David Hume
Seção X
DOS MILAGRES[1*]
SEGUNDA PARTE
.
Porque, em primeiro lugar, não se pode encontrar em toda a história nenhum milagre
testificado por número suficiente de homens de tão indubitável bom senso, educação e
instrução que nos assegurassem contra todo logro de sua parte; de tão indubitável integridade
que os pusesse fora de qualquer suspeita de querer enganar os outros; de tal crédito e de tal
reputação aos olhos dos homens que perderiam muito se fossem descobertos em alguma
falsidade; e, ao mesmo tempo, testificando fatos realizados de um modo tão público e numa
parte do mundo tão famosa que seria inevitável a descoberta da falsidade; todas essas
circunstâncias são necessárias para fornecer-nos completa segurança no testemunho humano.
Em segundo lugar, podemos observar na natureza humana um princípio que, se
examinado com rigor, diminuirá extremamente a segurança que poderíamos ter acerca de
algum gênero de prodígio, devido ao testemunho humano. O princípio que geralmente nos
orienta em nossos raciocínios estipula que os objetos dos quais não temos nenhuma
experiência se assemelham àqueles de que temos experiência; que o que temos visto e é o
mais usual é sempre o mais provável; e que, se houver oposição de argumentos, devemos dar
preferência aos que se fundam sobre maior número de experiências passadas. Porquanto,
procedendo segundo esta regra, rejeitamos rapidamente um fato raro e inacreditável em
escala ordinária; ao avançar mais, contudo, o espírito nem sempre respeita a mesma regra;
admitindo apressadamente, ao contrário, algo que se afirma completamente absurdo e
miraculoso, em virtude da mesma circunstância que deveria destruir toda a sua autoridade. A
paixão da surpresa e da admiração resultantes dos milagres, é uma emoção agradável que
produz uma tendência sensível para que acreditemos nos eventos dos quais derivam. Isto vai
tão longe que mesmo aqueles que não podem usufruir imediatamente deste prazer, nem
podem acreditar nos eventos miraculosos que lhes comunicam, sentem indubitavelmente
prazer em participar de uma satisfação de segunda mão ou por ricochete, e sentem orgulho e
deleite a seguir em excitar a admiração dos outros.
Com que avidez se recebem os relatos miraculosos dos viajantes, suas descrições de
monstros marinhos e terrestres, suas narrações de aventuras maravilhosas, de homens e
costumes estranhos? Entretanto, se o espírito religioso se liga ao amor do maravilhoso, acaba
se todo o bom senso, e o testemunho humano, nestas circunstâncias, perde todas as suas
pretensões de autoridade. O beato pode ser um entusiasta e imagina que vê coisas que são
irreais; pode estar ciente de que sua narrativa é falsa e assim mesmo persiste nela com as
melhores intenções do mundo, a fim de promover uma causa tão sagrada. Ou mesmo, se esta
ilusão não ocorre, a vaidade excitada por uma tentação tão forte atua nele mais
poderosamente do que nos outros homens em outras circunstâncias; ademais, o interesse
pessoal age com igual força. Seus ouvintes podem não ter, e geralmente não têm, argumentos
suficientes para debater seu testemunho; renunciam por princípio a todo senso crítico em
relação aos assuntos misteriosos e sublimes; ou, se tivessem grande desejo em empregá-lo, a
paixão e uma imaginação ardentes perturbariam a regularidade de suas operações. Sua
credulidade aumenta sua imprudência e sua imprudência subjuga sua credulidade.
A eloquência, no seu mais alto grau, sobrepuja a razão e a reflexão; mas como ela se
dirige inteiramente à fantasia ou aos afetos, cativa os ouvintes condescendentes e subjuga seu
entendimento. Felizmente, é raro que alcance esta culminância. Mas o que um Cícero ou um
Demóstenes raramente podiam realizar sobre um auditório romano ou ateniense, qualquer
capuchinho, qualquer predicador itinerante ou sedentário pode desempenhar em maior grau
sobre a maioria dos homens, atingindo semelhantes paixões grosseiras e vulgares.
