segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Edgar Allan Poe - Contos: Aventuras de Arthur Gordon Pym: 9 — A Pesca dos Víveres

Edgar Allan Poe - Contos




Aventuras de Arthur Gordon Pym 
Título original: Narrative of A. G. Pym 
Publicado em 1837





9 — A Pesca dos Víveres





Felizmente, pouco antes do anoitecer, tínhamo-nos amarrado solidamente aos destroços do molinete e tínhamo-nos deitado na coberta, o mais rente ao chão possível. De momento estávamos os quatro um pouco aturdidos pelo imenso peso da água que se tinha abatido sobre nós e, quando ela, por fim, se escoou, sentimo-nos quase desmaiados. Assim que consegui respirar chamei os meus companheiros. Augusto foi o único que me respondeu: « Que será de nós? Deus tenha piedade das nossas almas!» Passados alguns instantes, os outros dois puderam falar e exortaram-nos a que tivéssemos coragem, dizendo que ainda havia uma esperança, pois era impossível que o brigue se afundasse, devido à natureza da sua carga, e que havia motivos para crer que a tempestade se dissiparia de manhã. Estas palavras devolveram-me a vida porque, por mais estranho que pareça, embora fosse evidente que um navio carregado de barricas vazias não se pode afundar, tinha estado tão perturbado que este pensamento me tinha escapado completamente, sendo o perigo de naufrágio aquele que, há algum tempo, considerava o mais iminente. Sentindo renascer a esperança, aproveitei todas as ocasiões para reforçar as amarras que me prendiam aos destroços do molinete, descobrindo que os meus companheiros tinham tido a mesma ideia e também o faziam. A noite estava escura como breu e é inútil tentar descrever o barulho ensurdecedor e o caos que nos rodeavam. A coberta estava ao nível do mar, ou antes estávamos cercados por uma crista, por uma muralha de espuma, da qual uma parte passava constantemente sobre nós. Escusado será dizer que as nossas cabeças estavam fora de água apenas um segundo em cada três. Embora estivéssemos deitados muito perto uns dos outros, não nos víamos e, além disso, não distinguíamos a mais pequena parcela do brigue, onde estávamos a ser tão terrivelmente açoitados pelas águas. De vez em quanto, chamávamos uns pelos outros, esforçando-nos assim por conservar a esperança e por consolar e encorajar um pouco aquele que mais necessitasse. O estado de fraqueza de Augusto era motivo de inquietação para os outros. Por ter o braço direito ferido, devia-lhe ser impossível apertar as amarras mais solidamente e, assim, receávamos que, a cada momento, fosse arrastado borda fora, já que era completamente impossível pensar em prestar-lhe qualquer auxílio. Por sorte, o seu lugar era muito mais seguro do que qualquer um dos nossos, pois tendo a parte superior do corpo protegida por um pedaço quebrado do molinete, a violência das ondas que se abatiam sobre ele era grandemente amortecida. Em qualquer outro sítio, que ele não tinha escolhido, pois fora para ali atirado acidentalmente, depois de se ter agarrado num local muito perigoso, teria sem dúvida perecido antes do amanhecer. Como já disse, o brigue estava um pouco inclinado e, graças a isso, estávamos menos sujeitos a sermos arrastados do que se ele estivesse noutra posição. O navio estava inclinado de bombordo, como também já assinalei, e cerca de metade da coberta estava permanentemente debaixo de água. Assim, as vagas que nos atingiam de estibordo eram, em parte, quebradas pelo costado do navio e, deitados de bruços, apenas apanhávamos com alguns ressaltos; quanto às que vinham de bombordo, atingiam-nos nas costas, mas devido à nossa posição, não tinham força suficiente para nos arrancar das amarras.


