domingo, 24 de junho de 2018

histórias de avoinha: a fome num é bão pra companhia

mulheres descalças


a fome num é bão pra companhia
Ensaio 122B – 2ª edição 1ª reimpressão

baitasar



quando o muleque entrô no quintal pra dizê dos encaminhamento feito com o pretu jaquín num tava animado, mais tava diferente, parecia mais forte e pronto pra uivá, os óio examinava tudo com atenção. num gastava as força com movimento de inutilidade ou resmungo de maldição, como todo bão caçadô aprendia sê frio, determinado e cruento; sonhava com o dia de usá o capote militá do pai, tê de veiz a autoridade pra agarrá, amansá ou matá

ele encontrô donna jojô com a felisaberta nos braço, tava sorrindo pru fiu e parecia tê devoção no jeito de oiá pru miúdo. felisaberta parecia observá tudo distraída das amargura da vida, Os olhos dela são diferentes, pensô o muleque, vê a vida sem alegria ou tristeza, nem sabe porque vive, não entende as coisas da vida além de comer, ciscar e pôr ovos. Por isso, a panela é o rumo certo. E acabou-se. Ter pena das galinhas é bobagem. Ficou com fome? Pegue um naco de pão e coma com um pedaço de galinha assada na brasa. Isso mesmo, e piscô um dos ôio debochado, mais num disse uma palavra dos pensamento

logo pra tráis tava donna gegê, todo o desastre brutal pareceu tê sumido do ânimo dela, o muleque observô a tia sem sabê explicá qual a importância dela na sua vida, num sentia o mesmo entusiasmo da mãe pela visita, num tinha uqui dizê, mais sabia vê qui alguma coisa nela num tava bem, parecia tê aquelas doença qui num parece sê doença, respirava, falava, escutava, mais num sorria cumsóio, parecia num sabê a razão de tê vida, nada parecia lhe tê serventia, uma pessoa sem lugá, sem aconchego, sem alívio, sem ardência, uma brasa morna escondida nas cinza esperando pelo assopro

o miúdo voltô oiá na sua volta, as cinco tava com os ânimo acalmado, riu-se de tudo, todas passava bem, Foi só alvoroço, e riu-se de novo, pensô no sargento pulícia, se papai está aqui saberia dá a medida certa para o acontecido: Filho, calma. É só nervosismo de moça!

é desde o tempo de miúdo qui o pepino fica torto

depois qui se riu com os pensamento do pai, fez um gesto encenado pra sê comovente, num tava mais se rindo, ergueu a mão e acariciô a cabeça da felisaberta, Espantoso, pensô o miúdo, somos filhos da mesma mãe...

Meu filho amado, por que tudo aquilo?

o miúdo num se sentia ocupando o lugá difiu. pelo menos, quando donna jojô resolvia hospedá nos seus braço de mãe uma das trêis penosa. já é trabalhoso desmanchá a ciumêra dufiu qui precisa dividí os cuidado da mãe com o pai, mais repartí as delicadeza de mãe com trêis penosa deixava seu curação vazio, Acho que não nasci como devia, num achava prudente falá uqui pensava, mas no fim, é bem simples, cada um tem a mãe que tem e é o filho que é, e pronto. Cada um escolhe ser estúpido e desmiolado ou um homem que se aguenta em pé, crescia um hômi qui se aguenta em pé e num solta os pensamento, a ruindade dos pensamento qui fica guardado, e depois escondido, é qui eles transtorna as vida dum jeito qui deixa marca funda e a cicatriz nem sempre se mostra

Nada demais, mãe. Só queria mostrar um pouco do inferno...

donna jojô abriu os óio e deu um passo atráis, parecia tá querendo distância daquele fiu escondido qui tava se mostrando, O que há com esse menino?

