OS SERTÕES
Euclides da Cunha
Volume 1
Quarta expedição
I. Desastres. Canudos — uma diátese. A rua do Ouvidor e as caatingas. Versões disparatadas. Mentiras heróicas. O cabo Roque. Levantamento em massa. Planos. Um tropear de bárbaros.II. Mobilização de tropas. Concentração em Queimadas. Organiza-se a expedição. Delongas. Não há um plano de campanha. A comissão de engenheiros. A marcha. Incidentes. Um guia temeroso: Pajeú. Passagem nas Pitombas. O alto da Favela. Uma divisão aprisionada.III. Coluna Savaget. Cocorobó. Diante das trincheiras. Carga de baionetas excepcional. A travessia. Macambira e Trabubu. Emissário inesperado. Destrói-se um plano de campanha.IV. Vitória singular. Começo de uma batalha crônica. Aventuras do cerco. Caçadas perigosas. Desânimos. A atitude do comando-em-chefe.V. O assalto: preparativos; o recontro. Nova vitória desastrosa. Nos flancos de Canudos. Triunfos pelo telégrafo.VI. Pelas estradas. Os feridos. Primeiras notícias certas. Versões e lendas.VII. A brigada Girard. Heroísmo estranho. Em viagem para Canudos.VIII. Novos reforços. O marechal Carlos Machado Bitencourt. Colaboradores prosaicos demais.
I -
Desastres
A nova deste revés foi um desastre maior.
A nova deste revés foi um desastre maior.
A quarta expedição organizou-se através de grande comoção nacional, que se traduziu em
atos contrapostos à própria gravidade dos fatos. Foi a princípio o espanto; depois um
desvairamento geral da opinião; um intenso agitar de conjeturas para explicar o inconceptível
do acontecimento o induzir uma razão de ser qualquer para aquele esmagamento de uma força
numerosa, bem aparelhada e tendo chefe de tal quilate. Na desorientação completa dos
espíritos, alteou-se logo, primeiro esparsa em vagos comentários, condensada depois em
inabalável certeza, a ideia de que não agiam isolados os tabaréus turbulentos. Eram a
vanguarda de ignotas falanges prontas a irromperem, de remanente, em toda a parte,
convergentes sobre o novo regímen. E como nas capitais, federal e estaduais, há muito, meia
dúzia de platônicos, revolucionários contemplativos e mansos, se agitavam esterilmente na
propaganda da restauração monárquica, fez-se de tal circunstância ponto de partida para a
mais contraproducente das reações.
Canudos — uma diátese
Era preciso uma explicação qualquer para sucessos de tanta monta. Encontraram-na: os
distúrbios sertanejos significavam pródromos de vastíssima conspiração contra as instituições
recentes. Canudos era uma Coblentz de pardieiros. Por detrás da envergadura desengonçada
de Pajeú se desenhava o perfil fidalgo de um Brunswick qualquer. A dinastia em
disponibilidade de Bragança, encontrara afinal um Monck, João Abade. E Antônio
Conselheiro — um Messias de feira — empolgara nas mãos trementes e frágeis os destinos de
um povo...
A República estava em perigo; era preciso salvar a República. Era este o grito dominante
sobre o abalo geral...
Exageramos?
Deletreemos, ao acaso, qualquer jornal daqueles dias.
Doutrinava-se: "O que de um golpe abalava o prestígio da autoridade constituída e abatia a
representação do brio da nossa pátria no seu renome, na sua tradição e na sua força era o
movimento armado que, à sombra do fanatismo religioso, marchava acelerado contra as
próprias instituições, não sendo lícito a ninguém iludir-se mais sobre o pleito em que
audazmente entravam os saudosos do Império, francamente em armas."
Concluía-se: "Não há quem a esta hora não compreenda que o monarquismo revolucionário
quer destruir com a República a unidade do Brasil ."
Explicava-se: "A tragédia de 3 de março, em que juntamente com o Moreira César perderam a
vida o ilustre coronel Tamarindo e tantos outros oficiais briosíssimos do nosso Exército, foi a
confirmação de quanto o partido monarquista à sombra da tolerância do poder público, e
graças até aos seus involuntários alentos, tem crescido em audácia e força."