Os numerosos exemplos de milagres forjados, de profecias e de eventos sobrenaturais
que, em todas as épocas, têm sido revelados por testemunhas que se opõem ou que se
retratam a si mesmos por seu absurdo, são provas suficientes da forte tendência humana para
o extraordinário e o maravilhoso e deveriam razoavelmente engendrar suspeitas contra todos
os relatos deste gênero. Pois esta é nossa maneira natural de pensar, inclusive em relação aos
eventos mais comuns e mais críveis. Não há, por exemplo, gênero de relato que surja tão
facilmente e se propague tão depressa, especialmente no campo e nas aldeias de província,
como aqueles que se referem aos casamentos; de tal modo que, se duas pessoas jovens de
igual condição social são vistas um par de vezes juntas, toda a vizinhança pensa
imediatamente em uni-las. O prazer de contar uma novidade tão interessante, de propagá-la e
de ser o primeiro a informá-la, invade a inteligência. E isto é tão conhecido que nenhuma
pessoa de bom senso presta atenção a tais relatos, até que os veja confirmados por alguma
maior evidência. A maioria dos homens não é levada, devido às paixões e outras causas mais
fortes, a crer e a transmitir, com a máxima veemência e segurança, todos os milagres
religiosos?[2]
Em terceiro lugar, o fato de que os relatos sobrenaturais proliferam principalmente
entre as nações ignorantes e bárbaras constitui forte suspeita contra eles; e se um povo
civilizado tem admitido alguns destes relatos, decorre do fato de tê-los recebido de ancestrais
ignorantes e bárbaros, que os transmitiram com a sanção e a autoridade invioláveis que
sempre acompanham as opiniões recebidas. Quando examinamos as primeiras histórias de
todas as nações, sentimo-nos inclinados a imaginar-nos transportados a um novo mundo,
onde toda a trama da natureza está desarticulada e todos os elementos efetuam suas operações
de uma maneira diferente que fazem na atualidade. As batalhas, as revoluções, a peste, a
fome e a morte não são nunca efeitos de causas naturais que experimentamos. Prodígios,
presságios, oráculos e punições divinas ocultam completamente os poucos eventos naturais
que se misturam a eles. Mas, como o seu número diminui a cada página, à medida que nos
aproximamos das épocas das luzes, rapidamente compreendemos que não há nada de
misterioso ou de sobrenatural no assunto, mas que tudo decorre da tendência natural dos
homens para o maravilhoso, e que, embora esta inclinação às vezes possa ser refreada pelo
bom senso e pela instrução, não pode ser jamais extirpada da natureza humana.
É estranho, tende a dizer um leitor judicioso, depois de ler atentamente estes
historiadores maravilhosos, que tais eventos prodigiosos não ocorram jamais em nossos dias!
Mas creio eu que não há nada de estranho que os homens mintam em todas as épocas.
Deveis, certamente, ter encontrado muitos exemplos desta debilidade. Haveis, vós mesmos,
ouvido muitos destes relatos maravilhosos que, desprezados por todas as pessoas sábias e
sensatas, têm sido finalmente abandonados até pelo homem comum. Podeis estar seguros de
que estas famosas mentiras, que se têm difundido e florescido até alcançarem uma altura tão
monstruosa, tiveram origens análogas; mas, como foram semeadas num solo mais propício,
cresceram até se tomarem prodígios quase tão grandes como os que aqueles narram.
Teve aguda sagacidade o falso profeta[3] Alexandre — atualmente esquecido, embora
outrora fosse tão famoso — de estrear suas imposturas na Paflagôma, onde, como nos diz
Luciano, o povo era extremamente ignorante e simplório e propenso para absorver mesmo a
mais grosseira impostura. Pois as pessoas que habitam regiões distantes e sem possibilidade
de se informarem melhor, são também induzidas por esta fraqueza a crer que o assunto é o
menos digno de investigação. Recebem assim as histórias acrescidas de cem pormenores.
