Charlie Chaplin- Shoulder Arms (1918)
Título Original: Shoulder Arms.
Gênero: Comédia, Guerra.
País: Estados Unidos.
Estrelas: Charles Chaplin, Edna Purviance, Syd Chaplin.
Direção: Charlie Chaplin
Roteiro: Charlie Chaplin
Cinematografia: Roland Totheroh
Música composta por: Charlie Chaplin
Shoulder Arms é um filme mudo de curta metragem estadunidense de 1918, escrito, produzido, dirigido e protagonizado por Charles Chaplin. É o segundo filme de Chaplin para a First National Pictures.
Elenco:
Charles Chaplin .... recruta
Edna Purviance .... moça francesa
Syd Chaplin .... sargento/ kaiser
Jack Wilson .... príncipe da Alemanha
Henry Bergman .... ´sargento alemão
Albert Austin .... soldado norte-americano / soldado alemão / motorista do kaiser
Tom Wilson .... sargento treinador de campo
John Rand .... soldado norte-americano
J. Parks Jones .... soldado norte-americano
Loyal Underwood .... oficial
Ray Hanford .... soldado (não-creditado)
cine história:
"Lá em cima em quinze minutos."
"A trincheira capturada."
"Como você capturou TREZE?"
"Eu os cerquei."
"A trincheira capturada."
"Como você capturou TREZE?"
"Eu os cerquei."
Gênero: Comédia, Guerra.
País: Estados Unidos.
Estrelas: Charles Chaplin, Edna Purviance, Syd Chaplin.
Data de lançamento: 20 de outubro de 1918 (mundial)
Direção: Charlie Chaplin
Roteiro: Charlie Chaplin
Cinematografia: Roland Totheroh
Música composta por: Charlie Chaplin
Shoulder Arms é um filme mudo de curta metragem estadunidense de 1918, escrito, produzido, dirigido e protagonizado por Charles Chaplin. É o segundo filme de Chaplin para a First National Pictures.
Sinopse:
Carlitos é um soldado americano lutando na França durante a I Guerra Mundial, um recruta que vira herói e é convocado para uma perigosa missão que se localiza nas linhas inimigas. Num lance de sorte, depois de capturar 13 soldados alemães e, com a ajuda de uma francesa, consegue também prender o Kaiser. Na volta para casa, é reconhecido como herói e homenageado com uma parada em Nova Iorque.
Carlitos é um soldado americano lutando na França durante a I Guerra Mundial, um recruta que vira herói e é convocado para uma perigosa missão que se localiza nas linhas inimigas. Num lance de sorte, depois de capturar 13 soldados alemães e, com a ajuda de uma francesa, consegue também prender o Kaiser. Na volta para casa, é reconhecido como herói e homenageado com uma parada em Nova Iorque.
Elenco:
Edna Purviance .... moça francesa
Syd Chaplin .... sargento/ kaiser
Jack Wilson .... príncipe da Alemanha
Henry Bergman .... ´sargento alemão
Albert Austin .... soldado norte-americano / soldado alemão / motorista do kaiser
Tom Wilson .... sargento treinador de campo
John Rand .... soldado norte-americano
J. Parks Jones .... soldado norte-americano
Loyal Underwood .... oficial
Ray Hanford .... soldado (não-creditado)
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cine história:
Ombros e Armas
Salada de Cinema
Salada de Cinema
Chico Paiva
A partir de hoje, a coluna Cine História passará a abordar três obras do gênio do cinema: Charlie Chaplin. A ideia é fazer um passeio por três filmes do autor em um espaço de tempo que vai de 1918 até 1940, período comumente chamado pelos historiadores de “entre guerras”.
O primeiro filme é o quase desconhecido: “Ombros e Armas” (Shoulder Arms), de 1918 – em que o autor adere ao esforço da primeira guerra mundial (1914 – 1918) juntamente como outros diretores de Hollywood.
O filme conta a história de um recruta interpretado pelo próprio Chaplin que é representado pelo personagem Carlitos, imortalizado pelo diretor. Logo no início do filme, temos a sensação de que a ida do recruta para o conflito será uma catástrofe, já que o tipo desengonçado deste soldado garante ao telespectador boas risadas, geradas por uma sequência de trapalhadas muito bem ensaiadas aos moldes da comédia, bem feita, do cinema mudo de Chaplin.
