Manoel Bomfim
O Brasil Nação volume 2
SEGUNDA PARTE
TRADIÇÕES
À glória de
CASTRO ALVES
Potente e comovida voz de revolução
CASTRO ALVES
Potente e comovida voz de revolução
capítulo 8
A Revolução Republicana
§ 77 – A grosseria das inspirações
A força como exclusivo meio de ação, a riqueza e a grandeza material como ideal de realização, aí está a suma capacidade dos nossos dirigentes. Repassem-se as falas oficiais, desde os dias mesquinhos e torvos de José Clemente, do bafio Araújo Lima, Saraiva... aos da sujeira republicana: só se encontra, como orientação e programa do governo o ganhemos dinheiro... tenhamos força... Nem essa frescura de inteligência e pronta curiosidade mental que é do nosso povo os incitam para que se elevem um momento sobre esse intuito, a darem-nos cultura de pensamento, possibilidade de criação, em arte ou em ciência. E foi assim que o mundo pôde chegar às portentosas realizações a que assistimos: a classe dirigente, entre o Brasil e o pensamento criador, fazia, e faz, a espessura de toda a estupidez e a perene incapacidade, impenetrável à própria luz da inteligência. Apenas incultos, os tradicionais governantes seriam feridos certamente pelos fulgores da obra, e, humanos, pressentiriam os valores que incorporaríamos se tratássemos o pensamento como a energia essencial na produção humana. Mas, não: por ancestral amorfismo de intelecto, eles são absolutamente refratários à comunicação dos processos em que as mentes se intensificam, para imaginar, conceber e criar. Na rasteirice essencial dos seus conceitos mesquinhos, e ainda de empréstimo, os nossos governantes, para que tenham feitio mental, dizem-se espíritos práticos e realizadores... Nos sucessivos governos de bacharelismo, vazios como saber positivo, a materialidade das finanças é tudo. Não que o simples cálculo elementar lhes seja acessível, mas, na mesquinhez da inspiração – tesouraria, receita, tributo, orçamento, e o mais que engloba o bezerro, são os assuntos capitais das cogitações de governo. Dessa perversão política, patente na incapacidade, resulta o monstruoso e ridículo paradoxo de serem práticos, os governantes mais destituídos do saber onde se definem e se classificam as realidades em que se faz a prática. Mas, tudo se justifica: nulos de ideal, ávidos de margens orçamentárias, sem alma para outros gozos além da trivialidade material, tais dirigentes só elevam as aspirações até à grandeza da força bruta e da riqueza material. E dignificam-se na materialidade. É de ver, para asco total, o parvo e obsceno desdém com que destratam de idealismo, romantismos, sentimentalismos e a soberbia parva com que desprezam tudo isto, que é nobreza do espírito. Em verdade eles não têm outra ideia de tais coisas senão a de que tal significa o oposto da materialidade dos seus sonhos, e da espessura das suas aspirações. Todavia, como a rameira a zombar do pudor e da pureza, eles inflam na própria baixeza, para a ilusão de que são grandes e fortes.
Com os seus programas de governo, teríamos chegado ao vértice de toda glória, se as nossas receitas competissem com as das grandes potências, se equipassem um exército de centenas de milhares de arregimentados, e dispuséssemos de uma esquadra por milhões de toneladas; se somássemos uma riqueza comparável a do inglês, ou do norte-americano... ainda que a gente brasileira se estorcesse em mais miséria do que agora, sob opressão mais ignóbil: as queixas e os ais, nos corações baldos de felicidade e até de esperanças, seriam mais cortantes, e eles teriam ainda a felicidade a que aspiram, pois que, como Assumar e Lavradio, veem a humanidade nas cifras dos tributos. O sentimento é o mesmo, e a mentalidade não mudou. Nação ou colônia, o Brasil continua o triste destino: domínio, farta pastagem da bestialidade má em que se refaz e se perpetua o regime bragantino. Tudo que não é motivo imediato de receita não tem significação para o Estado; o que fala às mentes e enriquece os corações, é desprezível... a menos que se preste a ser aproveitado diretamente, ignobilmente, para as vanglórias em que as suas parvas vaidades se exaltam. [37] E voltam, envaidecidos, ou lamurientos, ou solenes, ou proféticos, à linguagem dos $$, enlevos enfáticos nas suinices que elaboram. Nem compreendem que do mais vil dos utilitarismos, e mais corruptor dos instrumentos, fizeram o ideal exclusivo dos seus intuitos, e que a nação, assim conduzida, na sombra parece definitivamente corrompida e aviltada... Prosperidade material! Riqueza! Meios de fortuna!... A vê-los assim tomados pela atração do dinheiro, espontaneamente vem a ideia da sórdida ambição do taverneiro, que, para haver dinheiro, vende o vicio, a mentira, a abjeção, a morte...