Enquanto os tolos propagam rapidamente a impostura, os sábios e os doutos contentam-se
geralmente em mofar-se de seu absurdo, sem se informarem dos fatos particulares, que
permitiriam refutá-las claramente. E, assim, o impostor acima mencionado estava capacitado
para proceder, começando por seus ignorantes paflagônios e atraindo sectários até mesmo
entre os filósofos gregos e os homens da mais eminente e distinta posição em Roma; além
disso, conseguiu atrair a atenção do sábio imperador Marco Aurélio, a ponto de fazer-lhe
confiar no êxito de uma expedição militar sobre suas profecias enganadoras.
São tão grandes as vantagens de lançar uma impostura entre um povo ignorante que,
mesmo quando a fraude é muito grosseira para se impor à generalidade dos homens —
embora raramente isto ocorra —, tem mais possibilidade de triunfar em países longínquos
do que se seu primeiro teatro tivesse sido numa cidade renomada por suas artes e
conhecimentos. Os mais ignorantes e os mais bárbaros destes bárbaros levam o relato para o
estrangeiro. Nenhum de seus compatriotas tem extensas vinculações no exterior, reputação ou
autoridade suficiente para desmentir e destruir o logro. A inclinação dos homens para o
maravilhoso tem plena oportunidade de revelar-se. E, assim, uma história completamente
desacreditada no lugar onde nasceu passará por certa a mil milhas de distância. Mas, se
Alexandre tivesse fixado residência em Atenas, os filósofos deste célebre centro de saber
teriam imediatamente difundido, por todo o Império Romano, sua opinião sobre o assunto; e
sua opinião, apoiada por tamanha autoridade demonstrada com todas as forças da razão e da
eloquência, teria aberto por completo os olhos dos homens. E verdade que Luciano, ao passar
por acaso por Paflagônia, teve oportunidade de realizar estes bons ofícios. Porém, por mais
que se deseje, nem sempre ocorre que todo Alexandre se encontre com um Luciano disposto
a revelar e desmascarar suas imposturas.[4]
Como quarta razão[5] diminuindo a autoridade dos prodígios, posso acrescentar que não
há testemunho favorável a nenhum prodígio, mesmo em relação àqueles que não foram
expressamente desmascarados, que não seja contradito por um número infinito de
testemunhas, de modo que não apenas o milagre destrói o crédito do testemunho, mas o
testemunho destrói-se a si mesmo. Para tornar isto mais compreensível, consideremos que em
questões religiosas tudo o que é diferente é contraditório, e que é impossível que as religiões
da antiga Roma, da Turquia, do Sião e da China estejam todas estabelecidas em base sólida.
Portanto, todo milagre que se pretende que tenha ocorrido em quaisquer dessas religiões — e
todas estão repletas de milagres — tem como finalidade direta estabelecer o sistema
particular ao qual ele se refere, de modo que tem a mesma força para destruir, embora
indiretamente, qualquer outro sistema. Destruindo um sistema, destrói-se igualmente o
crédito naqueles milagres sobre os quais estava fundado o sistema, de modo que todos os
prodígios de diferentes religiões devem considerar-se como fatos contraditórios, e as evidências destes prodígios, quer fracas quer fortes, como opostas umas às outras. De acordo com
este método de raciocínio, quando cremos em algum milagre de Maomé ou de seus
sucessores, temos como garantia o testemunho de alguns árabes bárbaros. E, por outro lado,
devemos considerar a autoridade de Tito Lívio, de Plutarco, de Tácito e, numa palavra, o
testemunho de todos os autores gregos, chineses e católicos romanos que relataram algum
específico milagre de sua religião, e devemos considerar seu testemunho, digo eu, do mesmo
modo como se houvessem mencionado o milagre maometano, e que o houvessem contradito
em termos claros, com a mesma certeza conferida aos milagres que rela tam. Este argumento
pode parecer demasiado sutil e refinado, mas em realidade não difere do modo de raciocinar
de um juiz que supõe que o crédito de duas testemunhas, acusando de um crime a uma outra
pessoa, é destruído pelo depoimento contrário de duas testemunhas que afirmam haver visto
esta mesma pessoa a duzentas léguas de distância no momento exato em que o crime, diz-se,
foi cometido.