Afirmava-se: "Trata-se da restauração; conspira-se; forma-se o exército imperialista. O mal é
grande; que o remédio corra parelhas com o mal. A monarquia arma-se ? Que o presidente
chame às armas os republicanos ."
E assim por diante. A opinião nacional esbatia-se de tal modo na imprensa. Na imprensa e nas
ruas.
Alguns cidadãos ativos congregaram o povo na capital da
República e resumiram-lhe a ansiedade patriótica numa moção incisiva:
"O povo do Rio de Janeiro reunido em meeting e ciente do doloroso revés das armas legais
nos sertões da Bahia, tomadas pela caudilhagem monárquica, e congregado em torno do
governo, aplaudindo todos os atos de energia a cívica que praticar pela desafronta do Exército
e da pátria, aguarda ansioso, a sufocação da revolta."
A mesma toada em tudo. Em tudo a obsessão do espantalho monárquico, transmudando em
legiões — coorte misteriosa marchando surdamente na sombra — meia dúzia de retardatários,
idealistas e teimosos.
O presidente da República por sua vez quebrou a serenidade habitual:
''Sabemos que, por detrás dos fanáticos de Canudos, trabalha a política. Mas nós estamos
preparados, tendo todos os meios para vencer, seja como for contra quem for."
Empastelamento de jornais monárquicos
Afinal a multidão interveio.
Copiemos: "Já era tarde e a excitação do povo aumentava na proporção de sua massa sempre
crescente; assim nesta indignação lembraram-se dos jornais monarquistas, e todos por um, em
um ímpeto de desabafo, foram às redações e tipografias dos jornais Gazeta da Tarde,
Liberdade e Apóstolo, e, apesar de ter a polícia corrido para evitar qualquer assalto a esses
jornais, não chegou a tempo de evitá-lo, pois a multidão aos gritos de viva a República e à
memória de Floriano Peixoto invadiu aqueles estabelecimentos e destruiu-os por completo,
queimando tudo".
Então começaram a quebrar e inutilizar tudo quanto encontraram, atirando, depois, os objetos,
livros, papéis, quadros, móveis, utensílios, tabuletas, divisões etc., para a rua de onde foram
logo conduzidos para o largo de S. Francisco de Paula, onde formaram uma grande fogueira,
ficando outros em montes de destroços na mesma rua do Ouvidor ."
A rua do Ouvidor e as caatingas
Interrompamos, porém, este respigar em ruínas. Mais uma vez, no decorrer dos sucessos que
nos propusemos narrar, forramo-nos à demorada análise de acontecimentos que fogem à
escala superior da História. As linhas anteriores têm um objetivo único: fixar, de relance,
símiles que se emparelham na mesma selvatiqueza. A rua do Ouvidor valia por um desvio das
caatingas. A correria do sertão entrava arrebatadamente pela civilização adentro. E a guerra de
Canudos era, por bem dizer, sintomática apenas. O mal era maior. Não se confinara num
recanto da Bahia. Alastrara-se. Rompia nas capitais do litoral. O homem do sertão, encourado
e bruto, tinha parceiros porventura mais perigosos.
Valerá a pena defini-los?
A força portentosa da hereditariedade, aqui, como em toda a parte e em todos os tempos,
arrasta para os meios mais adiantados — enluvados e encobertos de tênue verniz de cultura —
trogloditas completos. Se o curso normal da civilização em geral os contém, e os domina, e os
manieta, e os inutiliza, e a pouco e pouco os destrói, recalcando-os na penumbra de uma
existência inútil, de onde os arranca, às vezes, a curiosidade dos sociólogos extravagantes, ou
as pesquisas da psiquiatria, sempre que um abalo profundo lhes afrouxa em torno a coesão das
leis eles surgem e invadem escandalosamente a História. São o reverso fatal dos
acontecimentos, o claro-escuro indispensável aos fatos de maior vulto.