Permanecemos deitados nesta terrível situação até que a luz do dia nos veio mostrar mais claramente os horrores que nos cercavam. O brigue era apenas um simples madeiro, flutuando ao sabor das ondas; a tempestade continuava a aumentar; era um verdadeiro furacão e não víamos qualquer hipótese de salvação. Mantivemo-nos em silêncio durante algumas horas, receando que, a cada momento, as amarras cedessem, que os destroços do molinete deslizassem borda fora, ou que uma das enormes vagas, que rugiam à nossa volta em todas as direções, submergisse de tal maneira a carcaça que nós nos afogássemos antes de ela voltar à superfície. No entanto, a misericórdia de Deus livrou-nos destes perigos e, por volta do meio-dia, fomos contemplados com a luz abençoada do Sol. Pouco depois, sentimos uma acentuada redução da força do vento e, pela primeira vez desde a noite anterior, Augusto falou e perguntou a Peters, que estava deitado a seu lado, se havia alguma esperança de salvação. Como, a princípio, o mestiço não respondeu, concluímos que se tinha afogado, mas, para nossa grande alegria, e embora com uma voz muito débil, acabou por dizer que sofria muito, que estava como que cortado pelas amarras que lhe apertavam fortemente o estômago e que precisava de arranjar maneira de as afrouxar, se não morria, porque lhe era impossível suportar aquela tortura por mais tempo. Este facto causou-nos um grande desgosto, pois nem sequer podíamos pensar em socorrê-lo, enquanto o mar continuasse a fustigar-nos daquela maneira. Exortamo-lo a suportar os seus sofrimentos com coragem e prometemos-lhe aproveitar a primeira oportunidade que surgisse para o socorrer. Ele respondeu que em breve seria demasiado tarde e que morreria antes que o ajudássemos; depois, tendo gemido durante alguns minutos, quedou-se em silêncio e concluímos que estava morto.

Ao anoitecer, o mar amainou consideravelmente e, agora, só de cinco em cinco minutos uma grande vaga se abatia sobre o casco de barlavento; o vento também se acalmou bastante, embora ainda soprasse forte. Há horas que não ouvia nenhum dos meus companheiros falar e chamei Augusto que me respondeu, mas com uma voz tão fraca, que mal consegui distinguir o que dizia. Chamei então por Peters e Parker, mas nenhum deles me respondeu.


Passado pouco tempo, mergulhei numa semi-insensibilidade, durante a qual flutuaram no meu cérebro as mais encantadoras imagens tais como árvores verdejantes, prados magníficos onde ondulava trigo maduro, procissões de jovens bailarinas, soberbas tropas de cavalaria e outras fantasias. Lembro-me agora que, em tudo o que desfilava no meu espírito, o movimento era a ideia predominante. Assim, nunca imaginava um objeto imóvel, como uma casa, uma montanha ou qualquer outra coisa do gênero, mas moinhos de vento, navios, pássaros, balões, homens a cavalo e outros objetos móveis, que se sucediam infinitamente no meu espírito. Quando saí deste estranho estado, o Sol já tinha nascido há uma hora, segundo calculei, e tive a maior dificuldade em me lembrar das diferentes circunstâncias relacionadas com a minha situação, pensando, durante algum tempo, que continuava encerrado no porão do brigue, perto da caixa, e tomando o corpo de Parker pelo Tigre.


Quando recuperei completamente os sentidos, apercebi-me que o vento se transformara numa brisa moderada e que o mar estava muito mais calmo, apenas arrastando o brigue de lado. O meu braço esquerdo tinha rompido as suas amarras e estava livre, mas o direito encontrava-se completamente paralisado e a mão e o cotovelo muito inchados devido à pressão das cordas que vinham desde o ombro. Sofria também por causa de uma corda que me rodeava a cintura e que estava apertada de forma intolerável. Olhando para os meus camaradas, vi que Peters ainda vivia, embora tivesse à volta dos rins uma grossa corda, tão apertada, que ele parecia cortado ao meio. Assim que me mexi, fez-me um débil sinal com a mão, apontando para a corda. Augusto não dava quaisquer sinais de vida e estava quase partido em dois, por um bocado do molinete. Quando me viu mexer, Parker falou-me e perguntou-me se eu ainda tinha forças para o libertar da posição em que estava, acrescentando que, se eu conseguisse reunir toda a minha energia e o conseguisse libertar, talvez fosse possível a nossa salvação, pois caso contrário morreríamos todos.


