terça-feira, 21 de agosto de 2018

Baudelaire - Pequenos Poemas em Prosa: XXVIII A Moeda Falsa

Baudelaire - Pequenos Poemas em Prosa



XXVIII


A MOEDA FALSA   

Ao nos afastarmos da tabacaria, meu amigo fez uma separação cuidadosa de suas moedas. No bolso esquerdo do colete, pôs pequenas peças de ouro; no direito, peças de prata; no bolso esquerdo da calça, um punhado de grandes soldos; e finalmente, no direito, uma peça de prata de dois francos, depois de examiná-la atentamente. 

— Singular e minuciosa repartição! — disse eu comigo. 

Encontramos um pobre que nos estendeu o boné com a mão trêmula. Não conheço nada mais inquietador do que a muda eloquência desses olhos súplices, que encerram a um tempo, para o homem sensível que sabe lê-los, tanto humildade como censuras. Há alguma coisa que se aproxima dessa profundeza de sentimento complicado nos olhos lacrimosos dos cães quando apanham. 

A oferenda do meu amigo foi muito mais considerável do que a minha. Por isso, disse-lhe eu: — Você tem razão: depois do prazer da comoção, não há outro maior do que o de causar uma surpresa. 

— Mas, foi a moeda falsa, — respondeu ele, tranquilamente, como para justificar-se de sua prodigalidade. 

Então, no meu miserável cérebro, sempre preocupado em achar meio-dia às catorze horas (de que estafante faculdade a natureza me fez presente!), entrou subitamente a ideia de que semelhante conduta, da parte do meu amigo, só era desculpável pelo desejo de criar um acontecimento na vida daquele pobre diabo, ou talvez pelo desejo de conhecer as diversas consequências, funestas e outras, que uma moeda falsa pode suscitar na mão de um mendigo. Não poderia ela multiplicar-se em peças verdadeiras? Não poderia também conduzi-lo à prisão? Um taberneiro, um padeiro, por exemplo, talvez mandasse prendê-lo como falsário ou como passador de dinheiro falsificado. Talvez, também, a peça falsa pudesse tornar-se, para um pobre pequeno especulador, o gérmen de uma riqueza de alguns dias. E assim minha fantasia seguia seu curso, emprestando asas ao espírito do meu amigo e tirando todas as deduções possíveis de todas as hipóteses possíveis. 

Nisso, ele interrompeu bruscamente o meu sonho, retomando minhas próprias palavras: — Sim, você tem razão: não há prazer mais doce do que surpreender um homem dando-lhe mais do que ele espera. 

Olhei-o fixamente e fiquei admirado de ver que os seus olhos brilhavam com incontestável candura. Vi então, claramente, que ele quisera fazer ao mesmo tempo a caridade e um bom negócio; ganhar quarenta soldos e o coração de Deus; conquistar o paraíso economicamente; enfim, conseguir gratuitamente o título de homem caridoso. Eu quase lhe perdoaria o desejo do criminoso prazer de que doravante o supunha capaz; acharia curioso, singular, que se divertisse em comprometer os pobres; nunca lhe perdoarei, porém, a inépcia do cálculo. Não há desculpa para o perverso, mas tem um certo mérito o que sabe o que é; e o mais irreparável dos vícios é praticar o mal por estupidez.



XXIX


JOGADOR GENEROSO

Ontem, no meio da multidão da avenida, senti-me tocar por um Ser misterioso que eu sempre desejara conhecer e que logo reconheci, embora nunca o tivesse visto. Ele tinha, sem dúvida, relativamente a mim, um desejo análogo, porque, ao passar, piscou-me o olho num sinal significativo, ao qual me apressei a obedecer. Segui-o atentamente e em breve desci, atrás dela, a uma habitação subterrânea, deslumbrante, onde esplendia um luxo de que nenhuma das residências superiores de Paris poderia fornecer um exemplo aproximado. 

