sábado, 7 de setembro de 2019

Stendhal - O Vermelho e o Negro: Uma Capital (XXIV)

Livro I 

A verdade, a áspera verdade. 
Danton 


Capítulo XXIV

UMA CAPITAL




Quanto ruído, quanta gente atarefada! Quantas ideias para o futuro numa cabeça de vinte anos! Quanta falta de atenção para com o amor!  

BARNAVE




ENFIM, NUM MONTE DISTANTE, ele avistou muros negros; era a cidadela de Besançon. Como seria diferente para mim, pensou, suspirando, se eu chegasse nessa nobre praça de guerra para ser subtenente num dos regimentos encarregados de defendê-la! 

Besançon não é apenas uma das mais belas cidades da França: nela proliferam homens de coragem e de espírito. Mas Julien era somente um camponesinho, sem ter como se aproximar dos homens distintos. 

Ele tomara na casa de Fouqué um terno burguês, e foi com esse traje que cruzou a ponte levadiça. Conhecendo a história do cerco de 1674, quis ver, antes de encerrar-se no seminário, as muralhas e a cidadela. Duas ou três vezes esteve a ponto de ser detido pelas sentinelas; ele penetrava nos lugares que a engenharia militar proíbe ao público, a fim de vender, por 12 ou 15 francos, feno todos os anos. 

A altura dos muros, a profundidade dos fossos, o aspecto terrível dos canhões ocuparam-no durante vá​rias horas, até que ele passou diante de um grande café, na avenida. Ficou imóvel de admiração; por mais que lesse a palavra café, escrita em grandes caracteres acima das duas imensas portas, não podia acreditar em seus olhos. Fez um esforço sobre sua timidez; ousou entrar e viu-se numa sala de trinta ou quarenta passos de comprimento, e cujo teto estava a uma altura de pelo menos seis metros. Naquele dia, tudo era encantamento para ele. 

Duas partidas de bilhar estavam sendo jogadas. Os rapazes gritavam os pontos; os jogadores corriam em volta das mesas cercadas de espectadores. A fumaça de tabaco, exalada da boca de todos, os envolvia numa nuvem azulada. A alta estatura desses homens, seus ombros arredondados, seu andar pesado, suas suíças enormes, as longas sobrecasacas que os cobriam, tudo chamava a atenção de Julien. Esses nobres filhos da antiga Bisontium só falavam aos gritos; davam a impressão de serem guerreiros terríveis. Imóvel, Julien admirava; ele pensava na imensidão e na magnificência de uma grande capital como Besançon. Não sentia a menor coragem de pedir uma taça de café a um daqueles senhores de olhar altaneiro, que gritavam os pontos do bilhar. 

Mas a moça do balcão havia notado a figura encantadora desse jovem burguês do interior que, parado a três passos do fogão de aquecimento, e com sua valise debaixo do braço, observava o busto do rei, em gesso branco. Essa moça do Franco-Condado, bastante atraente e vestida como convém para valorizar um café, já havia dito duas vezes, com uma voz que era para ser ouvida apenas por Julien: Senhor! Senhor! Julien deparou com olhos azuis muito ternos e viu que era com ele que falavam.

Aproximou-se vivamente do balcão e da moça bonita, com os passos de quem marcha para o inimigo. Ao fazer esse movimento, sua valise caiu. 

Que comiseração nosso provinciano não há de inspirar aos jovens ginasianos de Paris que, aos quinze anos, já sabem entrar num café com um ar tão distinto? Mas esses rapazes, com um estilo tão próprio aos quinze anos, aos dezoito caem no comum. A timidez apaixonada que encontramos na província supera-se às vezes, e então ela ensina a querer. Ao aproximar-se dessa moça tão bela que se dignava dirigir-lhe a palavra, Julien, que se tornava corajoso à força de timidez vencida, pensou: É preciso que eu lhe diga a verdade. 

