No se puede hacer la revolucion sin las mujeres
Livro Um
baitasar
Memórias
não existe maldição, não
existem bruxas no coração, apenas a solidão que dói ainda mais que ontem,
sempre um pouquinho amais
até cansar
mi hermana
não se queria sagrada nem mesmo desejava a caverna degenerada dos homens,
queria apenas o homem escolhido por ela, enfiado com o seu desejo firme e duro
até o fundo, não almejava um touro separado da manada de la Montaña,
era paciente com suas dores, La ciudad hace que hombres y mujeres pierdan el
sentido de la vida porque sus pies ya no tocan la tierra, Pode ser, mas
aqui en la Montaña parecem mortos na submissão, Necessitamos héroes
que empuñen espadas de piedra, Não entendo essa naturalidade da obediência brotando do
chão, Nos hemos resignado, Por que, El miedo de no saber que el fin de
todo ya está en camino.
os cachorros latindo, o
cabo Carbonel nos braços apertados das coxas vermelhas do pequeño pueblo
no amanhecer, los
hombres y mujeres escalando para acutilar as covas de maíz, no
entardecer descendo debulhados, la Montaña cobrava seu preço para seguir
gestando o que nunca ficava na vila dos mortos-vivos, mestiços metidos em
fardos para os armazéns da família Moravia
os cães e seus alaridos
quando aquelas gentes de maíz
está muito cansada daquela barafunda de latidos e uivos usam as forças que
ainda lhes restam para protestar e mandar que se calem, a maioria enfia o rabo
entre as pernas e se enrosca em algum canto lambendo suas feridas e mordendo
moscas, outros precisam que lhes joguem pedras para ter-se alguma calmaria
passadiça
a gritaria daqueles cães
só se contenta em acalmar-se quando a violência lhes faz terem conta o perigo
que correm
quando a caravana dos
cães para de ladrar, aparecem as galinhas com seus passeios sem destino,
cacarejando e esgravatando para cima e para baixo
ciscando
palitando e remexendo com
os pés amarelados e unhas de garra, procurando restos de qualquer coisa
catando vermes e larvas en
la tierra
destroçando baratas,
formigas e minhocas
parecem tontas, andam de um
lugar para outro, sem outro destino que cacarejar e esgravatar
tagarelam de maneira
enfadonha enquanto rasgam o mármore da terra dum zé qualquer
e foi assim que o cabo
Carbonel virou José Qualquer, palitando e remexendo as dores en la Montaña
hombre sincero, sin
fingimiento, subindo e descendo as carnes daqueles
sublimes apegos: Blanca y la Montaña, la tierra y el alma das suas
noites escuras e dias ensolarados, não tinha como esconder-se, siempre disposto
a se mostrar para a lua e os dias ensolarados
Livro Um:
Memórias - 01: a lua cheia
Memórias - 02: a servidão natural
Memórias - 03: um negócio inesgotável
Memórias - 04: la sina de papá
Memórias - 09: ¡vaya hombre, no me dejes!Memórias - 11: a caverna dos espíritos amorososMemórias - 13: a Virgem do Rosário
Memórias - 14: palpitesMemórias - 18: ¡Estamos haciendo historia!
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