Pareceu-me singular que eu tivesse podido passar tantas vezes ao lado daquele prestigioso covil sem descobrir-lhe a entrada. Reinava ali uma atmosfera esquisita, capitosa, que fazia esquecer quase instantaneamente todos os fastidiosos horrores da vida. Respirava-se uma beatitude sombria, análoga à que deveriam experimentar os comedores de lótus (32) quando, desembarcando numa ilha encantada, iluminada pelos clarões de uma tarde eterna, experimentavam intimamente, aos sons embaladores das melodiosas cascatas, o desejo de jamais rever os seus penates, as suas mulheres, os seus filhos, e de jamais remontar sobre as altas vagas do mar. 

Havia ali rostos estranhos de homens e mulheres, marcados por uma beleza fatal, que eu tinha a impressão de já ter visto em épocas e em países dos quais não podia lembrar-me exatamente, e que me inspiravam antes uma simpatia fraternal do que o medo que ordinariamente inspira a visão do desconhecido. Se eu quisesse tentar definir de algum modo a expressão singular dos seus olhares, diria que jamais vi olhos que brilhassem mais energicamente pelo horror do tédio e pelo desejo imortal pela liberdade. 

Quando nos sentamos, meu hospedeiro e eu já éramos velhos e perfeitos amigos. 

Comemos, bebemos à farta de todas as qualidades de vinhos extraordinários, e, coisa não menos extraordinária, parecia-me, depois de várias horas, que eu não estava mais embriagado do que ele. O jogo, esse prazer sobre-humano, cortara em diversos intervalos as nossas frequentes libações, e devo dizer que jogara e perdera minha alma, em parte ligada, com uma despreocupação e uma intrepidez heroicas. A alma é uma coisa tão imponderável, tão inútil às vezes, e outras vezes tão enfadonha, que eu só experimentei, quanto à sua perda, um pouco menos de emoção do que se tivesse perdido, num passeio, o meu cartão de visitas. 

Fumamos longamente alguns charutos, cujo sabor e perfume incomparáveis davam à alma a nostalgia de regiões e felicidades desconhecidas. Foi embriagado por todas essas delícias que, num acesso de familiaridade que não me pareceu desagradar-lhe, ousei exclamar, apoderando-me de uma taça cheia até a borda: — À sua imortal saúde, velho Bode! Conversamos também sobre o universo, sua criação e sua destruição futura; sobre a grande ideia do século, isto é, o progresso e a perfectibilidade, e, em geral, sobre todas as formas de enfatuamento humano. A esse respeito, Sua Alteza se detinha em pilhérias ligeiras e irrefutáveis, mas exprimia-se com uma suavidade de dicção e uma tranquilidade de humor que eu não encontrei em nenhum dos mais célebres conversadores da humanidade. Explicou-me o absurdo das diferentes filosofias que até então se haviam apoderado do cérebro humano, e dignou-se mesmo de me fazer confidência de alguns princípios fundamentais cujos benefícios e propriedade não me convém partilhar com quem quer que seja. Não se lastimou de modo algum da má reputação que possui em todas as partes do mundo, assegurou-me que era a pessoa mais interessada na destruição da superstição e me confessou que, relativamente ao seu poder, só tivera medo uma vez, no dia em que ouvira um pregador, mais sutil do que os seus confrades, exclamar do púlpito: — Meus caros irmãos, quando ouvirdes gabar o progresso das luzes, nunca vos esqueçais de que o mais belo ardil do diabo consiste em persuadir-vos de que ele não existe! A lembrança desse célebre orador levou-nos naturalmente a falar das academias, e o meu estranho conviva afirmou-me que não desdenhava, em muitos casos, de inspirar a pena, e palavra e a consciência dos pedagogos, e que quase sempre assistia em pessoa, embora invisível, a todas as sessões acadêmicas.

Encorajado por tantas bondades, pedi-lhe notícias de Deus e perguntei-lhe se o vira recentemente. E ele me respondeu com uma despreocupação laivada de certa tristeza: — Nós nos cumprimentamos quando nos encontramos, mas como dois fidalgos em que uma polidez inata não poderia extinguir completamente a recordação de antigos ressentimentos. 

