sábado, 12 de janeiro de 2019

Honoré de Balzac - A Comédia Humana / Cenas da Vida Privada: O Baile de Sceaux (04)

 Honoré de Balzac - A Comédia Humana / Vol 1


1
Estudos de Costumes 
- Cenas da Vida Privada



O Baile de Sceaux
A Henri Balzac, [46] seu irmão

Honoré

(Parte 4)


continuando...



Como é um pouco duvidoso que a reputação do baile campestre de Sceaux tivesse jamais ultrapassado os limites do departamento do Sena, precisamos dar alguns detalhes sobre esta festa semanal que, por sua importância, ameaçava naquela época tornar-se uma instituição. Os arredores da pequena cidade de Sceaux gozam de uma reputação devida a sítios que passam por encantadores. É bem possível que estes sejam bem ordinários e devam sua celebridade apenas à estupidez dos burgueses de Paris, os quais, ao saírem dos abismos de cantaria sob os quais estão sepultados, se acham dispostos a admirar as planícies da Beauce. Entretanto, as sombras dos bosques de Aulnay, as colinas de Antony e o vale do Bièvre, sendo habitados por alguns artistas que viajaram, por estrangeiros, que são pessoas de gosto exigente, e por muitas mulheres bonitas a quem igualmente não falta gosto, é de crer que os parisienses tenham razão. Sceaux, entretanto, possui outro atrativo não menos poderoso para os parisienses. No meio de um jardim de onde se avistam deliciosos panoramas, encontra-se uma imensa rotunda aberta de todos os lados, cuja cúpula tão vasta quanto leve é sustentada por elegantes colunas. Esse abrigo campestre recobre uma sala de dança. É raro que os proprietários mais emproados na vizinhança não emigrem uma ou duas vezes por ano até esse palácio da Terpsícore aldeã, seja em brilhantes cavalgadas, seja nessas elegantes e leves carruagens que cobrem de poeira os pedestres filósofos. A esperança de aí encontrar mulheres da alta sociedade, de serem por elas vistos, a esperança, menos vezes fraudada, de ver jovens camponesas ardilosas como juízes, faz com que, aos domingos, acorram ao baile de Sceaux enxames de amanuenses de cartório, discípulos de Esculápio e rapazes cuja tez alva e viço são mantidos pelo ar úmido dos fundos de loja parisienses. Também, um bom número de casamentos burgueses se iniciou ao som da orquestra que ocupa o centro dessa sala circular. Se o teto pudesse falar, quanta história de amor nos contaria ele! Essa interessante afluência torna o baile de Sceaux mais picante do que o são dois ou três outros bailes dos arredores de Paris, sobre os quais sua rotunda, a beleza do lugar e os atrativos de seu jardim lhe dão vantagens incontestáveis. Emília foi a primeira a manifestar o desejo de “virar povo” nesse alegre baile da circunscrição, prometendo a si mesma gozar um imenso prazer por encontrar-se no meio de tal assembleia. Ficaram admirados de sua fantasia de vagar no meio daquela multidão, mas não é o incógnito, para os grandes, um prazer intenso? A srta. de Fontaine comprazia-se em imaginar todos aqueles ares citadinos, via-se deixando em mais de um coração burguês a recordação de um olhar e de um sorriso encantadores, ria-se de antemão das dançarinas pretensiosas e aparava os lápis para desenhar as cenas com que pensava enriquecer as páginas de seu álbum satírico. O domingo, mercê da sua impaciência, custou a chegar. A sociedade do pavilhão Planat pôs-se a caminho a pé, para não cometer indiscrição quanto à classe dos personagens que queriam honrar o baile com sua presença. Tinham jantado cedo. Enfim, o mês de maio favoreceu essa escapada aristocrática com a mais bela de suas noites. A srta. de Fontaine ficou muito surpresa ao encontrar, sob a rotunda, algumas quadrilhas compostas por pessoas que pareciam pertencer à boa roda. Viu, não há dúvida, aqui e ali, alguns jovens que pareciam ter gastado as economias de um mês para brilhar um momento, e também alguns pares cuja alegria demasiado franca nada acusava de conjugal, mas apenas pôde respigar em vez de colher. Admirou-se ao ver que o prazer vestido de percal se parecia tanto ao prazer coberto de cetim, e que a burguesia dançava tão graciosamente como a nobreza e às vezes melhor. A maioria dos vestidos eram simples e usados com elegância. Os que, naquela assembleia, representavam os suseranos do território, isto é, os camponeses, mantinham-se no seu canto, com incrível polidez. Foi preciso mesmo que a srta. Emília fizesse um certo estudo dos diversos elementos que compunham aquela reunião antes de achar um motivo para gracejos. Mas não teve tempo nem para se entregar às suas maliciosas críticas nem para ouvir muitos desses ditos significativos que os caricaturistas recolhem com alegria. A orgulhosa criatura encontrou subitamente naquele vasto campo uma flor — a metáfora vem a propósito — cujo brilho e cujas cores atuaram sobre sua imaginação pelo prestígio da novidade. Acontece-nos, muitas vezes, olhar um vestido, uma tapeçaria, um papel em branco, com bastante distração para não ver logo uma mancha ou um ponto brilhante que mais tarde nos impressionam a vista, como se tivessem acabado de aparecer somente naquele instante em que o vemos; por uma espécie de fenômeno moral muito semelhante, a srta. de Fontaine achou num rapaz o tipo das perfeições exteriores com que sonhava havia muito. 

