sábado, 2 de setembro de 2023

Memórias - 22: ¿el fin ya está en camino?

No se puede hacer la revolucion sin las mujeres

Livro Um

baitasar

Memórias

22 – el fin ya está en camino?

não existe maldição, não existem bruxas no coração, apenas a solidão que dói ainda mais que ontem, sempre um pouquinho amais

até cansar

mi hermana não se queria sagrada nem mesmo desejava a caverna degenerada dos homens, queria apenas o homem escolhido por ela, enfiado com o seu desejo firme e duro até o fundo, não almejava um touro separado da manada de la Montaña, era paciente com suas dores, La ciudad hace que hombres y mujeres pierdan el sentido de la vida porque sus pies ya no tocan la tierra, Pode ser, mas aqui en la Montaña parecem mortos na submissão, Necessitamos héroes que empuñen espadas de piedra, Não entendo essa naturalidade da obediência brotando do chão, Nos hemos resignado, Por que, El miedo de no saber que el fin de todo ya está en camino.

os cachorros latindo, o cabo Carbonel nos braços apertados das coxas vermelhas do pequeño pueblo

no amanhecer, los hombres y mujeres escalando para acutilar as covas de maíz, no entardecer descendo debulhados, la Montaña cobrava seu preço para seguir gestando o que nunca ficava na vila dos mortos-vivos, mestiços metidos em fardos para os armazéns da família Moravia

os cães e seus alaridos

quando aquelas gentes de maíz está muito cansada daquela barafunda de latidos e uivos usam as forças que ainda lhes restam para protestar e mandar que se calem, a maioria enfia o rabo entre as pernas e se enrosca em algum canto lambendo suas feridas e mordendo moscas, outros precisam que lhes joguem pedras para ter-se alguma calmaria passadiça

a gritaria daqueles cães só se contenta em acalmar-se quando a violência lhes faz terem conta o perigo que correm

quando a caravana dos cães para de ladrar, aparecem as galinhas com seus passeios sem destino, cacarejando e esgravatando para cima e para baixo

ciscando

palitando e remexendo com os pés amarelados e unhas de garra, procurando restos de qualquer coisa

catando vermes e larvas en la tierra

destroçando baratas, formigas e minhocas

parecem tontas, andam de um lugar para outro, sem outro destino que cacarejar e esgravatar

tagarelam de maneira enfadonha enquanto rasgam o mármore da terra dum zé qualquer

e foi assim que o cabo Carbonel virou José Qualquer, palitando e remexendo as dores en la Montaña

hombre sincero, sin fingimiento, subindo e descendo as carnes daqueles sublimes apegos: Blanca y la Montaña, la tierra y el alma das suas noites escuras e dias ensolarados, não tinha como esconder-se, siempre disposto a se mostrar para a lua e os dias ensolarados


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