sábado, 15 de março de 2025

Focus

Hocus Pocus Live '73


Os roqueiros progressivos holandeses Focus fazendo uma apresentação no Midnight Special da NBC.

Thijs van Leer - Vox, Flauta, Órgão
Jan Akkerman - Guitarra (-deus!)
Bert Ruiter - Baixo
Pierre van der Linden - Bateria





Ôi orôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi ohrorô popô
Yôi orôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi ohrorô
Popô

Aaaah aaah aaah aaah
Uuuh oooh oooh ooooooooh

Ôi orôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi ohrorô popô
Yôi orôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi ohrorô
Boumpô

Aaaah aaah aaah aaah
Uuuh oooh oooh ooooooooh

Tatrrrepôtetretrepiecôã-é-é-ô-hã-hén-Hén
Ôi trégueregué-dôi detêro deguedô
A tataro teguereguedaw
Teguereguedêro dêdow ô-éhr-ôhr-êhr-êhr-áhr-ó
Hé hã he how

Ãi erêrãi rãrãrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi ohrorô popô
Yôi orôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi ohrorôm
Pompô

Aaaah aaah aaah aaah
Uuuh oooh oooh ooooooooh

Ôi orôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi ohrorô popô
Yôi orôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi ohrorô
Popô

Uuuh oooh oooh ooooooooh

UaaahuHahaha... Eee hi hi hááá


Composição: Jan Akkerman / Thijs van Leer



da HOLANDA para o MUNDO




A HISTÓRIA POR TRÁS DA MÚSICA: FOCUS E SUA HOCUS POCUS

Dave Ling

A bizarra HOCUS POCUS dos progressivos holandeses FOCUS "veio do nada, uma peça de pura improvisação" e pode ser a única canção de rock que chegou ao “Top 20” e apresenta yodelismo*

HOCUS POCUS (https://youtu.be/g4ouPGGLI6Q), está entre as canções de sucesso mais excêntricas de todos os tempos, sua mistura inesquecível de rock de alta intensidade, batidas de polca e yodelismo espelhando a natureza lunática da banda que a criou.

Em 1970, as críticas positivas ao álbum de estréia do FOCUS, In And Out Of Focus, não se traduziram em vendas. Apesar da apatia, o grupo holandês lançou um single chamado “House Of The King” (https://youtu.be/ciobkL3qHj4). Um ano depois, e com uma nova seção rítmica trazendo o baixista Cyril Havermans (que saiu após o álbum ser gravado, para ser substituído por Bert Ruiter) e o baterista Pierre Van Der Linden, a banda precisava surgir com algo espetacular.

A música de referência que eles ansiavam surgiu enquanto o guitarrista Jan Akkerman e o mago do teclado Thijs Van Leer brincavam durante uma sessão de ensaio.

“Pouco antes de partirmos para a Inglaterra visando gravar o segundo álbum, estávamos tocando em um castelo, quando Jan, de repente, tocou aquele riff”, Van Leer relembra o nascimento da canção inovadora. “Então, de forma totalmente espontânea, Pierre fez um solo de bateria de dois compassos e eu comecei a cantar. Veio do nada; uma peça de pura improvisação, inspirada na diversão de tocar juntos.”

Ainda mais estranho do que cantar em uma faixa de rock é o fato de que até aquele dia Van Leer nunca havia cantado antes. Por que ele escolheu um momento tão importante para começar? “Ainda acho que veio do céu”, disse ele.

Como muitos compositores de sucessos, Van Leer soube instantaneamente que ele e Akkerman haviam criado algo de valor duradouro.

“Embora eu não soubesse que poderia se tornar um clássico do rock'n'roll, tive a sensação de que faria história”, diz ele. “Sem me gabar, era algo que eu simplesmente sabia.”

HOCUS POCUS foi parcialmente gravada em Londres em abril e maio de 1971. A banda ficou impressionada com o fato de a Polydor Records ter feito parceria com Mike Vernon, que havia produzido Fleetwood Mac e John Mayall. Além da adição de um solo de flauta maníaco, um floreio de acordeão e alguns improvisos vocais dispersos, a faixa foi gravada em apenas algumas tomadas, e quase exatamente da mesma forma em que surgiu no castelo.

Sem letra propriamente dita, foi Van Leer quem propôs dar um título que rimasse com o nome da banda. “Nós até consideramos chamá-la de Crocus por um curto período de tempo”, ele confidencia com um sorriso.

