Aluísio Azevedo
XI
.
Agora, espolinhava-se toda, cerrando os dentes, fremindo-lhe a carne em crispações de espasmo; ao
passo que a outra, por cima, doida de luxúria, irracional, feroz, revoluteava, em corcovos de égua,
bufando e relinchando.
E metia-lhe a língua tesa pela boca e pelas orelhas, e esmagava-lhe os olhos debaixo dos seus beijos
lubrificados de espuma, e mordia-lhe o lóbulo dos ombros, e agarrava-lhe convulsivamente o cabelo,
como se quisesse arrancá-lo aos punhados. Até que, com um assomo mais forte, devorou-a num
abraço de todo o corpo, ganindo ligeiros gritos, secos, curtos, muito agudos, e afinal desabou para o
lado, exânime, inerte, os membros atirados num abandono de bêbedo, soltando de instante a instante
um soluço estrangulado.
A menina voltara a si e torcera-se logo em sentido contrário à adversária, cingindo-se rente aos
travesseiros e abafando o seu pranto, envergonhada e corrida.
A impudica, mal orientada ainda e sem conseguir abrir os olhos, procurou animá-la, ameigando-lhe a
nuca e as espáduas. Mas Pombinha parecia inconsolável, e a outra teve de erguer-se a meio e puxá-la
como uma criança para o seu colo, onde ela foi ocultando o rosto, a soluçar baixinho.
- Não chores assim, meu amor!...
Pombinha continuou a soluçar.
- Vamos! Não quero ver-te deste modo!... Estás zangada comigo?...
- Não volto mais aqui! nunca mais! exclamou por fim a donzela, desgalgando o leito para vestir-se.
- Vem cá! Não sejas ruim! Ficarei muito triste se estiveres mal com a tua negrinha!... Anda! Não me
feches a cara!...
- Deixe-me!
- Vem cá, Pombinha!
- Não vou! Já disse!
E vestia-se com movimentos de raiva. Léonie saltara para junto dela e pôs-se a beijar-lhe, à força. os
ouvidos e o pescoço, fazendo se muito humilde, adulando-a, comprometendo-se a ser sua escrava, e
obedecer-lhe como um cachorrinho, contanto que aquela tirana não se fosse assim zangada.
- Faço tudo! tudo! mas não fiques mal comigo! Ah! se soubesse como eu te adoro!...
- Não sei! Largue-me!...
- Espera!
- Que amolação! Oh!
- Deixa de tolice!... Escuta, por amor de Deus!
Pombinha acabava de encasar o último botão do corpinho, e repuxava o pescoço e sacudia os braços,
ajustando bem a sua roupa ao corpo. Mas Léonie caíra-lhe aos pés, enleando-a pelas pernas e
beijando-lhe as saias.
Olha!... Ouve!...
Deixa-me sair!
Não! Não hás de ir zangada, ou faço aqui um escândalo dos diabos!
E que mamãe já acordou com certeza!...
- Que acordasse!
Agora a meretriz defendia a porta da alcova.
- Oh! meu Deus! Deixe-me sair!
- Não deixo, sem fazermos as pazes...
- Que aborrecimento!
- Dá-me um beijo!
- Não dou!
- Pois então não sais!
- Eu grito!
- Pois grita! Que me importa!
- Arrede-se daí, por favor!...
- Faz as pazes...
- Não estou zangada, creia! Estou é indisposta... Não me sinto boa!
- Mas eu faço questão do beijo!
- Pois bem! Está ai!
E beijou-a.
- Não quero assim! Foi dado de má vontade!...
Pombinha deu-lhe outro.
- Ah! Agora bem! Espera um nada! Deixa arranjar-me! É um instante!