– Senhora, é a primeira vez que venho a Besançon; eu queria, pagando, um pão e uma taça de café. 

A moça sorriu um pouco e depois corou; ela temia que a atenção irônica e os gracejos dos jogadores de bilhar se voltassem para aquele belo moço. Ele ficaria assustado e não tornaria a aparecer. 

– Sente-se aqui perto de mim, disse ela mostrando-lhe uma mesa de mármore, quase completamente escondida pelo enorme balcão de mogno que avançava pela sala. 

A moça inclinou-se para fora do balcão, o que lhe permitiu revelar um busto soberbo. Julien notou-o; todas as suas ideias tomaram outro rumo. A moça acabava de colocar à sua frente uma taça, açúcar e um pãozinho. Ela hesitava em chamar um garçom para servir o café, compreendendo perfeitamente que, com a chegada do garçom, sua conversa particular com Julien terminaria. 

Pensativo, Julien comparava essa beldade loura e alegre a certas lembranças que o agitavam com frequência. A ideia da paixão de que fora o objeto tirou-lhe quase toda a timidez. A bela moça dispunha apenas de um instante; ela leu nos olhos de Julien. 

– Essa fumaça de cachimbo faz-lhe tossir; venha fazer seu desjejum amanhã, antes das oito, então estarei quase sozinha. 

– Qual é o seu nome?, disse Julien, com o sorriso acariciante da timidez feliz. 

– Amanda Binet. 

– Permite-me que lhe envie, dentro de uma hora, uma valise como esta? 

A bela Amanda refletiu um pouco.

– Sou vigiada: o que o senhor me pede pode comprometer-me; no entanto, vou escrever meu endereço num cartão que o senhor colocará em sua valise. Envie-me despreocupadamente. 

– Meu nome é Julien Sorel; não tenho nem parentes nem conhecidos em Besançon. 

– Ah! Compreendo, disse ela com alegria, veio para a Escola de Direito?

– Infelizmente não, respondeu Julien; enviam-me ao seminário. 

O desânimo mais completo extinguiu a expressão de Amanda. Ela chamou um garçom, agora tinha coragem. O garçom serviu o café a Julien, sem olhar para ele. 

Amanda recebia dinheiro no balcão. Julien estava orgulhoso de ter ousado falar. Havia uma altercação numa das mesas de bilhar. Os gritos e os desmentidos dos jogadores, ecoando na sala imensa, faziam um alarido que espantava Julien. Amanda estava pensativa e de olhos baixos. 

– Se quiser, senhorita, disse ele, de repente com segurança, direi que sou seu primo.

Esse pequeno gesto de autoridade agradou a Amanda. Não é um jovem insignificante, pensou. Sem olhar para ele, pois estava ocupada em ver se alguém se aproximava do balcão, ela disse com vivacidade: 

– Sou de Genlis, perto de Dijon; diga que é também de Genlis, e primo de minha mãe. 

– Não deixarei de fazê-lo. 

– Todas as quintas-feiras, às cinco da tarde, no verão, os seminaristas passam aqui diante do café. 

– Se pensar em mim, quando eu passar, tenha um buquê de violetas na mão. 

Amanda olhou-o com espanto; esse olhar transformou a coragem de Julien em temeridade; no entanto, ele corou muito ao dizer a ela: 

– Sinto que a amo com o amor mais violento. 

– Então fale mais baixo, disse ela, assustada. 

Julien tentava recordar as frases de um volume incompleto da Nova Heloísa, que ele encontrara em Vergy. Sua boa memória o ajudou; ao cabo de dez minutos, recitava a Nova Heloísa à encantada srta. Amanda. Ele estava feliz por sua bravura, quando de repente a moça adquiriu um ar glacial. Um de seus amantes aparecera à porta do café. 