O FOCUS realmente encontrou seu caminho com o segundo álbum Moving Waves (no qual HOCUS POCUS é a faixa de abertura), que mais tarde levou o eventual produtor de longa data Mike Vernon a observar: “Você se pergunta se é a mesma banda da estreia”.

Mas foi a decisão de torná-la um single, cortando três minutos de seus seis e meio originais, que eventualmente estabeleceu o FOCUS como estrelas em ambos os lados do Atlântico. HOCUS POCUS alcançou a posição nº 20 no Reino Unido (em seu segundo lançamento, um ano após o original de 1972) e a 9ª posição nos Estados Unidos, mais de um ano depois.

Como demonstrado no álbum de 1973, Live At The Rainbow, HOCUS POCUS era ligeiramente alongada quando tocada ao vivo, mas a banda resistiu à tentação de torná-la a peça central de seu show. Hoje em dia, raramente dura mais do que 10 minutos.

“O álbum Moving Waves tinha “Eruption” (https://youtu.be/8OB5kMsOSWc), uma música que ocupava um lado do vinil e que ainda tocamos ao vivo, mas mesmo mais longa, HOCUS POCUS parecia um single”, explica van Leer.

Uma coisa que o FOCUS nunca terá coragem de fazer é tirar HOCUS POCUS de seus shows ao vivo - não que eles desejem.

“A multidão enlouquece sempre que o tocamos, e nós também enlouquecemos”, entusiasma-se Van Leer. “Mesmo depois de todos esses anos, nunca é entediante”.

Além de ressurgir durante os créditos finais da comédia Saxondale, HOCUS POCUS foi tocada por várias bandas de rock, incluindo Iron Maiden (https://youtu.be/zCXBQFYlYOQ), Helloween (https://youtu.be/libSTHaE80A) e Marillion (https://youtu.be/3_uOyHnHKeQ).

“Essas outras versões me deixaram orgulhoso, mas não gosto de nenhuma delas”, admite Van Leer. Ele, no entanto, elogia a versão mais incomum de todas. A de “Vanessa Mae (violinista clássica) é a melhor de todas” (https://youtu.be/aVAuswB5SaI), diz ele. “Ela desenvolveu a música de forma brilhante.”

O foco continua em turnês e gravações. E Van Leer admite que HOCUS POCUS ainda ofusca todos os novos movimentos da banda. “A música merece seu lugar na história do rock e, claro, continuamos a abraçá-la”, conclui.

Fonte: Classic Rock Magazine

* É uma técnica vocal que consiste em mudar repentinamente do registro de tórax para o da cabeça de maneira súbita e controlada. Dito vulgarmente, é cantar com falsete afinado e intencional.

Bônus: assista a cantora Fafá de Belém fazendo um inimaginável cover de HOCUS POCUS em https://youtu.be/hvvUR6NQON4


Hocus Pocus - Fafá de Belém - Teatro J. Safra




Focus - "Broadcasting Live" BBC TV






Jan Akkerman and Paco de Lucia





Focus 
- Eruption / Hocus Pocus (Take 1) 
- BBC The Old Grey Whistle Test (1972)





Focus 
- Sylvia (Old Grey Whistle Test, December 1972)




Rock Digital

É uma banda holandesa de Rock Progressivo. A banda foi formada em meados de 1969, em Amsterdã, pelo tecladista, vocalista e flautista Thijs Van Leer, que recrutou o baixista Martijn Dresden e o baterista Hans Cleuver. Os três formaram a banda Thijs Van Leer and the Rebaptised. Em novembro de 1969, durante os ensaios no teatro, eles foram acompanhados pelo guitarrista Jan Akkerman da banda Brainbox. Na primeira sessão de teste da nova banda foi decidido pelo nome Focus, que é uma palavra latina, que significa concentração. O seu primeiro show ao vivo como Focus ocorreu no Bird's Club, em Rembrandtplein. O Focus foi escolhido para tocar como banda de apoio para a produção holandesa do musical Hair. Depois que a produção holandesa do musical Hair encerrou sua temporada em junho de 1970, o Focus recusou uma oferta para fazer uma turnê do musical pela Holanda por 1 ano e meio e se tornar uma banda em tempo integral. Eles haviam conseguido mais shows e datas locais em todo o país nessa época, e fizeram seus primeiros shows internacionais na Bélgica e na Espanha. Em 1970, a banda entrou em contato com Hubert Terheggen, diretor da Radio-Tele-Music Belgium-Holland, que gostou da música deles e os contratou. O seu primeiro álbum de estúdio, Focus Plays Focus, foi lançado em setembro de 1970 pela Imperial Records. Foi o único álbum gravado pela formação original, composta pelo organista e vocalista Thijs van Leer, o baixista Martijn Dresden, o baterista Hans Cleuver e o guitarrista Jan Akkerman. O álbum foi renomeado como, In and Out of Focus, para o relançamento internacional em 1971, que incluiu o seu primeiro single "House of the King". O álbum teve um lançamento americano em outubro pela Sire Records. No final de 1970, Akkerman ficou descontente com Cleuver e Dresden, e apresentou um ultimato a Van Leer ameaçando sair a menos que ele demita os dois.

