quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Carinhoso

Pixinguinha

Carinhoso




Meu coração, não sei por quê
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim foges de mim

Ah, se tu soubesses
Como sou tão carinhoso
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim

Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus
À procura dos teus
Vem matar esta paixão
Que me devora o coração
E só assim então serei feliz
Bem feliz
Meu coração

Composição: Pixinguinha e João de Barros


CARINHOSO 
Por que tanta gente gosta?






TV Cultura: Programa Ensaio | Pixinguinha
Programa em homenagem ao compositor Pixinguinha.





Cenas do filme 'Saravah'
Pixinguinha, João da Baiana e Baden Powell em 1969

O Brasil tem cara própria, basta assumi-la. E é linda. Um contraponto às modas massificadas vindas de fora, exemplos supremos da decadência de alguns países ricos apenas economicamente, que nos impingem a parte empobrecida e neurotizada de sua cultura, empobrecida por conflitos e impasses de suas sociedades super-desenvolvidas, um lamentável super-desenvolvimento que se alimenta de vidas humanas, e que é insaciável porque suga o espírito dos sobreviventes. O reflexo é a descaracterização da música e cultura genuinamente brasileiras.





PIXINGUINHA 
O Gênio Brasileiro da nossa música.
1897 - 1973
Simplesmente o maior e melhor compositor brasileiro, um gênio muito importante para o nosso Brasil.





A História Por Trás da Canção Rosa 
de Pixinguinha





ORLANDO SILVA - MUSICAL (Programa na TV)





ROSA com ORLANDO SILVA 
edição MOACIR SILVEIRA




Tu és
Divina e graciosa, estátua majestosa
Do amor, por Deus esculturada
E formada com ardor
Da alma, da mais linda flor, de mais ativo olor
Que na vida é preferida pelo beija-flor

Se Deus
Me fora tão clemente aqui neste ambiente
De luz, formada numa tela, deslumbrante e bela
O teu coração junto ao meu, lanceado
Pregado e crucificado sobre a rósea cruz
Do arfante peito teu

Tu és
A forma ideal, estátua magistral, ó alma perenal
Do meu primeiro amor, sublime amor
Tu és
De Deus, a soberana flor
Tu és
De Deus, a criação, que em todo coração sepultas o amor
O riso, a fé, a dor, em sândalos olentes, cheios de sabor
Em vozes tão dolentes, como um sonho em flor

És láctea estrela
És mãe da realeza
És tudo, enfim, que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza

Perdão
Se ouso confessar que eu hei de sempre amar-te
Ó flor, meu peito não resiste
Ó meu Deus, quanto é triste
A incerteza de um amor que mais me faz penar e em esperar
Em conduzir-te um dia ao pé do altar

Jurar
Aos pés do Onipotente, em prece comovente
De dor, e receber a unção de tua gratidão
Depois de remir meus desejos em nuvens de beijos
Hei de te envolver até meu padecer de todo fenecer

Composição: Pixinguinha e Otávio de Souza



Uma das músicas mais belas da música brasileira! 
- Rosa (Pixinguinha e Otávio de Souza) | Choro das 3





Caminhos da Reportagem 
| Pixinguinha ao Mestre com Carinho




Nenhum comentário:

Postar um comentário