em busca do tempo perdido
volume I
No Caminho de Swann
ao senhor gaston calmette
como um testemunho de profundo e afetuoso reconhecimento
— marcel proust
nomes de terras: o nome
IV(e)
Mesmo aqueles que não a conheciam eram advertidos por alguma coisa de singular e de excessivo — ou talvez por uma radiação telepática como as que desencadeiam aplausos na multidão ignorante nos momentos sublimes da Berma — de que devia ser alguma pessoa conhecida. Perguntavam-se: “Quem será?”, interrogavam às vezes um transeunte, ou decidiam guardar a toalete de memória como ponto de referência para amigos mais instruídos que lhes dessem informações. Outros passeantes, parando um pouco, diziam:
ao senhor gaston calmette
como um testemunho de profundo e afetuoso reconhecimento
— marcel proust
nomes de terras: o nome
continuando...
Mesmo aqueles que não a conheciam eram advertidos por alguma coisa de singular e de excessivo — ou talvez por uma radiação telepática como as que desencadeiam aplausos na multidão ignorante nos momentos sublimes da Berma — de que devia ser alguma pessoa conhecida. Perguntavam-se: “Quem será?”, interrogavam às vezes um transeunte, ou decidiam guardar a toalete de memória como ponto de referência para amigos mais instruídos que lhes dessem informações. Outros passeantes, parando um pouco, diziam:
— Não sabe quem é? A senhora Swann! Não lhe diz nada esse nome? Odette de
Crécy?
— Odette de Crécy? Bem que eu dizia, aqueles olhos tristes… Mas saiba que ela já
não deve estar na primeira mocidade! Lembro-me que dormi com ela no dia da
demissão de Mac-Mahon.[1]
— Faria bem em não lembrá-lo. Ela é agora a senhora Swann, esposa de um sócio
do Jockey, amigo do príncipe de Gales. Ainda está soberba.
— Mas se você a conhecesse naquele tempo… Como era bonita! Morava num
apartamentozinho muito estranho, cheio de chinesices. Lembro-me que nos
incomodavam muito os gritos dos vendedores de jornais, ela acabou por fazer-me
levantar.
Sem ouvir as reflexões, eu percebia em torno dela o murmúrio indistinto da
celebridade. Meu coração batia de impaciência quando eu pensava que ia ainda passar-se
um momento antes que todas aquelas pessoas, entre as quais notava com desolação que
não se achava um banqueiro mulato por quem me sentia desprezado, vissem o jovem
desconhecido a quem não prestavam a mínima atenção saudar (na verdade sem a
conhecer, mas a isso me julgava autorizado porque meus pais conheciam seu marido e
eu era camarada de sua filha) aquela mulher cuja reputação de beleza, de leviandade e de
elegância era universal. Mas eis que já estava bem perto da sra. Swann, erguia então o
meu chapéu, num cumprimento tão rasgado, tão amplo, tão demorado, que ela não
podia deixar de sorrir. Havia gente que ria. Quanto à sra. Swann, nunca me vira com
Gilberte, não sabia meu nome, mas eu era para ela — como um dos guardas do Bois, ou
o barqueiro, ou os patos do lago aos quais jogava migalhas de pão — uma das
personagens secundárias, familiares, anônimas, tão destituídas de caracteres individuais
como um “figurante de teatro”, dos seus passeios pelo bosque. Certos dias em que não
a vira na alameda das Acácias,[2] sucedia-me encontrá-la na alameda da Rainha
Margarida, aonde vão as mulheres que procuram estar sozinhas, ou que querem parecer
que o estão; mas a sra. Swann não ficava por muito tempo sozinha, logo se reunia a ela
algum amigo, muitas vezes com uma cartola cinzenta, a quem eu não conhecia e que
conversava longamente com ela, enquanto seus dois carros os seguiam.