Van Leer se recusou e disse a Akkerman para sair, o que aumentou a tensão entre eles. A situação chegou a Terheggen, que pediu a Yde de Jong para se tornar o empresário do Focus, e após 6 semanas, Van Leer concordou em demitir Cleuver e Dresden. A nova formação com Akkerman, Pierre Van der Linden e o baixista Cyril Havermans, tocou no segundo álbum solo de Akkerman. O seu segundo álbum, Moving Waves, foi lançado em outubro de 1971, e alcançou a segunda posição na UK Albums Chart. Seu sucesso foi ajudado pelo lançamento de "Hocus Pocus" como single, que alcançou a posição 20 na UK Singles Chart. Havermans saiu da banda em setembro de 1971, e foi substituído pelo baixista em Bert Ruiter. No final de 1970, conheceram o produtor Mike Vernon, que ajudou a promover a banda pelo mundo. A expansão começou na Inglaterra em 1972, mesmo ano do lançamento do álbum, Focus 3, foi lançado em novembro de 1972, como um álbum duplo, que continha o hit "Sylvia". O single se tornou o maior sucesso internacional da banda, alcançando a quarta posição na UK Singles Chart. Em maio de 1973 a banda fez uma grande apresentação no Rainbow Theatre em Londres, o que resultou no seu primeiro álbum ao vivo, Live at the Rainbow, que foi lançado em outubro de 1973. Logo após, Pierre van der Linden deixou a banda e foi substituído por Collin Allen. O seu quarto álbum, Hamburger Concerto, foi lançado em 1974. O seu quinto álbum, Mother Focus, foi lançado em 1975, e é o álbum mais comercial da banda. Durante as gravações do álbum, Allen deixou a banda, sendo substituído por Devid Kemper. Em 1976, após a finalização do álbum, Jan Akkerman também deixou a banda e o guitarrista Phillip Catherine foi contratado no seu lugar.

Depois que Van Leer assinou um contrato com a EMI Records em abril de 1976 para gravar um novo álbum do Focus, e não começou até o final de 1977, quando a banda enfrentou uma possível ação legal se não lançasse algo. Na busca por um vocalista adequado, de Jong, contratou PJ Proby. Após o lançamento do seu sexto álbum, Focus con Proby, que foi lançado em fevereiro de 1978. Após alguns shows na Holanda, que terminaram com um show em Terneuzen em agosto de 1978 com o baterista Richard James, Van Leer anúncio o fim do Focus em 1978. Em 1985, houve uma reunião temporária da banda, consistindo em Jan Akkerman e Thijs Van Leer, com as participações de Tato Gomez, Ruud Jacobs, Ustad Zamir Ahmad Khan e Sergio Castillo. A reunião também resultou no lançamento do seu sétimo álbum, Focus, no mesmo ano, que não alcançou sucesso comercial. Em 2001, Thys van Leer reformulou a banda com músicos de uma banda de tributo ao Focus, incluindo o guitarrista Jan Dumée, o baixista Bobby Jacobs e o baterista Bert Smaak. Realizaram uma turnê pelo mundo, se apresentando para grandes públicos, e logo em seguida gravaram o seu oitavo álbum Focus 8, que foi lançado em 2005, e que marca o retorno da banda ao estilo progressivo. Em outubro de 2004, Bert Smaak deixou a banda, e Pierre van der Linden reassumiu sua posição na bateria da banda. Em maio de 2006, Jan Dumée deixou a banda, entrando em seu lugar o guitarrista Niels van der Steenhoven. O seu nono álbum, Focus 9/New Skin, foi lançado em 2006. No início de 2011, Steenhoven comunicou seu desligamento, sendo substituído pelo guitarrista Menno Gootjes. A banda saiu em turnê comemorativa de 40 anos de lançamento do álbum Moving Waves. A turnê passou pelo Brasil em março de 2012.

Nenhum comentário:

Postar um comentário