Mostrar o inferno para quem, meu filho?

parecia qui todas as força poderosa qui ajunta mãe e fiu, num importa o lugá nem a distância, rangia com frio. os dois num vibrava junto, muntu menos, rugia junto de contentamento

Para o criolo, mamãe!

um moribundo pretu qui foi mutilado, teve o ôio vazado, esse véio inválido num lhe fazia tê vontade de sentí compaixão nem lhe encorajava brigá com o miúdo qui saiu das suas entranha, mais convocá o inferno num era coisa boa de tê em casa

E por que para o negro?

num entendeu e pruqui num entendeu num ficô triste nem alegre, tem vida qui no modo de vê das pessoa de bem só atrapáia a vida. fez uma purugunta ingênua qui ia tê uma resposta rude e manchada de mentira suja

Mamãe, aparentava tá enjoado pra explicá uqui parecia sê tão fácil de vê, assim ele pode escolher pela própria vontade o criolo que ele quer ser, o miúdo tava inabalável no seu ponto de vê e julgá os pretu, foi só um pequeno susto, mãe. Assim, ele sabe o que pode ter do inferno ou do céu, a escolha é dele.

o ódio é uma doença qui gruda nas pessoa, sabendo ou sem sabê, ele pode chegá como uma tempestade e do mesmo jeito voltá pru lugá donde saiu; mais pode crescê junto com a crescença do miúdo, dia a dia, num muntu nem demais, todo dia um tanto a mais, inté tá com as raiz fincada nos pensamento, nas palavra qui é dita, nos jeito das vista oiá, é o ódio qui vê sem oiá

o miúdo da siá joanna, sabendo ou sem sabê, já tava no começo da missão qui escoieu tê: esperava o tempo passá pra esparramá seu tamanho dentro da vestimenta de pulícia da villa e sonhava deixá a barba encompridá, oiava todo dia no espêio se o bigode esfarelado já aparentava cara de bigode, tava com o gosto da impaciência de crescê logo quando se credita tê uma missão pra cumprí

Na próxima vez... tome mais cuidado, meu filho.

E a galinha, mamãe?

Foi só um pequeno susto...

Tudo bem, então?

puruguntô isso e abriu os braço num gesto de abraço, nada normal entre os dois, a donna jojô retesô o corpo, a respiração, as palavra; num esperava, sabendo ou sem sabê, pelo abraço do miúdo; os dois parecia tê areia movediça nos pé, eles num queria tá afundando ali, mais num podia saí. o abraço num foi dado nem foi recebido

Sim, meu querido... tudo bem...

as vista da donna jojô já tava no galinhêro. as trêis pisava e repisava o chão da terra esgravatada, elas num parava de buscá comida, Meu Deus, as minhas meninas estão parecidas com essa gente morta de fome! Que horror! Eu não deixo faltar nada, os pensamento todo voltado pras trêis fia, num viu qui esse seu jeito roubô a lembrança do fiu, era sempre assim, num tinha como ou num queria evitá, Eurásia! Só pode ser isso. A negra esconde a ração das meninas para essa gente perigosa pedindo de porta em porta. Hoje, ela não me escapa. É muito fácil fazer caridade com o dinheiro dos outros.

o miúdo continuava ali, parado, oiando pras cinco, e num pode deixá de pensá, É... não nasci como deveria, pelo menos, não para minha mãe e minhas irmãzinhas, fez um esforço pra num corrê gritando, Eu não sou uma menina histérica e chorona, quando o miúdo virô as costa pra saí, já tinha tirado dos pensamento a carcaça do pretu jaquín qui ele soltô nas rua e a carcaça da mãe com as chorona, pensava na limonada e nos bolinho de arroz da eufrásia. a boca seca avisava qui tava com sede. a barriga vazia reclamava qui tava com fome. foi ficando arredado de tudo e de todas na sua volta. ele num aprende com o sofrimento dosotro, ele aprende do sofrimento nostro

Meu filho, escute...