[37] Há pouco, os cinemas desta capital exibiam uma fita – As Obras do Nordeste; 12 ou 15, grandes açudagens em início de trabalho, milhares de contos de aparelhos e obras transitórias, tudo abandonado... No afã de ser quem fez, um governo empreendeu a construção de todos os açudes possíveis, obras em tal vulto que, parece, nunca foram realizados por país nenhum: o sucessor, sem, ao menos, a desculpa de construir um dos projetos, fez tudo abandonar, e que tudo se destrua...
Enquanto isto, a massa da nação permanece na miséria de espírito que lhe foi feita pelos governantes da colônia – ignara, quase não sabendo que tem direito à vida, não podendo dar-lhe outro valor além da submissão, pois nunca a prepararam para fazer a vida livre e digna de humanos. Dirigentes que apenas viam a riqueza, para elevar a nação, estão bloqueados pela mesma riqueza, e não poderiam empreender qualquer obra em nome do futuro: nem a de extinguir formigas, quanto mais a de educação – fortalecer, enriquecer inteligências, apurar caracteres!... Não é isto mesmo o que, em Portugal, historiadores lúcidos, e políticos livres, têm dito do governo?...
Impenetrável à religião da democracia (Portugal), por ignorância... venerava a utilidade, isto é, o progresso da viação... O progresso das culturas, dos rendimentos... A construção de obras públicas, num país ignorante e pobre, tornou-se ao mesmo tempo uma aprendizagem cara, um campo a explorar por toda casta de aventureiros estrangeiros, e um mercado rentoso para os bancos... e proveio o desordenado acréscimo da dívida nacional e a voracidade correspondentes do imposto... (O. Martins). ...
A obra portuguesa concentrou-se nos progressos materiais. E aí mesmo mal-orientada, malfeita, corrupta, deficiente... obra de progressos materiais, desajudada da obra dos progressos intelectuais e morais... em grande parte destrutiva, negativa... na ausência do espírito de iniciativa, dos conhecimentos próprios, sem base científica... (Homem Cristo).
Se cabível aos de lá, para os de cá a crítica é justíssima. Fazem, da vida do Estado, uma precipitada e afrontosa gula de dinheiro, mas ainda não houve um que soubesse dar à nação o meio seguro de fazer a riqueza, e que é, em si mesmo, o melhor cabedal: o preparo da inteligência. Apreciem-se as finanças feitas por eles: empréstimos assistidos de um fisco de saque...
Se no Brasil a produção aumenta, é porque o brasileiro ainda não se resignou ao suicídio: cresce o número, trabalha-se para viver, uma vida cada vez mais cara, copiam-se processos mais econômicos, e a produção cresce necessariamente, ou não cresce, [38] com o aumento da população, com a procura que se manifesta. Tudo, porém, não passa de um natural desenvolvimento, espontâneo, independente de qualquer esforço específico, propositado, normalmente dirigido para o efeito de crescer e melhorar os resultados do trabalho. Tanto é assim que, de fato, não houve aumento positivo como incremento da produção. Segundo os dados das estatísticas oficiais, [39] a exportação do Brasil, nos últimos 40 anos, apenas tem acompanhado o acréscimo da população:
Média – população Libras esterlinas
De1890 a 1898... 20:000.000 301:414.000
” 1899 a 1906... 25:000.000 313:505.000
” 1907 a 1914... 29:000.000 478:900.000
” 1915 a 1922... 34:000.000 599:383.000
” 1923 a 1929... 40:000.000 558:619.000
[38] Vide nota 47...
[39] São cifras do Ministério da Fazenda, coligidas por quem delas se serve muito criteriosamente. Houve que dar, ao primeiro período, 9 anos; 8 anos aos outros, e 7 anos ao último.