Sentada numa daquelas cadeiras grosseiras que delimitavam o recinto abrigado da sala, ela se colocara na extremidade do grupo formado por sua família, a fim de poder levantar-se ou avançar, segundo sua fantasia, comportando-se como os quadros vivos e os grupos oferecidos por aquela sala, como na exposição do museu. Assestava impertinentemente a luneta sobre uma pessoa que se achava a dois passos dela e fazia seus comentários como se estivesse criticando ou elogiando uma cabeça de estudo ou um quadro de costumes. Seu olhar, depois de ter vagado por sobre aquela vasta tela animada, foi repentinamente detido por aquela figura que parecia ter sido propositadamente posta num canto do quadro, sob boa luz, como um personagem completamente desproporcionado ao resto. O desconhecido, solitário e sonhador, levemente apoiado contra um dos pilares que sustentavam o teto, estava de braços cruzados e levemente inclinado, como se se tivesse colocado ali para permitir a um pintor que lhe fizesse o retrato. Embora muito elegante e altiva, aquela atitude era despida de afetação. Nenhum gesto demonstrava que ele tivesse posto o rosto a três quartos e inclinado levemente a cabeça para a direita, como Alexandre, como Byron e alguns outros grandes homens, com o único fim de chamar sobre si a atenção. Seu olhar fixo seguia os movimentos de uma das bailarinas, traindo algum sentimento profundo. Seu porte esbelto e desembaraçado lembrava as belas proporções de Apolo. Belos cabelos negros encaracolavam-se naturalmente sobre sua alta fronte. Com um único olhar, a srta. de Fontaine notou a boa qualidade de sua roupa, a frescura de suas luvas de pele de cabrito, evidentemente compradas numa casa de bom-tom, e a pequenez de um pé calçado com botas de couro da Irlanda. Não ostentava nenhum desses ignóbeis berloques com que se enfeitam os velhos casquilhos da Guarda Nacional ou os Adônis de balcão. Apenas uma fita preta, à qual estava preso o lorgnon, flutuava sobre o colete de corte irrepreensível. Nunca a difícil Emília vira olhos de homem sombreados por cílios tão compridos e tão recurvados. Aquele semblante, caracterizado por uma tez azeitonada e máscula, respirava melancolia e paixão. A boca parecia sempre pronta a sorrir e a erguer os ângulos de dois lábios eloquentes, mas essa disposição, ao invés de ser devida à alegria, revelava antes uma espécie de graça triste. Havia naquela cabeça demasiado futuro, demasiada distinção para que se pudesse dizer: “Eis ali um belo homem ou homem bonito!”. Desejava-se conhecê-lo. Ao ver o desconhecido, o mais perspicaz observador não poderia deixar de tomá-lo por um homem de talento atraído àquela festa de aldeia por algum interesse poderoso. 