parô os passo, lutô contra o muxoxo de bruxa qui sentiu vontade de fazê, queria podê ignorá a mãe com jeito bem-educado, desaparecendo pra uma distância segura, opaca, triste e secreta

Sim, mãe...

donna jojô sabia qui a educação pru fiu é dada em casa, mais num sabia se fazia voz zangada ou preocupada com os ocorrido de hoje, de todo modo, num queria deixá passá sem uma boa conversa com ensinamento pru miúdo. pensô dizê, A vida já tem muito sofrimento, meu filho. Não existe lugar sem sofrimento, sem dor, mais num disse, queria tê dito pru fiu: Não confie nos próprios sonhos sem ter um suborno guardado, mais num disse, queria tê dito pra ele num engravidá a vida com mais vida pruqui as criança padece e os pai sofre muntu mais com o aguardamento entre a felicidade e o desapontamento, queria tê dito muntu mais duqui num disse

aproximô do miúdo com a felisaberta de volta nos braço, as duas cacarejando, numa faísca de desconfiança ele pensô qui as duas parecia assustada com ele, Machucar os outros me dá um alívio que eu não gosto, queria tê dito pra mãe, mais num disse, É como ficar me tocando nas intimidades, na hora, é bom, mas depois piora. Sinto que não devia fazer isso, mas aquele negro me provocou com seu jeito de vagabundo. Eu não sou assim, eu sou bom. Não sou ruim, não. É o demônio que se aproveita das minhas mãos, num disse nada disso

Meu filho, nunca mais me apareça em casa com um negro encardido, suado, fedido, sujo de escarros. Menino, aposto que você nem reparou nas marcas do negro. Um criolo muito marcado é perigoso e desobediente.

quando o miúdo respondeu pra sua mãe, ele já tava com as mão desenfeitiçada e a felisaberta já tava no chão ciscando

Eu sei, mãe. Eu prometo que não vai mais acontecer.

dava pra escutá as penosa resmungando e esgravatando, pra lá e cá, torrão por torrão, dava pra vê qui era só minhoca e formiga uqui elas buscava. a fome num é bão pra companhia, ela entristece a moldura das vista com a vida, as pessoa parece árvore despida, seca, cheia de lástima, parece qui tudo morre ou tá morrendo na volta

o miúdo fingia atenção qui num tinha, o medo qui num sentia, Não posso esquecer de aparecer no galinheiro dessas vacas com um punhado de milho, num sabia como o pai foi casá logo com a primêra qui foi oferecida, deu no qui deu, Um bom homem todo estropiado, condenado a morrer aos poucos.

a tia gegê, era assim qui ele foi ensinado dizê, e era isso qui precisava sabê, achô qui tumbé podia se metê. afinal, o susto qui levô quase lhe fez provocá o óbito da felisaberta. ela saiu do silêncio das testemunha, mais continuô pra tráis, uma sombra decorativa, como as manequim sem rosto, mão ou perna, apenas pra simulá um corpo de gente

o descaso da donna jojô era pra mostrá podê, dizê sem dizê, pra gêmea mais nova, qui era ela: jojô, qui mandava e desamandava entre as duas; o desdém do miúdo, era pra num mostrá aceno – igual letrêro na tabuleta – qui a tia gegê lhe acendia as vontade de tocá as intimidade de hômi pra muié, puro desassossego querê mais qui pode tê ou achá qui pode acendê as brasa mais amornada com seu assopro de querê aprendê

Querido, sua mãe não precisava ver isso. Esse é o trabalho do seu pai. Os homens fortes e do bem cuidam dos corretivos nos negros. Essas coisas fedidas e sujas não entram na porta da frente.