Essa complexidade do Bois de Boulogne que o torna um lugar fictício e, no sentido
zoológico ou mitológico do termo, um Jardim, encontrei-a este ano, quando o
atravessava a caminho do Trianon, numa das primeiras manhãs deste mês de novembro,
em que a proximidade e a privação do espetáculo do outono que finda tão depressa sem
que as possamos ver nos dão, no interior das casas, em Paris, uma nostalgia, uma
verdadeira febre de folhas mortas, que chega até nos tirar o sono. No meu quarto
fechado, fazia um mês que elas se interpunham, evocadas pelo meu desejo de vê-las,
entre o meu pensamento e qualquer coisa a que eu me aplicasse, como essas manchas
amarelas que às vezes dançam diante de nossos olhos, seja o que for que estivermos
olhando. E naquela manhã, já não ouvindo a chuva cair como nos dias anteriores, vendo
sorrir o bom tempo nos cantos das cortinas descidas como nas comissuras de uma boca
fechada que deixa escapar o segredo da sua felicidade, eu sentira que podia contemplar
aquelas folhas amarelas varadas de luz, na sua beleza suprema; e não podendo deixar de
ir ver as árvores, como não podia deixar outrora, quando o vento soprava muito forte
na lareira, de partir para o litoral, saíra eu para ir ao Trianon, atravessando o Bois de
Boulogne. Era a hora e a estação em que o Bois parece talvez mais múltiplo, não só
porque está subdividido, mas ainda porque o está de outra maneira. Até nas partes
descobertas de onde se abrange um grande espaço, aqui e ali, em face das sombrias
massas longínquas de árvores sem folhas ou ainda com as suas folhas estivais, uma
dupla fila de castanheiros de um tom laranja parecia, como num quadro recém-começado, a única coisa pintada pelo cenógrafo, que ainda não colorira o resto, e
estendia a sua alameda, em plena luz, para o passeio episódico de personagens que só
seriam acrescentadas mais tarde.
Mais além, entre as árvores ainda cobertas de todas as suas folhas verdes, uma
única, pequena, retaca, desramada e teimosa, sacudiu ao vento uma miserável cabeleira
vermelha. Além ainda, era o primeiro despertar daquele mês de maio das folhas, e havia
um mapa colorido maravilhoso e sorridente, como um espinheiro róseo de inverno, que
florescera naquela manhã. E o Bois tinha o aspecto provisório e artificial de um viveiro
ou de um parque onde, num interesse botânico ou para a preparação de uma festa,
acabam de instalar, entre árvores comuns ainda não arrancadas, duas ou três espécies
preciosas de folhagens fantásticas e que parecem fazer um vácuo em torno de si, abrir
espaço, criar claridade. Era, assim, a estação em que o Bois de Boulogne deixa adivinhar
as mais diversas essências e justapõe as partes mais diferentes num complexo conjunto.
E era também a hora. Nos lugares onde ainda conservavam as folhas, as árvores
pareciam sofrer uma alteração de sua matéria a partir do ponto em que eram tocadas pela
luz do sol, quase horizontal pela manhã como o seria algumas horas mais tarde quando,
ao começar o crepúsculo, se acende como uma lâmpada, projeta a distância sobre a
folhagem um reflexo artificial e quente, e faz arder as folhas mais altas de uma árvore,
que é como o candelabro incombustível e fosco de seu incendiado cimo. Aqui se tornava
espessa como uma parede ladrilhada, e, tal uma construção persa, amarela e com
desenhos azuis, cimentava toscamente contra o céu as folhas dos castanheiros; ali, ao
contrário, os destacava do céu, para o qual eles crispavam os seus dedos de ouro. No
meio de uma árvore vestida de vinha virgem, enxertava e fazia expandir-se, impossível
de distinguir nitidamente na ofuscação, um imenso buquê como de flores vermelhas,
talvez uma variedade de cravo. As diferentes partes do Bois, confundidas durante o
verão no espessor e monotonia da verdura se encontravam agora discriminadas.