Um dos milagres, o mais bem testificado em toda a história profana, é aquele que
Tácito conta de Vespasiano, que curou a um cego em Alexandria por meio de sua saliva e a
um coxo apenas tocando-lhe com o seu pé. Estes homens, obedecendo a uma ordem do deus
Serapis, recorreram ao imperador para essas curas milagrosas. A descrição deste evento pode
ser lida neste grande historiador,[6] onde cada pormenor parece valorizar o testemunho, e
poderia ser desenvolvida à vontade, com toda a força de argumento e eloquência, se alguém
se preocupasse atualmente em reforçar a evidência desta superstição desacreditada e
idolátrica. A gravidade, a solidez, a idade e a probabilidade de tão grande imperador, que,
durante o transcurso de sua vida, conversou familiarmente com seus amigos e cortesãos e não
afetou jamais estes ares extraordinários de divindade que assumiam Alexandre e Demétrio. O
historiador era escritor da época, célebre por sua franqueza e veracidade e, além disso, dotado
talvez do maior e do mais penetrante gênio de toda a Antiguidade, e tão isento de qualquer
tendência para a credulidade, sendo, ao contrário, acusado de ateísmo e profanidade; as
personagens a cuja autoridade se referia o milagre eram de caráter indiscutível para o
julgamento e a veracidade, como muito bem o podemos presumir; havia testemunhas
oculares do fato, confirmando seu testemunho mesmo depois que a família dos Flávios foi
despojada do império e não podia mais recompensar uma mentira. Utrum que, qui interfuere,
nunc quo que memorant, postquam nulium mendacio pretium.[7] E se acrescentarmos o aspecto
público dos fatos, como relata a história, parecerá que não se pode supor evidência mais
poderosa a favor de uma falsidade tão grosseira e tão palpável.
Há também uma história memorável, contada pelo cardeal de Retz, merecedora de
nossa consideração. Quando este político intrigante se refugiou na Espanha para escapar à
perseguição de seus inimigos, passando por Saragoça, capital de Aragão, mostraram-lhe na
catedral um homem que durante sete anos havia servido de porteiro e que era bem conhecido
na cidade por todos os devotos da igreja local. Ele foi visto, por muito tempo, desprovido de
uma de suas pernas; contudo, havia recuperado este membro pela fricção de óleo santo sobre
o coto; e o cardeal nos assegura que o viu com as duas pernas. Este milagre foi confirmado
por todos os cânones da Igreja; todos os habitantes da cidade foram chamados para confirmar
o fato; e o cardeal verificou que todos criam, com ardente devoção, inteiramente no milagre.
Aqui também o narrador foi contemporâneo do suposto prodígio; era de caráter incrédulo,
libertino e também possuidor de grande talento; o milagre era de natureza tão singular que
dificilmente poderia admitir contrafação, e as testemunhas muito numerosas, e quase todas
espectadoras do fato ao qual deram o seu testemunho. E o que aumenta poderosamente a
força dos testemunhos e pode duplicar nossa surpresa nesta conjuntura diz respeito ao fato de
que o próprio cardeal, narrando o evento, parece não aferir-lhe nenhum crédito e, por
conseguinte, não se pode suspeitar de sua participação nesta fraude sagrada. Considerava
justamente que não era necessário, para rejeitar um fato desta natureza, refutar o testemunho
com exatidão e revelar sua falsidade através de todas as circunstâncias de velhacaria e
credulidade que o produziram. Sabia que, se isto era em geral completamente impossível, por
mais perto que se estivesse no tempo e no espaço, era extremamente difícil para quem
estivesse imediatamente presente, devido ao fanatismo, à ignorância, à astúcia e à patifaria
dos homens. Portanto, concluía, como bom raciocinador, que semelhante testificação levava
sua falsidade em sua própria face, e que um milagre apoiado pelo testemunho dos homens era
mais propriamente objeto de escárnio que de argumentação.
continua página 84...