Esse punhado de observações não custou a Emília mais do que um momento de atenção, durante o qual aquele homem privilegiado, submetido a uma análise severa, se tornou objeto de secreta admiração. Ela não disse a si mesma: “É preciso que ele seja par de França!”, mas: “Oh! Se ele é nobre, e deve ser...”. Sem terminar o pensamento, ela levantou-se repentinamente, acompanhada do irmão tenente-general, e foi em direção àquela coluna como se estivesse olhando as alegres quadrilhas; mas, por um artifício de óptica familiar às mulheres, não perdia um único dos movimentos do rapaz, do qual se aproximou. O desconhecido afastou-se, cortesmente, para ceder o lugar aos dois que chegavam e apoiou-se contra outra coluna. Emília, tão contrariada com a polidez do rapaz como ficaria com uma impertinência, pôs-se a conversar com o irmão, alteando a voz muito mais do que o permitia o bom-tom; fez atitudes de cabeça, multiplicou seus gestos e riu sem saber ao certo por quê, menos para divertir o irmão do que para chamar a atenção do imperturbável desconhecido. Nenhuma dessas pequenas manobras surtiu efeito. A srta. de Fontaine seguiu então a direção do olhar do moço e viu a causa da sua indiferença. 

No meio da quadrilha que estava diante dela, dançava uma jovem criatura pálida e semelhante a essas deidades escocesas que Girodet [75] colocou na sua imensa composição dos guerreiros franceses recebidos por Ossian. Emília julgou reconhecer nela uma ilustre lady que viera residir fazia pouco numa propriedade rural vizinha. Tinha como cavalheiro um jovem de uns quinze anos, de mãos vermelhas, calças de nanquim, casaco azul, sapatos brancos e que provava que o gosto da dama pela dança não a tornava exigente na escolha dos pares. Seus movimentos não se ressentiam de sua aparente fraqueza, mas um leve rubor começava a corar suas faces pálidas, e sua tez começava a animar-se. A srta. de Fontaine aproximou-se da quadrilha para poder examinar a estrangeira no momento em que esta voltasse a seu lugar, enquanto os pares fronteiros repetiam a figura que ela estava executando. Mas o desconhecido adiantou-se, curvou-se para a linda dançarina, e a curiosa Emília pôde ouvir distintamente estas palavras, proferidas com voz meiga e imperiosa: 

— Clara, minha filha, não dance mais. 

Clara fez um pequeno trejeito de enfado, curvou a cabeça em sinal de obediência e acabou por sorrir. Depois da contradança o rapaz teve os cuidados de um amante, ao pôr sobre os ombros da moça um xale de caxemira, e a fez sentar de modo que ficasse abrigada do vento. Daí a pouco, a srta. de Fontaine, que os vira erguer-se e passar à roda do recinto como pessoas dispostas a partir, achou meio de segui-los sob pretexto de admirar as perspectivas do jardim. O irmão prestou-se com maliciosa bonomia aos caprichos daquela marcha errante. Emília viu então o bonito par subir num elegante tílburi que um lacaio a cavalo e de libré estava guardando. No momento em que o rapaz se sentou e preparou as rédeas, ela obteve dele, a princípio, um desses olhares que se atiram sem finalidade sobre as multidões, mas teve a fraca satisfação de vê-lo voltar a cabeça, por duas vezes, sendo imitado pela jovem desconhecida. Seria ciúme? 

— Presumo que já observaste suficientemente o jardim — disse-lhe o irmão —, podemos agora voltar para as danças, não?

— De acordo — respondeu ela. — Acredita que seja lady Dudley?

— Ela não sairia sem Félix de Vandenesse — disse-lhe o irmão, sorrindo. 

Lady Dudley não pode ter parentes em casa?... 

— Um rapaz, sim — replicou o barão de Fontaine —, mas uma moça, não! 