Espaços mais claros entremostravam o limiar de quase todas, ou então uma folhagem
suntuosa assinalava-a como uma auriflama. Distinguiam-se, como sobre um mapa
colorido, Armenonville, o Prado Catalão, Madrid, o Campo de Corridas, as margens do
Lago.[3] Por momentos aparecia uma construção inútil, uma falsa gruta, um moinho,
a que as árvores davam lugar, afastando-se, ou que um gramado apresentava no seu
macio tabuleiro. Sentia-se que o Bois não era apenas um bosque, que ele correspondia a
uma destinação estranha à vida de suas árvores, e a exaltação que eu experimentava não
era causada apenas pela admiração do outono, mas por um desejo. Manancial de uma
alegria que a alma primeiro sente sem reconhecer-lhe a causa, sem compreender que
nada de exterior a motiva. Assim olhava eu as árvores, com uma insatisfeita ternura que
as ultrapassava e se expandia, sem que eu o soubesse, para essa maravilha das mulheres
que passeavam e que elas todos os dias abrigavam por algumas horas. Dirigia-me para a
alameda das Acácias. Atravessava maciços a que a luz matinal, impondo-lhes nova
disposição, podava as árvores, reunia os diferentes ramos e compunha buquês. Ela
atraía habilmente a si duas árvores; com as potentes tesouras do rio e da sombra, tirava a
cada qual metade do tronco e dos galhos e, tramando as duas metades restantes, fazia um
único pilar de sombra, delimitado pelo sol circundante, ou um único fantasma de
claridade a que uma negra rede de sombra cingia o ilusório e trêmulo contorno. Quando
um raio de sol dourava os mais altos ramos, pareciam, banhados numa fulgurante
umidade, emergir sozinhos da atmosfera líquida e cor de esmeralda onde o maciço
inteiro dir-se-ia mergulhado como no mar. Pois as árvores continuavam a viver sua
vida própria e, quando não tinham mais folhas, essa vida melhor brilhava no forro de
veludo verde que lhes envolvia os troncos ou no esmalte branco das esferas de agárico
semeadas no cimo dos álamos, redondas como o sol e a lua na Criação de
Michelangelo.[4] Mas forçadas há tantos anos a viver em comum com a mulher, elas
evocavam-me a dríade, a bela mundana rápida e colorida a quem cobriam de passagem
os seus ramos e a quem obrigavam a sentir como elas o poder da estação; lembravam-me a época feliz de minha confiante juventude, quando eu ia avidamente aos lugares
onde as obras-primas da elegância feminina se patenteavam por alguns instantes entre as
folhagens inconscientes e cúmplices. Mas a beleza que faziam desejar os pinheiros e
acácias do Bois, mais perturbadores nesse ponto que os castanheiros e lilases do Trianon
que eu ia ver, não estava fixada fora de mim nas recordações de uma época histórica, em
obras de arte, num pequeno templo ao amor, ao pé do qual se amontoam as folhas
chapeadas de ouro. Alcancei a margem do Lago, fui até ao Tiro aos Pombos. A ideia de
perfeição que em mim levava, tinha-a emprestado então à altura de uma vitória, à
esbeltez daqueles cavalos furiosos e leves como vespas, de olhos injetados de sangue
como os cruéis cavalos de Diomedes,[5] e que agora, possuído do desejo de rever o
que havia amado, tão ardente como o que me conduzia anos antes por aqueles mesmos
caminhos, eu queria ter de novo ante os olhos, no momento em que o enorme cocheiro
da sra. Swann, vigiado por um pequeno groom deste tamanhinho e tão infantil como são
Jorge, tentava dominar as suas asas de aço que se debatiam espavoridas e palpitantes. Ai!,
não havia mais que automóveis conduzidos por motoristas bigodudos, com grandes
lacaios ao lado. Eu queria ter diante de meus olhos corporais, para saber se eram tão
encantadores como os viam os olhos de minha memória, os pequenos chapéus de
mulher tão baixos que pareciam uma simples coroa. Todos agora eram imensos,
recobertos de frutos e flores e pássaros variados. Em vez dos belos vestidos nos quais a
sra. Swann tinha o ar de uma rainha, túnicas greco-saxônicas realçavam, com as pregas
das Tanagras, e algumas vezes no estilo Diretório, tecidos “liberty” semeados de flores
como papéis pintados.[6] À cabeça dos senhores que pareciam ter passeado com a sra.
