Luaanda... Estória do Ladrão e do Papagaio
Luaanda... Estória da Galinha e do OvoLuandino Vieira
BIBLIOGRAFIA DE
José Luandino Vieira
Para Amorim e sua ngoma:
sonoros corações da nossa terra.
sonoros corações da nossa terra.
.
Minha estória.
Se é bonita, se é feia, vocês é que sabem. Eu só juro não falei mentira e estes casos passaram nesta nossa terra de Luanda.
Luanda, 1963/Lisboa, 1972
BIBLIOGRAFIA DE José Luandino Vieira
A Cidade e a Infância
Contos
l.a ed. — Lisboa, Casa dos Estudantes do Império, 1960.
2.a ed. — Lisboa/Luanda, Edições 70 — U.E.A., 1977.
— Tradução russa por Helena Riausova: Gorod i Dietsvo. Moscou, Ed. Naúka, 1970.
Minha estória.
Se é bonita, se é feia, vocês é que sabem. Eu só juro não falei mentira e estes casos passaram nesta nossa terra de Luanda.
Luanda, 1963/Lisboa, 1972
BIBLIOGRAFIA DE José Luandino Vieira
A Cidade e a Infância
Contos
l.a ed. — Lisboa, Casa dos Estudantes do Império, 1960.
2.a ed. — Lisboa/Luanda, Edições 70 — U.E.A., 1977.
— Tradução russa por Helena Riausova: Gorod i Dietsvo. Moscou, Ed. Naúka, 1970.
A Vida Verdadeira de Domingos Xavier
Romance
Escrito em 1961.
l.a ed. — Lisboa, Edições 70, 1974.
2.a ed. — Lisboa, Edições 70, 1975.
3.a ed. — Lisboa/Luanda, Edições 70 — U.E.A., 1977.
4.a ed. (livro de bolso) — Luanda, U.E.A., 1977.
5.a ed. (edição especial em comemoração ao 1.° Congresso do MPLA) — Luanda, U.E.A., 1977.
6.a ed. (livro de bolso) — Luanda, U.E.A., 1977.
— Anteriormente à l.a edição circularam algumas edições copiografadas não revistas pelo Autor.
— Edição brasileira: São Paulo, Editora Ática, 1979.
— Tradução francesa por Mário Pinto de Andrade e Chan-tel Tiberghien: La Vraie Vie de Domingos Xavier. Paris, Présence Africaine, 1971.
— Tradução russa por L. V. Nekrassov: Istinnaia Jisni Dominguxa Xaviera. Moscou, Ed. Naúka, 1973.
— Tradução alemã por Kristina Hering: Das wahre Leben des Domingos Xavier. Berlim (R.D.A.), Volk und We!t, 1974.
— Tradução sueca por Elisabeth Hedborgr Domingos Xavier. Staffanstorp, Bo Cavefors, 1976.
— Tradução norueguesa por Leif Sletsjoe: Domingos Xaviera egentlige Liv. Oslo, Tiden Norsk Forlag, 1976.
— Tradução inglesa por Michael Wolfers: The Real Life of Domingos Xavier. Londres, Heinemann, 1978.
— Tradução espanhola por A. Benítez Rojo: La verdadera vida de Domingos Xavier. Cuba, Editorial Arte e Literatura, s. d.
— Em preparação: tradução alemã para Peter Hammer Verlag, Wuppertal (R.F.A.)
— Com base neste livro, foi realizado o filme Sambizanga, dirigido por Sarah Maldoror.
Luuanda
Estórias
Escritas no Pavilhão Prisional da PIDE e nas masmorras da l.a Esquadra da
P.S.P.A., em Luanda, durante o ano de 3963.
1.a ed. — Luanda, “ABC”, 1964.
2.a ed. (revista) — Lisboa, Edições 70, 1972 (com uma tiragem especial de 500 + XXV exemplares).
3.a ed. — Lisboa, Edições 70, 1974.
4.a ed. — Lisboa, Edições 70, 1974.
5.a ed. — Lisboa, Edições 70, 1976.
6.a ed. — Lisboa/Luanda, Edições 70 — U.E.A., 1977.
7.a ed. (livro de bolso) — Luanda, U.E.A., 1978.
— Circulou em Lisboa, em 1965, uma edição clandestina, com a indicação (falsa) de ter sido feita em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil,
— Prêmio literário angolano Mota Veiga em 1964.
— Grande Prêmio de Novelística da Sociedade Portuguesa de Escritores, 1965.
— Tradução russa por Helena Riáusova: Luanda, na revista Innostranaya Literatura, Moscou, 1968.