Mas não têm outra função, nem outro valor; não há analisá-los. Considerando-os, o espírito
mais robusto permanece inerte a exemplo de uma lente de flintglass, admirável no refratar,
ampliadas imagens fulgurantes, mas imprestável se a focalizam na sombra.
Deixemo-los; sigamos.
Antes, porém, insistamos numa proposição única: atribuir a uma conjuração política qualquer
a crise sertaneja exprimia palmar insciência das condições naturais da nossa raça.
Considerações
O caso, vimo-lo anteriormente, era mais complexo e mais interessante. Envolvia dados entre
os quais nada valiam os sonâmbulos erradios e imersos no sonho da restauração imperial. E
esta insciência ocasionou desastres maiores que os das expedições destroçadas. Revelou que
pouco nos avantajávamos aos rudes patrícios retardatários. Estes, ao menos, eram lógicos.
Insulado no espaço e no tempo, o jagunço, um anacronismo étnico, só podia fazer o que fez
— bater, bater terrivelmente a nacionalidade que, depois de o enjeitar cerca de três séculos,
procurava levá-lo para os deslumbramentos da nossa idade dentro de um quadrado de
baionetas, mostrando-lhe o brilho da civilização através do clarão de descargas.
Reagiu. Era natural. O que surpreende é a surpresa originada por tal fato. Canudos era uma
tapera miserável, fora dos nossos mapas, perdida no deserto, aparecendo, indecifrável, como
uma página truncada e sem número das nossas tradições. Só sugeria um conceito — e é que,
assim como os estratos geológicos não raro se perturbam, invertidos, sotopondo-se uma
formação moderna a uma formação antiga, a estratificação moral dos povos por sua vez
também se baralha, e se inverte, e ondula riçada de sinclinais abruptas, estalando em flaults,
por onde rompem velhos estádios há muito percorridos.
Sob tal aspecto era, antes de tudo, um ensinamento e poderia ter despertado uma grande
curiosidade. A mesma curiosidade do arqueólogo ao deparar as palafitas de uma aldeia
lacustre, junto a uma cidade industrial da Suíça...
Entre nós, de um modo geral, despertou rancores. Não vimos o traço superior do
acontecimento. Aquele afloramento originalíssimo do passado, patenteando todas as falhas da
nossa evolução, era um belo ensejo para estudarmo-las, corrigirmo-las ou anularmo-las. Não
entendemos a lição eloquente.
Na primeira cidade da República, os patriotas satisfizeram-se com o auto-de-fé de alguns
jornais adversos, e o governo começou a agir. Agir era isto — agremiar batalhões.
Versões disparatadas
As primeiras notícias do desastre prolongaram por muitos dias a agitação em todo o país. A
parte de combate do major Cunha Matos, deficientíssima, mal indicando as fases capitais da
ação, eivada de erros singulares, tinha apenas a eloquência do alvoroço com que fora escrita.
Incutia nos que a liam o pensamento de uma hecatombe, ulteriormente agravada de outras
informações. E estas, instáveis, acirrando num crescendo a comoção e a curiosidade públicas,
desencontradamente, lardeadas de afirmativas contraditórias, derivavam pelos espíritos
inquietos num desfiar de conjeturas intermináveis.
Não havia acertar no abstruso das opiniões com a mais breve noção sobre as coisas.
Ideavam-se sucessos sofregamente aceitos com todos os visos de realidade, até que outros,
diversos, os substituíssem, dominando por um dia ou por uma hora as atenções, e
extinguindo-se por sua vez diante de outras versões efêmeras. De sorte que num alarma
crescente — do boato medrosamente boquejado no recesso dos lares à mentira escandalosa
rolando com estardalhaço pelas ruas — se avolumaram apreensões e cuidados. Era uma
tortura permanente de dúvidas cruciantes. Nada se sabia de positivo. Nada sabiam mesmo os
que haviam compartido o revés. Na inconsistência dos boatos, uma informação única tomava
os mais diversos cambiantes.
