domingo, 10 de novembro de 2019

Livrarias que reexistem nos fazem bem... feiras, também

Bamboletras









quando me deparei com o "pequeno texto" abaixo (que transcrevo do facebook), quase uma resenha sobre o prazer de procurar livros com as mãos no papel, entendi que não nos basta falar dos livros! mostrar os livros! precisamos também dizer onde podemos encontrá-los: em bibliotecas, é muito provável que... talvez, mas também podemos entrar em livrarias, mas quais ainda não sucumbiram aos livros de auto-ajuda?! quais livrarias não mantém escondidas do público autores e autoras tão importantes à nossa caminhada humana, quais resistem a insanidade? onde podemos encontrar ou reencontrar autores e autoras como Adélia Prado, Albert Camus, Ariano Suassuna, Baudelaire, Balzac, Brecht, Machado de Assis, Galeano, Drummond, Dostoiévski, Garcia Lorca, Florbela, Pessoa, Arendt, Juan Rulfo, Lima Barreto, Cortázar, Kafka, Julio Verne, Manoel Bomfim, Mia Couto, Patativa, Simone Beauvoir, Stendhal... e tantos e tantas mais, em quais livrarias encontramos o lugar que pertencemos e nos perdemos e nos achamos? é só o que posso pagar que me pertence? gosto de pensar que livrarias como a Bamboletras nos pertencem mais que aos seus donos...

"Estava indo a uma "grande livraria", daquelas em que chega um momento de não se saber aonde é o caixa e a saída. Mudei de ideia, estava na hora de conhecer a Livraria Bamboletras (Milton Ribeiro). Pensa em GRANDE Livraria, daquelas que sabemos aonde fica o caixa e a saída, mas é tamanha a qualidade dos seus livros que não dá vontade de ir embora. Posso entrar de olhos vendados, pegar qualquer livro e tenho a certeza que sairei satisfeito. Além de um ótimo atendimento. Agora entendo as postagens "Atrás do Balcão da Bamboletras". Fiquei uns 40 min lendo e escolhendo. As pessoas que entravam já puxam conversa, estavam familiarizadas com o espaço, contando o porque do livro escolhido, as relações dos livros com suas vidas. Ambiente muito acolhedor que propicia esses momentos." Bruno Marques



a Bamboletras "reexiste!" aqui, em Porto Alegre, com qualidade no acervo e no atendimento. mas, por certo, outras estejam resistindo por esse mundo afora, mas onde? quais?




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