Como se vê, a produção, verificada na exportação, apenas acompanhou o aumento da população. No entanto, nesse interregno de 1890 a 1929, intervieram fatores, uns de ordem geral, outros peculiares ao Brasil, e que, aproveitados por uma boa inteligência política econômica, deviam ter duplicado a produção nacional. Nesse período – 1890 a 1929, realizaram-se formidáveis progressos técnicos, aplicações científicas em que se apuravam miraculosas invenções, de extensos e imediatos efeitos sobre a produção e a sistematização dos processos. Até o fim do Império, o emprego industrial da eletricidade era praticamente nulo, como era insignificante o uso dos motores mecânicos. As ferrovias eram, ainda, muito reduzidas, e o mais vasto, nos transportes terrestres, se fazia em animais. Telégrafo, e, principalmente, telefones, mal se estendiam, para comunicações escassas. Juntem-se- lhe motores de explosão, automóveis, sem fio,... e tudo mais que é a maravilha dos nossos dias, e tanto facilita o trabalho que tornou possível uma verdadeira racionalização da produção e da respectiva distribuição. Por isso, já prevíamos, de modo iniludível, esses maus efeitos da monocultura do café, artigo de luxo, situação ressaltante, perfeitamente sensível, na perspectiva de qualquer inteligência lúcida. Não a dos nossos governantes, que, apenas, sabem continuar os orçamentos coloniais, com uma despesa sempre excedente à receita, e de que resultou a mais grave das crises econômicas [40] que o Brasil tem conhecido. No entanto, agora mesmo, chega o Ocidente a essa pletora – a superprodução, em que se engasgaram as grandes nações industriais. Por conta dos nossos dirigentes, o único sensível esforço foi esse em prol da produção do café, a compensar-se com empréstimos, que pagam empréstimos anteriores, em orçamentados onde o mais fintado é o trabalho, para que seja poupada a riqueza já feita, transformada em puro gozo. Impostos que decuplam em cinco anos, serviço de empréstimos, criminosamente consumidos, moeda depreciada, reduzida ao décimo do valor... com isso se consome toda economia que o trabalho brasileiro vai fazendo. E o Brasil a envergonhar- se do nome de caloteiro que os seus governantes lhe fazem, e esses a sobrecarregarem as gerações futuras com tudo quanto desbarataram dos empréstimos, quando em benefício delas nada fizeram – nada, nada, nada!... Na língua hedionda que falam, eles acharam, no entanto, a expressão que, em pretensiosa feiura, diz bem a inspiração essencial das suas finanças – descobrir novas fontes de rendas... De fato, não se lobrigam outros propósitos nas suas cogitações, como não se registra outra compensação para os eternos “deficits”, que não sejam novos empréstimos. E, novas rendas, e novos empréstimos, consomem-se de antemão, esvaídos no crivo da estupidez, agravada de rapinagem.
[40] América Latina, págs. de 188 a 191.
Ninguém nega importância aos aspectos inteligentes da questão finança-economia. Nas sociedades contemporâneas, a produção e a distribuição, em que se faz o acúmulo da riqueza, são motivos de longas e profundas consequências, e dos quais, o Estado, organização legal da nação, não se pode alhear. Se há uma economia política é porque ao Estado cabe regular a mesma produção e distribuição, assim como o acúmulo das reservas capitalizadas. Dispõe e estimula a produção preparando as suas energias primeiras – cultura intelectual e técnica; garante a boa distribuição, com os meios de transportes e os recursos de crédito; regula e domina a riqueza acumulada, dando-lhe o regime que a mova em função do bem geral. Riqueza, valorização e excesso da produção total não se deixam ao arbítrio dos interesses individuais, cúpidos, sem que a comunidade venha a sofrer profundamente, até o sentir-se visceralmente embaraçada. A riqueza, na forma de capital, tem um prestígio incontrastável, esparsa soberania nos veios de uma sociedade desprotegida, emaranhando os poderes do Estado, se este não a regula soberanamente. Mas não pode tratar e reger convenientemente um tal assunto, quem não seja capaz de julgar dele em todos os seus aspectos, e não tenha a força de alma própria para dominá-los, considerando-os de cima, numa perspectiva além do prestígio do capital. Mentalidades tomadas no enlevo da riqueza, não vendo outros aspectos na obra humana, a darem-lhe a suprema importância entre os interesses sociais, jamais terão ânimo para resistir ao deslumbramento do capital e da fortuna, como não têm para desprezar o prestígio da força. Não tendo capacidade mental para compreender as boas condições do enriquecimento, nem moralidade para resistir à sedução do dinheiro, os nossos dirigentes realizam um Estado à mercê dos interesses financeiros, sem ação efetiva sobre eles, e cujos intuitos tanto se espessaram de materialidade que perderam a qualidade política: são planos de negócios.