nem a mais véia nem ufiu da mais véia virô na direção da donna gegê, otro descaso qui ela deixô guardado pra num desmanchá aquela amizade da vida toda, pensô em puruguntá, De quantos desdém a pessoa precisa para se cansar, mais num disse, tem pessoa qui é assim, na villa parece qui tudo é assim, quanto mais maltratada mais perto qué ficá, é o seu modo de vivê, o seu caminho inté morrê. num presta atenção na própria vida pruqui num aprendeu, ou num quis aprendê vivê bem com as otra vida, dá trabáio qualqué vida, toda vida

essa gente qui num vê merecimento nas otras vida parece vivê cercada com um muro de vasteza gigante e sem janela, uma pequena fresta no teto, na volta um fedô de gente esfarrapada e se desmanchando como se fosse comida. gente qui mastiga gente num sabe sentí a vida, gosta de adormecê a cabeça no travessêro das mentira e das mistura nojenta do egoísmo, a maldade precisa se prufumá muntu pra escondê a catinga ôca e tola da crueldade qui tem pudrento

Por que tudo isso, meu filho?

as vista do miúdo num tava asustada, nada nele tremia, uqui dava pra vê era um brilho excitado qui teimava ficá como amostra duqui ele deixô jogado pra tráis por cima do ombro

Tudo isso o quê, mãe?

mãe e fiu continuava soprando palavra atráis das palavra como uma rajada fria, um pru otro, e tumbém desatendendo os dito e num dito da donna gegê. as crista branca erguida congelava a grosseria rude da mais véia e derramava sobre a mais nova o silêncio indiferente. donna jojô ficô parada, se o seu miúdo num fosse uqui é ela podia achá qui ele tava bêbado como o pai, a vontade qui teve foi descê seu punho delicado com toda força sobre alguma mesa, pra sorte do seu punho fino e efeminado num tinha mesa no galinhêro, Seu fedelho de merda nem imagina tudo que já suportei por você, num gritô e num disse

Esse circo de horrores com aquele negro...

o miúdo já tava, pela força do hábito, com as atitude fingida grudada na sua crista branca e impaciente, abanava a cabeça prum lado e outro sacudindo os ombro

A molecada duvidou...

uma enxurrada de gente qui já viveu na villa puxava a carretêra dos hábito, figuras humana qui rastejava como verme e recebia mais verme em troca. donna jojô voltô pegá felisaberta, abraçô o corpo da bichana, segurô as pata magra e colocô a cabeça da miúda de penas no seu ombro, como se sossega os bebê muntu chorão

Calma, meu amorzinho. Vai ficar tudo bem. Somos boas pessoas, ninguém vai lhe fazer mal.

Pelo menos, enquanto a fome não bater à porta.

Não se assuste com seu irmão, Felisaberta... ele é um bom filho.

a felisaberta continuava com sua crista vermêia impaciente, abanava a cabeça pru lado e otro

Meu filho, não se torne uma vítima dos outros. Não queira aparecer para os outros. Jamais perca o controle. É mais fácil satisfazer a sua fome que a fome dos outros...

enquanto a donna do galinhêro falava, falava e falava, sem dizê nada pra tê importância pru miúdo, as palavra se misturava com os vulto manso e estranho qui cacarejava nas sombra como anjos desinteressados e frios, aparição sem rosto, sem repouso, qui zombava do silêncio medroso das conveniência

... a vida, lá fora, meu filho, é muito triste e insuportável. Aqui, no quintal das galinhas, ao contrário, é tudo inocente e sem arrependimentos.

as duas qui tava fora do colo materno respondeu cacarejando, elas empurrava com o bico e ciscava com uspé, em volta delas a voz descolorida da donna jojô. num tinha um pedaço do galinhêro qui elas num examinô, mais num era trabáio, num era fome, era o costume qui parecia dá pra elas a liberdade de lutá pelas própria necessidade sem aborrecimento, desde qui num fosse vontade arredada do galinhêro. fazê tudo igual com medo de sê mudada num é sê livre, é sê obediente ao julgamento da voz qui manda enquanto a vida se afasta do contorno das vista cacarejando e ciscando

Eu sei, mãe.