Respondi-lhe que tivesse coragem e que tentaria libertá-lo. Tateando nos bolsos das calças, encontrei o meu canivete e, depois de algumas tentativas infrutíferas, consegui abri-lo. Então, com a mão esquerda consegui cortar as amarras do braço direito, ocupando-me a seguir das outras cordas que me prendiam. Mas, ao tentar mover-me, apercebi-me que as pernas me falhavam e que não era capaz de me levantar; além disso, era-me impossível movimentar o braço direito, o mínimo que fosse. Comuniquei este facto a Parker, que me aconselhou a permanecer quieto durante alguns minutos, agarrando-me ao molinete com a mão esquerda, para que a circulação de sangue se restabelecesse. Na verdade, o inchaço começou a desaparecer a pouco e pouco, de modo que pude mover primeiro uma perna e a seguir a outra; pouco depois, recuperei parcialmente o uso do braço direito. Deslizei então até junto de Parker, com a maior precaução e sem me pôr em cima das pernas, e cortei todas as cordas que o prendiam; tal como eu, recuperou, passado pouco tempo, o uso dos membros. Apressamo-nos seguidamente a desfazer a corda de Peters, a qual tinha feito um profundo golpe através da cintura das calças de lã e de duas camisolas, penetrando na virilha, donde o sangue jorrou em abundância, quando retiramos a corda. Mas, assim que acabamos, Peters começou a falar, parecendo sentir um alívio imediato: foi mesmo capaz de se movimentar com mais facilidade do que Parker e eu, certamente devido àquela sangria voluntária.


Augusto não dava sinais de vida e tínhamos poucas esperanças de o ver recuperar, mas, ao aproximarmo-nos dele, verificamos que estava apenas desmaiado em consequência de ter perdido sangue, uma vez que as ligaduras que lhe tínhamos posto no braço haviam sido arrancadas pela água; nenhuma das cordas que o prendiam ao molinete estava suficientemente apertada para lhe provocar a morte. Tendo-o desembaraçado das amarras e do pedaço de madeira, levamo-lo para um sítio seco a barlavento, com a cabeça mais baixa que o corpo, e começamos a friccionar-lhe os membros. Passada meia-hora, recuperou os sentidos, mas só na manhã seguinte nos reconheceu e teve forças para falar. Durante o tempo que gastamos a desembaraçar-nos de todas as amarras, a noite caiu e o céu começou a encobrir-se, o que nos causou um medo horrível, pois se o vento retomasse a sua anterior violência, nada nos salvaria da morte, esgotados como estávamos. Por sorte, o tempo manteve-se estacionário durante a noite e, com o mar cada vez mais calmo, começamos, por fim, a acalentar a esperança de nos salvarmos. Continuava a soprar uma ligeira brisa de Nordeste, mas não estava nada frio. Augusto, demasiado fraco para se aguentar sozinho, foi cuidadosamente amarrado ao molinete, para não ser lançado borda fora pelos balanços do navio. Nós não precisávamos de tais precauções e sentamo-nos muito juntos, apoiados uns nos outros e presos com o resto das cordas do molinete, e conversamos sobre os meios de sair daquela terrível situação. Tivemos a bela ideia de nos despirmos, para torcermos a roupa e, quando a tornamos a vestir, pareceu-nos muito mais quente e agradável e revigorou-nos a força. Fizemos o mesmo com a roupa de Augusto e ele também se sentiu muito melhor.


Os nossos principais sofrimentos eram agora a fome e a sede e, quando pensávamos na maneira de resolver o problema, sentíamos o coração desfalecer e chegamos a lamentar termos escapado às garras do mar. No entanto, esforçamo-nos por nos consolar com a esperança de, em breve, sermos recolhidos por algum navio, encorajando-nos mutuamente a suportar com resignação todas as desgraças que ainda nos estavam reservadas.