No dia seguinte, a srta. de Fontaine manifestou o desejo de dar um passeio a cavalo. Insensivelmente acostumou o velho tio e os irmãos a acompanhá-la em certas excursões matinais, muito benéficas, dizia ela, para a sua saúde. Gostava particularmente dos arredores da aldeia onde morava lady Dudley. Apesar de suas manobras de cavalaria, não tornou a ver o estrangeiro tão depressa quanto podia fazer esperar a alegre busca a que se entregava. Voltou várias vezes ao baile de Sceaux, sem poder encontrar ali o jovem inglês caído do céu para dominar seus sonhos e embelezá-los. Conquanto nada espicace tanto o amor nascente de uma moça como um obstáculo, houve, entretanto, um momento em que a srta. Emília de Fontaine esteve a ponto de abandonar sua estranha e secreta busca, quase a desesperar do êxito de uma empresa cuja singularidade pode dar uma ideia da intrepidez de seu caráter. Teria efetivamente podido rondar durante muito tempo em torno da aldeia de Châtenay sem rever seu desconhecido. A jovem Clara, pois que era esse o nome que a srta. de Fontaine ouvira, não era inglesa, e o pretenso estrangeiro não residia nos bosques floridos e perfumados de Châtenay. 

Uma tarde, Emília saiu a cavalo com o tio, que, desde que chegara a bela estação, tinha obtido de sua gota uma longa cessação de hostilidades, e encontrou lady Dudley. A ilustre estrangeira tinha a seu lado, na sua caleça, o sr. de Vandenesse. Emília reconheceu o par, e suas hipóteses foram dissipadas num momento, como se dissipam os sonhos. Despeitada como toda mulher frustrada na sua expectativa, ela deu volta ao cavalo com tanta rapidez que o tio teve o maior trabalho do mundo para segui-la, tal a velocidade que ela imprimiu à carreira.  

“Decididamente já estou muito velho para compreender esses espíritos de vinte anos”, disse a si mesmo o velho marujo, pondo o cavalo a galope, “ou então é que a mocidade de hoje não se parece mais com a de antigamente. Que terá minha sobrinha? Ei-la agora a passo miúdo como um gendarme patrulhando as ruas de Paris. Será que ela quer seduzir esse bom burguês que me parece ser um autor a sonhar com as suas poesias, pois, segundo me parece, ele está com um álbum na mão. Mas que digo, que grande tolo sou eu! Não será ele o rapaz em busca de quem nós estamos?”

Assim pensando, o velho marujo fez o cavalo marchar a passo sobre a areia, de modo a poder chegar sem ser pressentido junto à sobrinha. Muitas fizera o vice-almirante nos anos de 1771 e seguintes, épocas de nossos anais em que a galantaria estava em moda, para que não adivinhasse imediatamente que Emília tinha, pelo maior dos acasos, encontrado o desconhecido do baile de Sceaux. Não obstante o véu que a idade pusera sobre os seus olhos cinzentos, o conde de Kergarouët soube reconhecer os indícios de uma agitação extraordinária na sobrinha, apesar da impassibilidade que ela tentava impor à fisionomia. Os olhos perspicazes da jovem estavam fixados com uma espécie de estupor sobre o estrangeiro que caminhava tranquilamente na frente dela. 

“É justamente isso!”, pensou o marujo. “Vai segui-lo como um navio mercante segue um corsário. Depois, quando ela o vir afastar-se, ficará desesperada por não saber a quem ama e ignorar se se trata de um marquês ou de um burguês. Realmente, essas cabeças moças precisariam ter sempre a seu lado uma velha peruca como eu...” 

De súbito, ele fez o cavalo correr de modo a fazer partir o de sua sobrinha e passou tão depressa entre esta e o jovem passeante que o forçou a atirar-se sobre o talude de verdura que bordava a estrada. Detendo de imediato o cavalo, o conde exclamou: 

— Não podia dar lugar? 

— Ah! Perdão, senhor — respondeu o desconhecido. — Ignorava que era a mim que competia apresentar desculpas pelo fato de ter-me o senhor quase derrubado. 

— Epa, amigo, acabemos com isso — retrucou asperamente o marujo com um tom de voz sardônico, em que havia algo de insultante. 

Ao mesmo tempo o conde ergueu o rebenque como para fustigar o cavalo e tocou no ombro do seu interlocutor dizendo: 

— O burguês liberal é raciocinador, todo raciocinador deve ser prudente. 

O jovem subiu o talude ouvindo esse sarcasmo, cruzou os braços e com voz emocionada respondeu: 

— Senhor, não posso acreditar, ao ver seus cabelos brancos, que ainda se divirta em provocar duelos. 

— Cabelos brancos? — gritou o marujo interrompendo-o. — Mentes pela gorja; eles são apenas grisalhos. 