donna jojô oiô pru fiu, ela num conhecia a trilha qui leva pru coração do miúdo, num conhecia pruqui num procurô ou desistiu de procurá, então, já basta qui ele fique sem reação e com jeito de vencido, obediente

Agora, vá tomar seu banho... e tire do seu corpo essa catinga de negro.

a tardinha já caminhava nas rua da villa e entrava no galinhêro da donna jojô, a porta tava aberta. a brancura qui entrava pelo terrêro sem respondê se podia, tava se indo. o dia seguia sempre em frente, num parava pra ouví as reclamação ou as alegria, sempre em frente, sem oiá pra tráis

Sim, mãe.

ia e voltava, num era o primêro nem o último dia qui vai varrê a claridade e passá tudo pra escuridão da noite, desde o começo de tudo é assim, um dia depois otro, pru qui mudá se tá dando tão certo, né

Espere o seu pai para o jantar.

nem as lágrima consegue pará a sua balada de chegada e despedida, um miúdo esfarrapado corre, bem cedinho, gritando pra lhe dá as boa-vinda quando chega de volta, Eu conheço o caminho... Eu conheço o caminho, repete e repete prum dia cambaleante, mais ele segue sem respondê, sem pedí, sem ouví, desde os tempo mais remoto foi assim, mudá pra quê

Sim, mãe.

o miúdo sumiu na direção da cozinha enquanto as cinco ficô parada sem dá um piu, inté qui a siá georginna se resolveu pela gabação

Joanna, minha amiga querida, adorei vê como vosmecê controlou tudo.

a donna do galinhêro embalava nos braço felisaberta, controlava as otra duas com oiá de cuidado. logo pra tráis, donna gegê media na amiga se aquele quase desastre brutal tinha desaparecido do seu ânimo de gentileza

Tudo isso, Georginna... foi só um susto.

as duas fez o contorno da cruiz qui elas tinha estampada na memória, levô as mão na testa, Em nome do Pai, depois no peito, do Filho, no lado esquerdo, do Espírito, no lado direito, Santo, e terminô com as mão nos lábio, Amém...

Sinto tanto orgulho de vosmecê, minha amiga.

duas nuvem cinzenta cobriu o galinhêro, só faltô o vento gelado e o miúdo esfarrapado e magrento do destino pra puruguntá, A siazinha conheceu a defunta? Foi uma pena, essa galinha só faltava falar, a visita sentiu um calafrio só de pensá na desgraça qui num aconteceu e podia tê acontecido, mais tudo num passô do susto

Georginna, o que seria da vida na nossa querida Villa sem algumas regras alicerçadas em nosso caráter: os pobres e os miseráveis servem aos ricos, certo?

a mais véia caminhava lá e cá no galinhêro

Perfeito, Joanna.

O que seria nossa vida se alguém decide que os negros não serão mais escravos?

Um pandemônio, Joanna.

Quem faria o serviço dos pobres? Não posso nem imaginar! Georginna, vosmecê consegue imaginar o disparate que seria eu servir essa negrinha Eurásia? Meu Deus, nem com muita imaginação.

a mais nova se agachô pra chamá uma das bichana

Não consigo, Joanna.

Não, Georginna, Deus quer assim como sempre foi, se não fosse para ser assim, Ele já teria mudado isso tudo.




________________________

Leia também:


Ensaio 115B – 2ª edição 1ª reimpressão

Ensaio 116B – 2ª edição 1ª reimpressão

Ensaio 117B – 2ª edição 1ª reimpressão

Ensaio 119B – 2ª edição 1ª reimpressão

histórias de avoinha: - filho amado!
Ensaio 120B – 2ª edição 1ª reimpressão

histórias de avoinha: - solta o negro nas ruas... e volta!
Ensaio 121B – 2ª edição 1ª reimpressão

histórias de avoinha: limonada e bolinhos
Ensaio 123B – 2ª edição 1ª reimpressão


Nenhum comentário:

Postar um comentário