Ele aproximou-se do balcão, assobiando e balançando os ombros; olhou para Julien. No mesmo instante, a imaginação deste, sempre nos extremos, foi tomada de ideias de duelo. Ele empalideceu, afastou sua taça, assumiu um ar de segurança e observou o rival atentamente. Como este baixasse a cabeça, enchendo familiar​mente um copo de aguardente sobre o balcão, Amanda ordenou, com um olhar, que Julien baixasse os olhos. Ele obedeceu e, durante dois minutos, permaneceu imóvel no seu lugar, pálido, resoluto, pensando apenas no que ia acontecer; estava realmente bem naquele instante. O rival ficara surpreso com o olhar de Julien; tendo esvaziado de um trago o copo de aguardente, disse uma palavra a Amanda, pôs as mãos nos bolsos laterais de sua sobrecasaca e aproximou-se de um bilhar, assobiando e olhando para Julien. Este, num transporte de cólera, levantou-se; mas ele não sabia como agir para ser insolente. Deixando sua valise sobre a mesa, caminhou até o bilhar, gingando o mais que pôde. 

Em vão a prudência dizia-lhe: com um duelo logo à chegada em Besançon, a carreira eclesiástica está perdida. 

– Que importa! Mas não dirão que fujo a um insolente. 

Amanda viu sua coragem, que formava um belo contraste com a candura de suas maneiras; num instante, ela o preferiu ao rapaz alto de sobrecasaca. Levantou-se e, dando a impressão de seguir com o olhar alguém que passava na rua, veio colocar-se rapidamente entre Julien e o bilhar. 

– Evite olhar atravessado para aquele senhor, é meu cunhado. 

– Que me importa? Ele me encarou. 

– Quer fazer-me infeliz? Certamente, ele o encarou, talvez mesmo virá lhe falar. Eu disse a ele que o senhor é um parente de minha mãe e que chegou de Genlis. Ele é do Franco-Condado e jamais foi além de Dole, na estrada da Borgonha; assim, diga o que quiser, não tenha medo. 

Julien ainda hesitava. Ela acrescentou depressa, sua imaginação de dama de balcão fornecendo-lhe mentiras em abundância:

– Certamente, ele o encarou, mas foi no momento em que me perguntava quem era o senhor; ele é um homem rude com todo o mundo, não quis insultá-lo. 

O olhar de Julien seguia o pretenso cunhado; viu-o comprar um bilhete na mesa de apostas que funcionava mais afastada dos dois bilhares. Julien ouviu sua voz grossa gritar num tom ameaçador: Sei o que faço! Ele passou por trás da srta. Amanda e deu um passo em direção ao bilhar; Amanda segurou-o pelo braço: 

– Venha pagar-me primeiro, disse ela. 

É justo, pensou Julien; ela tem medo que eu saia sem pagar. Amanda estava tão agitada quanto ele e muito vermelha; devolveu-lhe a troco o mais lentamente que pôde, ao mesmo tempo que lhe repetia em voz baixa: 

– Saia já do café ou deixo de gostar do senhor; e olhe que já gosto bastante. 

Julien resolveu sair, mas lentamente. Não é meu dever, repetia a si mesmo, ir até lá e encarar por minha vez esse sujeito grosseiro? Essa incerteza o reteve por uma hora, na avenida, diante do café; observava se seu homem saía. Como este não apareceu, Julien afastou-se. 

Ele estava em Besançon há apenas algumas horas e já havia conquistado um remorso. O velho cirurgião-mor dera-lhe outrora, apesar de sua gota, algumas lições de esgrima; essa era toda a ciência que Julien dispunha a serviço de sua cólera. Mas esse embaraço nada significaria se ele soubesse como zangar-se a não ser dando uma bofetada; e, se viessem a brigar a socos, seu rival, homem enorme, é que acabaria por esbofeteá-lo. 