Uma discussão assim iniciada tornou-se ao cabo de alguns segundos tão calorosa que o jovem esqueceu o tom moderado que tanto se esforçara por conservar. No momento em que o conde de Kergarouët viu a sobrinha prestes a chegar junto a eles com todos os sinais de viva inquietação, deu seu nome ao antagonista, recomendando-lhe que nada dissesse ante a jovem a quem custodiava. O desconhecido não pôde deixar de sorrir e entregou um cartão de visita ao velho marujo, fazendo-o observar que residia numa casa de campo em Chevreuse, e afastou-se rapidamente, depois de indicá-la ao vice-almirante.




continua...


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Honoré de Balzac (Tours, 20 de maio de 1799 — Paris, 18 de agosto de 1850) foi um produtivo escritor francês, notável por suas agudas observações psicológicas. É considerado o fundador do Realismo na literatura moderna.[1][2] Sua magnum opus, A Comédia Humana, consiste de 95 romances, novelas e contos que procuram retratar todos os níveis da sociedade francesa da época, em particular a florescente burguesia após a queda de Napoleão Bonaparte em 1815.

Entre seus romances mais famosos destacam-se A Mulher de Trinta Anos (1831-32), Eugènie Grandet (1833), O Pai Goriot (1834), O Lírio do Vale (1835), As Ilusões Perdidas (1839), A Prima Bette (1846) e O Primo Pons (1847). Desde Le Dernier Chouan (1829), que depois se transformaria em Les Chouans (1829, na tradução brasileira A Bretanha), Balzac denunciou ou abordou os problemas do dinheiro, da usura, da hipocrisia familiar, da constituição dos verdadeiros poderes na França liberal burguesa e, ainda que o meio operário não apareça diretamente em suas obras, discorreu sobre fenômenos sociais a partir da pintura dos ambientes rurais, como em Os Camponeses, de 1844.[1] Além de romances, escreveu também "estudos filosóficos" (como A Procura do Absoluto, 1834) e estudos analíticos (como a Fisiologia do Casamento, que causou escândalo ao ser publicado em 1829).

Balzac tinha uma enorme capacidade de trabalho, usada sobretudo para cobrir as dívidas que acumulava.[1] De certo modo, suas despesas foram a razão pela qual, desde 1832 até sua morte, se dedicou incansavelmente à literatura. Sua extensa obra influenciou nomes como Proust, Zola, Dickens, Dostoyevsky, Flaubert, Henry James, Machado de Assis, Castelo Branco e Ítalo Calvino, e é constantemente adaptada para o cinema. Participante da vida mundana parisiense, teve vários relacionamentos, entre eles um célebre caso amoroso, desde 1832, com a polonesa Ewelina Hańska, com quem veio a se casar pouco antes de morrer.


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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (cip)
(Câmara Brasileira do Livro, sp, Brasil)

Balzac, Honoré de, 1799-1850. 
          A comédia humana: estudos de costumes: cenas da vida privada / Honoré de Balzac;                            orientação, introduções e notas de Paulo Rónai; tradução de Vidal de Oliveira; 3. ed. – São                  Paulo: Globo, 2012. 

          (A comédia humana; v. 1) Título original: La comédie humaine ISBN 978-85-250-5333-1                    0.000 kb; ePUB 

1. Romance francês i. Rónai, Paulo. ii. Título. iii. Série. 

12-13086                                                                               cdd-843 

Índices para catálogo sistemático: 
1. Romances: Literatura francesa 843

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[75]Girodet: Anne-Louis Girodet de Roussy (1767-1824), pintor francês precursor do romantismo, autor, entre outros quadros, de Atala no túmulo. Balzac fez dele personagem de Ao “Chat-qui-pelote”.


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Leia também:






Honoré de Balzac - A Comédia Humana / Cenas da Vida Privada - Ao "Chat-Qui-Pelote" (fim)

Honoré de Balzac - A Comédia Humana / Cenas da Vida Privada: O Baile de Sceaux (01)

Honoré de Balzac - A Comédia Humana / Cenas da Vida Privada: O Baile de Sceaux (02)

Honoré de Balzac - A Comédia Humana / Cenas da Vida Privada: O Baile de Sceaux (03)

Honoré de Balzac - A Comédia Humana / Cenas da Vida Privada: O Baile de Sceaux (04)


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