Em três tempos, lavou-se ligeiramente no bidê, endireitou o penteado defronte do espelho, num
movimento rápido de dedos, e empoou-se, perfumou-se, e enfiou camisa, anágua e penteador, tudo
com uma expedição de quem está habituada a vestir-se muitas vezes por dia. E, pronta, correu uma
vista de olhos pela menina, desenrugou-lhe a saia, consertou-lhe melhor os cabelos e, readquirindo o
seu ar tranquilo de mulher ajuizada, tomou-a pela cintura e levou-a vagarosamente até à sala de
jantar, para tomarem vermute com gasosa.
O jantar foi às seis e meia. Correu frio, não tanto por parte de Pombinha, que aliás se mostrava bem
incomodada, como porque Dona Isabel, dormindo até o momento de a chamarem para mesa, sentiase aziada com o foie-gras. A dona da casa, todavia, não se forrou a desvelos e fez por alegrá-las rindo
e contando anedotas burlescas. Ao café apareceu Jujú, que a criada levara a passear desde logo
depois do almoço, e uma afetação de agrados levantou-se em torno da pequerrucha. Léonie pôs-se a
conversar com ela, falando como criança, dizendo-lhe que mostrasse a Dona Isabel “o seu papatinho
novo!”
Mais tarde, no terraço, enquanto fumava um cigarro, tomou a mão de Pombinha e meteu-lhe no dedo
um anel com um diamante cercado de pérolas. A menina recusou o mimo, formalmente. Foi preciso
a intervenção da velha para que ela consentisse em aceitá-lo.
Às oito horas retiraram-se as visitas, seguindo direitinho para a estalagem. Durante toda a viagem
Pombinha parecia preocupada e triste.
- Que tens tu?... perguntou-lhe a mãe duas vezes.
E de ambas a filha respondeu:
- Nada! Aborrecimento...
No pouco que dormiu essa noite, que foi a do baralho com a polícia, teve sonhos agitados e passou
mal todo o dia seguinte, com molezas de febre e dores no útero. Não arredou pé de casa, nem para
ver os destroços do conflito. A noticia do defloramento e da fuga de Florinda, como a da loucura da
velha Marciana, produziu-lhe grande abalo nos nervos.
Na manhã imediata, a despeito de fazer-se forte, torceu o nariz ao pobre almoço que Dona Isabel lhe
apresentou carinhosa. Persistiam-lhe as dores uterinas, não vivas, mas constantes. Não teve ânimo de
pegar na costura, e um livro que ela tentou ler, foi por várias vezes repelido.
Às onze para o meio-dia era tal o seu constrangimento e era tal o seu desassossego entre as apertadas
paredes do número 15, que, malgrado os protestos da velha, saiu a dar uma volta por detrás do
cortiço, à sombra dos bambus e das mangueiras.
Uma irresistível necessidade de estar só, completamente só, uma aflição de conversar consigo
mesma, a apartava no seu estreito quarto sufocante, tão tristonho e tão pouco amigo. Pungia-lhe na
brancura da alma virgem um arrependimento incisivo e negro das torpezas da antevéspera; mas,
lubrificada por essa recordação, toda a sua carne ria e rejubilava-se, pressentindo delicias que lhe
pareciam reservadas para mais tarde, junto de um homem amado, dentro dela balbuciavam desejos,
até ai mudos e adormecidos; e mistérios desvendavam-se no segredo do seu corpo, enchendo-a de
surpresa e mergulhando-a em fundas concentrações de êxtase. Um inefável quebranto afrouxava-lhe
a energia e distendia-lhe os músculos com uma embriaguez de flores traiçoeiras.
Não pôde resistir: assentou-se debaixo das árvores, um cotovelo em terra, a cabeça reclinada contra a
palma da mão.
Na doce tranquilidade daquela sombra morna, ouvia-se retinir distante a picareta dos homens da
pedreira e o martelo dos ferreiros na forja. E o canto dos trabalhadores ora mais claro, ora mais
duvidoso, acompanhando o marulhar dos ventos, ondeava no espaço, melancólico e sentido, como
um coro religioso de penitentes.
O calor tirava do capim um cheiro sensual.
