ZUMBI - ASSOCIAÇÃO PASSO A PASSO
- 21/12/2013 - Teatro Clara Nunes
- 21/12/2013 - Teatro Clara Nunes
contos e poesia no butekudu baitasar. a humanidade solidária e amorosa construída com todos incluídos num outro mundo possível, por la vida... siempre! li nas redes sociais: "se tua religião te faz odiar pessoas por qualquer razão, procura frequentar um buteku e paga os mesmos 10% ao garçom!"
NINGUÉM LIBERTA NINGUÉM, NINGUÉM SE LIBERTA SOZINHO: OS HOMENS SE LIBERTAM EM COMUNHÃO
[1] Referimo -nos à reduço dos oprimidos à condiço de meros objetos da aço libertadora que, assim, é realizada mais sobre e para eles do que com eles, como deve ser.
[2] No Capítulo IV voltaremos detidamente a estes pontos.
[3] Erich Fromn, op. cit., pp. 54-5.
[4] No Capítulo IV voltaremos pormenorizadamente a este tema.
[5] Álvaro Vieira Pinto, Ciência e Existência, R. J., Paz e Terra, 1986, 2ª ed. Deixamos aqui o nosso agradecimento ao mestre brasileiro por nos haver permitido citá- lo antes da publicação de sua obra. Consideramos o trecho citado de grande importância para a compreensão de uma pedagogia da problematização, que estudaremos no capítulo seguinte.
PAULO FREIRE
|
PEDAGOGIA DO OPRIMIDO
|
23ª Reimpressão
|
PAZ E TERRA
|
© Paulo Freire, 1970
|
Capa
|
Isabel Carballo
|
Revisão
|
Maria Luiza Simões e Jonas Pereira dos Santos
|
(Preparaço pelo Centro de Catalog aço -na-fonte do
|
Freire, Paulo
|
F934p Pedagogia do oprimido, 17ª. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra,
|
(O mundo, hoje, v.21)
|
1. Alfabetizaço – Métodos 2. Alfabetizaço – Teoria I. Título II. Série
|
CDD-374.012
|
-371.332
|
77-0064 CDD-371.3:376.76
|
Direitos adquiridos pela
|
EDITORA PAZ E TERRA S/A
|
Rua do Triunfo, 177
|
01212 – São Paulo, SP
|
Tel. (011) 223- 6522
|
Rua São José, 90 – 11º andar
|
20010 – Rio de Janeiro, RJ
|
Tel. (021) 221- 4066
|
Conselho Editorial
|
Antonio Candido
|
Fernando Gasparian
|
Fernand Henrique Cardoso
|
(licenciado)
|
[27] Quem escreve estas páginas assistiu ao mais vivo, nos últimos dias de propaganda republicana, e, mocidade de estudante, fez parte de associações, onde esperava encontrar as fórmulas da nova organização... Foram decepções a abater e abafar os sonhos de juventude. É óbvio que tal não é citado para notar qualquer nobreza de propaganda, visto que a propaganda era esse vazio. A historicidade da República brasileira, será nobreza de intuitos nos poucos que realmente se sacrificaram, mas não é nenhuma grandeza de pensamento.
[28] Pronunciada a declaração ministerial de Afonso Celso, (que viera salvar a monarquia contra os republicanos), tal se manifestou o grande liberal, que o seu correligionário Cesario Alvim prefere declarar-se pela República:... “prefiro a democracia pura... não posso depositar confiança no novo ministério... com um estandarte que só pode ser empunhado pelos adversários...” Joaquim Nabuco, não aceitando a política do novo ministério, concita-o, todavia – “a inspirar-se no seu patriotismo, a fim de que o ministério não seja o último da monarquia.” Depois, o mesmo Nabuco confirmará: “Tudo indicava que nos aproximávamos, por uma gravitação irresistível, da hora da substituição.” Na tribuna dos diplomatas, houve quem exclamasse: “Está perdida a monarquia.” Atribuíram a Dantas, ao sair da memorável sessão, o conceito: “... o que resta é abrir o caminho para que a República entre sem abalo.” O bispo do Pará, que a tudo assistira, comentou: “... os dias da monarquia estão contados...” Diz-se, então, que Saraiva, foi propositadamente a Petrópolis, levar ao imperador a sua opinião: “O que V. M. deve fazer é findar o seu reinado entregando à nação o trono que em 31 ela lhe deu...” “E a minha filha? Perguntou angustiado o pacato Pedro II. Ela é muito religiosa, e se resignará.” Pode ser que tanto não seja verdade, mas que o afirmassem demonstra como se considerava serem aqueles os últimos dias da monarquia.