Swann pela alameda da Rainha Margarida, eu não encontrava o chapéu cinzento de
outrora, nem outro qualquer: saíam de cabeça descoberta. E todas aquelas partes novas
do espetáculo, eu já não tinha crença que lhes introduzisse para insuflar-lhes a
consistência, a unidade, a vida; passavam por mim esparsas, ao acaso, sem verdade, sem
levar dentro de si nenhuma beleza que meus olhos pudessem trabalhar como outrora.
Eram mulheres quaisquer, em cuja elegância eu não tinha fé alguma e cujas toaletes me
pareciam sem importância. Mas quando uma crença desaparece, sobrevive-lhe — e cada
vez mais vivo para mascarar a perda de nosso poder de dar realidade às coisas novas —
um apego fetichista às coisas antigas que ela animara, como se fosse nelas e não em nós
que residia o divino e como se a nossa incredulidade atual tivesse uma causa contingente,
a morte dos deuses.Que horror!, pensava eu: como pode a gente achar esses automóveis tão elegantes como as antigas carruagens? Decerto já estou muito velho — mas não fui feito para um mundo onde as mulheres se entravam em vestidos que nem sequer são de fazenda. Para que vir aqui à sombra dessas árvores, se nada mais existe do que se reunia sob estas delicadas folhagens amarelas, se a vulgaridade e a loucura substituíram o que elas enquadravam de fineza? Que horror! Meu consolo é pensar nas mulheres que conheci, agora que não há mais elegância. Mas como é que essa gente que contempla essas horríveis criaturas com seus chapéus cobertos de um aviário ou de um pomar poderia sentir o encanto que havia em ver a sra. Swann com uma simples touca malva e um chapeuzinho de onde apenas emergia, reta, uma flor de íris? Poderia acaso fazer-lhes compreender a emoção que sentia nas manhãs de inverno, ao encontrar a sra. Swann a pé, de casaco de lontra e um simples gorro com duas lâminas de penas de perdiz, mas que evocava a artificiosa tepidez de seu apartamento apenas com o ramo de violetas preso ao colo, e cuja florescência viva e azul em face do céu gris, do ar gelado, das árvores desnudas, possuía o mesmo encanto (de não tomar a estação e o tempo senão como um quadro e de viver numa atmosfera humana, a atmosfera daquela mulher) que possuíam, nos vasos e jardineiras do seu salão, perto do fogo aceso, diante do canapé de seda, as flores que olhavam pelas vidraças fechadas o tombar da neve? Aliás, não me bastaria que as toaletes fossem as mesmas que naqueles anos. Devido à solidariedade que guardam entre si as diferentes partes de uma recordação e que a nossa memória mantém em equilíbrio num conjunto a que não é permitido tirar nem recusar coisa alguma, eu desejaria ir terminar o dia em casa de uma daquelas mulheres, diante de uma taça de chá, num apartamento de paredes de cor sombria, como ainda era o da sra. Swann (no ano seguinte àquele em que termina a primeira parte desta narrativa) e onde brilharia o fogo alaranjado, a rubra combustão, a flama rósea e branca dos crisântemos no crepúsculo de novembro, por uns instantes iguais àqueles em que eu (como se verá mais tarde) não soubera descobrir os prazeres que desejava. Mas agora, mesmo não me conduzindo a nada, aqueles instantes me pareciam ter tido em si mesmos um encanto considerável. Eu desejaria encontrá-los tais como os recordava. Ah!, mas só havia apartamentos Luís XVI inteiramente brancos, esmaltados de hortênsias azuis. Aliás, agora, só muito tarde se regressava a Paris. A sra. Swann ter-me-ia respondido, de um castelo, que só voltaria em fevereiro, muito depois do tempo dos crisântemos, caso lhe tivesse eu pedido que reconstituísse para mim os elementos daquela recordação que sentia ligada a um ano longínquo, a de milésimo ao qual não me