A moça fechou as pálpebras, vencida pelo seu delicioso entorpecimento, e estendeu-se de todo no
chão, de barriga para o ar, braços e pernas abertas.
Adormeceu.
Começou logo a sonhar que em redor ia tudo se fazendo de um cor-de-rosa, a princípio muito leve e
transparente, depois mais carregado, e mais, e mais, até formar-se em torno dela uma floresta
vermelha, cor de sangue, onde largos tinhorões rubros se agitavam lentamente.
E viu-se nua, toda nua, exposta ao céu, sob a tépida luz de um sol embriagador, que lhe batia de
chapa sobre os seios.
Mas, pouco a pouco, seus olhos, posto que bem abertos, nada mais enxergavam do que uma grande
claridade palpitante, onde o sol, feito de uma só mancha reluzente, oscilava como um pêndulo
fantástico.
Entretanto, notava que, em volta da sua nudez alourada pela luz, iam-se formando ondulantes
camadas sanguíneas, que se agitavam, desprendendo aromas de flor. E, rodando o olhar, percebeu,
cheia de encantos, que se achava deitada entre pétalas gigantescas, no regaço de uma rosa
interminável, em que seu corpo se atufava como em ninho de veludo carmesim, bordado de ouro,
fofo, macio, trescalante e morno.
E suspirando, espreguiçou-se toda num enleio de volúpia ascética.
Lá do alto o sol a fitava obstinadamente, enamorado das suas mimosas formas de menina.
Ela sorriu para ele, requebrando os olhos, e então o fogoso astro tremeu e agitou-se, e, desdobrando-se, abriu-se de par em par em duas asas e principiou a fremir, atraído e perplexo. Mas de repente,
nem que se de improviso lhe inflamassem os desejos, precipitou-se lá de cima agitando as asas, e
veio, enorme borboleta de fogo, adejar luxuriosamente em torno da imensa rosa, em cujo regaço a
virgem permanecia com os peitos franqueados.
E a donzela, sempre que a borboleta se aproximava da rosa, sentia-se penetrar de um calor estranho,
que lhe acendia, gota a gota, todo o seu sangue de moça.
E a borboleta, sem parar nunca, doidejava em todas as direções, ora fugindo rápida, ora se chegando
lentamente, medrosa de tocar com as suas antenas de brasa a pele delicada e pura da menina.
Esta, delirante de desejos, ardia por ser alcançada e empinava o colo. Mas a borboleta fugia.
Uma sofreguidão lúbrica, desensofrida, apoderou-se da moça; queria a todo custo que a borboleta
pousasse nela, ao menos um instante, um só instante, e a fechasse num rápido abraço dentro das suas
asas ardentes. Mas a borboleta, sempre doida, não conseguia deter-se; mal se adiantava, fugia logo,
irrequieta, desvairada de volúpia.
- Vem! Vem! suplicava a donzela, apresentando o corpo. Pousa um instante em mim! Queima-me a
carne no calor das tuas asas!
E a rosa, que tinha ao colo, é que parecia falar e não ela. De cada vez que a borboleta se avizinhava
com as suas negaças, a flor arregaçava-se toda, dilatando as pétalas, abrindo o seu pistilo vermelho e
ávido daquele contato com a luz.
- Não fujas! Não fujas! Pousa um instante!
A borboleta não pousou; mas, num delírio, convulsa de amor, sacudiu as asas com mais ímpeto e
uma nuvem de poeira dourada desprendeu-se sobre a rosa, fazendo a donzela soltar gemidos e
suspiros, tonta de gosto sob aquele eflúvio luminoso e fecundante.
Nisto, Pombinha soltou um ai formidável e despertou sobressaltada, levando logo ambas as mãos ao
meio do corpo. E feliz, e cheia de susto ao mesmo tempo, a rir e a chorar, sentiu o grito da puberdade
sair-lhe afinal das entranhas, em uma onda vermelha e quente.