Para um pobre diabo como eu, pensou Julien, sem protetores nem dinheiro, não haverá grande diferença entre um seminário e uma prisão; devo guardar meus trajes civis em algum albergue e vestir de novo meu hábito negro. Se algum dia conseguir sair do seminário por algumas horas, poderei perfeitamente, com meu terno, rever a srta. Amanda. O raciocínio era bom, mas Julien, passando dian​te de todos os albergues, não ousava entrar em nenhum. 

Por fim, como tornasse a passar diante do Hotel dos Embaixadores, seus olhos inquietos deram com os de uma mulher gorda, ainda bastante jovem, pitoresca, de aspecto feliz e alegre. Aproximou-se dela e contou-lhe sua história. 

– Certamente, meu lindo padrezinho, disse a hoteleira dos Embaixadores, guardarei seus trajes civis e inclusive mandarei tirar o pó com frequência. Com este tempo, não convém deixar um terno sem tocá-lo. Ela pegou uma chave e o conduziu pessoalmente a um quarto, recomendando-lhe escrever uma nota do que deixava. 

– Santo Deus! Seu rosto é uma belezinha, padre Sorel, disse a mulher gorda, quando ele desceu à cozinha; vou mandar servir-lhe um bom jantar. E acrescentou em voz baixa: só lhe custará vinte réis, em vez dos cinquenta que todos pagam; é preciso poupar seu pecúlio. 

– Tenho dez luíses, replicou Julien, com certo orgulho. 

– Ah! Meu Deus, respondeu a boa hoteleira alarmada, não fale tão alto; há muitos maus sujeitos em Besançon. Podem roubar-lhe isso num piscar de olhos. Sobretudo, não entre nunca nos cafés, estão cheios de maus sujeitos. 

– Realmente! disse Julien, que ficou a pensar nessa frase. 

– Venha somente à minha casa, mandarei servir-lhe café. Lembre-se que sempre encontrará aqui uma amiga e uma boa refeição a vinte réis; não preciso dizer mais nada, espero. Vá para a mesa, eu mesma vou servi-lo. 

– Não poderei comer, disse Julien, estou muito emocionado, vou entrar no seminário ao sair de sua casa. 

A boa mulher só o deixou partir depois de ter enchido seus bolsos de provisões. Finalmente Julien encaminhou-se para o terrível lugar; a hoteleira, do alto de sua porta, indicava-lhe o caminho.



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ADVERTÊNCIA DO EDITOR

Esta obra estava prestes a ser publicada quando os grandes acontecimentos de julho [de 1830] vieram dar a todos os espíritos uma direção pouco favorável aos jogos da imaginação. Temos motivos para acreditar que as páginas seguintes foram escritas em 1827.


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Henri-Marie Beyle, mais conhecido como Stendhal (Grenoble, 23 de janeiro de 1783 — Paris, 23 de março de 1842) foi um escritor francês reputado pela fineza na análise dos sentimentos de seus personagens e por seu estilo deliberadamente seco.


Órfão de mãe desde 1789, criou-se entre seu pai e sua tia. Rejeitou as virtudes monárquicas e religiosas que lhe inculcaram e expressou cedo a vontade de fugir de sua cidade natal. Abertamente republicano, acolheu com entusiasmo a execução do rei e celebrou inclusive a breve detenção de seu pai. A partir de 1796 foi aluno da Escola central de Grenoble e em 1799 conseguiu o primeiro prêmio de matemática. Viajou a Paris para ingressar na Escola Politécnica, mas adoeceu e não pôde se apresentar à prova de acesso. Graças a Pierre Daru, um parente longínquo que se converteria em seu protetor, começou a trabalhar no ministério de Guerra.

