jardim,
Na certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar para mim

Queixo-me às rosas, mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai

Devias vir,
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos,
Por fim

Composição: Cartola


Elizeth Cardoso - Eu Bebo Sim (1973)





Foi também influência para vários cantores que viriam depois, sendo uma das principais a cantora Maysa.


Centenário Eliseth Cardoso e Hermínio Bello de Carvalho