era dado remontar, os elementos daquele desejo que por sua vez se tornara inacessível como o prazer que outrora perseguira em vão. E também seria preciso que fossem as mesmas mulheres, aquelas cujas toaletes me interessavam, porque, no tempo em que eu ainda tinha crença, minha imaginação as tinha individualizado e cercado de uma lenda. Ai!, na avenida das Acácias — a alameda dos Mirtos — tornei a ver algumas, velhas, que não eram mais do que as sombras terríveis do que tinham sido, errantes, a procurar desesperadamente não se sabia o quê, pelos bosques virgilianos. De há muito já haviam desaparecido e eu ainda a interrogar em vão os caminhos desertos. O sol se havia posto. A natureza recomeçava a reinar sobre o Bois, de onde se alara a ideia de que era o Jardim Elísio da Mulher; acima do moinho falso, o verdadeiro céu era cinzento;[7] o vento enrugava o Grande Lago em pequeninas vagas, como um lago; grandes pássaros cruzavam rapidamente o Bosque, como a um bosque, e, soltando gritos agudos, pousavam um após outro nos grandes carvalhos, que, sob a sua coroa druídica e com uma majestade dodônea,[8] pareciam proclamar o vazio inumano da floresta desapropriada, e me ajudavam a melhor compreender a contradição que existe em procurar na realidade os quadros da memória, aos quais faltaria sempre o encanto que lhes vem da própria memória e de não serem percebidos pelos sentidos. A realidade que eu conhecera não mais existia. Bastava que a sra. Swann não chegasse exatamente igual e no mesmo momento que antes, para que a avenida fosse outra. Os lugares que conhecemos não pertencem tampouco ao mundo do espaço, onde os situamos para maior facilidade. Não eram mais que uma delgada fatia no meio de impressões contíguas que formavam a nossa vida de então; a recordação de certa imagem não é senão saudade de certo instante; e as casas, os caminhos, as avenidas são fugitivos, infelizmente, como os anos.[9]
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Leia também:
Volume 1
No Caminho de Swann (IV - nomes de terras: o nome, Mesmo aqueles que não a conheciam - e)
Volume 2
Volume 3
Volume 4
Volume 5
Volume 6
Volume 7
[1] Demissão ocorrida no dia 30 de janeiro de 1879. [n. e.]
[2] Alameda do Bois de Boulogne, que permanece até os anos de 1920 como lugar de
passeio elegante. [n. e.]
[3] O pavilhão de Armenonville, o Prado Catalão e Madrid são restaurantes do Bois
de Boulogne. [n. e.]
[4] Alusão à Criação dos astros, um dos cinco afrescos pintados por Michelangelo no
teto da Capela Sistina. [n. e.]
[5] De acordo com a lenda, Diomedes alimentava seus cavalos com carne humana e
estes exalavam línguas de fogo. Ele acaba sendo vencido por Hércules, que o faz ser
devorado por seus cavalos. [n. e.]
[6] As “pregas das Tanagras” referem-se às estatuetas datadas do quarto século antes
de Cristo, descobertas nos anos 1870, cuja indumentária, espécie de túnica, passa a ditar
a moda parisiense. Já o termo “liberty” refere-se a uma loja londrina especializada em
produtos orientais, que, originariamente, vendia tecidos em seda, com pequenos
motivos florais. [n. e.]
[7] O moinho de vento da antiga abadia de Longchamp havia sido destruído durante a
Revolução Francesa e substituído por uma cópia quando da reforma do Bois de
Boulogne. [n. e.]
[8] O adjetivo refere-se à cidade grega de Dodona, onde havia um santuário de Zeus e
onde os oráculos advinham do barulho do vento nas folhagens de carvalhos sagrados
que circundavam o templo. [n. e.]
[9] Proust comentava essa conclusão do livro como o “contrário”, apenas “uma
etapa” de conclusões sobre a natureza do Tempo que ainda estariam por vir. [n. e.]
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