sexta-feira, 3 de junho de 2022

Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 5 (a) ... A grande nuvem

Capítulo 5





A grande nuvem — suspensa não apenas sobre Londres, mas sobre todo o território das ilhas Britânicas no primeiro dia do século XIX — permanecia, ou melhor, não permanecia, pois era impelida constantemente por violentas rajadas, suficientes para causar extraordinárias consequências nos que viviam sob sua sombra. Parecia ter ocorrido uma transformação no clima da Inglaterra. A chuva caía com frequência, mas apenas em pancadas vacilantes, que, mal terminavam, logo recomeçavam. O sol brilhava, naturalmente, mas estava tão circundado de nuvens e o ar tão saturado de água que seus raios descoloridos e purpúreos, alaranjados e vermelhos de tons sombrios, substituíram as paisagens mais nítidas do século XVIII. Sob este pálio melancólico escuro, o verde das couves era menos intenso e o branco da neve, enlameado. Mas o pior era que a umidade começava agora a se infiltrar em todas as casas — a umidade, que é o mais insidioso de todos os inimigos, pois ao passo que o sol pode ser vedado por venezianas e a geada evitada com um bom fogo, a umidade penetra secretamente enquanto dormimos; a umidade é silenciosa, imperceptível, onipresente. A umidade incha madeira, incrusta-se nas chaleiras, corrói o ferro, apodrece a pedra. O processo é tão vagaroso que somente quando levantamos uma cômoda ou um balde de carvão e a peça inteira despenca em nossas mãos é que suspeitamos que o mal está em curso.

Assim, furtiva e imperceptivelmente, sem que se marcasse o dia exato e a hora da mudança, a constituição da Inglaterra foi alterada, e ninguém soube. Os efeitos foram sentidos por toda parte. O robusto fazendeiro que se sentava contente para comer bife com cerveja numa sala talvez desenhada com dignidade clássica pelos irmãos Adam, agora sentia frio. Apareceram as mantas; as barbas cresceram; as calças passaram a ser ajustadas debaixo do pé. O frio que o fazendeiro sentia nas pernas em breve se transferiu para a sua casa; a mobília foi encapada; paredes e mesas cobertas; nada ficou exposto. Então, tornou-se essencial uma mudança de dieta. Foram inventados o muffin e o crumpet. [1] O café suplantou o vinho do Porto depois do jantar e, como o café conduzia ao salão onde era tomado, e o salão a redomas, e redomas a flores artificiais, e flores artificiais a lareiras, e lareiras a pianos, e pianos a baladas de salão, e baladas de salão (pulando uma ou duas etapas) a inúmeros cachorrinhos, tapetes e enfeites de porcelana, o lar — que se tornara extremamente importante — foi completamente alterado.