A madrugada do dia 24 surgiu por fim, mantendo-se o templo claro e agradável, com uma brisa constante, mas muito ligeira de Nordeste. O mar estava agora completamente calmo, e, por qualquer razão desconhecida, o brigue já não se inclinava tanto, a coberta estava muito mais seca e nós podíamos andar de um lado para o outro. Há mais de três dias e três noites que não bebíamos nem comíamos nada, e tornava-se absolutamente necessário fazer qualquer tentativa para procurar qualquer coisa dentro do navio. Como o brigue estava completamente cheio de água, pusemos mãos à obra com tristeza e sem grande esperança de apanhar fosse o que fosse. Fizemos uma espécie de draga, espetando alguns pregos, que arrancamos dos destroços do castelo da proa, em dois pedaços de madeira que juntamos em forma de cruz e prendemos a uma corda. Atiramos a draga para o camarote e puxamo-la de um lado para o outro, na esperança de enganchar qualquer coisa que nos servisse de alimento ou, pelo menos, nos ajudasse a procurá-lo. Passamos quase toda a manhã nesta tarefa, mas sem resultado, pescando apenas algumas mantas que os pregos agarravam facilmente. A nossa invenção era de tal maneira tosca que não podíamos contar com grandes êxitos.


Recomeçamos a tarefa no castelo da proa, mas com o mesmo resultado e já estávamos desesperados, quando Peters propôs fazer-se amarrar a uma corda e mergulhar na cabina, para tentar apanhar qualquer coisa. Recebemos esta ideia com toda a alegria que pode inspirar a esperança que renasce. Começou imediatamente a despir-se, ficando apenas com as calças, e nós atamos-lhe uma corda à volta do corpo, fazendo-a passar por baixo dos braços para que não escorregasse. A empresa era difícil e perigosa, pois, como não esperávamos encontrar grande coisa no camarote, já partindo do princípio que ainda lá houvesse quaisquer provisões, era preciso que o mergulhador, depois de ter descido, virasse à direita e andasse, debaixo de água, dez ou doze pés através de uma passagem estreita, até chegar à despensa e, finalmente regressasse, sem respirar.


Uma vez tudo pronto, Peters desceu ao camarote, seguindo pela escada até que a água lhe atingiu o queixo. Então, mergulhou de cabeça, virou à direita e esforçou-se por penetrar na despensa, mas a primeira tentativa falhou completamente. Não tinha ainda descido há meio minuto, quando sentimos um violento puxão da corda: era o sinal combinado para o tirarmos da água quando ele quisesse, o que fizemos imediatamente, mas com tanta precipitação que o magoamos contra a escada. Não trazia nada com ele e tinha-lhe sido impossível avançar muito no estreito corredor, porque tinha de fazer grandes esforços para não flutuar e bater contra a coberta. Quando saiu da cabina, estava muito esgotado e só passados uns bons quinze minutos se aventurou a tornar a descer.


A segunda tentativa foi ainda mais infeliz, pois ficou tanto tempo debaixo de água sem fazer o sinal que nós, já inquietos, o puxamos sem esperar mais; estava quase asfixiado, embora o infeliz afirmasse que já tinha puxado a corda várias vezes, sem que nós o notássemos. Isto aconteceu, sem dúvida, porque uma parte da corda se tinha enredado na balaustrada, perto da escada. A balaustrada constituía um tal embaraço, que decidimos arrancá-la antes de proceder a nova tentativa. Como não tínhamos nenhum meio de o fazer, exceto pela força dos braços, entramos os quatro na água, o mais longe possível e, com toda a nossa força junta, conseguimos deitá-la abaixo.