É duvidoso que Sua Alteza tenha dado jamais uma audiência tão longa a um simples mortal, e tive receio de abusar. Por fim, quando a aurora tremeluzente já branqueava as vidraças, o famoso personagem, cantado por tantos poetas e servido por tantos filósofos que trabalham por sua glória, assim falou: Como quero que você guarde de mim uma boa recordação, vou provar-lhe que Eu, de quem se diz tanto mal, sou às vezes bom diabo, para servir-me de uma locução vulgar. 

Afim de remediar a perda irremediável de sua alma, dou-lhe a parte que você teria ganho se a sorte lhe tivesse sido favorável, isto é, a possibilidade de aliviar e de vencer, durante toda a sua vida, essa estranha afeição pelo Tédio, que é a fonte de todas as enfermidades e de todos os miseráveis progressos humanos. Jamais você terá um desejo que eu não o ajude a realizá-lo. Será adulado e até adorado; o dinheiro, o ouro, os diamantes, os palácios feéricos virão procurá-lo e lhe pedirão que os aceite, sem que você tenha feito o menor esforço para ganhá-los; mudará de pátria tantas vezes quantas sua fantasia o ordenar; fartar-se-á de volúpias, sem enjoar-se, em países encantadores onde faz sempre calor e onde as mulheres são tão perfumadas quanto as flores. Et cætera, et cætera... — acrescentou levantando-se e se despedindo de mim com um sorriso cheio de bondade. 

Não fora o receio de humilhar-me perante tão grandiosa assembleia, eu de bom grado cairia aos pés do generoso jogador, para agradecer-lhe a inaudita munificência. Aos poucos, porém, depois que o deixei, a incurável desconfiança tornou a entrar no meu peito. 

Não mais ousei acreditar em tão prodigiosa felicidade e, ao deitar-me, fazendo ainda minha prece por um resto de hábito imbecil, repeti, meio adormecido: — Meu Deus! Senhor meu Deus! Fazei com que o diabo cumpra sua palavra para comigo!



XXX


A CORDA
A Edouard Manet (33)

As ilusões — dizia-me meu amigo — são talvez tão inumeráveis quanto as relações dos homens entre si, ou dos homens com as coisas. Quando a ilusão desaparece, isto é, quando vemos o ser ou o fato tal qual existe fora de nós, experimentamos um sentimento estranho, misto de saudade do fantasma desaparecido e agradável surpresa ante a novidade, ante o fato real. Se existe um fenômeno evidente, trivial, sempre semelhante e de tal natureza que a respeito seja impossível haver engano, é o amor materno. É tão difícil supor uma mãe sem amor materno quanto uma luz sem calor. Não é, pois, perfeitamente legítimo atribuir ao amor materno todas as ações e palavras de uma mãe, relativas ao seu filho? No entanto, escute esta pequena história, em que fui singularmente mistificado pela ilusão mais natural. 

Minha profissão de pintor leva-me a observar atentamente os rostos, as fisionomias que aparecem no meu caminho. Você sabe o prazer que experimentamos por essa faculdade que aos nossos olhos torna a vida mais viva e mais significativa do que para os outros homens. No bairro retirado em que moro e onde vastos espaços de mato ainda separam as construções, observei muitas vezes um menino cuja fisionomia ardente e esperta, mais do que todas as outras, logo me seduziu. Por mais de uma vez, ele posou para mim eu o transformava ora em pequeno boêmio, ora em anjo, ora em Amor mitológico. Fazia-o carregar o violão do vagabundo, a Coroa de Espinhos e os Pregos da Paixão, e a Tocha de Eros. Cheguei a sentir um prazer tão vivo com as graças desse garoto, que um dia pedi aos seus pais, gente muito pobre, que consentissem em confiá-lo a mim, prometendo-lhes que o vestiria bem, que lhe daria algum dinheiro e que o seu único trabalho seria limpar os meus pincéis e fazer minhas compras. O menino, depois de ter lavado o rosto, tornou-se encantador, e a vida que levava em minha casa parecia-lhe um paraíso, em comparação com a que teria sofrido no cortiço paterno. Devo dizer somente que o guri me surpreendia, às vezes, com crises singulares de tristeza precoce, tendo em breve manifestado um gosto imoderado pelo açúcar e pelos licores. Um dia, ao constatar que, a despeito de todas as minhas advertências, ele tornara a cometer um pequeno furto desse gênero, ameacei-o de mandá-lo de novo para a casa dos pais. E saí em seguida, tendo os meus afazeres me retido bastante tempo fora de casa. 