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Ensaio sobre o entendimento humano: Seção X(1)
Ensaio sobre o entendimento humano: Seção X(2a)
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Notas:
[1*] Da interessante entrevista que Hume concedeu a James Boswell, em 7 de julho de 1776, é conhecida a célebre passagem do primeiro: “nunca mais nutri qualquer crença pela Religião desde que comecei a ler Locke e Clarke” (Boswell, “An Account ol my last interview with David Rume”, cit. por N. K. Smith, Dialogues Concerning Natural Religion, de Hume, Liberal Arts, 1947, p. 76). Hume pretende, talvez, mostrar sua intenção de criticar a base racional da teologia natural, defendida tanto por Locke e Clarke como por outros metafísicos do século XVIII, e aceita quase universalmente pelos pensadores da Ilustração. De modo geral, podemos dizer que os argumentos da teologia natural abrangem dois momentos: a) com base no “argumento do desígnio” (seção XI), a teologia natural defende a tese de que tanto a existência como todos os atributos de Deus podem ser conhecidos pela razão natural e b) esta visão da religião da natureza pode ser suplementada pela revelação, cuja validade é garantida pela ocorrência de milagres, que, por seu turno, são apoiados por abundante evidência histórica (seção X). As seções X e XI constituem, de acordo com Stephen, partes de um único argumento, que julgamos ter sido elaborado por Hume para mostrar a inviabilidade dos momentos (a e b) da teologia natural. (Stephen, L. English Thought ín the Eighteenth Century Londres, 1902, vol. I, p. 310). [N. do T.]
[1] Nas edições K a L lê-se: “em qualquer história”.
[2] As edições de K e N apresentam este parágrafo como nota.
[3] Nas edições de k a N lê-se astucioso impostor.
[4] Sem dúvida, pode-se objetar aqui que procedo temerariamente e formo minhas
opiniões a propósito de Alexandre apenas pelo relato do assunto feito por Luciano, seu
declarado inimigo. Certamente, seria desejável que tivessem sido conservados alguns dos
relatos publicados por seus discípulos e cúmplices. A opinião e o contraste que existem sobre
o caráter e a conduta de um mesmo homem, quando descritos por um amigo ou inimigo, são
tão grandes, mesmo na vida cotidiana e muito mais ainda nestas questões religiosas, como
entre dois homens de fama mundial, por exemplo, Alexandre e São Paulo. Veja-se uma carta
a Gilbert West, Esq., acerca da “Conversão e apostolado de São Paulo” (Hume).
[5] Parece-nos que os argumentos de Hume contra a viabilidade dos milagres mostraram:
1) que é entre as nações ignorantes e bárbaras que a ocorrência de milagres é mais comum e
abundante, 2) que as paixões da surpresa e da admiração são tendências universais da
natureza humana e quando ligadas ao sentimento religioso impelem os homens a uma
conduta descontrolada, 3) que cada milagre tem a finalidade específica de estabelecer um
sistema religioso e, como em religião tudo o que é diferente é contraditório, os milagres de
uma religião são evidências contra os milagres das outras, e 4) que o milagre importa
naviolentação do curso normal da natureza e, como apenas a experiência confere autoridade
ao testemunho humano e segurança acerca das leis da natureza, nenhum testemunho humano
se nivela a uma prova, ou atinge o grau de provável. [N. do T.]
[6] Na edição L Hume anota: Hist., livro 4, cap. 8. Na edição N ele anota: Hist., livro 5,
cap. 8. Em verdade, a passagem ocorre em Histórias, livro IV, cap. 81. Suetônio apresenta
quase o mesmo relato na Vida de Ve pasiano (Hume).
[7] “Aqueles que estavam presentes continuam a mencionar os dois episódios, quando já
deixou de ser compensatório propagar uma mentira.” [Trad. por Anoar Aiex].
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