_____________________
José Luandino Vieira -
Com José Luandino Vieira a literatura angolana adquire dimensão internacional. Nascido a 4 de maio de 1935 e criado à vontade nos velhos musseques da Luanda antiga, o escritor recria linguagens de origens diversas e, através de sua prosa extraordinária, fixa o fato cultural local, universalizando-o. Suas atividades literárias e políticas no quadro da luta pela libertação nacional levam-no diversas vezes à prisão, num total de onze anos.
As três narrativas aqui reunidas retratam a dura realidade dos musseques angolanos - os bairros pobres de Luanda, onde o próprio autor viveu. "Minha preocupação era ser o mais fiel possível àquela realidade. [...] Se a fome, a exploração, o desemprego, surgem com muita evidência [...] é porque isso era - digamos assim - o aquário onde meus personagens e eu circulávamos", afirma Luandino.
E, dura realidade à parte, Luandino cria personagens memoráveis. Como "Vavó" Xíxi e seu neto, que, sem trabalho e sem dinheiro, não dispensa a camisa florida ou o amor de Delfina, para desespero da avó (Vavó Xíxi e seu neto Zeca Santos). Ou o Garrido Kam'tuta, atormentado pelo papagaio que ganhava as carícias que Inácia lhe recusava (Estória do ladrão e do papagaio). Ou nga Zefa e sua vizinha, que disputam a posse de um ovo de galinha (Estória da galinha e do ovo).
Essas histórias curtas, narradas com grande maestria e um colorido muito especial, buscam na oralidade inspiração para recriar a linguagem e nos fazem lembrar da nossa própria trajetória literária.
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Luuanda
Contos Africanos : Luandino Vieira - Estória da Galinha e do Ovo... A estória da galinha (01)
Contos Africanos : Luandino Vieira - Estória da Galinha e do Ovo... Virou-lhe o mataco (02)
Contos Africanos : Luandino Vieira - Estória da Galinha e do Ovo... Foi Beto... (03)
Contos Africanos : Luandino Vieira - Estória da Galinha e do Ovo... Não acabou conversa... (04)
José Luandino Vieira -
Com José Luandino Vieira a literatura angolana adquire dimensão internacional. Nascido a 4 de maio de 1935 e criado à vontade nos velhos musseques da Luanda antiga, o escritor recria linguagens de origens diversas e, através de sua prosa extraordinária, fixa o fato cultural local, universalizando-o. Suas atividades literárias e políticas no quadro da luta pela libertação nacional levam-no diversas vezes à prisão, num total de onze anos.
As três narrativas aqui reunidas retratam a dura realidade dos musseques angolanos - os bairros pobres de Luanda, onde o próprio autor viveu. "Minha preocupação era ser o mais fiel possível àquela realidade. [...] Se a fome, a exploração, o desemprego, surgem com muita evidência [...] é porque isso era - digamos assim - o aquário onde meus personagens e eu circulávamos", afirma Luandino.
E, dura realidade à parte, Luandino cria personagens memoráveis. Como "Vavó" Xíxi e seu neto, que, sem trabalho e sem dinheiro, não dispensa a camisa florida ou o amor de Delfina, para desespero da avó (Vavó Xíxi e seu neto Zeca Santos). Ou o Garrido Kam'tuta, atormentado pelo papagaio que ganhava as carícias que Inácia lhe recusava (Estória do ladrão e do papagaio). Ou nga Zefa e sua vizinha, que disputam a posse de um ovo de galinha (Estória da galinha e do ovo).
Essas histórias curtas, narradas com grande maestria e um colorido muito especial, buscam na oralidade inspiração para recriar a linguagem e nos fazem lembrar da nossa própria trajetória literária.
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a mesma lei, a mesma língua (obviamente do colonizador, um drama linguístico, né? escrever na língua do colonizador)
Luuanda
Estórias
Escritas no Pavilhão Prisional da PIDE e nas masmorras da l.a Esquadra da P.S.P.A., em Luanda, durante o ano de 3963.
1.a ed. — Luanda, “ABC”, 1964.
2.a ed. (revista) — Lisboa, Edições 70, 1972 (com uma tiragem especial de 500 + XXV exemplares).
3.a ed. — Lisboa, Edições 70, 1974.
4.a ed. — Lisboa, Edições 70, 1974.
5.a ed. — Lisboa, Edições 70, 1976.
6.a ed. — Lisboa/Luanda, Edições 70 — U.E.A., 1977.
7.a ed. (livro de bolso) — Luanda, U.E.A., 1978.
— Circulou em Lisboa, em 1965, uma edição clandestina, com a indicação (falsa) de ter sido feita em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil,
— Prêmio literário angolano Mota Veiga em 1964.
— Grande Prêmio de Novelística da Sociedade Portuguesa de Escritores, 1965.
— Tradução russa por Helena Riáusova: Luanda, na revista Innostranaya Literatura, Moscou, 1968.
Leia também:
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