Do lado de fora da casa — era um outro efeito da umidade —, a hera cresceu numa profusão sem igual. As casas que tinham sido de pedra nua estavam cobertas pela vegetação. Em nenhum jardim — mesmo naqueles de traçado originalmente formal — faltavam arbustos, um ermo, um labirinto. A luz que penetrava nos quartos onde nasciam as crianças era naturalmente de um verde fosco, e a luz que penetrava nos salões onde viviam os adultos atravessava cortinas de pelúcia marrom e púrpura. Mas a mudança não parou nas coisas exteriores. A umidade infiltrou-se no interior. Os homens sentiram o frio no coração; a umidade em suas mentes. Num esforço desesperado de agasalhar seus sentimentos em algum lugar quente, tentaram um subterfúgio após outro. Amor, nascimento e morte foram envolvidos numa variedade de lindas frases. Os sexos se distanciaram mais e mais. Não se tolerava uma conversa franca. Evasivas e dissimulações eram diligentemente praticadas por ambas as partes. E assim como a hera e a sempre-viva se regalavam na terra úmida lá fora, a mesma fertilidade se manifestava dentro. A vida de uma mulher normal era uma sucessão de partos. Ela se casava aos 19 anos, e tinha 15 ou 18 filhos quando chegava aos trinta, pois os gêmeos abundavam. Assim nasceu o Império Britânico; e assim — pois não se pode parar a umidade, ela entra tanto no tinteiro quanto na madeira — as frases se expandiram, os adjetivos se multiplicaram, os versos líricos se tornaram épicos e as bagatelas — que tinham sido ensaios de uma coluna — eram agora enciclopédias de dez ou vinte volumes. Mas Eusebius Chubb será nossa testemunha do efeito que isso tudo causou na mente de um homem sensível, que não podia fazer nada para deter. Há uma passagem, no final de suas memórias, onde ele descreve como — depois de escrever numa manhã 35 páginas in-folio “a respeito de nada” — atarraxou a tampa do tinteiro e foi dar uma volta pelo jardim. Logo sentiu-se rodeado pelo bosque. Inúmeras folhas crepitavam e brilhavam sobre sua cabeça. Parecia-lhe “esmagar os restos de um outro milhão de folhas sob seus pés”. Densa fumaça subia de uma fogueira úmida, no fundo do jardim. Ele refletia que nenhum fogo da terra poderia esperar consumir aquele vasto obstáculo vegetal. Para onde quer que olhasse, a vegetação era exuberante. Os pepinos “se atropelavam pela grama até os seus pés”. Couves-flores gigantes subiam em patamares até rivalizarem — em sua imaginação desordenada — com os próprios álamos. As galinhas punham incessantemente ovos sem nenhuma cor especial. Então, lembrando-se com um suspiro de sua própria fecundidade e da de sua pobre esposa Jane, agora confinada em casa pelas dores do 15o parto, ele se perguntava como podia culpar as aves. Olhou para o céu. O próprio céu, ou aquele grande frontispício do firmamento que é o céu, não indicava o consentimento ou mesmo o estímulo da hierarquia celestial? Pois lá, inverno ou verão, ano após ano, as nuvens giravam e rolavam como baleias — ponderou — ou melhor, como elefantes; mas não, não havia como escapar do sorriso que lhe suscitavam mil acres de ar; o céu todo, esparramado sobre as ilhas Britânicas, não era mais do que um vasto colchão de plumas; e a fecundidade indistinta do jardim, do quarto e do galinheiro era copiada ali. Ele entrou, escreveu a passagem citada acima, apoiou a cabeça num forno a gás e, quando mais tarde o encontraram, estava morto.

Enquanto isso acontecia por toda a Inglaterra, de nada adiantava Orlando se trancar em casa em Blackfriars e fingir que o clima era o mesmo; que ainda se podia dizer o que se queria e usar calças ou saias conforme o gosto. Mesmo ela, afinal, foi forçada a reconhecer que os tempos haviam mudado. Uma tarde, no início do século, conduzia sua velha carruagem almofadada pelo parque Saint James quando um dos raios de sol que às vezes, mas não frequentemente, se esforçava por atingir a terra abriu caminho, marmoreando as nuvens, ao passar, com estranhas cores prismáticas. Tal visão era suficientemente estranha, depois dos céus claros e uniformes do século XVIII para fazê-la abrir a janela e olhar. As nuvens castanho-avermelhadas e rosadas fizeram-na pensar com uma angústia prazerosa — o que prova que ela já estava insensivelmente afetada pela umidade — em golfinhos morrendo no mar Jônico. Mas qual não foi sua surpresa quando, ao atingir a terra, o raio de sol fez surgir ou iluminou uma pirâmide, hecatombe ou troféu (pois tinha um ar de mesa de banquete) — um conglomerado de objetos os mais heterogêneos e disparatados, desordenadamente empilhados num vasto monte onde agora se ergue a estátua da rainha Vitória! De uma enorme cruz de ouro filigranado em florões pendiam roupas de luto de viúvas e véus de noivas; pendurados em outras proeminências havia palácios de cristal, berços de vime, elmos militares, coroas fúnebres, calças, suíças, bolos de casamento, canhões, árvores de Natal, telescópios, animais extintos, globos, mapas, elefantes e instrumentos matemáticos — tudo sustentado como um gigantesco brasão de armas, à direita por uma figura feminina envolta numa flutuante túnica branca; e à esquerda por um imponente cavalheiro de casaca de calças bufantes. A incongruência dos objetos, a associação do totalmente vestido com o parcialmente envolto, a extravagância das diferentes cores e sua justaposição axadrezada afetaram Orlando muito profundamente. Ela nunca tinha visto em toda a sua vida nada ao mesmo tempo tão indecente, tão horrendo e tão monumental. Podia, e na verdade devia, ser o efeito do sol no ar carregado de água; desapareceria com a primeira brisa que soprasse; mas, apesar disso, parecia-lhe, enquanto passava na carruagem, destinado a durar para sempre. Nada sentiu, encolhendo-se num canto da carruagem, nem vento, nem chuva, nem sol, nem trovão poderia demolir aquela espalhafatosa construção. Somente os narizes ficariam manchados e as trombetas enferrujariam; mas lá permaneceriam, apontando para leste, oeste, sul e norte, eternamente. Olhou para trás quando a carruagem passou por Constitution Hill. Sim, lá ficava ele, brilhando ainda placidamente a uma luz que — tirou o relógio do bolso — era, naturalmente, a luz do meio-dia. Nenhum outro podia ser tão prosaico, tão medíocre, tão inalterável a qualquer sugestão da aurora ou do crepúsculo, tão aparentemente calculado para durar para sempre. Ela estava decidida a não olhar de novo. Já sentia o sangue correr mais lentamente em suas veias. Porém o mais peculiar foi que um vívido e singular rubor se espalhou por suas faces quando passou pelo Palácio de Buckingham e seus olhos foram forçados, como por um poder superior, a olhar para os seus joelhos. Subitamente viu sobressaltada que usava calças pretas. Não cessou de corar até chegar à sua casa de campo, o que, considerando o tempo que levam quatro cavalos para trotar trinta milhas, servirá, esperamos, como um prova de sua castidade.