A natureza sorriu-se comovida. Um sino, ao longe, batia alegre as doze badaladas do meio-dia. O
sol, vitorioso, estava a pino e, por entre a copagem negra da mangueira, um dos seus raios descia em
fio de ouro sobre o ventre da rapariga, abençoando a nova mulher que se formava para o mundo.
Continua página 71...
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Leia também:
O Cortiço - XI: Agora, espolinhava-se toda
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Aluísio Azevedo (Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo), caricaturista, jornalista, romancista e diplomata, nasceu em São Luís, MA, em 14 de abril de 1857, e faleceu em Buenos Aires, Argentina, em 21 de janeiro de 1913.
Era filho do vice-cônsul português David Gonçalves de Azevedo e de D. Emília Amália Pinto de Magalhães e irmão mais moço do comediógrafo Artur Azevedo. Sua mãe havia casado, aos 17 anos, com um comerciante português. O temperamento brutal do marido determinou o fim do casamento. Emília refugiou-se em casa de amigos, até conhecer o vice-cônsul de Portugal, o jovem viúvo David. Os dois passaram a viver juntos, sem contraírem segundas núpcias, o que à época foi considerado um escândalo na sociedade maranhense.
Da infância à adolescência, Aluísio estudou em São Luís e trabalhou como caixeiro e guarda-livros. Desde cedo revelou grande interesse pelo desenho e pela pintura, o que certamente o auxiliou na aquisição da técnica que empregará mais tarde ao caracterizar os personagens de seus romances. Em 1876, embarcou para o Rio de Janeiro, onde já se encontrava o irmão mais velho, Artur. Matriculou-se na Imperial Academia de Belas Artes, hoje Escola Nacional de Belas Artes. Para manter-se fazia caricaturas para os jornais da época, como O Fígaro, O Mequetrefe, Zig-Zag e A Semana Ilustrada. A partir desses “bonecos”, que conservava sobre a mesa de trabalho, escrevia cenas de romances.
A morte do pai, em 1878, obrigou-o a voltar a São Luís, para tomar conta da família. Ali começou a carreira de escritor, com a publicação, em 1879, do romance Uma lágrima de mulher, típico dramalhão romântico. Ajuda a lançar e colabora com o jornal anticlerical O Pensador, que defendia a abolição da escravatura, enquanto os padres mostravam-se contrários a ela. Em 1881, Aluísio lança O mulato, romance que causou escândalo entre a sociedade maranhense pela crua linguagem naturalista e pelo assunto tratado: o preconceito racial. O romance teve grande sucesso, foi bem recebido na Corte como exemplo de Naturalismo, e Aluísio pôde retornar para o Rio de Janeiro, embarcando em 7 de setembro de 1881, decidido a ganhar a vida como escritor.
Quase todos os jornais da época tinham folhetins, e foi num deles que Aluísio passou a publicar seus romances. A princípio, eram obras menores, escritas apenas para garantir a sua sobrevivência. Depois, surgiu nova preocupação no universo de Aluísio: a observação e análise dos agrupamentos humanos, a degradação das casas de pensão e sua exploração pelo imigrante, principalmente o português. Dessa preocupação resultariam duas de suas melhores obras: Casa de pensão (1884) e O cortiço (1890). De 1882 a 1895 escreveu sem interrupção romances, contos e crônicas, além de peças de teatro em colaboração com Artur de Azevedo e Emílio Rouède.
Em 1895 ingressou na diplomacia, momento em que praticamente cessa sua atividade literária. O primeiro posto foi em Vigo, na Espanha. Depois serviu no Japão, na Argentina, na Inglaterra e na Itália. Passara a viver em companhia de D. Pastora Luquez, de nacionalidade argentina, junto com os dois filhos, Pastor e Zulema, por ele adotados. Em 1910, foi nomeado cônsul de 1ª. classe, sendo removido para Assunção. Buenos Aires foi seu último posto. Ali faleceu, aos 56 anos. Foi enterrado naquela cidade. Seis anos depois, por uma iniciativa de Coelho Neto, a urna funerária de Aluísio Azevedo chegou a São Luís, onde o escritor foi sepultado.