Enviado pelo exército como ajudante do general Michaud, em 1800 descobriu a Itália, país que tomou como sua pátria de escolha. Desenganado da vida militar, abandonou o exército em 1801. Entre os salões e teatros parisienses, sempre apaixonado de uma mulher diferente, começou (sem sucesso) a cultivar ambições literárias. Em precária situação econômica, Daru lhe conseguiu um novo posto como intendente militar em Brunswick, destino em que permaneceu entre 1806 e 1808. Admirador incondicional de Napoleão, exerceu diversos cargos oficiais e participou nas campanhas imperiais. Em 1814, após queda do corso, se exilou na Itália, fixou sua residência em Milão e efetuou várias viagens pela península italiana. Publicou seus primeiros livros de crítica de arte sob o pseudônimo de L. A. C. Bombet, e em 1817 apareceu Roma, Nápoles e Florença, um ensaio mais original, onde mistura a crítica com recordações pessoais, no que utilizou por primeira vez o pseudônimo de Stendhal. O governo austríaco lhe acusou de apoiar o movimento independentista italiano, pelo que abandonou Milão em 1821, passou por Londres e se instalou de novo em Paris, quando terminou a perseguição aos aliados de Napoleão.

"Dandy" afamado, frequentava os salões de maneira assídua, enquanto sobrevivia com os rendimentos obtidos com as suas colaborações em algumas revistas literárias inglesas. Em 1822 publicou Sobre o amor, ensaio baseado em boa parte nas suas próprias experiências e no qual exprimia ideias bastante avançadas; destaca a sua teoria da cristalização, processo pelo que o espírito, adaptando a realidade aos seus desejos, cobre de perfeições o objeto do desejo.

Estabeleceu o seu renome de escritor graças à Vida de Rossini e às duas partes de seu Racine e Shakespeare, autêntico manifesto do romantismo. Depois de uma relação sentimental com a atriz Clémentine Curial, que durou até 1826, empreendeu novas viagens ao Reino Unido e Itália e redigiu a sua primeira novela, Armance. Em 1828, sem dinheiro nem sucesso literário, solicitou um posto na Biblioteca Real, que não lhe foi concedido; afundado numa péssima situação económica, a morte do conde de Daru, no ano seguinte, afetou-o particularmente. Superou este período difícil graças aos cargos de cônsul que obteve primeiro em Trieste e mais tarde em Civitavecchia, enquanto se entregava sem reservas à literatura.

Em 1830 aparece sua primeira obra-prima: O Vermelho e o Negro, uma crónica analítica da sociedade francesa na época da Restauração, na qual Stendhal representou as ambições da sua época e as contradições da emergente sociedade de classes, destacando sobretudo a análise psicológica das personagens e o estilo direto e objetivo da narração. Em 1839 publicou A Cartuxa de Parma, muito mais novelesca do que a sua obra anterior, que escreveu em apenas dois meses e que por sua espontaneidade constitui uma confissão poética extraordinariamente sincera, ainda que só tivesse recebido o elogio de Honoré de Balzac.

Ambas são novelas de aprendizagem e partilham rasgos românticos e realistas; nelas aparece um novo tipo de herói, tipicamente moderno, caracterizado pelo seu isolamento da sociedade e o seu confronto com as suas convenções e ideais, no que muito possivelmente se reflete em parte a personalidade do próprio Stendhal.

Outra importante obra de Stendhal é Napoleão, na qual o escritor narra momentos importantes da vida do grande general Bonaparte. Como o próprio Stendhal descreve no início deste livro, havia na época (1837) uma carência de registos referentes ao período da carreira militar de Napoleão, sobretudo a sua atuação nas várias batalhas na Itália. Dessa forma, e também porque Stendhal era um admirador incondicional do corso, a obra prioriza a emergência de Bonaparte no cenário militar, entre os anos de 1796 e 1797 nas batalhas italianas. Declarou, certa vez, que não considerava morrer na rua algo indigno e, curiosamente, faleceu de um ataque de apoplexia, na rua, sem concluir a sua última obra, Lamiel, que foi publicada muito depois da sua morte.

O reconhecimento da obra de Stendhal, como ele mesmo previu, só se iniciou cerca de cinquenta anos após sua morte, ocorrida em 1842, na cidade de Paris.



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Leia também:








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