A terceira tentativa não teve mais êxito do que as primeiras e tornou-se evidente que nada conseguiríamos por aquele processo, sem o auxílio de um peso que servisse para manter o mergulhador fixo ao chão do camarote, enquanto procedesse às suas pesquisas. Olhamos algum tempo em redor, à procura de algo que servisse para este fim e, por fim, descobrimos, com grande alegria, uma das cadeias do traquete de barlavento, que já estava tão solta que a arrancamos sem grande dificuldade. Peters atou-a solidamente a um tornozelo e desceu então pela quarta vez ao camarote, mas desta vez conseguiu chegar até à porta da despensa. Porém, com um desespero indescritível, encontrou-a fechada e foi obrigado a regressar sem lá ter entrado, pois, devido ao excesso de esforço, não conseguia estar debaixo de água mais de um minuto. As coisas estavam a assumir um caráter sinistro e eu e Augusto desatamos a chorar, pensando nas gigantescas dificuldades que surgiam e nas escassas possibilidades de se salvarem. Mas a nossa fraqueza foi curta; ajoelhamo-nos e imploramos a Deus que não nos abandonasse no meio de tantos perigos; depois, com uma esperança e vigor novos, levantamo-nos, prontos a continuar as nossas buscas e a tentar todos os meios humanos para nos salvarmos.




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Edgar Allan Poe (nascido Edgar Poe; Boston, Massachusetts, Estados Unidos, 19 de Janeiro de 1809 — Baltimore, Maryland, Estados Unidos, 7 de Outubro de 1849) foi um autor, poeta, editor e crítico literário estadunidense, integrante do movimento romântico estadunidense. Conhecido por suas histórias que envolvem o mistério e o macabro, Poe foi um dos primeiros escritores americanos de contos e é geralmente considerado o inventor do gênero ficção policial, também recebendo crédito por sua contribuição ao emergente gênero de ficção científica. Ele foi o primeiro escritor americano conhecido por tentar ganhar a vida através da escrita por si só, resultando em uma vida e carreira financeiramente difíceis.

Ele nasceu como Edgar Poe, em Boston, Massachusetts; quando jovem, ficou órfão de mãe, que morreu pouco depois de seu pai abandonar a família. Poe foi acolhido por Francis Allan e o seu marido John Allan, de Richmond, Virginia, mas nunca foi formalmente adotado. Ele frequentou a Universidade da Virgínia por um semestre, passando a maior parte do tempo entre bebidas e mulheres. Nesse período, teve uma séria discussão com seu pai adotivo e fugiu de casa para se alistar nas forças armadas, onde serviu durante dois anos antes de ser dispensado. Depois de falhar como cadete em West Point, deixou a sua família adotiva. Sua carreira começou humildemente com a publicação de uma coleção anônima de poemas, Tamerlane and Other Poems (1827).

Poe mudou seu foco para a prosa e passou os próximos anos trabalhando para revistas e jornais, tornando-se conhecido por seu próprio estilo de crítica literária. Seu trabalho o obrigou a se mudar para diversas cidades, incluindo Baltimore, Filadélfia e Nova Iorque. Em Baltimore, casou-se com Virginia Clemm, sua prima de 13 anos de idade. Em 1845, Poe publicou seu poema The Raven, foi um sucesso instantâneo. Sua esposa morreu de tuberculose dois anos após a publicação. Ele começou a planejar a criação de seu próprio jornal, The Penn (posteriormente renomeado para The Stylus), porém, em 7 de outubro de 1849, aos 40 anos, morreu antes que pudesse ser produzido. A causa de sua morte é desconhecida e foi por diversas vezes atribuída ao álcool, congestão cerebral, cólera, drogas, doenças cardiovasculares, raiva, suicídio, tuberculose entre outros agentes.

Poe e suas obras influenciaram a literatura nos Estados Unidos e ao redor do mundo, bem como em campos especializados, tais como a cosmologia e a criptografia. Poe e seu trabalho aparecem ao longo da cultura popular na literatura, música, filmes e televisão. Várias de suas casas são dedicadas como museus atualmente.


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Edgar Allan Poe

CONTOS

Originalmente publicados entre 1831 e 1849 



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