Aluísio Azevedo (Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo), caricaturista, jornalista, romancista e diplomata, nasceu em São Luís, MA, em 14 de abril de 1857, e faleceu em Buenos Aires, Argentina, em 21 de janeiro de 1913.
Era filho do vice-cônsul português David Gonçalves de Azevedo e de D. Emília Amália Pinto de Magalhães e irmão mais moço do comediógrafo Artur Azevedo. Sua mãe havia casado, aos 17 anos, com um comerciante português. O temperamento brutal do marido determinou o fim do casamento. Emília refugiou-se em casa de amigos, até conhecer o vice-cônsul de Portugal, o jovem viúvo David. Os dois passaram a viver juntos, sem contraírem segundas núpcias, o que à época foi considerado um escândalo na sociedade maranhense.
Da infância à adolescência, Aluísio estudou em São Luís e trabalhou como caixeiro e guarda-livros. Desde cedo revelou grande interesse pelo desenho e pela pintura, o que certamente o auxiliou na aquisição da técnica que empregará mais tarde ao caracterizar os personagens de seus romances. Em 1876, embarcou para o Rio de Janeiro, onde já se encontrava o irmão mais velho, Artur. Matriculou-se na Imperial Academia de Belas Artes, hoje Escola Nacional de Belas Artes. Para manter-se fazia caricaturas para os jornais da época, como O Fígaro, O Mequetrefe, Zig-Zag e A Semana Ilustrada. A partir desses “bonecos”, que conservava sobre a mesa de trabalho, escrevia cenas de romances.
A morte do pai, em 1878, obrigou-o a voltar a São Luís, para tomar conta da família. Ali começou a carreira de escritor, com a publicação, em 1879, do romance Uma lágrima de mulher, típico dramalhão romântico. Ajuda a lançar e colabora com o jornal anticlerical O Pensador, que defendia a abolição da escravatura, enquanto os padres mostravam-se contrários a ela. Em 1881, Aluísio lança O mulato, romance que causou escândalo entre a sociedade maranhense pela crua linguagem naturalista e pelo assunto tratado: o preconceito racial. O romance teve grande sucesso, foi bem recebido na Corte como exemplo de Naturalismo, e Aluísio pôde retornar para o Rio de Janeiro, embarcando em 7 de setembro de 1881, decidido a ganhar a vida como escritor.
Quase todos os jornais da época tinham folhetins, e foi num deles que Aluísio passou a publicar seus romances. A princípio, eram obras menores, escritas apenas para garantir a sua sobrevivência. Depois, surgiu nova preocupação no universo de Aluísio: a observação e análise dos agrupamentos humanos, a degradação das casas de pensão e sua exploração pelo imigrante, principalmente o português. Dessa preocupação resultariam duas de suas melhores obras: Casa de pensão (1884) e O cortiço (1890). De 1882 a 1895 escreveu sem interrupção romances, contos e crônicas, além de peças de teatro em colaboração com Artur de Azevedo e Emílio Rouède.
Em 1895 ingressou na diplomacia, momento em que praticamente cessa sua atividade literária. O primeiro posto foi em Vigo, na Espanha. Depois serviu no Japão, na Argentina, na Inglaterra e na Itália. Passara a viver em companhia de D. Pastora Luquez, de nacionalidade argentina, junto com os dois filhos, Pastor e Zulema, por ele adotados. Em 1910, foi nomeado cônsul de 1ª. classe, sendo removido para Assunção. Buenos Aires foi seu último posto. Ali faleceu, aos 56 anos. Foi enterrado naquela cidade. Seis anos depois, por uma iniciativa de Coelho Neto, a urna funerária de Aluísio Azevedo chegou a São Luís, onde o escritor foi sepultado.
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