Quais não foram o meu horror e o meu assombro quando, regressando à casa, o primeiro objeto em que pus os olhos foi o meu guri, o esperto companheiro de minha vida, enforcado no painel daquele armário! Seus pés quase tocavam o soalho; uma cadeira, que ele decerto empurrara com o pé, estava derrubada ao lado; tinha a cabeça pendida sobre um ombro; o rosto inchado e os olhos arregalados com espantosa fixidez deram-me, a princípio, a ilusão de que ainda vivia. Descrever o que se passou não é tarefa tão fácil quanto talvez você o julgue. Ele já estava hirto e eu sentia uma certa repugnância inexplicável em fazê-lo cair bruscamente ao chão. Precisei segurá-lo com um só braço, enquanto com o outro cortei a corda. Feito isso, como o pequeno monstro se tivesse servido de uma corda muito fina que lhe entrara profundamente na carne, precisei, com uma tesourinha, procurar a corda entre os dois caroços da inchação, para desembaraçar-lhe o pescoço. 

Esqueci-me de dizer-lhe que, em minha aflição, gritei por socorro, mas todos os vizinhos recusaram-se a ir em meu auxílio, fiéis aos hábitos do homem civilizado que, não sei porquê, nunca se envolve em casos de enforcamento. Afinal, veio um médico que declarou que o menino estava morto havia várias horas. Quando, mais tarde, tivemos de despi-lo para o enterro, a rigidez do cadáver era tal que, desistindo de dobrar-lhe os membros, precisamos rasgar e cortar a roupa para tirá-la. 

O comissário, a quem, como é natural, eu tive de expor o ocorrido, olhou-me de través e me disse, sem dúvida pelo desejo inveterado e o hábito profissional de atemorizar, arbitrariamente, os inocentes como os culpados: — Isso está mal contado! Restava uma tarefa suprema que cumprir, cuja simples ideia causava-me uma angústia terrível: era preciso avisar os pais. Meus pés recusavam levar-me. Por fim, tomei coragem. Mas, com grande espanto meu, a mãe ficou impassível, nem uma lágrima brotou-lhe no canto dos olhos. Atribuí essa coisa estranha ao horror que ela deveria ter sentido e lembrei-me da conhecida sentença: “As dores mais terríveis são as dores silenciosas”. 

Quanto ao pai, limitou-se a dizer com um ar meio grosseiro e sonhador: — Afinal, talvez seja melhor assim. De qualquer forma ele acabaria mal! O corpo estava estendido no meu sofá, e eu, ajudado por uma criada, tratava dos últimos preparativos, quando a mãe entrou no meu estúdio. Disse-me que desejava ver o cadáver do filho. Eu não podia, naturalmente, impedir que ela se embriagasse em sua desgraça, recusando-lhe esse supremo e sombrio consolo. Pediu-me que lhe mostrasse o lugar onde o filho se enforcara. 

— Oh, não, senhora! — respondi-lhe, — isso lhe faria mal. 