Uma vez lá, cedeu àquilo que se tornara a mais imperiosa necessidade de sua natureza e embrulhou-se o melhor que pôde numa colcha de damasco que tirou da cama. Explicou à viúva Bartholomew (que sucedera a boa e velha Grimsditch como governanta) que estava gelada.

— Assim estamos todos nós, senhora — disse a viúva, dando um profundo suspiro. — As paredes estão molhadas — disse, com uma curiosa e lúgubre complacência e absolutamente convencida de que tinha apenas que pousar a mão nos painéis de carvalho para que a marca dos dedos ficasse ali impressa. A hera crescera tão profusamente que muitas janelas estavam agora lacradas. A cozinha estava tão escura que mal se podia distinguir uma chaleira de um coador. Um pobre gato preto foi confundido com carvão e atirado no fogo. Muitas das empregadas já usavam três ou quatro anáguas de flanela, embora o mês fosse agosto.

— Mas é verdade, senhora — perguntou a boa mulher, toda encolhida, com o seu crucifixo de ouro pesando-lhe no peito —, que a rainha — bendita seja — está usando o que se chama uma — a boa mulher hesitou e corou.

— Uma crinolina — ajudou Orlando (porque a palavra já chegara a Blackfriars). A sra. Bartholomew sacudiu a cabeça. As lágrimas já escorriam por suas faces, mas ela sorria ao mesmo tempo em que chorava. Pois era agradável chorar. Não eram todas elas frágeis mulheres, usando crinolinas para melhor ocultarem o fato; o grande fato; o único fato; mas não obstante o deplorável fato de que mesmo todas as mulheres recatadas faziam o possível para negar até que a negação era impossível; o fato de que ia ter um filho? Quinze ou vinte filhos, na verdade, de modo que a vida de uma mulher recatada se passava, afinal de contas, em negar aquilo que pelo menos um dia no ano se tornava óbvio.

— Os muffins estão quentes — disse a sra. Bartholomew enxugando as lágrimas — na biblioteca.

E embrulhada na colcha de damasco Orlando sentou-se diante de um prato de muffins.

“Os muffins estão quentes na biblioteca”, Orlando articulou a horrenda frase cockney [2] com o refinado sotaque cockney da sra. Bartholomew, enquanto tomava — mas não, ela detestava este líquido insípido — seu chá. Fora neste mesmo aposento, lembrava-se, que a rainha Elisabeth estivera escarranchada na lareira, com uma caneca de cerveja na mão, que subitamente atirara na mesa quando Lorde Burghley, indelicadamente, usara o imperativo em vez do subjuntivo. “Homenzinho, homenzinho” — Orlando podia ouvi-la dizer — “deve é palavra que se dirija a príncipes?” E jogou a caneca sobre a mesa: a marca ainda estava lá.