Enriquecidos, avassalando o mundo com as suas finanças, americanos e ingleses fazem questão, todavia, de continuarem a ser considerados – povos de significação espiritual. Toda a política se faz, ali, no programa de uma burguesia válida, também, pela inteligência e a moral. Ao mesmo tempo que defende os privilégios de exploração financeira, essa burguesia tenta lutar contra a perversão dos intuitos constantes na riqueza acumulada: os milionários trazem para a cultura intelectual, e outras obras sociais, uma pouca da riqueza de que dispõem. Apesar de todo o poder do capital, a política, em forma democrática, não se deixa dominar pelo ostensivo dinheiro, e teve de adotar um programa de relativa resistência à absorção financeira. Não haverá propósito deliberado, mas esses povos procedem como se quisessem evitar aquilo que abateu Portugal e Espanha – a desgraça de que Tito Lívio, em nome dos romanos, já se lastimava: “tanto é verdade que só crescemos no que faz a nossa desgraça – em luxo e riqueza...” Estados Unidos e Inglaterra são países de desenvolvida cultura intelectual, profundo pensamento, pronunciadas correntes de filosofia e de arte. Isto, quando há respeito pelas fórmulas democráticas, e realidade de opinião pública, faz que se produzam campanhas em que a mesma opinião se ilumina, e luta contra a fatal decomposição social e política, ligada ao acúmulo de riqueza. Nada disto há na vida da nação brasileira, possuída infamemente pelos que a desfrutam, fechada a toda possibilidade de renovação social, sepultada sob a montureira que é o financiamento esgotante a que resumiram a sua política. Insistamos, pois que o Sinai dos nossos dirigentes é essa montanha de riqueza em que lhes aparece – Inglaterra, França, Estados Unidos. O inglês é um povo feito, e que se ufana mais dos seus Milton, Shakespeare, Bacon e Darwin, do que de todo o ouro de Lombardy Street; e a nação que se governa agora com o egoísmo implacável dos torys, pôde dar ontem o poder ao labour-party; não será mais preciso acentuar que o ideal político, ali, mesmo através do torvo imperialismo derramado pelo mundo, não é, apenas, a riqueza material. Nos Estados Unidos, haverá muita riqueza acumulada, mas a sucessão dos seus governos patenteia, de Washington a Wilson, que a prosperidade material e a capitalização de recursos nunca foram o ideal como grandeza e glória da pátria. Dada a índole das populações, com o preparo mental das novas gerações, graças ao trabalho inteligente sobre uma natureza propícia, produziu-se naturalmente muita riqueza, sem ser preciso que os respectivos dirigentes prendessem os destinos da grande República à grandeza material e à opulência. E, nas contingências de uma democracia, a política de hoje, ali, se não é de hostilidade à riqueza, é, pelo menos, de prevenção e defesa contra as grandes fortunas, e de correção – do desequilíbrio de poder, resultante do mesmo acúmulo de riqueza, e que se traduz em privilégios de fato, turbadores da realidade democrática... Assim: evitar a corrupção – recurso constante da riqueza sobre a política, defender a massa da nação contra a ganância do capital, são motivos constantes nas campanhas da política norte-americana.
Enquanto isto, no Brasil, dirigentes que não sabem distinguir o ouro do plaquê, votaram a nação ao vitelo que trazem no coração, e, com isto, abandonaram-na a quanto negocista internacional se apresente e os arremate. Cada negócio em que enleiam o país a título de enriquecê-lo, analisado, revela-se negociata, arranjo para eles, e em que se enreda o futuro econômico do país ao mesmo tempo que se malbarateiam as suas riquezas naturais. Depois de mais de século de independência, quando, por todo esse tempo, prosperidade material e aumento da riqueza têm sido o sincero propósito dos sucessivos governos, o Estado brasileiro é um mendigo, de tristes rendas hipotecadas. A prosperidade é pouca, e de poucos; a riqueza – pobreza mal disfarçada. Temos uma capacidade econômica menor que a de vizinhos com um terço da nossa população, e um incremento real inferior a qualquer dos povos novos, de vida normalizada. E contamos como principal produto, equivalente ao ouro, esse café, a cuja economia se enfeudou o resto do país, como se enfeudou aos do mesmo café toda a política nacional: valoriza-se o café restringindo-se-lhe as possibilidades de consumo pelo resto do mundo; deprecia-se a moeda nacional, arruinando a todos que possuíam valores nessa moeda, para que os roceiros de café tenham a ilusão de vendê-lo a bom preço, e possam de fato, fazer bom negócio pagando a preço vil tudo que é do país, ao mesmo tempo que se mantém nas tabelas de outros câmbios a reduzida exportação em que o país se esgota. Quando a mentalidade é essa, não se estranha a legislação econômica atrofiante, hoje alastrada por toda a federação, e a fiscalidade espoliadora, concebida e dirigida a esmo, com a mira exclusiva do tributo.