E, como os meus olhos se voltassem involuntariamente para o fúnebre armário, notei, com um desgosto mesclado de horror e cólera, que o prego ficara fincado na parede, com um comprido pedaço de corda dependurado. Precipitei-me para arrancar esses últimos vestígios da desgraça e, quando quis atirá-los pela janela aberta, a pobre mulher pegou-me pelo braço e me disse com uma voz irresistível: — Oh, senhor! Deixe-me isso, peço-lhe, suplico-lhe! Tive a impressão de que o desespero tornara-a tão alucinada que se tomava agora de ternura pelo que servira de instrumento à morte do filho, querendo guardá-lo como uma horrível e querida relíquia. E assim se apoderou do prego e da corda. 

Enfim! Enfim, estava tudo acabado. Só me restava retornar ao trabalho, mais vivamente ainda do que de costume, para expulsar aos poucos o pequeno cadáver que vagava nas circunvoluções do meu cérebro, perseguindo-me com seus grandes olhos fixos. 

No dia seguinte, porém, recebi um maço de cartas: umas, dos locatários de minha casa, outras das casas vizinhas; uma, do primeiro andar, outra do segundo; outra do terceiro; e assim por diante, umas em estilo burlesco, como que procurando disfarçar sob uma pilhéria aparente a sinceridade do pedido; outras, pesadamente cínicas e sem ortografia, mas todas tendendo ao mesmo fim: obter de mim um pedaço da corda funesta e beatífica. Entre os signatários, havia, devo dizer-lhe, mais mulheres do que homens; nem todos, porém, acredite, pertenciam à classe baixa e vulgar. Eu guardei essas cartas. 

E então, subitamente, uma luz se fez no meu cérebro, e compreendi porque aquela mãe empenhara-se tanto em arrancar-me a corda e com que comércio ela tencionava consolar-se.


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Charles-Pierre Baudelaire (Paris, 9 de abril de 1821 — Paris, 31 de agosto de 1867) foi um poeta boémio ou dandy ou flâneur e teórico da arte francesa. É considerado um dos precursores do simbolismo e reconhecido internacionalmente como o fundador da tradição moderna em poesia, juntamente com Walt Whitman, embora tenha se relacionado com diversas escolas artísticas. Sua obra teórica também influenciou profundamente as artes plásticas do século XIX.
Nasceu em Paris a 9 de abril de 1821. Estudou no Colégio Real de Lyon e Lycée Louis-le-Grand (de onde foi expulso por não querer mostrar um bilhete que lhe foi passado por um colega).
Em 1840 foi enviado pelo padrasto, preocupado com sua vida desregrada, à Índia, mas nunca chegou ao destino. Pára na ilha da Reunião e retorna a Paris. Atingindo a maioridade, ganha posse da herança do pai. Por dois anos vive entre drogas e álcool na companhia de Jeanne Duval. Em 1844 sua mãe entra na justiça, acusando-o de pródigo, e então sua fortuna torna-se controlada por um notário.
Em 1857 é lançado As flores do mal contendo 100 poemas. O autor do livro é acusado, no mesmo ano, pela justiça, de ultrajar a moral pública. Os exemplares são apreendidos, pagando de multa o escritor 300 francos e a editora 100 francos.
Essa censura se deveu a apenas seis poemas do livro. Baudelaire aceita a sentença e escreve seis novos poemas, "mais belos que os suprimidos", segundo ele.
Mesmo depois disso, Baudelaire tenta ingressar na Academia Francesa. Há divergência, entre os estudiosos, sobre a principal razão pela qual Baudelaire tentou isso. Uns dizem que foi para se reabilitar aos olhos da mãe (que dessa forma lhe daria mais dinheiro), e outros dizem que ele queria se reabilitar com o público em geral, que via suas obras com maus olhos em função das duras críticas que ele recebia da burguesia.
Morreu prematuramente sem sequer conhecer a fama, em 1867, em Paris, e seu corpo está sepultado no Cemitério do Montparnasse, em Paris.

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NOTAS

(32) Lótus ou lódão, fruto que, segundo a mitologia, era tão delicioso que fazia esquecer a pátria aos estrangeiros, por isso chamados lotófagos. 

(33) Edouard MANET (1823-1883), pintor francês, um dos mestres do impressionismo.


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