Mas quando Orlando se pôs de pé, como obrigava o simples pensar na grande rainha, tropeçou na colcha e caiu sentada em sua poltrona, soltando uma praga. Amanhã teria que comprar vinte jardas ou mais de bombazina preta, calculou, para fazer uma saia. E então (aqui corou), teria que comprar uma crinolina, e então (aqui corou), um berço de vime, e então outra crinolina e assim por diante... Os rubores iam e vinham, na mais estranha alternância possível de pudor e vergonha. Podia-se ver o espírito da época soprando ora quente ora frio sobre suas faces. E se o espírito da época soprava um pouco desigualmente — pois corava mais com a crinolina do que com o marido — sua posição ambígua deve desculpá-la (seu próprio sexo ainda era discutível), bem como a vida irregular que antes levara.

Finalmente a cor de suas faces adquiriu estabilidade e foi como se o espírito da época — se na verdade existisse — adormecesse por algum tempo. Então Orlando apalpou o peito como se procurasse um medalhão ou uma relíquia de um afeto perdido e não retirou isso, mas um rolo de papel manchado de mar, manchado de sangue, manchado de viagens — o manuscrito de seu poema “O Carvalho”. Ela o carregara consigo por tantos anos e em tão arriscadas circunstâncias que muitas das páginas estavam manchadas, outras rasgadas, e a dificuldade que tivera de papel para escrever enquanto estava entre os ciganos forçara-a a aproveitar as margens e cruzar as linhas, de modo que o manuscrito parecia um cerzido conscienciosamente executado. Voltou à primeira página e leu a data, 1586, escrita por sua mão de menino. Trabalhava nele há cerca de trezentos anos. Era hora de terminar. Enquanto isso, começou a folhear e a mergulhar e a ler e a saltar e a pensar, enquanto lia, como ela mudara tão pouco em todos esses anos. Tinha sido um menino melancólico, apaixonado pela morte, como são os meninos; depois, tinha sido amoroso e exuberante; mais tarde, esperto e satírico; e às vezes tentara a prosa, às vezes tentara o drama. Contudo, apesar de todas essas mudanças, tinha permanecido — refletiu — fundamentalmente a mesma. Conservava o mesmo temperamento meditativo e sorumbático, o mesmo amor pelos animais e pela natureza, a mesma paixão pelo campo e pelas estações.

“Afinal”, pensava, levantando-se e dirigindo-se à janela, “nada mudou. A casa, o jardim, estão precisamente como eram. Nenhuma cadeira foi removida, nenhum enfeite vendido. Ali estão os mesmos caminhos —, os mesmos gramados, as mesmas árvores e o mesmo lago onde — ouso dizer — vive a mesma carpa. A rainha Vitória ocupa o trono, e não a rainha Elizabeth, mas que diferença...”

Tão logo formulara este pensamento, eis que, como se para censurá-lo, a porta se abriu de par em par e entrou Basket, o mordomo, seguido por Bartholomew, a governanta, para retirarem o chá. Orlando, que tinha acabado de mergulhar a pena na tinta e ia começar a compor algumas reflexões sobre a eternidade de todas as coisas, ficou muito aborrecida pelo borrão que se espalhou e serpenteou em torno de sua pena. Era culpa da pena, supôs; estava quebrada ou suja. Molhou-a de novo. O borrão aumentou. Tentou continuar no que estava dizendo; não lhe vinham as palavras. Em seguida começou a decorar o borrão com asas e suíças, até que se tornou um monstro de cabeça redonda, algo entre um morcego e um gambá. Mas escrever poesia com Basket e Bartholomew no aposento era impossível. Mal acabara de dizer “impossível”, para seu espanto e alarme, a pena começou a se curvar e a caracolear com a mais suave fluência possível. Na página ficaram escritos com caligrafia italiana, nítida e inclinada, os mais insípidos versos que jamais lera na vida:

Sou apenas um elo vil
Na corrente da vida cansada,
Mas falei palavras sagradas,
Oh, não digas que não valeram nada!
Será que a donzela, quando suas lágrimas
Sozinhas ao luar brilharem,
Lágrimas pelos ausentes e pelos amados,
Murmurará
— [3]


escreveu sem parar enquanto Bartholomew e Basket grunhiam e resmungavam pela sala, atiçando o fogo, recolhendo os muffins.