A história das nossas finanças oficiais veio a destacar-se num traço tristemente interessante: as constantes acusações, veladas, antes, hoje diretas, que os novos empossados fazem aos antecessores. Soam como trilhados de apito. Não são, apenas, desazos, mas crimes qualificados, e que, na tradição de irresponsabilidade dos grandes, como a temos, ficam, tais crimes, invariavelmente impunes. Nem chegam, essas acusações, sempre verificadas com razão, a criar incompatibilidades entre denunciados e denunciadores. As cabeças estampam-se nas notas do Tesouro, e, assim valorizados, eles, almas irmanadas às cédulas em que se miram, sentem- -se pagos de qualquer acusação ultraje. Se um dia surge a ideia de representar o Brasil, no pretexto de qualquer consagração, ou mesmo sem pretexto, fazem uma ostentação de materialidades – uma exposição. Nem lhes vem à mente a reflexão de que caíram de moda tais festanças, por grosseiras, dispendiosas e inexpressivas. Quando os próprios inventores já tinham condenado as exposições, o Brasil republicano fez duas, qual mais falha, banal, pretensiosamente insípida, felizmente abandonada pelo povo, cujo instinto infalível não se podia iludir com as baboseiras oferecidas à sua admiração.
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O Brasil nação - v1: Prefácio - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: Prefácio - Manoel Bomfim, o educador revolucionário
O Brasil Nação - v2: Prefácio - Manoel Bomfim, o educador revolucionário (fim)
O Brasil Nação - v2: § 50 – O poeta - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: § 51 – O influxo da poesia nacional - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: § 52 – De Gonçalves Dias a Casimiro de Abreu... - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: § 53 – Álvares de Azevedo - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: § 54 – O lirismo brasileiro - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: § 55 – De Casimiro de Abreu a Varela - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: § 56 – O último romântico - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: § 57 – Romanticamente patriotas - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: § 58 – O indianismo - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: § 59 – O novo ânimo revolucionário - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: § 60 – Incruentas e falhas... - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: § 61 – A Abolição: a tradição brasileira para com os escravos - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: § 62 – Infla o Império sobre a escravidão - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: § 63 – O movimento nacional em favor dos escravizados - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: § 64 – O passe de 1871 e o abolicionismo imperial - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: § 65 – Os escravocratas submergidos - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: § 66 – Abolição e República - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: § 67 – A propaganda republicana - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: § 67 – A propaganda republicana (2) - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: § 68 – A revolução para a República - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: § 69 – Mais Dejanira... e nova túnica - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - v2: § 70 – A farda na República - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - V2: § 71 – O positivismo na República - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - V2: § 72 – A reação contra a República - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - V2: § 73 – A Federação brasileira - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - V2: §§ 73-a – Significação da tradição de classe - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - V2: §§ 74 – A descendência de Coimbra - Manoel Bomfim
O Brasil Nação - V2: §§ 75 – Ordem... - Manoel Bomfim
"Manoel Bomfim morreu no Rio aos 64 anos, em 1932, deixando-nos como legado frases, que infelizmente, ainda ecoam como válidas: 'Somos uma nação ineducada, conduzida por um Estado pervertido. Ineducada, a nação se anula; representada por um Estado pervertido, a nação se degrada'. As lições que nos são ministradas em O Brasil nação ainda se fazem eternas. Torcemos para que um dia caduquem. E que o novo Brasil sonhado por Bomfim se torne realidade."
Cecília Costa Junqueira
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Bomfim, Manoel, 1868-1932
O Brasil nação: vol. II / Manoel Bomfim. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro, 2013. 392 p.; 21 cm. – (Coleção biblioteca básica brasileira; 31).
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Leia também:
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