Mentiras heroicas
Afirmava-se: o coronel Tamarindo não fora morto; salvara-se valorosamente, com um
punhado de companheiros leais,. e estava caminho de Queimadas. Contravinha-se: salvara-se,
mas estava gravemente ferido em Maçacará, onde chegara exausto.
Depois uma afirmativa lúgubre: o infeliz oficial fora de tato trucidado. E assim em seguida.
Agitavam-se ideias alarmantes: os sertanejos não eram "um bando de carolas fanáticos", eram
um "exército instruído, disciplinado" — admiravelmente armados de carabinas Mauser , tendo
ademais artilharia, que manejavam com firmeza. Alguns dos nossos, e entre eles o capitão
Vilarim, haviam sido despedaçados por estilhas de granadas...
O cabo Roque
Nessas incertezas, a verdade aparecia, às vezes, sob uma forma heroica. A morte trágica de
Salomão da Rocha foi uma satisfação ao amor-próprio nacional. Aditou-se-lhe depois, mais
emocionante, a lenda do cabo Roque, abalando comovedoramente a alma popular. Um
soldado humilde, transfigurado por um raro lance de coragem marcara a peripécia culminante
da peleja. Ordenança de Moreira César, quando se desbaratara a tropa, e o cadáver daquele
ficara em abandono à margem do caminho, o lutador leal permanecera a seu lado, guardando
a relíquia veneranda abandonada por um exército. De joelhos junto ao corpo do comandante,
batera-se ate ao último cartucho, tombando, afinal, sacrificando-se por um morto...
E a cena maravilhosa, fortemente colorida pela imaginação popular, fez-se quase uma
compensação à enormidade do revés. Abriram-se subscrições patrióticas; planearam-se
homenagens cívicas e solenes; e, num coro triunfal de artigos vibrantes e odes ferventes, o
soldado obscuro transcendia à História quando —vítima da desgraça de não ter morrido —,
trocando a imortalidade pela vida, apareceu com os últimos retardatários supérstites em
Queimadas.
A este desapontamento aditaram-se outros, à medida que a situação se esclarecia. A pouco e
pouco se reduzia por um lado, agravando-se por outro, a catástrofe. Os trezentos e tantos
mortos das informações oficiais ressurgiam. Três dias depois do recontro, três dias apenas, já
se achava em Queimadas, a duzentos quilômetros de Canudos, grande parte da expedição.
Uma semana depois, verificava-se, ali, a existência de 74 oficiais. Duas semanas mais tarde,
no dia 19 de março, lá estavam —salvos — 1.081 combatentes.
Vimos quantos entraram em ação. Não subtraiamos. Deixemos aí, registrados, estes
algarismos inexoráveis. Eles não diminuíram, com a sua significação singularmente negativa,
o fervor das adesões entusiásticas.
Levantamento em massa
Os governadores de Estado, os congressos, as corporações municipais, continuaram vibrantes
no anelo formidável da vingança. E em todas as mensagens, variantes de um ditado único,
monótono pela simulcadência dos mesmos períodos retumbantes, persistiu, como aspiração
exclusiva, o esmagamento dos inimigos da República, armados pela caudilhagem monárquica.
Como o da capital federal, o povo das demais cidades entendeu também deliberar na altura da
situação gravíssima, apoiando todos os atos de energia cívica que praticasse o governo pela
desafronta do Exército e ( esta conjunção valia por cem páginas eloquentes) da pátria.
Decretou-se o luto nacional. Exararam-se votos de pesar nas atas das sessões municipais mais
remotas. Sufragaram-se os mortos em todas as igrejas. E, dando à tristeza geral a nota
supletiva da sanção religiosa, os arcebispados expediram aos sacerdotes dos dois cleros ordem
para dizerem nas missas a oração Pro pace. Congregaram-se em toda a linha cidadãos ativos,
aquartelando. Ressurgiram batalhões, o "Tiradentes", o 'Benjamim Constant", o "Acadêmico"
e o "Frei Caneca", feitos de veteranos já endurados ao fogo da revolta anterior, da Armada;
enquanto agremiando patriotas de todos os matizes formavam-se outros, o "Deodoro", o
"Silva Jardim", o "Moreira César"... Não bastava.