Novamente molhou a pena e escreveu —

Estava tão mudada, a suave nuvem cor de cravo,
Que uma vez lhe corara a face como esta que à tarde
Pairava no céu, brilhando com um matiz rosado.
Tinha empalidecido, despedaçada
Por rubores brilhantes e ardentes, tochas do túmulo,
[4]


mas aqui, com um movimento abrupto, derramou a tinta sobre a página, bloqueando-a aos olhos humanos — esperava — para sempre. Estava toda trêmula, toda agitada. Nada mais repulsivo podia ser imaginado do que a tinta fluindo em cascatas de inspiração involuntária. O que teria acontecido a ela? Seria a umidade, seria Bartholomew, seria Basket, o que seria?, perguntava-se. Mas a sala estava vazia. Ninguém lhe respondeu, a menos que se tomasse como resposta o gotejar da chuva na hera.


continua pag 95...


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Virginia Woolf, escritora inglesa, nasceu em 1882, no seio de uma família da alta sociedade londrina. Após a morte de seus pais, ela e os irmãos se mudaram para uma casa no bairro de Bloomsbury, onde realizavam encontros com personalidades e poetas da época, como como T. S. Elliot e Clive Bell. Virginia começou a escrever em 1905, inicialmente para jornais. Dez anos depois, ela lançou seu primeiro livro “A Viagem”.
No período entre a 1ª e 2ª Guerra Mundial, Virginia Woolf se tornou uma figura conhecida na sociedade inglesa. Em 1941, ela cometeu suicídio se jogando no rio Ouse, perto da residência onde morava com seu marido, o crítico literário Leonardo Woolf, em Sussex. Mas, a obra de Virginia se imortalizou. Usando com excelência a técnica do fluxo de consciência, a escritora criou livros inovadores, que lhe fizeram ser conhecida como a maior romancista lírica do idioma inglês.
A Universidade de Adelaide, uma das instituições de ensino mais antigas da Austrália, disponibilizou online toda a obra de Virginia Woolf para download gratuito. Ao todo, são dez romances e dois livros de contos que podem ser baixados em três formatos: Zip, ePub e Kindle (para dispositivos Amazon). Entre os arquivos, estão algumas das obras mais famosas da escritora inglesa, como “Mrs. Dalloway” (1925), “Rumo ao Farol” (1927), “Os Anos” (1937) e “A Marca na Parede” (1944).
As obras estão em inglês. Para fazer o download, basta clicar sobre o título e escolher a opção “download. Também estão disponíveis ensaios de Virginia Woolf, como “O Leitor Comum” (1925), no qual ela reflete sobre a arte literária com base em obras-primas de outros autores renomados.


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Leia também:

Virgínia Woolf - Orlando : Apresentação e Prefácio
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 1
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 1(b) - Talvez fosse culpa de Orlando...
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 1(c) ... A princesa prosseguiu
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Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 3 (b) ... Felizmente, a srta. Penelope Hartopp, filha do general
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Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 4 (a) ... Com alguns guinéus
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Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 4 (c) ... Para fazer justiça a ela
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 4 (d) ... Orlando atirou a segunda meia
Virgínia Woolf - Orlando : Capítulo 5 (a) ... A grande nuvem

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[1] Variedades de bolos secos, que se servem com chá. (N.E.)

[2] Dialeto popular londrino. (N.E.)

[3] I am myself but a vile link Amid life’s weary chain, But I have spoken hallow’d words,
Oh, do not say in vain! Will the young maiden, when her tears, Alone in moonlight
shine, Tears for the absent and the loved, Murmur


[4] She was so changed, the soft carnation cloud Once mantling o’er her cheek like that
which eve Hangs o’er the sky, glowing with roseat hue, Had faded into paleness,
broken by Bright burning blushes, torches of the tomb,


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