Em seguida, o soldado é enviado ao front, em especial na França, onde tropas dos países aliados lutavam contra os alemães e austro-húngaros. Basicamente, a primeira guerra foi uma fusão das formas arcaicas de combate, avistando uma tecnologia armamentícia nascente. Um contexto que misturava trincheiras e aviões; neste conflito que entrou para a história como um dos mais cruéis de todos os tempos.
Entrincheirado, Chaplin retrata o dia a dia dos soldados que tinham que enfrentar todos os tipos de dificuldades e desafios de guerra. Ao longo do filme, também podemos notar que o autor vai conduzindo o personagem principal ao crescimento ascendente: o desajeitado vai dando lugar a um soldado hábil na arte da guerra.
Chaplin sofreu muitas críticas na época por parte dos intelectuais britânicos que afirmavam que o diretor havia fugido do conflito, por não ter se alistado como voluntário a favor do seu país, a Inglaterra. O filme, em certa medida, é uma resposta indireta e bem criativa a este grupo.
Se por um lado, “Ombros e Armas” é um esforço a favor dos aliados, por outro, percebemos uma crítica contundente com relação ao cotidiano e as péssimas condições de vida dos soldados. Neste filme, o sofrimento e o heroísmo transmitem ao telespectador sentimentos diferentes quanto às características e consequências da guerra. Vale a pena conferir já que a obra é um marco importante de cinema de registro de guerra.
Na próxima quinzena, trarei ao leitor do Salada de Cinema outra obra importante de Chaplin. Aguardem a próxima coluna, e tenham um bom filme!
A partir de hoje, a coluna Cine História passará a abordar três obras do gênio do cinema: Charlie Chaplin. A ideia é fazer um passeio por três filmes do autor em um espaço de tempo que vai de 1918 até 1940, período comumente chamado pelos historiadores de “entre guerras”.
O primeiro filme é o quase desconhecido: “Ombros e Armas” (Shoulder Arms), de 1918 – em que o autor adere ao esforço da primeira guerra mundial (1914 – 1918) juntamente como outros diretores de Hollywood.
O filme conta a história de um recruta interpretado pelo próprio Chaplin que é representado pelo personagem Carlitos, imortalizado pelo diretor. Logo no início do filme, temos a sensação de que a ida do recruta para o conflito será uma catástrofe, já que o tipo desengonçado deste soldado garante ao telespectador boas risadas, geradas por uma sequência de trapalhadas muito bem ensaiadas aos moldes da comédia, bem feita, do cinema mudo de Chaplin.
Em seguida, o soldado é enviado ao front, em especial na França, onde tropas dos países aliados lutavam contra os alemães e austro-húngaros. Basicamente, a primeira guerra foi uma fusão das formas arcaicas de combate, avistando uma tecnologia armamentícia nascente. Um contexto que misturava trincheiras e aviões; neste conflito que entrou para a história como um dos mais cruéis de todos os tempos.
Entrincheirado, Chaplin retrata o dia a dia dos soldados que tinham que enfrentar todos os tipos de dificuldades e desafios de guerra. Ao longo do filme, também podemos notar que o autor vai conduzindo o personagem principal ao crescimento ascendente: o desajeitado vai dando lugar a um soldado hábil na arte da guerra.
Chaplin sofreu muitas críticas na época por parte dos intelectuais britânicos que afirmavam que o diretor havia fugido do conflito, por não ter se alistado como voluntário a favor do seu país, a Inglaterra. O filme, em certa medida, é uma resposta indireta e bem criativa a este grupo.
Se por um lado, “Ombros e Armas” é um esforço a favor dos aliados, por outro, percebemos uma crítica contundente com relação ao cotidiano e as péssimas condições de vida dos soldados. Neste filme, o sofrimento e o heroísmo transmitem ao telespectador sentimentos diferentes quanto às características e consequências da guerra. Vale a pena conferir já que a obra é um marco importante de cinema de registro de guerra.
Na próxima quinzena, trarei ao leitor do Salada de Cinema outra obra importante de Chaplin. Aguardem a próxima coluna, e tenham um bom filme!
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