Planos
No quartel-general do Exército abriram-se inscrições para o preenchimento dos claros de
diversos corpos. O presidente da República declarou, em caso extremo, chamar às armas os
próprios deputados do Congresso federal, e, num ímpeto de lirismo patriótico, o
vice-presidente escreveu ao Clube Militar propondo-se valentemente cingir o sabre vingador.
Fervilhavam planos geniais, ideias raras, incomparáveis. Engenheiros ilustres apresentavam o
traçado de um milagre de engenharia — uma estrada de ferro de Vila Nova a Monte Santo,
saltando por cima de Itiúba, e feita em trinta dias, e rompendo de chofre, triunfalmente, num
coro estrugidor de locomotivas acesas, pelo sertão bravio dentro.
É que estava em jogo, em Canudos, a sorte da República...
Diziam-no informes surpreendedores: aquilo não era um arraial de bandidos truculentos
apenas. Lá existiam homens de raro valor — entre os quais se nomeavam conhecidos oficiais
do Exército e da Armada, foragidos desde a revolta de setembro, que o Conselheiro avocara
ao seu partido.
Um tropear de bárbaros
Garantia-se: um dos chefes do reduto era um engenheiro italiano habilíssimo, adestrado talvez
nos polígonos bravios da Abissínia. Expunham-se detalhes extraordinários: havia no arraial
tanta gente que tendo desertado cerca de setecentos só lhes deram pela falta muitos dias
depois. E sucessivas, impiedosas, novas notícias acumulavam-se sobre o fardo extenuador de
apreensões, premindo as almas comovidas. Assim, estavam já expugnadas pelos jagunços
Monte Santo, Cumbe, Maçacará e, talvez, Jeremoabo. As hordas invasoras, depois de
saquearem aquelas vilas, marchavam convergentes para o sul, reorganizando-se no Tucano,
de onde, acrescidas de novos contingentes, demandavam o litoral, avançando sobre a capital
da Bahia ...
As gentes alucinadas ouviam um surdo tropear de bárbaros...
Os batalhões de Moreira César eram as legiões de Varo. . . Encalçavam-nos, na fuga, catervas
formidandas.
Não eram somente os jagunços. Em Juazeiro, no Ceará, um heresiarca sinistro, o padre
Cícero, conglobava multidões de novos cismáticos em prol do Conselheiro. Em Pernambuco,
um maníaco, José Guedes, surpreendia as autoridades, que o interrogavam, com a altaneria
estoica de um profeta. Em Minas, um quadrilheiro desempenado, João Brandão, destroçava
escoltas e embrenhava-se no alto sertão do S. Francisco, tangendo cargueiros ajoujados de
espingardas.
A aura da loucura soprava também pelas bandas do sul: o monge do Paraná, por sua vez,
aparecia nessa concorrência extravagante para a história e para os hospícios.
E tudo isto, punha-se de manifesto, eram feituras de uma conjuração que desde muito vinha
solapando as instituições. A reação monárquica tomava afinal a atitude batalhadora
precipitando nas primeiras escaramuças, coroadas do melhor êxito, aquela vanguarda de
retardatários e de maníacos.
O governo devia agir prontamente.
continua na página 216...
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OS SERTÕES - Quarta expedição: I - Desastres
OS SERTÕES - Quarta expedição: II - Mobilização das tropas
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Os Sertões, de Euclides da Cunha
Fonte: CUNHA, Euclides da. Os Sertões. São Paulo: Três, 1984 (Biblioteca do Estudante).
Texto proveniente de: A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro A Escola do Futuro da Universidade de São Paulo Permitido o uso apenas para fins educacionais.
Os Sertões, de Euclides da Cunha
Fonte: CUNHA, Euclides da. Os Sertões. São Paulo: Três, 1984 (Biblioteca do Estudante).
Texto proveniente de: A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro A Escola do Futuro da Universidade de São Paulo Permitido o uso apenas para fins educacionais.
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